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–Poderá a Razão dispensar a Fé?
-A
razão humana é ainda muito frágil e não poderá dispensar a cooperação da fé que
a ilumina, para a solução dos grandes e sagrados problemas da vida.
Em
virtude da separação de ambas, nas estradas da vida, é que observamos o homem
terrestre no desfiladeiro terrível da miséria e da destruição.
Pela
insânia da razão, sem a luz divina da fé, a força faz as suas derradeiras
tentativas para assenhorear-se de todas as conquistas do mundo.
Falastes
demasiadamente de razão e permaneceis na guerra da destruição, onde só
perambulam miseráveis vencidos; revelastes as mais elevadas demonstrações de
inteligência, mas mobilizais todo o conhecimento para o morticínio sem piedade,
pregastes a paz, fabricando os canhões homicidas; pretendestes haver
solucionado os problemas sociais, intensificando a construção das cadeias e dos
prostíbulos.
Esse
progresso é o da razão sem a fé, onde os homens se perdem em luta inglória e
sem-fim.
200
–Onde localizar a origem dos desvios da razão humana?
-A
origem desse desequilíbrio reside na defecção do sacerdócio, nas várias igrejas
que se fundaram nas concepções do Cristianismo. Ocultando a verdade para que
prevalecessem os interesses econômicos de seus transviados expositores, as
seitas religiosas operaram os desvirtuamento da fé, fixando a sua atividade,
por absoluta ausência de colaboração com o raciocínio, no caminho infinito de
conquistas da vida.
201
–No quadro dos valores racionais, Ciência e Filosofia se integram mutuamente,
objetivando as realizações do espírito?
-Ambas
se completam no campo das atividades do mundo, como dois grandes rios que,
servindo a regiões diversas na esfera da produção indispensável à manutenção da
vida, se reúnem em determinado ponto do caminho para desaguarem, juntos, no
mesmo oceano, que é o da sabedoria.
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