31.1.23

TERRA PROMETIDA Livro espírita sobre a Vida no Além, a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

PROBLEMAS PESSOAIS

A fé viva não é patrimônio transferível.
É conquista pessoal.
A felicidade legítima não é mercadoria que se empresta.
É realização íntima.
A graça do Céu não desce a esmo.
Tem que ser merecida.
A melhor caridade não é a que se faz por substitutos.
Cabe-nos executá-la por nós mesmos.
A fortaleza moral não é produto de rogos alheios.
Provém do nosso esforço na resistência para o bem.
A esperança fiel não se nos fixa no coração através de simples contágio.
É fruto de compreensão mais alta.
O verdadeiro amor não nasce das sombras do desejo.
É fonte cristalina e inexaurível do espírito eterno.
O conhecimento real não é construção de alguns dias.
É obra do tempo.
O paraíso jamais será adquirido pela sagacidade da compra.
É atingível pela nossa boa-vontade em fugir ao purgatório ou ao inferno da própria consciência.
A proteção da Esfera Superior é inegável para todos nós que ainda nos movimentamos na sombra. Ai de nós, todavia, se não procurarmos as bênçãos da luz!...
Livro Agenda Cristã - Francisco C. Xavier - André Luiz

30.1.23

ESTUDANDO O EVANGELHO Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Prova da Existência de Deus

Eu me recordo...
Aquele paciente era um homem inteligente.
Nas crises, ele próprio se internava.
Ficava conosco um tempo e, depois, recebia alta.
Certa vez, encontrando-me no corredor do Sanatório, ele, vindo conversar comigo, questionou-me:
- Doutor, posso lhe fazer uma pergunta?!...
- Perfeitamente – repliquei –, se eu puder responder...
- O senhor pode me provar que Deus existe?!...
- Posso... – respondi.
- Então?!...
- Primeiro, você me prova que Ele não existe...
- Mas...
- Se você me provar que Ele não existe, eu provarei a você que Ele existe...
- Com base em quê?!...
- Não existe obra sem autor...
- Certo...
- Para provar a você que o Criador existe, eu tenho a sua Criação... E você, o que tem para me provar que Ele não existe?!...
- ?!...
Estando eu atrasado para as visitas que ainda precisava fazer naquele tarde, deixei o amigo pensando.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 29 de Janeiro de 2023.

29.1.23

O PESCADOR DE ALMAS Romance Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Bem Aventurados os Pobres de Espírito

    O Que se Deve Entender por Pobres de Espírito
    1. Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (MATEUS, cap. V, v. 3.)
    2. A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.
    Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.
    Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Dai o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.
    Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. E lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.
    Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.
 
Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec 

28.1.23

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Confia, Serve e Perdoa

Nas lutas do Evangelho,
Se a batalha te atordoa,
Atende ao justo preceito:
Confia, serve e perdoa.
 
Sustenta o fardo e prossegue
Valoroso para a frente,
Procurando aliviar
As dores de tanta gente.
 
Diz a frase de esperança
Com um sorriso de paz,
Reparte o pão e o carinho
De que te sintas capaz.
 
Convites à deserção?
Busca o socorro da prece.
Ante a luz da fé em Deus,
A treva desaparece.
 
Enfrentas perseguições
De que não podes fugir?
Mesmo quando está chorando,
O cristão sabe sorrir.
 
Esquece a maledicência.
Nada exijas de ninguém.
Persevera no cultivo
Da sementeira do bem.
 
Não te assemelhes a quantos
Atiram pedras à esmo...
Não podes mudar o mundo,
Sem mudares a ti mesmo.
 
Não te utilizes do tempo
Em teu próprio prejuízo,
Entregando-te ao repouso
Além do que for preciso.
 
Recorda o Mestre Divino,
Sob a cruz, seguindo a sós,
Espalhando tantas bênçãos
Na vida de todos nós.
 
Nas lutas do Evangelho,
Se a batalha te atordoa,
Atende ao justo preceito:
Confia, serve e perdoa.
 
Eurícledes Formiga - Blog Poesia em Prosa e Verso

27.1.23

PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EVANGELIZAÇÃO Livro pedagógico espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 


OBREIROS ATENTOS

"Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos".
 TIAGO, (1:25)
O discípulo da Boa Nova, que realmente comunga com o Mestre, antes de tudo compreende as obrigações que lhe estão afetas e rende sincero culto à lei de liberdade, ciente de que ele mesmo recolherá nas leiras do mundo o que houver semeado. Sabe que o juiz dará conta do tribunal, que o administrador responderá pela mordomia e que o servo se fará responsabilizado pelo trabalho que lhe foi conferido. E, respeitando cada tarefeiro do progresso e da ordem, da luz e do bem, no lugar que lhe é próprio, persevera no aproveitamento das possibilidades que recebeu da Providência Divina, atencioso para com as lições da verdade e aplicado às boas obras de que se sente encarregado pelos Poderes Superiores da Terra.
Caracterizando-se por semelhante atitude, o colaborador do Cristo, seja estadista ou varredor, está integrado com o dever que lhe cabe, na posição de agir e servir, tão naturalmente quanto comunga com o oxigênio no ato de respirar.
Se dirige, não espera que outros lhe recordem os empreendimentos que lhe competem. Se obedece, não reclama instruções reiteradas, quanto às atribuições que lhe são deferidas na disposição regimental dos trabalhos de qualquer natureza. Não exige que o governo do seu distrito lhe mande adubar a horta, nem aguarda decretos para instruir-se e melhorar-se.
Fortalecendo a sua própria liberdade de aprender, aprimorar-se e ajudar a todos, através da inteira consagração aos nobres deveres que o mundo lhe confere, faz-se bem-aventurado em todas as suas ações, que passam a produzir vantagens substanciais na prosperidade e elevação da vida comum.
Semelhante seguidor do Evangelho, de aprendiz do Mestre passa à categoria dos obreiros atentos, penetrando em glorioso silêncio nas reservas sublimes do Celeste Apostolado.
Livro: Fonte Viva - Francisco C. Xavier - Emmanuel

O DONO DO AMANHÃ Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

26.1.23

PRIVILÉGIOS CRISTÃOS

Manter suprema fidelidade a Deus.
Olvidar os próprios desejos, atendendo aos Superiores Desígnios.
Humilhar-se para que a mão do Senhor seja exaltada.
Conquistar a si mesmo.
Renunciar com alegria, em beneficio dos outros.
Retirar lucros eternos de perdas temporárias.
Trabalhar na construção do Reino Divino.
Esperar quando outros desesperam.
Penetrar o templo do silêncio, em meio do vozerio.
Guardar a fé, acima da tormenta de dúvidas.
Calar a tempo, de modo a não ferir.
Falar com proveito.
Ouvir o Divino Amigo em plena solidão.
Servir sem recompensa.
Suportar com valor a própria cruz.
Sofrer, aprendendo e aproveitando.
Amar sem exigências.
Ajudar em segredo.
Semear com o Cristo, desapegando-nos dos resultados.
Encontrar irmãos em toda parte.
Cultivar o prazer de ser útil.
Discernir o justo valor das causas e das coisas.
Santificar o mal.
Amparar com sinceridade os que erram.
Perdoar quantas vezes for necessário.
Superar os obstáculos.
Conservar a jovialidade e a doçura.
Sustentar o bom ânimo.
Desprender-se dos enganos do mundo, antes que o mundo nos desengane.
Perseverar no bem até ao fim.
Livro Agenda Cristã - Chico Xavier - André Luiz.

25.1.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro OBREIROS DA VIDA ETERNA cap.16


 

AGRADAR A DEUS

Comentários Questão 670 do Livro dos Espíritos

Deus criou os Espíritos simples e ignorantes, contudo, colocou em cada criatura todos os valores espirituais para serem acordados e é no desenvolvimento desses valores que passamos por processos difíceis de serem vencidos. Toda subida exige esforço, e o Senhor já nos fez assim para nos dar oportunidade de conquistar, na nossa vida transitória, a nossa felicidade. Deus nos fez para o bem e somente nos deseja o amor, porém, o que passamos para alcançar essa estabilidade, são testes os quais julgamos ser infelicidade, dado o nosso pouco entendimento.
Quando usamos expressão que Deus não quer isso ou aquilo, nos esquecemos de que Ele somente não quer o que não existe. O Senhor Todo Poderoso deixa que aconteça tudo o que a história nos revela, para educação da humanidade, de modo que todos os povos encontrem a si mesmos, sentindo a necessidade de viver somente no bem, experimentando o que chamamos de mal.
A linguagem humana é bastante pobre para que tudo, todas as nuances das leis de Deus, sejam explicadas. Muita coisa é deixada para amanhã, depois que o progresso nos deixar saldos elevados em todas as direções. É por esse progresso que Deus falará mais claramente aos que estão preparados para ouvir.
Os seres humanos, num passado não muito distante, passaram a sacrificar seus próprios irmãos, oferecendo aos deuses esse sacrifício, para acalmar sua fúria - como poderá um deus estar furioso? - depois de praticarem o sacrifício dos animais. A inferioridade queria sangue; correndo sangue, os deuses se acalmariam. Se tudo o que acontece é com a permissão do Deus único e soberano, o que devemos pensar nisso? Ele permitiu, e tudo que permite servir-nos-á de lições. "O Livro dos Médiuns", em mensagem dada por Erasto, discípulo de Paulo de Tarso, no capítulo XXII, nos diz:
Deus colocou os animais ao vosso lado como auxiliares, para vos alimentarem, para vos vestirem, para vos secundarem.
Se a carne precisa de carne, como nos fala Erasto, necessário é matar para comer, e encontramos esse ato por todo o reino animal: os peixes alimentando-se dos seus irmãos, assim também os animais das matas e os pássaros. Quem ensinou ao tigre matar e comer a gazela? Quem ensinou ao gavião a caçar as aves indefesas para se alimentarem? E a cobra em busca do batráquio? Certas tribos de índios comiam carne humana. Devemos meditar, para então entendermos o que pode ser a vida e como ela se processa para o devido despertamento dos valores do Espírito. O "não matarás", estabelecido por lei, funciona na sua integralidade apenas para os Espíritos já evoluídos, despertados e que trabalham com amor.
E as guerras e os vícios humanos, que muitos chamam de hábitos? A mente em desenvolvimento passa por tudo isso, e Deus criou o Espírito para passar por tudo isso. Sendo onisciente, Ele sabia do modo que o ser humano e os animais iriam usar seus instintos e sua inteligência. Se Ele permitiu, é porque tem de ser assim, e esta forma é que é a melhor maneira para nós, para a nossa felicidade.
Se a carne já não te faz bem, é sinal de que deves deixá-la, e amar mais os animais, de modo a colocá-los como sendo os nossos irmãos, pois, somos filhos do mesmo Pai. Ainda existe muito o que estudar sobre as leis de Deus, sem o fanatismo que nos leva à cegueira.
Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria

24.1.23

NO MUNDO DE CHICO XAVIER Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

PRINCÍPIOS REDENTORES

Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos destinos.
Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.
Concorde imediatamente com os adversários.
Respeite a opinião dos vizinhos. Evite contendas desagradáveis.
Empreste sem aguardar restituição.
Dê seu concurso às boas obras, com alegria.
Não se preocupe com os caluniadores.
Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui.
Ajude as crianças.
Não desampare os velhos e doentes.
Pense em você, por último, em qualquer jogo de benefícios.
Desculpe sinceramente.
Não critique a ninguém.
Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios.
Use a fé e a prudência.
Aprenda a semear, preparando boa ceifa.
Não peça uvas ao espinheiro.
Liberte-se do peso de excessivas convenções.
Cultive a simplicidade.
Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas.
Estimule as qualidades nobres dos companheiros.
Trabalhe no bem de todos.
Valorize o tempo.
Metodize o trabalho, sabendo que cada dia tem as suas obrigações.
Não se aflija.
Sirva a toda gente sem prender-se.
Seja alegre, justo e agradecido.
Jamais imponha seus pontos de vista.
Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você.
*
As ciências sociais de hoje apresentam semelhantes princípios como novidades. No entanto, são antigos. Chegaram à Terra, com o Cristo, há quase vinte séculos. Nós outros, porém, espíritos atrasados no entendimento, somos ainda tardios na aplicação.
Livro V - Chico Xavier - André Luiz.

23.1.23

COM O AMOR NÃO SE BRINCA Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Construir um Centro Espírita

Talvez, você não esteja encontrando espaço para trabalhar pelo Ideal no Centro Espírita que frequenta.
Os dirigentes podem ser conservadores.
Centralizadores do poder que imaginam possuir.
Se for o caso, procure encontrar um pequeno terreno na periferia.
Pense em um projeto simples.
Um bangalô que possa abrigar crianças e idosos das intempéries.
Convide dois ou três companheiros – talvez, um deles aceite – para tocar o serviço espiritual com você.
Importante: no começo, não se preocupe com mediunidade.
Um trabalho de passes, evangelização da criança, comentários do Evangelho...
Jesus, Kardec e Chico.
Neste pedaço de Céu na Terra, esqueça o personalismo.
O pensamento dominante deve ser o de servir.
E serve mais quem serve com alegria.
Havendo espaço, plante umas florezinhas para dar um colorido especial em tudo.
Se não houver, vasos dependurados ficam bem...
Faça amizade com a vizinhança para que colaborem na vigilância da obra começante.
Nunca tenha a ideia de crescer muito.
A casinha de Chico Xavier, em Uberaba, era pequena e recebia o mundo.
Não critique os companheiros do outro Centro...
Sem querer, eles podem ter sido instrumentos para que você crescesse em seu próprio ideal.
Mantenha com eles uma relação fraterna.
Espiritismo não é competição.
Não é quem consegue mais público.
Não quem faz mais ou quem faz menos.
Espiritismo é quem se preocupe em vivenciar a Mensagem do Evangelho de Jesus Cristo.
O Centro nunca será seu – será de todos.
Repito: não comece a “inventar” na mediunidade...
Mediunidade constrói e... destrói.
Constrói com humildade, destrói com vaidade.
Deixa a mediunidade para mais tarde.
Quando houver estrutura em sua casa íntima.
Ah, não se esqueça: em primeiro lugar, sempre aparecerão os doentes, os perturbados, e não os anjos...
Virão atrás de amor.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 22de Janeiro de 2023.
Viva o Ano Novo!...

22.1.23

DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI... Livro Espírita em Esperanto a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Maria de Nazaré

 Dialogando com os Editores", que acompanha o livro:
        - Por que publicar um livro sobre Maria, mãe de Jesus?
        _ Poucas pessoas identificam Maria de Nazaré na plenitude de sua grandeza espiritual. Vemos segmentos religiosos que a renegam; outros a idolatram como santa; outros a julgam uma mulher comum, outros acreditam que ela fez apenas papel secundário, de mãe adotiva de um Espírito materializado na Terra. Entretanto, Miramez nos apresenta Maria como Espírito altamente evoluído, que renunciou até mesmo à demonstração de suas qualidades espirituais para servir de mãe daquele que é o caminho, a verdade e a vida. Maria não é um Espírito comum, pois evidência que todos podem alcançar sua condição a partir de um esforço consciente e planejado.
        - Qual é a história deste livro?
        _ Além de contar a trajetória do Espírito Maria, Miramez, como sempre o faz, dá lições profundas sobre trabalho, mediunidade, solidariedade, disciplina, assistência social, administração de grupos religiosos, preparação de Espíritos para o futuro, desobsessão individual, de pequenos e grandes grupos, assepsia dos ambientes no aspecto espiritual e ainda esclarece pontos considerados obscuros na história do nascimento de 
Jesus.
        - Todos os fatos importantes, em relação à Maria, estão contidos no livro?
        _ Conforme salientado no prefácio, pelo amigo espiritual Lancellin, vários acontecimentos importantes na condição humana do Espírito Maria não foram mencionados, para que se desse maior enfoque sobre sua vinda à Terra, sua elevação espiritual e sobre a importância de sua missão junto a Jesus.
        - Por que só agora o livro é publicado?
        _ O livro aborda pontos questionados e polemizados entre as criaturas. Como nosso trabalho baseia-se todo na orientação espiritual, dentro do bom senso, aguardávamos essa orientação. Nestes 17 anos, a ciência evoluiu a tal ponto que algumas colocações, que antes seriam consideradas derrogação das leis. hoje são vistas como naturalmente possíveis (A teoria da Panspermia* por exemplo, defendida por vários cientistas). A publicação dos documentos do Mar Morto e dos evangelhos apócrifos trouxeram muita luz à compreensão das criaturas. Além disso, nosso amadurecimento pessoal, enquanto editores, hoje nos dá condições de aceitar com naturalidade possíveis críticas e até mesmo agressões. Em três de março de 2001, a orientação espiritual veio em poucas palavras: "já está na hora de publicar o Maria de Nazaré".
    * Panspermia: Afirma que a vida chegou do espaço
        - Por que o livro pode gerar polêmica?
        _ Os pontos mais questionados são a concepção e o nascimento de Jesus. O Espírito Miramez mostra, através da lógica, que existem aspectos da vida que nós ainda não compreendemos, mas que por comparação, podemos aceitar. Miramez orienta: aquele que não perceber o fenômeno, deve passar para a frente e buscar o entendimento geral da obra. Dentro da evolução pessoal, cada um alcançará esse entendimento.
        - O livro nos informa que Maria passou parte da infância no templo, tendo para isso sido convocada com 7 anos de idade, mas há publicações que dão informações diferentes. O que nos diz a respeito?
        _ Nas pesquisas efetuadas, constatamos que alguns autores afirmam ter Maria sido conduzida ao templo aos três anos de idade. Preferimos, no entanto, respeitar a afirmação do autor espiritual, que sempre mostrou segurança nas informações.
        - Para vocês qual é a mensagem central deste livro?
        _ A grande mensagem do livro é educação do Espírito, porque não existe quem o leia e não sinta a necessidade de automodificar. Outro aspecto que destacamos é o papel da maternidade. Depois de ler : Maria de Nazaré", o respeito pelas mulheres e mães aumenta, assim como a necessidade de solidariedade entre os familiares.
        - Como interpretar a participação de Espíritos de alta envergadura no nascimento e missão de Jesus na Terra?
        _ Nos mostra a importância da sintonia das mentes evoluídas na implantação do bem na Terra e que as trevas realmente não resistem a um leve piscar da luz.
        - A que público o livro se destina?
        _ Jesus, quando veio à Terra como o Messias esperado, não disse que viria apenas para os judeus, como eles quiseram entender. O livro dos Espíritos, na questão 1019 preconiza: "Ai dos que fechem os olhos à luz! Preparam para si mesmos longos séculos de trevas e decepções. Ai dos que fazem dos bens deste mundo a fonte de todas as suas alegrias! Terão que sofrer privações muito mais numerosas de que os gozos de que desfrutam! Ai sobretudo, dos egoístas! Não acharão quem os ajude a carregar o fardo de suas misérias". Este livro foi escrito para todos aqueles que querem conhecer Maria de Nazaré, querem entender melhor a vida e estão comprometidos com o bem. Portanto o livro é para toda e qualquer pessoa que já tenha evoluído o bastante para se libertar dos preconceitos religiosos.

21.1.23

O MOSTEIRO DE SÃO JERÔNIMO Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

CIÊNCIAS COMBINADAS III

As Ciências Abstratas

 Pergunta 86 - Tendo sido a Terra formada pelo poder divino, por que passou o planeta por tantas etapas evolutivas, muitas das quais duraram milhões de anos?
 - No infinito do Universo, a evolução do princípio espiritual tem de escapar a todas as vossas limitações de tempo e de espaço, na tábua dos valores terrestres.
 As aquisições de cada indivíduo resultam da lei do esforço próprio no caminho ilimitado da Criação, destacando-se daí as mais diversas posições evolutivas das criaturas e compreendendo-se que tempo e espaço são laboratórios divinos, onde todos os princípios da vida são submetidos às experiências do aperfeiçoamento, de modo que cada um deva a si mesmo todas as realizações, no dia de aquisição dos mais altos valores da vida.
 Pergunta 87 - De onde foram tirados os elementos para a formação da Terra?
 - Sabemos que a aglutinação molecular, bem como o motor transcendente do mundo, obedeceram ao sopro gerador da vida, oriundo do Todo-Poderoso e lançado sobre o infinito da criação universal; contudo, achamo-nos ainda na situação do aluno que encontrou a escola já edificada, cabendo-nos louvar e buscar, pelo trabalho e pelo aperfeiçoamento, o seu Divino Autor.
 Pergunta 88 - Deve o homem terrestre enxergar nas comoções geológicas do globo elementos de provação para a sua vida?
 - Os abalos sísmicos não são simples acidentes da Natureza. O mundo não está sob a direção de forças cegas. As comoções do globo são instrumentos de provações coletivas, ríspidas e penosas. Nesses cataclismos, a multidão resgata igualmente os seus crimes de outrora e cada elemento integrante da mesma quita-se do pretérito na pauta dos débitos individuais.
 
Livro: O Consoldador - Francisco C. Xavier - Emmanuel 

20.1.23

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Livro da codificação espírita em LETRAS GIGANTES A venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Cidadania Espiritual

Antes, o que vislumbrávamos? O nada. Hoje descortina-se, mediante a filosofia dos imortais, uma imensidade de possibilidades.
Daqui escrevo e posso ser compreendido por toda gente. Que maravilha!
De onde estou posso ser percebido e, mais do que isso, expressar as minhas ideias, tudo o que penso.
Esta comunicação intermundos é fundamental para a humanidade.
O deixar de existir é apavorante, então surge o meio para isso: a mediunidade.
É através da mediunidade humana que nos conectamos, unimos dois mundos. O homem precisa saber disso e acreditar. Exercitar sua dupla cidadania dimensional. Por que deixar se esconder num corpo de carne e querer ignorar o que é natural?
Sei que as religiões viram o nariz diante do insofismável, mas não há como negar os fatos.
É fato, meus irmãos, que nos comunicamos, eis-me aqui e tantos outros a dizer que não morremos.
Por que não acreditar?
Seria tudo mais fácil!
Imagino um dia todos se encontrando neste ir e vir de mensagens, como seria?
Alguém tem uma dúvida? Pede orientação.
Alguém está em aflição? Pede consolação.
Alguém está em desespero? Pede esperanças.
Não é somente aos nossos irmãos espíritas que pertence esta comunicação transcendental, isto é propriedade de todo ser humano, então exerçamos esta nossa cidadania espiritual de uma vez por todas.
Não sejamos caducos em imaginar que tudo finda e deixar sem esperança o nosso amanhã.
Por não morrer, encontramo-nos mais perto de Deus.
Por extinguir a morte ficamos mais próximos do Criador para ajudá-lo na criação permanente de seu universo.
Por não deixar de existir, podemos nos programar para vencer as nossas imperfeição morais.
Meus caríssimos irmãos, as verdades são inevitáveis.
Exerçamos, portanto, e já, esta nossa cidadania espiritual para, finalmente, sermos mais felizes.
Um abraço,
Helder Câmara 

19.1.23

A MISSIONÁRIA Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

PREVINA-SE

      Equilibre sua justiça, subtraindo-lhe as inclinações para a vingança.
      Acautele-se com o seu desassombro , para não cair em temeridade.
      Analise sua firmeza, para que se não transforme em petrificação.
      Ilumine suas diretrizes, a fim de que se não convertam em despotismo.
      Examine sua habilidade, evitando-lhe a internação em velhacaria.
      Estude sua dor para que não seja revolta.
      Controle seus melindres, de modo que se não instalem na casa sinistra do ódio.
      Vele por sua franqueza, a fim de que a sua palavra não destile veneno.
      Vigie seu entusiasmo para que não constitua imponderação
      Cultive seu zelo nobre, mas não faça dele uma cartilha escura da violência.
Livro Agenda Cristã - Francisco C Xavier - Andre Luiz.

18.1.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro OBREIROS DA VIDA ETERNA


 

SACRIFÍCIOS HUMANOS

Comentários Questão 669 do Livro dos Espíritos

Os sacrifícios humanos, nos primórdios da civilização, tiveram a sua origem na necessidade e na ignorância dos homens, em seu empenho em agradar às divindades, o que caracterizou a aceitação de sua dependência a algo superior a eles. Acreditavam nos deuses sem submeter a exame o que eles diziam, pondo de lado o raciocínio, e assim como ouviam, assim praticavam. É certo que, em muitos casos, influíram na interferência de Espíritos ligados a paixões inferiores.

Já no que tange ao Espiritismo, as comunicações foram submetidas ao exame rigoroso, e muitas das mensagens recebidas pelos médiuns na época da codificação foram para a cesta de rascunhos, abandonadas como lixo imprestável. Sempre existiram os falsos profetas junto aos verdadeiros.

Um dos deuses, chamado Moloc, exigia carne humana para resolver os problemas materiais dos homens que serviam de instrumentos para a sua presença; depois passaram para sacrifícios de animais, ato impudico que até hoje, no século vinte, acontece, expressando a barbaridade de uma civilização. Depois que a razão começou a dominar os instintos inferiores das criaturas, foram diminuindo esses feitos que envergonham as consciências dos que alimentavam a idéia de sacrifício, e quando este chegava apontando um ente querido seu, ele começava a se revoltar e se desfazer das suas idéias maquiavélicas.

A humanidade cresce e, pela lei, devem crescer com ela os seus hábitos. O homem do terceiro milênio deve ser um homem novo, nascido do velho, que se esquecerá de sua própria história, pela sua renovação de propósitos. Deus realmente não quer sacrifícios, mas aceitou-os para que os homens compreendessem mais tarde que não deveriam proceder assim.

O instinto do homem é matar para sobreviver, é tomar de outrem para seu bem-estar, é, enfim, a manifestação do egoísmo e do orgulho em todos os lados da evolução humana. Quanto mais o país se diz civilizado, mais vive à custa dos sacrifícios dos subdesenvolvidos. E por isso Jesus veio ao cenário da Terra: para educar todos os .povos, porque o ser humano educado obedece às leis de Deus na sua pureza espiritual. Foi entregue ao Espiritismo a missão de educar a criatura, no sentido de que quando ela recebe a instrução, a utilize somente para o bem das criaturas.

"O céu", disse Jesus, "está dentro de vós", e realmente ele se encontra no coração das pessoas; basta que a vontade de melhorar seja acionada, para que isso se exteriorize, e para tanto, a natureza pede esforço próprio. Desde quando já recebemos a razão e a inteligência, é para que nos sirvamos delas no serviço de disciplina dos nossos impulsos inferiores. A parte que nos cabe deveremos f aze-Ia para o nosso próprio bem e da humanidade inteira.

Os sacrifícios dos animais precederam aos sacrifícios humanos, e de novo eles desejam voltar, como pena de morte, e morte de todos os tipos, como se este tipo de punição fosse agradável a Deus. Se todos somos irmãos em Jesus Cristo, matar para que, se ninguém morre? Se Jesus fosse ver esse modo de pensar, não viria à Terra, mas, o que O trouxe aqui foi o Seu amor pelos que sofrem Ele não mandou matar os encarcerados e, sim, visitá-los, levando-lhes a esperança da vida e fazendo-os crer na lei de amor para todas as criaturas.

Estamos na época de sacrificar nossas paixões inferiores, dando lugar, assim, à fraternidade. Somente desta maneira surgirão novas terras e novos céus, onde tudo poderá existir com abundância.Quantas religiões ainda estão esperando Jesus voltar sobre as nuvens, com a Sua comitiva celestial, para levar os que O aceitaram, do modo que o fanatismo interpreta essa aceitação? Para elas, não existe esforço; basta crer. É a fé sem obras, e esses enganam a si mesmos. A volta do Cristo referida pelo Evangelho se dará nos céus da consciência, e nas nuvens das boas obras. O Mestre não voltará de uma só vez para toda a humanidade; a Sua volta, desta vez, é em particular, no silêncio de cada alma.


Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez

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17.1.23

O PRIMEIRO FARAÓ, Livro espiritualista a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Papa Bento XVI

Um dia - e não tão distante assim - fui a Roma para tomar algumas providências sobre um evento que organizaria no Brasil na nossa querida conferência nacional dos bispos do Brasil.
Ao chegar no Vaticano para as providências devidas fui atendido por um senhor muito atencioso que me questionou uma série de motivos sobre a nossa reivindicação que eu trazia em mãos.
Via ali alguém muito interessado em compreender a razão de ser das coisas. Não criticava, mas questionava para entender muito bem o que se passava e o teor real da nossa reivindicação.
Era um porta-voz, tão somente, naquela ocasião, da nossa reivindicação para quem efetivamente tomaria a grande decisão.
Impressionou-me o seu jeito interessado e profundo de conhecer a verdade dos fatos. Não se convencia facilmente se não houvesse argumentos sólidos para os fatos apresentados.
Esta figura era o Cardeal Ratzinger.
Não era imprudente. Não era arrogante. Era firme nas suas convicções.
Mais tarde, soube do seu interesse em estudar melhor sobre a Teologia da Libertação.
Já em outra condição mais avançada no Vaticano, o Cardeal Ratzinger condenou, peremptoriamente, o documento que assinávamos em torno de uma nova Igreja, sobretudo baseada nos mais simples e nos mais fracos.
Ele dizia, na ocasião, que todos nós, de alguma maneira, éramos fracos em determinadas circunstâncias e situações e que, portanto, não caberia um olhar enviesado sobre aquilo que perigava ser uma possível visão marxista da situação.
Claro que discordamos dessa maneira de pensar, mas entendi ali certo zelo daquele senhor. Ele estudava os pormenores. Ele tinha um raciocínio diferente do nosso, mas não era desleal. Era verdadeiro nas suas convicções e as defendia com rigidez.
Posteriormente, se tornou uma figura proeminente junto ao nosso querido papa João Paulo II que sempre o escutava com muito carinho, com muita atenção e com ele dividia as suas preocupações em torno de uma Igreja renovada, é verdade, mas que não tangenciasse para um perigo comunista. Absolutamente compreensível!
Ocorre, quis o destino, que ele viesse a suceder o nosso João de Deus quando do seu retorno para a pátria do espírito.
Ora, aquele homem não se preparou, na prática, para o papado, embora tivesse a compreensão exata do papel da Igreja nos moldes que acreditava.
Foi leal o tempo todo à Igreja que abraçou.
Foi um padre disciplinado para a causa do Cristo.
Foi um homem de bem, em última palavra.
Num momento difícil da Igreja Católica, o papa Ratzinger fez um movimento de profundo desapego e amor à Igreja: renunciou ao seu mandato papal.
Ora, meus irmãos, esta atitude é reservada apenas para as grandes almas.
E ele demonstrou ser uma delas.
Pois bem, hoje ele se encontra em recuperação num dos prédios aqui localizados na nossa cidade de moradia de predominância eminentemente de católicos. Somente dorme. Descansa! Está em paz. 
Quando acordar do seu sono imortal quem sabe haveremos de conversar novamente, e com o espírito cristão de sempre, dividirmos os nossos pensamentos, os nossos jeitos particulares de ver a vida e a Igreja, mas, certamente, indo ao encontro do Evangelho de nosso senhor Jesus Cristo, ao qual zelou e tentou cumpri-lo à medida das suas possibilidades.
Bem-vindo, Papa Bento, seja feliz na sua nova morada!
Helder Camara  - Blog Novas Utopias - médium Carlos Pereira

16.1.23

EM NOME DA LEI Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 


Salve a Democracia!

O Brasil não se entrega.
O Brasil não se desfaz do seu compromisso democrático e do respeito com as instituições democráticas.
O Brasil é maior do que qualquer político de plantão.
O Brasil não pode ser confundido como uma nação de quinta categoria.
Meu Deus, onde foi que erramos?
Diria o Senhor Maior:
- Não há erro em nada, Ulysses! Tudo segue o seu contexto maior de aprendizagem do povo como uma nação. Tudo está no seu lugar!
É preciso, utilizando-se desta possível inspiração divina, que entendamos o momento exato que vive o povo brasileiro no encontro consigo mesmo.
É preciso, sim, exorcizarmos, de uma vez por todas, estes pseudodemocratas, estes falsos amantes da liberdade.
Então, apesar dos descalabros, isto foi importante para desmascarar os que pensam que uma Constituição pode vir a ser rasgada sem nenhum tipo de consequência.
Grato aos homens e mulheres - e graças a Deus que não são poucos - que entenderam, neste momento solene e grave da nossa República, que não podemos viver sobre as custas do medo, da mentira, da desfaçatez, da iniquidade institucional.
Lobos em peles de cordeiro serão escancaradamente revelados.
Sujeitos infames serão desnudados e devidamente culpabilizados pelos seus atos.
O que me preocupa mais é o que faremos de agora em diante.
Uma nação dividida não cresce.
Um povo desunido empobrece.
Não podemos mais ficar divididos numa mesma casa. Como conviver com o ódio dentro do nosso próprio lar?
Impossível viver em paz se não temos a consciência daquilo que se faz.
Peço, encarecidamente, aos democratas, de ontem e de agora, que sejam firmes. Aos políticos, que honrem seus mandatos. Aos magistrados, que cumpram a lei.
Haveremos de sair desta confusão em que nos metemos nesta parte da história.
É possível que outros homens que chefiarão a Nação, ao refletir sobre o País, mudem este estado de coisas com o tempo.
Por enquanto, muita prudência.
Cuidado com as palavras malditas.
Cuidado com os temperamentos à flor da pele.
Altivez não quer dizer sinônimo de intemperança.
Comprometimento com a causa da liberdade não pode resvalar, como já aconteceu na história de outros povos, em sentimento de vingança e de destruição.
No final, lembremos sempre, diante dos ditames da Constituição, que somos todos irmãos de uma mesma Pátria.
Somos companheiros de uma mesma jornada, apesar das nossas divergências, para construir um País mais justo, de segurança social para todos os seus filhos e de absoluta liberdade.
Neste sentido, quero dizer - desejo reafirmar - que a liberdade tem seu preço, sobretudo para aqueles que imaginam que na liberdade tudo pode. Não é bem assim.
A liberdade de um cidadão resvala até a liberdade do outro cidadão. Isto não podemos esquecer. Eu não posso impor a minha verdade sob o argumento de que sou livre.
A democracia é o debate das verdades individuais de grupo, cujo conflito deve ser entendido como algo absolutamente saudável, mas, para termos a boa convivência, ela deve ser pautada sobre regras.
O que se denomina Estado Democrático de Direito é que devemos viver baseado em regras democráticas de convivência. É que a liberdade deve ser vigiada, deve ser respeitada - e existem parâmetros para a sua manifestação.
Queridos irmãos brasileiros, haveremos de sair deste dissabor onde nos encontramos. Será difícil! Não será sem perdas e falhas, porém.
Tenho a certeza, tenho a confiança, que haveremos de encontrar saídas promissoras, amadurecidas e, pouco a pouco, encontraremos um modo melhor de construirmos o nosso País, certamente em bases mais interessantes e proveitosas do que fazemos hoje.
Democracia é assim mesmo. Não se trata um prato pronto que é servido num restaurante qualquer. Talvez se assemelhe mais a um prato onde cada um coloque o seu alimento preferido, constituindo-se num prato onde todos conseguirão expressar, de algum modo, os seus gostos, a sua vontade.
A democracia, senhoras e senhores, é um prato a ser servido por diversas mãos. Caso contrário, ninguém se alimentará e todos morrerão de fome.
Paz a nossa nação!
Ulysses Guimaraes - Médium Carlos Pereira

15.1.23

CAMINHO AZUL GRUPO VOCAL UNIÃO E HARMONIA CD a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Pai - Mãe

 4 - Deus disse: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.” Por que promete ele como recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “que Deus vos dará”, as quais, suprimidas na moderna fórmula do Decálogo, lhe alteram o sentido. Para compreendermos aqueles dizeres, temos de nos reportar à situação e às ideias dos hebreus naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida futura, não lhes indo a visão além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser impressionados mais pelo que viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus então numa linguagem que lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse a crianças, põe-lhes em perspectiva o que os pode satisfazer. Achavam-se eles ainda no deserto; a terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão, objetivo das suas aspirações. Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes diz que viverão nela longo tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se observarem seus mandamentos.
Mas, ao verificar-se o advento de Jesus, já eles tinham mais desenvolvidas suas ideias. Chegada a ocasião de receberem alimentação menos grosseira, o mesmo Jesus os inicia na vida espiritual, dizendo: “Meu reino não é deste mundo; lá, e não na Terra, é que recebereis a recompensa das vossas boas obras.” A estas palavras, a Terra Prometida deixa de ser material, transformando-se numa pátria celeste. Por isso, quando os chama à observância daquele mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, já não é a Terra que lhes promete e sim o céu.

Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - Allan Kardec - cap. 14.

14.1.23

PODERIA TER SIDO DIFERENTE Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Idéias ao Léu

 Diante de quem te acusa,
 Guarda este lema por guia:
 Se não tens razão, não fales;
 Se tens razão, silencia...
 
 Vendo os cristãos em litígio -
 Falo de nós e destoutros -,
 Tenho a impressão que o Evangelho
 Foi escrito para os outros.
 
 Quem melhor sabe do Cristo,
 Mais que o crente que se dome,
 Talvez dele não conheça
 Muito mais do que seu nome...
 
 Quem fala sobre a virtude
 Com mestria e perfeição,
 Não raro, lavra por si
 A própria condenação...
 
 Lição com que me deparo
 E a custo tenho aprendido:
 Se não queres perdoar,
 Não te sintas ofendido.
 
 O moralismo parece
 A flor que, às demais se impondo,
 Oculta por entre as pétalas
 Furioso marimbondo...
 
Livro: Espinhos e Estrelas - Carlos A. Baccelli - Eurícledes Formiga  

13.1.23

NO RUMO DO MUNDO DE REGENERAÇÃO Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

FALSOS PROFETAS

Caracterizam-se pelo verbalismo exagerado, quando utilizando a instrumentalidade mediúnica. Em arroubos dourados comentam, prolixos, os mais variados temas, não obstante chegarem a conclusão nenhuma. Cultores da própria vaidade, comprazem-se em estimular o fanatismo exacerbado, utilizando a palavra com habilidade, através de cujo recurso encorajam os sentimentos infelizes do orgulho entre os seus ouvintes, cumulando-os de referências pomposas embora vazias de significação. Quando se lhes solicitam esclarecimento ou permitem interrogações à cata de informes com os quais seja possível aquilatar-lhes a evolução, rebelam-se ferozes, dizendo-se feridos nos valores que a si se atribuem, traindo a inferioridade em que se demoram.
Arrogantes, estimam a ignorância presunçosa dominadores e arbitrários, com altas doses de empáfia com que se jactam guias e condutores. Outras vezes arremetem-se pela seara do profetismo sensacionalista, enveredando pelo terreno das fantasias, tão do gosto da frivolidade ou da ingenuidade de grande cópia das criaturas humanas. Tecem comentários vastos sobre a vida em outros planetas, discorrendo, levianos, temas controvertidos nos quais, sejam quais forem as conclusões da honesta investigação do futuro, dispõem de válvulas para escapatórias vulgares. Pseudosábios conforme os denominou o Codificador do Espiritismo, quando se percebem suspeitos ante os que os ouvem, não se constrangem de utilizar nomes que exornaram personalidades históricas, sábios ou santos para melhor enganarem os espíritos invigilantes, embora encarnados, que se comprazem na ilusão, distantes da responsabilidade pessoal e intransferível da tarefa de renovação interior.
Falsos profetas da Erraticidade, que são!
A desencarnação não os modificou - Amantes da ficção e sócios da mentira, quando no corpo somático, prosseguem no engôdo a que se permitiram arrastar, sintonizando com outras mentes ociosas do plano físico, a que se vinculam, dando prosseguimento aos programas infelizes que lhes apraz.
Fáceis de identificar, devem evangelicamente receber instrução, advertidos e reprochados fraternalmente.
Às vezes, investem contra grupos respeitáveis, testando a excelência moral dos componentes da atividade espírita em começo - Precipitados, todavia, logo desvelam os propósitos que os inspiram.
Também os há no plano físico.
Zelosos, passam como fiscais do labor alheio, preocupados em encontrar em tudo e em todos mistificações e mistificadores, com que traem o estado Íntimo - Acreditam-se encarregados de guardar a Verdade e somente eles a possuem em mais altas expressões, descuidando, como é natural, do próprio comportamento, revelando, assim, nas atitudes apaixonadas e nas posições inamovíveis a que se fixam, a condição de espíritos atormentados, companheiros atormentadores.
Confiam nas forças que supõem possuir, jactanciosos, esquecidos de que a Vinha pertence ao Senhor que labora incessantemente.
Preocupados em descobrir falhas e engodos descuram a atividade nobre de ensinar corretamente, relegando como deveriam os irresponsáveis à Lei que deles se encarregará, fiscalizando-se com maior serenidade, a benefício da Causa ou das Ideias que dizem defender.
Expressam uma classe especial de falsos profetas - são os novos zelotes.
A mentira, porém, de qualquer procedência, não resiste ao tempo, nem à meridiana luz da autenticidade.
Os que mentem, encarnados ou desencarnados, não desacreditam a verdade: iludem-se, perturbando-se, em decorrência das atitudes e conceitos cultivados.
Por essa razão, ama tu a atitude correta, ora e vigia, para que não sejas vítima daqueles espíritos atormentados e enganadores do Além - Da mesma forma não te faças acusador de ninguém, antes impõe-te a tarefa de proceder com retidão, ensinar com segurança doutrinária e servir sempre, pois que o Senhor até hoje trabalha, sem a excessiva preocupação de eliminar do campo os maus trabalhadores aos quais concede Ele oportunidade e oportunidades, por não desejar que ovelha alguma que o Pai lhe confiou se perca, mas antes seja salva.
"Meus bem-amados, NÃO CREAIS EM QUALQUER ESPÍRITO; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo". São João, Epístola 1ª, Capítulo 4º, versículo 1.
"O Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo sábios, que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias". Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 21º - Item 7, parágrafo 2.

Livro: Florações Evangélicas - Divaldo P. Franco - Joanna de Ângelis

12.1.23

O MORRO DAS ILUSÕES Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

O SERMÃO DO CENÁCULO

(João, XIV - XVIII.)
 
    O Sermão do Cenáculo é tão importante, edificante e substancial quanto o Sermão do Monte.
    Este, é a entrada do Espírito na vida perfeita; aquele é a força, a esperança e a fé para prosseguirmos nessa tão gloriosa senda.
    O Sermão do Monte é a prédica pública, dirigida à multidão que, sequiosa da verdade, corria pressurosa a beber, na fonte primordial, os ensinos que lhes aclaravam o entendimento e lhes afagavam o coração oprimido.
    O Sermão do Cenáculo é o conjunto de conselhos, exortações e recomendações que Jesus dirige particularmente àqueles que, de fato, querem ser seus discípulos.
    Leiam os capítulos XIV, XV, XVI e XVII de João e verão neste discurso de Jesus, a bela insofismável, concisa e maravilhosa Doutrina Cristã que o respeitável Mestre fundou na Terra.
    O Lavapés e a Ceia não passam de símbolos, pretexto para a reunião, onde o Mestre deveria exortar, consolar e fortificar seus discípulos, para que, com fé e coragem, resistissem às provas por que iriam passar com a Tragédia do Gólgota.
    O principal de tal reunião não consiste, pois, na Ceia e no Lavapés, como julgaram as igrejas e os sacerdotes. O principal consiste nos ensinos que daí decorrem, como luzes cintilantes, através das páginas dos Evangelhos.
    Depois de haver Jesus repartido com aqueles que deveriam cuidar da sua doutrina, o pão, que para Jesus simbolizava a mesma doutrina, e o vinho que, como essência da vida, representa o Espírito que há de vivificá-la sempre; depois de, munido de uma bacia e cingido de uma toalha, lavar e enxugar os pés de todos, em sinal de humildade e pureza da alma, começa o seu memorável discurso com as doces palavras de resignação, conforto e esperança: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus? Crede também em mim; na casa de meu Pai há muitas moradas..."E prosseguindo em seus ditames garante-lhes que, nem ele, Jesus, deixaria de os assistir e proteger, como também sob a sua direção, o Pai celestial lhes enviaria o Espírito Consolador, cuja falange de mensageiros os auxiliaria na sua gloriosa tarefa.
    Jesus proporciona-lhes toda sorte de auxílio, garante-lhes todas as bem-aventuranças, diz-lhes que continuaria a viver, voltaria, se manifestaria e lhes daria assistência por todos os séculos dos séculos!
    Faz ainda mais; avisa-lhes que não se manifestaria ao mundo, porque o mundo não estava preparado para recebê-lo; os homens não tinham os "corpos lavados" quanto mais os pés para segui-lo. Garante, por fim, a seus futuros apóstolos, o amor de Deus, e acrescenta que tudo o que lhes havia dito fora com o assentimento do Pai: que a palavra não era sua, mas sim de Deus.
    Após este substancioso intróito, transfundiu em seus discípulos o espírito vivificante da fé na imortalidade e, em forma de parábola, prosseguiu em suas exortações.
    Começa o Mestre comparando-se a uma videira, e anuncia que é a "verdadeira videira" .
    A videira é composta de tronco, galhos, folhas e frutos.
    Os galhos saem do tronco e têm por fim produzir folhas e frutos.
    Assim também seus discípulos devem estar unidos a ele, como os galhos à videira, e para permanecerem na videira precisam dar frutos, como galhos que são da videira verdadeira. E faz-lhes ver que a "vara que não der frutos será cortada e lançada fora", mostrando assim a necessidade do trabalho espiritual para a frutificação da virtude. E assim como o galho, a vara recebe a seiva da videira, labora, manipula-a para que brotem frutos, - as uvas - assim também os apóstolos ou discípulos recebem o Espírito da fé do seu Mestre, para trabalharem com esse Espírito, abençoada seiva, a fim de brotarem os frutos desse labor.
    A fim de melhor frisar a necessidade do cumprimento desse dever, Jesus diz que o viticultor da videira, representado nele, é o Pai celestial, é o Criador de todas as coisas, é , finalmente, Deus.
    Com esta afirmação o Mestre quis dizer que sua obra é divina, celestial e, portanto, nenhuma potestade conseguirá destruí-la, pois o viticultor não deixará de zelar pela sua videira.
    Então o Senhor abre a seus seguidores o seu amoroso coração, embalsamado dos mais puros sentimentos e dos mais vivos afetos e lhes diz: "Assim como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor; e se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor."
    Disse mais: que eles só seriam seus amigos se fizessem o que Ele lhes ordenara, e passou então a preveni-los do que lhes estava para acontecer: "que o mundo os aborreceria, que eles seriam perseguidos, mas não se dessem por vencidos, porque venceriam".
    Insistiu tenazmente para que todos esperassem a "vinda do Espírito da Verdade, dos Espíritos encarregados de guiar seus passos, de lhes alumiar o caminho, de lhes fortificar a fé". Disse que esses Espíritos dariam testemunho dEle, e fariam mais ainda: "convenceriam o mundo do pecado, da justiça e do juízo".
    Determinou a seus discípulos dissessem às gerações não ter Ele dito a última palavra, mas, ao contrário, haver ainda muita coisa a dizer; não o fazia porque eles não compreenderiam, mas o Espírito da Verdade ficaria encarregado dessa missão,: apóstolos invisíveis estariam sempre com aqueles que quisessem receber a sua palavra, e além de explicá-la a contento, anunciariam as coisas que teriam de acontecer.
    Finalmente, o Mestre oferece aos seus seguidores, sua palavra de despedida; demonstra a sua compaixão por todos; exorta-os novamente para que se precavenham nas tribulações; anima-os à vitória; mostra-se-lhes como vencedor e lhes anuncia a aproximação da hora em que iam ser espalhados, cada um para o seu lado.
    Conclui, afinal, a sua tocante prédica com uma prece, uma oração, um brado da alma para melhor santificar as suas palavras, para fazê-las vibrar na alma de seus discípulos, para unir aquela igreja nascente aos agentes da divina vontade; para unir aquele punhado de homens, que para o futuro seriam baluartes da verdade; finalmente para lhes demonstrar que estava em íntima ligação com o Pai dos Espíritos e que dEle havia recebido todas as ordens.
    É de ver que Jesus, nessa mesma prece, não só orou por aqueles que consigo se achavam; mas pediu até por nós, que meditamos hoje nos seus ensinos e por todos aqueles que mais tarde receberão esses ensinos.
    Esses atos, essas palavras, esse espírito de dedicação, esse zelo sobre-humano, esse caráter edificante com que o divino Mestre ilustrou todos os momentos de sua vida, ungido sempre daquela caridade que excede a todo entendimento humano; essa prece extraordinária, admirável, em que, num colóquio de amor com o Supremo Criador, resumiu, deu conta da sua grandiosa missão e ao mesmo tempo solicitou para todos o amparo dos Céus, só podiam ser apreciados à luz do Espiritismo, porque é, na verdade, esta doutrina que estava destinada pelo próprio Jesus a transfundir na alma humana a seiva vivificante do Evangelho.
    O Sermão do Cenáculo encerra, como o do Monte, todas as condições doutrinárias, para felicitar o homem na Terra e divinizá-los nos Céus.
    Quem ouve estas palavras e põe em prática estes ensinamentos, edifica sua casa sobre rocha; e embora soprem os ventos e corram as águas, a casa permanece e o amparo dos bons Espíritos nunca falta a seus moradores.
 
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel 

11.1.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro OBREIROS DA VIDA ETERNA


 

PLURALIDADE DOS DEUSES

Comentários Questão 668 do Livro dos Espíritos

Não podemos negar que a crença nos deuses era um caminho para que o povo pudesse encontrar um só Deus, verdadeiro e justo. Como acreditar na unidade de Deus sem os meios lícitos e lógicos? Quem iria facultar esse entendimento seria o próprio Criador, cujos emissários se manifestaram por intermédio de Moisés, como se fossem a voz de Deus.
Quanto mais a criatura cresce em Espírito, mais vai sabendo de onde veio e para onde vai; no entanto, ainda há muitos segredos que ainda não foram revelados, por não ter chegado a hora. Devemos esperar trabalhando e sentindo a Vida Maior na nossa vida. As religiões se sucedem, cada uma trazendo meios para convencer a humanidade sobre a paternidade do Deus único e soberano.
Para se conhecer Deus com maior interesse, com mais minuciosidade, o caminho é começarmos a estudar nós mesmos. Qual dos homens conhece o mecanismo do corpo físico na sua integral postura como foi criado pela Divindade? E os outros corpos que o Espírito usa na sua jornada evolutiva? E o Espírito? Se ainda não passamos por esses caminhos de conhecimento, como pretendemos conhecer a Deus? Se queremos saber, na profundidade, quem é Deus, receberemos a mesma resposta de sempre:
Deus é Espírito,
Deus é amor,
Deus é luz.
Deus está em tudo
e tudo se move por Seu intermédio.
Deus é o Sol da vida.
Tudo está certo, na pauta da vida. Foi pela crença nos deuses que o homem passou a crer no invisível; foi quando esses deuses ficaram visíveis para os homens que eles descobriram que ninguém morre, e muitas coisas existem que a humanidade, depois do preparo, vai descobrir.
Somente sabe tudo, quem tudo fez. Somente Deus conhece a Si mesmo, na sua totalidade. A Doutrina dos Espíritos surgiu no mundo para dar a conhecer, nas claridades da sua sinceridade, certas leis que as outras religiões não conhecem ou não puderam revelar. Os caminhos estão abertos para tais conhecimentos, onde o impulso de perguntar encontre mais respostas, e satisfaça a curiosidade, aprendendo mais alguma letra depois do alfabeto da vida.
Há muitos que julgam a Deus, achando que Ele deveria ser desta ou aquela forma, sem, contudo, atinar na profundidade das mesmas leis criadas por Ele, leis de amor e misericórdia. Tudo está certo; o que está errado é o julgamento apressado das coisas que se desconhecem.
Procuremos meditar na vida, que o mundo espiritual não nos deixará sem apoio. Ele abre as portas do entendimento e sacia a fome dos que oram com sinceridade, buscando o alimento espiritual.
O povo, em geral, gosta das coisas fáceis, onde não existe esforço próprio; isso é um mal dos Espíritos rodeados de paixões inferiores. As próprias interpretações do Evangelho sofrem influência dos homens desse tipo. Vejamos o que Marcos anotou no capítulo treze, versículo vinte e seis:
Então verão o filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.
Quantas religiões ainda estão esperando Jesus voltar sobre as nuvens, com a Sua comitiva celestial, para levar os que O aceitaram, do modo que o fanatismo interpreta essa aceitação? Para elas, não existe esforço; basta crer. É a fé sem obras, e esses enganam a si mesmos. A volta do Cristo referida pelo Evangelho se dará nos céus da consciência, e nas nuvens das boas obras. O Mestre não voltará de uma só vez para toda a humanidade; a Sua volta, desta vez, é em particular, no silêncio de cada alma.
Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
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PLURALIDADE DOS DEUSES

Comentários Questão 668 do Livro dos Espíritos

Não podemos negar que a crença nos deuses era um caminho para que o povo pudesse encontrar um só Deus, verdadeiro e justo. Como acreditar na unidade de Deus sem os meios lícitos e lógicos? Quem iria facultar esse entendimento seria o próprio Criador, cujos emissários se manifestaram por intermédio de Moisés, como se fossem a voz de Deus.
Quanto mais a criatura cresce em Espírito, mais vai sabendo de onde veio e para onde vai; no entanto, ainda há muitos segredos que ainda não foram revelados, por não ter chegado a hora. Devemos esperar trabalhando e sentindo a Vida Maior na nossa vida. As religiões se sucedem, cada uma trazendo meios para convencer a humanidade sobre a paternidade do Deus único e soberano.
Para se conhecer Deus com maior interesse, com mais minuciosidade, o caminho é começarmos a estudar nós mesmos. Qual dos homens conhece o mecanismo do corpo físico na sua integral postura como foi criado pela Divindade? E os outros corpos que o Espírito usa na sua jornada evolutiva? E o Espírito? Se ainda não passamos por esses caminhos de conhecimento, como pretendemos conhecer a Deus? Se queremos saber, na profundidade, quem é Deus, receberemos a mesma resposta de sempre:
Deus é Espírito,
Deus é amor,
Deus é luz.
Deus está em tudo
e tudo se move por Seu intermédio.
Deus é o Sol da vida.
Tudo está certo, na pauta da vida. Foi pela crença nos deuses que o homem passou a crer no invisível; foi quando esses deuses ficaram visíveis para os homens que eles descobriram que ninguém morre, e muitas coisas existem que a humanidade, depois do preparo, vai descobrir.
Somente sabe tudo, quem tudo fez. Somente Deus conhece a Si mesmo, na sua totalidade. A Doutrina dos Espíritos surgiu no mundo para dar a conhecer, nas claridades da sua sinceridade, certas leis que as outras religiões não conhecem ou não puderam revelar. Os caminhos estão abertos para tais conhecimentos, onde o impulso de perguntar encontre mais respostas, e satisfaça a curiosidade, aprendendo mais alguma letra depois do alfabeto da vida.
Há muitos que julgam a Deus, achando que Ele deveria ser desta ou aquela forma, sem, contudo, atinar na profundidade das mesmas leis criadas por Ele, leis de amor e misericórdia. Tudo está certo; o que está errado é o julgamento apressado das coisas que se desconhecem.
Procuremos meditar na vida, que o mundo espiritual não nos deixará sem apoio. Ele abre as portas do entendimento e sacia a fome dos que oram com sinceridade, buscando o alimento espiritual.
O povo, em geral, gosta das coisas fáceis, onde não existe esforço próprio; isso é um mal dos Espíritos rodeados de paixões inferiores. As próprias interpretações do Evangelho sofrem influência dos homens desse tipo. Vejamos o que Marcos anotou no capítulo treze, versículo vinte e seis:
Então verão o filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.
Quantas religiões ainda estão esperando Jesus voltar sobre as nuvens, com a Sua comitiva celestial, para levar os que O aceitaram, do modo que o fanatismo interpreta essa aceitação? Para elas, não existe esforço; basta crer. É a fé sem obras, e esses enganam a si mesmos. A volta do Cristo referida pelo Evangelho se dará nos céus da consciência, e nas nuvens das boas obras. O Mestre não voltará de uma só vez para toda a humanidade; a Sua volta, desta vez, é em particular, no silêncio de cada alma.

Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
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10.1.23

O MATUTO Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

PODE ACREDITAR

Falará você na bondade a todo instante, mas, se não for bom, isso será inútil para a sua felicidade.
Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior; no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem inteligência.
Lerá maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão-somente um péssimo registrador.
Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para o bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas.
Sua capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades; contudo, se você não se disciplinar, a lei o defrontará com o mesmo rigor com que ela se utiliza de você para aprimorar os outros.
Você conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os bons ensinamentos que conhece, perante as leis Divinas recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez mais dificilmente.
Você chamará a Jesus; mestre e senhor...; se não quiser, porém, aprender a servir com ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.

Livro Agenda Cristã - Francisco C. Xavier - André Luiz

9.1.23

MISSIONÁRIOS DA LUZ Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Mandamentos

 Êxodo 20 4 “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra.
         5 Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais ATÉ* a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam,
         6 mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos".
Perguntas:
Imagem de Jesus entra em Êxodo 20 4 e a Cruz pode ser um ídolo ou é só para os santos?
Em Êxodo 20 5 tem uma sutil adulteração mudaram NA por ATÉ para poderem apagar as reencarnações da Bíblia.
Pensemos juntos Deus sendo soberanamente bom e justo castigaria meu filho, neto e bisteno por um pecado meu?
Continuando, repararam que no texto pulou a segunda geração.
Querem saber o motivo?
É que se torna impossível eu reencarnar como meu filho, pois para ser gerado o filho, o pai tem que estar encarnado.
Porém, é possível eu reencarnar como meu neto ou bisneto, para recolher tudo que eu em uma vida passada esparramei.
Essa é a Justiça Divina.
Toninho Barana

8.1.23

A BUSCA DO DEUS Romance Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

OS SINAIS DOS TEMPOS

 Reconheço que o texto é longo, mas o capítulo do livro Parábolas e Ensinos de Jesus escrito por Cairbar Schutel, parece ter sido escrito hoje.

    "Ao sair Jesus do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Olha, Mestre, que pedras e que edifícios! Disse-lhe Jesus: Vê estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.
    "Estando ele sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, perguntaram-lhe em particular Pedro, Tiago e João e André: Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando elas estiverem para se cumprir? Então Jesus começou a dizer-lhes: Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu, e enganarão a muitos. Quando porém, ouvirdes falar de guerras, e rumores de guerras, não vos assusteis: porque é necessário que assim aconteça mas não é ainda o fim. Pois se levantará nação contra nação, e reino contra reino. Haverá terremotos em vários lugares, e haverá fomes: estas coisas são o princípio das dores. Estais vós de sobreaviso; pois vos hão de entregar aos tribunais e sereis açoitados nas sinagogas, e haveis de comparecer diante dos reis e governadores por minha causa, para lhes servir de testemunho. Mas é necessário que primeiro o Evangelho seja pregado a todas as nações. E quando vos conduzirem para vos entregar, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas falai o que vos for dado naquela hora, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo. Um irmão entregará à morte a seu irmão e um pai a seu filho; e os filhos se levantarão contra seus pais e os farão morrer. Sereis também odiados de todos por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
    "Quando, porém, virdes a abominação da desolação estar onde não deve, então os que estiverem na Judéia fujam para os montes; o que se achar no eirado, não desça e nem entre para tirar as coisas de sua casa; e o que estiver no campo, não volte para tomar sua capa. Mas ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Rogai que não suceda isso no inverno; porque aqueles dias serão de tribulação, tal qual nunca houve deste o princípio da criação por Deus feita até agora, nem haverá jamais. E se o Senhor não abreviasse aqueles dias, ninguém seria salvo; mas por causa dos eleitos, que ele escolheu, os abreviou.
    "Então se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo acolá! Não acrediteis; levantar-se-ão falsos Cristos e falsos profetas, e farão milagres e prodígios, para enganar os eleitos se possível fora. Estais vós de sobreaviso; de antemão vos tenho dito todas as coisas.
    "Mas naqueles dias, depois daquela atribulação, o Sol escurecerá, a Lua não dará mais claridade, as estrelas cairão do céu e as potestades celestes serão abaladas. Então se há de ver o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. E ele enviará os anjos e ajuntará os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidades da Terra à extremidade do céu". (Marcos, XIII, 1-27)

    Este trecho do Evangelho, provavelmente da última fase da vida de Jesus, é digno do nosso estudo e atenção.
    Já o Mestre havia lançado o seu libelo contra os escribas e fariseus, os cegos guias de cegos, que erigiam os sepulcros dos profetas a quem seus pais haviam trucidado; aos traficantes das graças de Deus; aos vendilhões do templo. Ele já havia lamentado Jerusalém, que matava os profetas e enviados que transpunham suas portas quando, ao chamarem os discípulos sua atenção para as grandezas do templo, aproveitou-se da oportunidade para proferir, perante eles, o seu Sermão Profético, como o chamam os Evangelhos.
    Foi nessa ocasião que Jesus falou aos discípulos dos tempos que haviam de chegar e das ocorrências que se desenrolariam no mundo, até a iniciação de uma nova fase de vida para a Humanidade.
    Sem outro exórdio que pudesse desviar a atenção dos admiráveis painéis por meio dos quais mostrou aos que o cercavam os fatos que se desenrolariam depois da sua passagem para a espiritualidade, começou Jesus a falar do grande e suntuoso Templo de Jerusalém, do qual não ficaria pedra sobre pedra.
    Era este o sinal maior dos acontecimentos que estavam próximos, e foi justamente o que se realizou.
    Do Templo de Jerusalém , não ficou pedra sobre pedra, como também não ficará pedra sobre pedra de todos os monumentos que o orgulho, a vaidade e o egoísmo humano edificaram em nome de Deus!
    Grande era a missão que cumpria ao Mestre levar a termo, e de retirada do Templo onde ele havia apostrofado os sacerdotes, o Mestre seguira para o Monte das Oliveiras, sítio predileto onde, por várias vezes, se tinha reunido com os seus discípulos, mostrando-lhes do alto do pico, cuja vista abrangia extensos horizontes, as belezas da Natureza matizada pelos reflexos do Sol.
    Sentado na relva, melancólico e pensativo, começou então o Mestre a responder às perguntas daqueles que deveriam apostolar a sua causa, salientando os fatos que assinalariam o fim dos tempos do mundo sacerdotal, que precederia o início do mundo espiritual, ou seja da fase iniciativa do reinado do Espírito sobre a matéria. Tomando como símbolo das grandezas humanas o Templo de Jerusalém, Jesus fez ver a seus discípulos que todas essas pompas luxuosas, que adormecem o Espírito e aniquilam o sentimento, distraem os homens de seus deveres para com Deus e o próximo, impedindo as almas de cumprirem seus deveres evangélicos.
    O Mestre já havia também predito os grandes martírios que teria de sofrer, predições que se realizaram à letra; mas que tudo isso era preciso que se cumprisse; e que ele voltaria ao mundo no tempo da restauração final da sua palavra. Mas, antes disso, o mundo teria de passar por grandes transformações e a Humanidade por grandes sofrimentos.
    Perguntando-lhe os discípulos a época em que ocorreriam esses acontecimentos, Jesus começou por ensiná-los a raciocinar, ensinando-lhes a discernir os homens e os Espíritos, a fim de poderem distinguir os tempos preditos.
    "Cuidado! Ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome dizendo: eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.
    "Se alguém vos disser: eis aqui o Cristo ou ei-lo ali, não acrediteis; porque hão de levantar-se falsos Cristos e falsos profetas e mostrarão tais sinais e milagres que, se fora possível, enganariam até os escolhidos.
    "Se disserem que o Cristo está no deserto, não saiais; se disserem que está no interior da casa não acrediteis, porque assim como o relâmpago sai do Oriente para o Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem".
    Com esta exposição Jesus fez ver que a sua vinda não seria como daquela vez, em que fora crucificado; viria em Espírito, presidindo o grande movimento de espiritualização do mundo, tal como se está verificando sob os auspícios do Espiritismo! Frisou bem os mistificadores, que apresentariam o "Cristo" fechados em câmaras e no interior das casas, assim como os que aparecem nos desertos, arrebatam multidões curiosas e constituem redutos de fanáticos.
    E foi só depois de bem exaltar o sentimento e o raciocínio de seus discípulos, que o Filho de Deus julgou acertado narrar as dores por que o mundo teria de passar e as lutas que seus seguidores teriam de sustentar na obra da regeneração humana. "Haveis, primeiramente, de ouvir rumores de guerra, mas não vos assusteis, porque não é ainda nessa ocasião que virá o fim, pois levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome e terremotos em vários lugares; mas tudo isso é o princípio das dores".
    Esta predição está realizada e continua a se verificar; as guerras que têm assolado ultimamente o planeta não deixam dúvida sobre a realização da previsão. Os ataques contra a palavra apostólica, levando os divulgadores da fé aos tribunais, têm continuado desde os primeiros tempos do Cristianismo.
    Desde os tempos de Nero, prosseguindo sempre, estendendo-se à alçada da Igreja de Roma, que entregava os "hereges" ao braço forte para lhes serem infligidos os maiores suplícios, a história dos inquisidores e da Inquisição, compondo páginas de sangue na História da Humanidade, deixam ver claramente o cumprimento também desse trecho do Evangelho.
    A Grande Guerra de 1914-18, que fez mais de 30 milhões de vítimas; a grande peste que levou outras tantas ou ainda mais; as lutas que fervilham em todo o mundo não são mais que os sinais característicos, preditos pelo nazareno, do fim dos tempos em que o mundo terá de passar por uma completa reforma no que se refere à moral.
    Jesus acrescentou que, em virtude da iniqüidade a que os homens se entregariam, o amor se esfriaria e não haveria mais caridade; os afetos se extinguiriam e o caráter se abastardaria.
    É o que estamos vendo por toda a parte! O luxo, as pompas, a ganância do ouro, o desejo da multiplicação de fortunas; o egoísmo endeusado; e de outro lado, o desprezo para com os necessitados, para com os enfermos e abandonados!
    Em vez de hospitais, erguem-se igrejas; em vez de casas de instrução, constroem-se cadeias; em vez de luz, a Humanidade veste-se de trevas!
    Um dos mais característicos "sinais dos tempos" é a pregação do Evangelho, como está escrito:
    "Este Evangelho será pregado pelo mundo todo; então virá o fim". Graças ao Espiritismo, ou seja, aos Espíritos da Verdade, este convite para seguir a Cristo se está realizando como um aviso amoroso da vinda, em Espírito, de Jesus, que restabelecerá na Terra o reinado do Espírito.
    A pregação do Evangelho é o machado posto à raiz das árvores infrutíferas. É a exortação à regeneração dos costumes para a espiritualização dos homens.
    Outro característico igual é: "a abominação da desolação predita pelo profeta Daniel, que se havia de verificar no lugar santo".
    É fato bem patente aos olhos de todos: o que os homens chamam lugar santo são as igrejas; e não há quem conteste a desolação que lavra nas igrejas!
    Que é atualmente religião? Nada. O que é uma igreja? Um lugar abominável, onde se pode encontrar tudo menos amor a Deus, caridade, amor ao próximo, respeito, moral!
    A igreja atual é um ponto de diversão como qualquer outro, é um botequim de festas onde se mercadejam frangos e leitões.
    Que é a religião do povo, hoje?
    Onde está a fé, a esperança, a caridade, que unem, sustentam, amparam e elevam a massa popular? O que há são tráficos de missas, tráficos de batismos, tráficos de casamentos, tráficos de nascimentos e tráficos de mortos! Tudo é mercadoria, tudo se vende na religião do povo, tudo se mercadeja nas igrejas dessa Babilônia!
    A imortalidade, a comunhão das almas e dos santos, desapareceu do Credo; o diabo venceu a divindade: o Inferno tragou o Céu!
    Não há crença, não há fé; para a massa do povo, tudo termina com a morte; a igreja proclamou: pulvis est, et in pulveris reverteris, "és pó e ao pó tornarás", spiritus qui vales non redit. "Os mortos não retornam ". O túmulo é então, a última palavra da vida! Eis o sinal certo do fim dos tempos; eis a desolação e a abominação, predita por Jesus, imperando no "lugar santo"!
    As últimas predições do Mestre, exaradas no referido capítulo, versam sobre os fenômenos físicos, os sinais no céu. Todos dizem: "o tempo está mudado". De fato, o tempo está mudado e essa mudança foi predita por Jesus há quase dois mil anos, para assinalar o fim do mundo da carne e o advento do mundo do Espírito.
    Finalmente, diz o texto: "As estrelas cairão do céu e as potestades serão abaladas".
    Essas estrelas mais não são que os Espíritos superiores, que viriam tomar parte nessa restauração, mesmo porque só eles serão capazes de abalar as potestades, os governos civis e religiosos, da Terra e do espaço, que conduziram os homens à degradação em que se acham!
    Eles vêm ajuntar os escolhidos dos quatro ventos e chamá-los a formar esse reino desejado, que pedimos cotidianamente ao Senhor no Pai Nosso.
    Vamos concluir, aconselhando o leitor a tomar um lugar nas fileiras do Cristo, porque só assim ficará resguardado dos males futuros que farão ruir o mundo velho com suas paixões, para, removidos os escombros, erguer-se em cada alma uma cátedra onde o Espírito da Verdade possa pontificar!

Livros: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel