31.3.13


Ressurreição de Jesus

Hoje é o dia da ressurreição de Jesus. Comemoramos o seu retorno à vida. Foi por Ele que divisamos que não deixaremos de existir jamais. Foi por Ele que nossa esperança se redobrou eternamente, na vida de Jesus além do sepulcro.
Neste dia grandioso, onde rememoramos os passos decisivos do Nosso Senhor Jesus Cristo, temos a comemorar, mas também temos que refletir.
Refletir sobre a nossa sorte na vida. O que fazemos com a vida que Deus Pai nos concedeu? O que estamos a produzir com ela? Nossos dias são frutíferos? Nossas ações são benfazejas?
Um tiro sem misericórdia nas nossas existências seria a morte sem fim, sem mais nada existir, mas não, Deus nos provém a vida eterna para que possamos saborear o grande banquete celestial.
Outra reflexão importante é o nosso ir e vir. Para onde vamos? Para onde estamos levando a nossa presença bendita? O que fazemos aonde chegamos? Distribuímos o bem ou o mal? Que estamos fazendo para ajudar os mais necessitados? Para onde queremos ir, afinal?
Uma reflexão permanente e essencial: como está a nossa relação com Deus Pai? Somos justos com nosso próximo e, portanto, com Ele? Somos corretos no nosso dizer e no nosso agir ou tentamos esconder os nossos atos ignóbeis? O Pai tudo sabe e não podemos querer enganá-lo, não é verdade? Tolos seríamos se assim tentássemos.
A vida é feita de desafios e o Nosso Senhor Jesus Cristo nos mostrou como superá-los. Fez da sua vida uma demonstração prática para o nosso bem existir.
Com relação à traição, submeteu a condição humana a sua inexperiência com a solidariedade e perdoou.
Com relação ao abandono, sabia do medo de muitos de enfrentar uma causa, por mais nobre que fosse, e desconsiderou.
Com relação à injustiça, fez-se maior diante das mentiras, não as aceitando e deixando sob os seus algozes o peso das decisões. Não recuou.
Com relação à morte, sobreviveu, lutando contra a mesmice do existir pelo existir, dedicando a sua vida à causa do Pai.
Há muito a considerar e a aprender com Jesus, nosso Salvador. Creio nisso, ainda. Ele nos salvou sim.
Salvou-nos da incredulidade.
Salvou-nos da falta de fé.
Salvou-nos do despropósito de viver.
Salvou-nos da desesperança.
Salvou-nos da morte.
Foi Jesus esta figura ímpar entre os povos. Quem o conhece jamais o esquece e é neste dia de sua ressurreição que rendemos graças ao Pai que nos enviou Seu Filho queridíssimo para nos salvar.
Salve, Jesus!
Salve, salve, nosso Pai!
Até uma próxima oportunidade, se Deus quiser.
Helder Camara por Carlos Pereira - 31/03/2013

Nas Conversações

Não se irrite com o interlocutor, se não lhe corresponde à expectativa. Talvez não tenha sido você suficientemente claro na expressão.
*
Se o interpelado não atende, de pronto, cale as reclamações. É provável que ele seja gago e, se o não for, a descortesia é uma infelicidade em si mesma.
*
Quando alguém não lhe der a informação solicitada, com a presteza que você desejaria, não se aborreça. Recorde que a surdez pode atacar a todos.
*
Evite os assuntos desconcertantes para o ouvinte. Todos temos zonas nevrálgicas no destino, sobre as quais precisamos fazer silêncio.
*
Não pergunte a esmo. Quem muito interroga, muito fere.
*
Cultive a delicadeza com os empregados de qualquer instituição ou estabelecimento, onde você permaneça de passagem. Sua mente, quase sempre, está despreocupada em semelhantes lugares e ignora os problemas de quem foi chamado a servi-lo.
*
Seja leal, mas fuja à franqueza descaridosa. A pretexto de ser realista, não pretenda ser mais verdadeiro que Deus, somente de cuja Autoridade Amorosa recebemos as revelações e trabalhos de cada dia.
*
Se o companheiro lhe fere o ouvido com má resposta, tenha calma e espere o tempo. Possivelmente já respondeu com gentileza noventa e nove vezes a outras pessoas, ou, talvez, acabe de sofrer uma perda importante.
*
Ajude, conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.
*
Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.
Livro: Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz

30.3.13

NA ESCOLA DO PERDÃO

Na grande escola da Vida,
Somente sobe de nível
Quem aprende a perdoar
O que parece impossível.
*
Perdoa a quem te feriu...
Quem fere aos outros a esmo,
Já é bastante infeliz
No mal que causa a si mesmo.
*
O homem que não perdoa,
Do mal fazendo alvoroço,
Penso que, às vezes, se esquece
Que é feito de carne e osso.
*
Chave mestra que conheço
Sobre as mãos de quem cintila,
Abrindo todas as portas,
É a consciência tranquila.
*
Sinceramente, não sei,
Em exata proporção,
Se maior é quem perdoa,
Ou se quem pede perdão.
*
Eis a lição que Jesus
Ensinou ao mundo incréu:
Depois da cruz, o perdão;
Depois do perdão, o Céu!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na cidade de Uberaba – MG).

28.3.13


(...) Em dado instante, todavia, quando mal despertara das angustiosas cogitações, sente-se envolvido por luzes diferentes da tonalidade solar. Tem a impressão de que o ar se fende como uma cortina, sob pressão invisível e poderosa. Íntimamente, considera-se presa de inesperada vertigem após o esforço mental, persistente e doloroso. Quer voltar-se, pedir o socorro dos companheiros, mas não os vê, apesar da possibilidade de suplicar o auxílio.
— Jacob!... Demétrio!... Socorram-me!... — gri­ta desesperadamente.
Mas a confusão dos sentidos lhe tira a noção de equilíbrio e tomba do animal, ao desamparo, sobre a areia ardente. A visão, no entanto, parece dilatar-se ao infinito. Outra luz lhe banha os olhos deslumbrados, e no caminho, que a atmosfera rasgada lhe desvenda, vê surgir a figura de um homem de majestática beleza, dando-lhe a im­pressão de que descia do céu ao seu encontro. Sua túnica era feita de pontos luminosos, os cabelos tocavam nos ombros, à nazarena, os olhos magnéticos, imanados de simpatia e de amor, iluminando a fisionomia grave e terna, onde pairava uma divina tristeza.
O doutor de Tarso contemplava-o com espanto pro­fundo, e foi quando, numa inflexão de voz inesquecível, o desconhecido se fez ouvir:
— Saulo!... Saulo!... por que me persegues?
O moço tarsense não sabia que estava instintivamente de joelhos. Sem poder definir o que se passava, comprimiu o coração numa atitude desesperada. Incoer­cível sentimento de veneração apossou-se inteiramente dele. Que significava aquilo? De quem o vulto divino que entrevia no painel do firmamento aberto e cuja presença lhe inundava o coração precípite de emoções desconhecidas?
Enquanto os companheiros cercavam o jovem ge­nuflexo, sem nada ouvirem nem verem, não obstante ha­verem percebido, a princípio, uma grande luz no alto, Saulo interrogava em voz trêmula e receosa:
— Quem sois vós, Senhor?
Aureolado de uma luz balsâmica e num tom de in­concebível doçura, o Senhor respondeu:
— Eu sou Jesus!...
Então, viu-se o orgulhoso e inflexível doutor da Lei curvar-se para o solo, em pranto convulsivo. Dir-se-ia que o apaixonado rabino de Jerusalém fora ferido de morte, experimentando num momento a derrocada de todos os princípios que lhe conformaram o espírito e o nortearam, até então, na vida. Diante dos olhos tinha, agora, e assim, aquele Cristo magnânimo e incompreendido! Os pregadores do “Caminho” não estavam iludidos! A palavra de Estevão era a verdade pura! A crença de Abigail era a senda real. Aquele era o Messias! A his­tória maravilhosa da sua ressurreição não era um recurso lendário para fortificar as energias do povo. Sim, ele, Saulo, via-o ali no esplendor de suas glórias divinas! E que amor deveria animar-lhe o coração cheio de augusta misericórdia, para vir encontrá-lo nas estradas desertas, a ele, Saulo, que se arvorara em perseguidor implacável dos discípulos mais fiéis!. .. Na expressão de sinceridade da sua alma ardente, considerou tudo isso na fugacidade de um minuto. Experimentou invencível vergonha do seu passado cruel. Uma torrente de lágrimas impetuosas lavava-lhe o coração. Quis falar, penitenciar-se, clamar suas infindas desilusões, protestar fidelidade e dedicação ao Messias de Nazaré, mas a contrição sincera do espí­rito arrependido e dilacerado embargava-lhe a voz.
Foi quando notou que Jesus se aproximava e, contem­plando-o carinhosamente, o Mestre tocou-lhe os ombros com ternura, dizendo com inflexão paternal:
— Não recalcitres contra os aguilhões!...
Saulo compreendeu. Desde o primeiro encontro com Estevão, forças profundas o compeliam a cada momento, e em qualquer parte, à meditação dos novos ensinamen­tos. O Cristo chamara-o por todos os meios e de todos os modos.
Sem que pudessem entender a grandeza divina da­quele instante, os companheiros de viagem viram-no cho­rar mais copiosamente.
O moço de Tarso soluçava. Ante a expressão doce e persuasiva do Messias Nazareno, considerava o tempo perdido em caminhos escabrosos e ingratos. Doravante necessitava reformar o patrimônio dos pensamentos mais íntimos; a Visão de Jesus ressuscitado, aos seus olhos mortais, renovava-lhe integralmente as concepções reli­giosas. Certo, o Salvador apiedara-se do seu coração leal e sincero, consagrado ao serviço da Lei, e descera da sua glória estendendo-lhe as mãos divinas. Ele, Saulo, era a ovelha perdida no resvaladouro das teorias escal­dantes e destruidoras. Jesus era o Pastor amigo que se dignava fechar os olhos para os espinheiros ingratos, a fim de salvá-lo carinhosamente. Num ápice, o jovem rabino considerou a extensão daquele gesto de amor. As lágrimas brotaram-lhe do coração amargurado, como a linfa pura, de uma fonte desconhecida. Ali mesmo, no santuário augusto do espírito, fez o protesto de entre­gar-se a Jesus para sempre. Recordou, de súbito, as provações rígidas e dolorosas. A idéia de um lar morrera com Abigail. Sentia-se só e acabrunhado. Doravante, porém, entregar-se-ia ao Cristo, como simples escravo do seu amor. E tudo envidaria para provar-lhe que sabia compreender o seu sacrifício, amparando-o na senda es­cura das iniqüidades humanas, naquele instante decisivo do seu destino. Banhado em pranto, como nunca lhe acontecera na vida, fez, ali mesmo, sob o olhar assom­brado dos companheiros e ao calor escaldante do meio-dia, a sua primeira profissão de fé.
— Senhor, que quereis que eu faça?
Aquela alma resoluta, mesmo no transe de uma capitulação incondicional, humilhada e ferida em seus princípios mais estimáveis, dava mostras de sua nobreza e lealdade. Encontrando a revelação maior, em face do amor que Jesus lhe demonstrava solícito, Saulo de Tarso não escolhe tarefas para servi-lo, na renovação de seus esforços de homem. Entregando-se-lhe de alma e corpo, como se fora ínfimo servo, interroga com humildade o que desejava o Mestre da sua cooperação. (...)
 
Livro: Paulo e Estevão - Francisco C Xavier - Emmanuel

27.3.13


Questão 200 do Livro dos espíritos
SEXOS DOS ESPÍRITOS 
 
Essa pergunta é feita com freqüência há muito tempo; existe sexo nos espíritos; no entanto, ele existe nas condições em que se encontra a alma na escala da vida. 
As formas de sexo no mundo espiritual são variáveis, de acordo com a evolução do espírito. Poderemos comparar com o amor na Terra; quantas pessoas entendem que amor é sexo e vice-versa? Na seqüência evolutiva , no entanto, o amor transcende ao instinto e ao fator biológico, caminhando para as regiões superiores. O ato sexual é troca de valores na ordem natural da vida, e esses valores, essas trocas, nas esferas elevadas, são de ordem divina, pelos sentimentos. 
No astral inferior, as almas ali se encontram ainda materializadas e os processos sexuais são compatíveis com os da Terra, por vezes passando à luxúria, com práticas que os homens da mesma esfera copiam e transmitem para os sequiosos da animalidade nos caminhos da Terra. Há pureza de sentimentos somente para os espíritos puros, onde as leis naturais vigoram em todo o seu esplendor. Para constatar o que falamos, pode-se observar os sonhos de muitas pessoas em regiões inferiores, usando e abusando do sexo como se estivessem no próprio corpo. 
O homem deve procurar sublimar o sexo na liberdade e no dever, porque ele é o instrumento das reencamações, onde os espíritos se depuram, educam e aprendem, e, para bem dizer, abençoam os pais que os receberam com amor. 
Procuremos elevar cada vez mais os nossos sentimentos, deixando as cascas do passado inferior, e compreendendo a necessidade do amor na sua qualidade divina, porque a verdade sempre nos dá condições de uma libertação eficiente. Não desdenhemos o sexo, mas compreendamos a sua missão entre os homens, não somente como indústria de roupas para os espíritos, mas como tarefa bem mais sublime de escolas, onde as almas se educam e se
instruem. 
Os espírito têm sexos, porém, devemos analisar as faixas de uso, para que não pequemos em comparações gritantes, e não transmitamos coisas erradas aos que estão despertando para os conhecimentos espirituais. Não nos esqueçamos do Cristo e daquilo que Ele ensinou, dizendo aos Seus discípulos, que se amassem como Ele os amava. Em tudo que fizermos, esforcemo-nos para aprimorar, no sentido espiritual do ato, pois o Senhor tudo vê e pode 
ajudar a quem tem boa vontade de servir. 
A Doutrina dos Espíritos mostra as leis de Deus em todos os ângulos, de modo a facilitar os entendimentos, e nesse entender com Jesus, a libertação ficará mais fácil, surgindo em todos os corações no bem, uma alegria divina, embora na Terra, porque o planeta de certa forma, é algo do céu. Onde estivermos devemos começar a melhorar e entender o porquê da nossa passagem neste mundo de provas. Se o homem usa o sexo, deve analisar o seu objetivo e respeitar a sua missão no mundo em que vive. Por todo desregramento, por tudo o que se faz fora da lei natural, responderá pelas conseqüências.
 
Livro: Filosofia Espírita IV
Autor: João Nunes Maia
Espírito: Miramez

26.3.13


MEDIUNIDADE SEM PRECONCEITO

De maneira mais ampla, em mediunidade, certos aspectos não podem deixar de ser considerados por aqueles que, sem preconceito, se dispõem a estudar o fenômeno, que não se prende apenas e tão somente aos padrões estabelecidos e aceitos pela vulgaridade.
Abaixo, enumeramos alguns deles:
- o espírito comunicante não carece, necessariamente, de estar fisicamentepresente no recinto em que o médium esteja se entregando ao transe.
- na maioria das comunicações, escritas ou verbalizadas, o médium não reproduz senão a essência do pensamento do espírito que por ele se expressa.
- no ato mediúnico de natureza inteligente, a interpretação sempre cabe ao medianeiro, junto ao qual a independência do espírito comunicante é sempre relativa, e jamais absoluta.
- em determinados comunicados mediúnicos, ao suprir essa ou aquela deficiência do espírito, a interferência do médium chega a ser enriquecedora, e, portanto, desejável.
- não raro, o próprio espírito do médium pode-se comunicar com maior proveito que o faria um espírito que, por ele, se manifestasse.
- no estado de transe, o espírito do médium pode, inclusive, se manifestar como outra personalidade que haja animado em vida anterior.
- quase sempre, na gleba psíquica do médium, o espírito lança apenas a semente da ideia que deseja transmitir, deixando ao médium o trabalho de fazê-la florescer.
- na maioria dos médiuns, o que se rotula de fenômeno psicofônico ou psicográfico não passa de fenômeno de ordem intuitiva.
- em muitas ocasiões, o espírito que se manifesta pelo médium é o seu espírito protetor, que, então, assume, junto a ele, o papel de médium de outros espíritos.
- determinados espíritos emprestam as suas identidades (leia-se “nomes”) às comunicações que, em essência, não lhes pertencem de todo.
- o que o médium pensa e sente, ou seja, a sua formação intelectual e doutrinária, estabelece canais seletivos aos espíritos que o procuram, que, praticamente, não encontram ensejo de contradizê-lo.
- o fenômeno mediúnico de natureza intelectual se passa, integralmente, na esfera do pensamento, com a imaginação do médium criando o cenário para a história que o espírito pretende contar.
 Os aspectos aqui relacionados, e outros mais que, no momento, nos escapam, autorizam-nos definir a mediunidade idônea como sendo percepção a serviço da Vida Imortal, dando ensejo a que o espírito, encarnado ou desencarnado, demonstre a sua independência da matéria.
O resto, a meu ver, é mero detalhe, no qual, com certeza, muitos se perdem, e continuarão a se perder, em polêmicas infindáveis, dando repasto à própria vaidade e personalismo.

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 25 de março de 2013.

25.3.13


Pedras

As pedras tocam umas as outras. Estão inertes. Não há interação entre elas, nenhum movimento. O que fazer para que elas possam interagir, serem mais ambiciosas no seu viver? Não sei, mas tenho uma suspeita.
É necessário que a elas se atribua a vida, um toque de existência, um relampejar da divindade fazendo-as vivas. Ah, isto é possível sim, para o Pai tudo é possível, é possível fazer despertar de sua letargia e falar, cantar, sorrir, abraçar, amar...
As pedras são homens que nada fazem na vida, vivem, mas é como se não vivessem. Mortos, inertes, não saem do lugar. Só Deus para despertá-los, agitá-los, fazê-los verdadeiramente vivos.
Há pessoas assim: não acordaram para a vida. A vida passa, dá seus saltos e impulsos, alerta, mas elas não despertam. Somente um toque divino para trazê-las de fato à vida.
O que vocês estão a fazer com a vida que Deus lhes deu?
Meus irmãos, a vida é plena de oportunidades e possibilidades. Há muito a se fazer, a se criar, a se admirar, a aperfeiçoar... Quanto há para se fazer e cada um tem um papel importantíssimo nisto tudo porque há coisas que só você pode fazer.
Eu fico admirado com aqueles impossibilitados com a vida. Paraplégicos, aleijados, cegos, surdos, desprovidos de facilidades para viver. Eles teriam mil motivos para cruzarem os braços e dizer: “nada fiz porque a vida me foi ingrata, me foi infeliz, nada pude fazer de extraordinário, sou igual a pedra”. Pois bem, são estes, muitas vezes, que dão exemplos maravilhosos de superação. Você nem imagina que aquilo é possível de se fazer na adversidade que ele possui. Mas ele faz.
E você, cujas adversidades são mínimas ou inexistentes, o que faz diante da vida?
O Nosso Senhor Jesus Cristo foi firme ao dizer: ”A quem muito foi dado, muito será pedido”. Está pronto para a cobrança?
Aqui onde estou a cobrança é inevitável, meu irmão, se é. O que temos do lado de cá é proporcional ao que fizemos aí. É claro que nos dão oportunidades, mas não pense que vai ter vida boa do lado de cá não. Em primeiro lugar, se trabalha sempre e como se trabalha. Tudo aqui está em permanente movimento. Você sente a vontade natural de ser útil, pois não há tempo para a ociosidade.
Eu escrevo estas coisas para que você desperte a sua atenção para utilizar seu tempo de forma produtiva, ativa, construtiva. Não desperdice seu tempo qual água que não damos proveito a ela e que se esvai para nunca mais voltar.
Pense na sua utilidade no concerto universal e passe, agora mesmo, a dar objetividade aos seus dias na Terra.
Saia do seu lugar comum, saia da sua zona de conforto, tente coisas novas, seja inventivo. “Seja esperto, meu.”
Despeço-me, mas sem antes dizer que se você nada fizer, na hora decisiva, qual Jesus de Nazaré bem nos lembrou, até as pedras falarão. Até as pedras executarão as providências do Pai.
Um abraço,
Helder Camara

24.3.13


Cap. XIII - Não Saiba a Vossa Mão Esquerda o que Dê a Vossa Mão Direita
    -- A Caridade Material e a Caridade Moral II --
 
    10. Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer: Como hei de fazer caridade, se amiúde nem mesmo do necessário disponho?
    Amigos, de mil maneiras se faz a caridade. Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações. Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se acharem sequer em condições de ver a luz. Uma prece feita de coração os alivia.
    Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos, dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar do nome do Altíssimo: "Eu era como sois; sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz." Aos velhos que vos disserem: "É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi", dizei: "Deus usa de justiça igual para com todos nós; lembraivos dos obreiros da última hora." As crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei: "Deus vos vê, meus caros pequenos", e não vos canseis de lhes repetir essas brandas palavras. Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens. Também isso é caridade.
    Dizem, outros dentre vós: "Ora! somos tão numerosos na Terra, que Deus não nos pode ver a todos." Escutai bem isto, meus amigos: Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus. Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa. Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência.
    Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará. As vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala. Mas, ficai certos de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso. Ouvi-a, interrogai-a e com freqüência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido.
    Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte. Eu vos dou por divisa esta máxima do Cristo: "Amai-vos uns aos outros." Observai esse preceito, reuni-vos todos em torno dessa bandeira e tereis ventura e consolação.

- Um Espírito protetor. (Lião, 1860.) -
Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

23.3.13

TENTAÇÃO

Tentação quando aparece
Mostrando cara de céu,
Na vida de quem se mostra,
Faz da vida um escarcéu.
*
Nunca creias ter vencido
A nenhuma tentação,
Pois ela troca de roupa
E surge em nova versão.
*
Se Eva tentou Adão,
Acredito, sem escracho,
Que o pivô desta tragédia
Foi uma serpente macho...
*
Quando a tentação decide
Fazer alguém infeliz,
Transforma esterco em perfume
E entra pelo nariz...
*
Falo contra a tentação
Naquilo que sou capaz,
Porém, sei que muita gente
Na tentação se compraz.
*
A tentação usa saia
E usa calça se preciso,
Mas usando saia ou calça,
Nunca dispensa um sorriso.
*
Satanás se arrependeu,
Pois ao vir tentar Jesus,
Na sombra em que estava envolto
Foi tentado pela luz!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 16 de março de 2013, em Uberaba – MG).

NADA É CAPAZ DE CONTER A MINHA FELICIDADE, NEM MESMO OS INSISTENTES ATAQUES DE INIMIGOS COVARDES QUE USAM OS OUTROS PARA CONFRONTAR EM SEU LUGAR. PRA VOCÊS A JUSTIÇA DO TEMPO. PRA MIM A SERENIDADE DE ALGUÉM QUE CHEGA AO FINAL DO DIA COM A CERTEZA DA TAREFA CUMPRIDA, SEM PRECISAR TER ME PREOCUPADO EM FERRAR NINGUÉM. 

Disse meu amigo Giancarlo Mareco e faço minhas suas palavras,
Toninho Barana

22.3.13


 Ocupações e Missões dos Espíritos
 Ocupações dos Espíritos. Os Espíritos têm ocupações e missões a desempenhar.
 Além do trabalho de se melhorarem pessoalmente, incumbe-lhes executar a vontade de Deus, concorrendo, assim, para a harmonia do Universo. A ocupação dos Espíritos é contínua. Essa ação contínua, contudo, nada tem de penosa para os Espíritos Superiores, uma vez que eles não estão sujeitos à fadiga e, segundo Allan Kardec, repousam mudando o tipo de tarefa, sem deixarem de produzir.
 Os Espíritos inferiores e imperfeitos também desempenham função útil, embora, muitas vezes, não se apercebam disso. Mostra Kardec que muitos fenômenos da natureza, como as tempestades e outros, surgem, muitas vezes, a partir da atuação de Espíritos primitivos que, agindo em massa, sob a coordenação de outras entidades mais elevadas, permitem que o fenômeno ocorra.
 Os Espíritos devem percorrer todos os diferentes graus da escala evolutiva para se aperfeiçoarem. Assim, todos devem habitar em toda parte e adquirir o conhecimento de todas as coisas. Mas há tempo para tudo. Dessa forma, a experiência e o aprendizado pelos quais o Espírito está passando hoje, um outro já passou e outro ainda passará. Existem Espíritos que não se ocupam de coisa alguma, conservam-se totalmente ociosos. Todavia, esse estado é temporário e cedo ou tarde o desejo de progredir os impulsiona para uma atividade.
 Os Espíritos de maior envergadura são incumbidos de auxiliar o progresso da humanidade, dos povos e indivíduos, dentro de um círculo de idéias mais ou menos amplas, mais ou menos especiais e de velar pela execução de determinadas coisas. Alguns desempenham missões mais restritas e, de certo modo, pessoais ou inteiramente locais, como assistir enfermos, os aflitos, velar por aqueles de quem se constituíram guias e protetores, dirigi-los, dando-lhes conselhos ou inspirando-lhes bons pensamentos.
 Pode-se dizer que há tantos gêneros de missões quanto as espécies de interesses a resguardar.
 Os Espíritos se ocupam com as coisas deste mundo de acordo com o grau de evolução em que se achem. Os superiores só se ocupam do que seja útil ao progresso. Já os inferiores se sentem ligados às coisas materiais e delas se ocupam.
 As missões mais importantes são confiadas somente àqueles que Deus julga capazes de as cumprir e incapazes de desfalecimento ou comprometimento. Ao lado das grandes missões confiadas aos Espíritos superiores, há outras de
 importância relativa em todos os graus, concedidas a Espíritos de todas as categorias.
 Todas as inteligências concorrem, pois, para a obra geral, qualquer que seja o grau atingido, e cada uma na medida de suas forças, seja no estado de encarnação ou no espiritual. Por toda a parte há atividade, desde a base ao ápice da escala, instruindo-se, coadjuvando-se, em mútuo apoio, dando-se as mãos para alcançarem o zênite.
Espíritos Protetores
 Todos nós temos bons Espíritos vinculados a nós, muitas vezes, desde o nascimento, que nos tomaram sob a sua proteção. Cumprem junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. Eles se sentem felizes quando correspondemos a sua solicitude e sofrem quando nos vêem sucumbir. Lembra Kardec que seus nomes pouco importam, mas que, na maioria das vezes, são almas vinculadas a nós pelos laços afetivos, estruturados em vivências em comum nas diversas reencarnações.
 São sempre superiores, do ponto de vista evolutivo, aos seus tutelados e estão sempre junto deles nos momentos de necessidade.
 Várias denominações existem para estes Espíritos: guias espirituais, Espíritos protetores, mentores espirituais, bom gênio, anjo da guarda, etc. Kardec utiliza a expressão "Anjo Guardião" quando deseja referir-se a um Espírito protetor de alta envergadura moral, que tem sob a sua tutela todo um grupo de almas afins.
 Alguns Espíritos protetores especializam-se em determinadas áreas e exercem a sua ação de forma mais efetiva nesses setores. Assim, temos Espíritos protetores das artes, dos esportes, das ciências diversas, das cidades, dos bairros, dos centros espíritas, etc.
 André Luiz, examina o tema de forma bem racional. Apresentamos uma síntese:
 "Os anjos da sublime vigilância, analisados em sua excelsitude divina, seguem-nos a longa estrada evolutiva; desvelam-se por nós, dentro das Leis que nos regem, todavia, não podemos esquecer que nos movimentamos todos em círculos multidimensionais. A cadeia de ascensão do Espírito vai da intimidade do abismo à suprema glória celeste. A idéia de um ente divinizado e perfeito, invariavelmente ao nosso lado, ao dispor de nossos caprichos ou ao sabor de nossas dúvidas, não concorda com a justiça. Que governo terrestre destacaria um de seus ministros mais sábios e especializados para colar-se, indefinidamente, ao destino de um só homem, quase sempre renitente cultor de complicados enigmas e necessitado, por isso mesmo, das mais severas lições da vida? Por que haveria de obrigar-se um arcanjo a descer da Luz Eterna para seguir, passo a passo, um homem deliberadamente egoísta ou preguiçoso? Tudo exige lógica e bom senso. Não digo que os anjos da guarda não estejam conosco, mas lembre que o sol está com o verme, amparando-o na furna, a milhões e milhões de quilômetros, sem que o verme esteja com o sol. Anjo, segundo a acepção justa do termo, é mensageiro. Ora, há mensageiros de todas as condições e de todas as procedências.
 Anjo da guarda, é uma expressão que define o Espírito celeste que vigia a criatura em nome de Deus. Em qualquer religião convivem conosco os Espíritos familiares de nossa vida e de nossa luta. Dos seres mais embrutecidos aos mais sublimados, temos a corrente de amor, cujos elos podemos simbolizar nas almas que se querem ou que se afinam umas com as outras, dentro da infinita gradação do progresso. A família espiritual é uma constelação de Inteligências, cujos membros estão na Terra e nos céus. Aquele que já pode ver mais um pouco auxilia a visão daquele que ainda se encontra em luta por desenvencilhar-se da própria cegueira. Todos nós, por mais baixos nos revelemos na escala da evolução, possuímos, não longe de nós, alguém que nos ama, a impelir-nos para a elevação.
 Com toda a veneração que lhes devemos, importa reconhecer, nos Espíritos familiares que nos protegem, grandes e respeitáveis heróis do bem, mas ainda singularmente distanciados da angelitude eterna. Naturalmente, avançam em linhas enobrecidas, todavia, ainda sentem inclinações e paixões particulares no rumo da universalização dos sentimentos, reconhecendo-se, que os gênios familiares de nossa intimidade para atenderem a esse ou aquele gênero de serviço precisam, por vezes de apelos à natureza superior."
 Bibliografia
 1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
 2) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
 3) Entre a Terra e o Céu - André Luiz/Chico Xavier
 Apostila Original: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora - MG

21.3.13


Igreja Nova

Muita paz, irmãos!
Quero agradecer a oportunidade de me expressar nestas linhas. Sou João Paulo II de novo. Quero dizer que estou feliz com a eleição do Papa Francisco, que ares novos invadam a Igreja do Cristo nas decisões que se mostram inadiáveis.
Estivemos todos na expectativa do resultado, embora, de certa forma, já soubéssemos o que estaria por vir. Lideramos, um grupo de padres, um movimento renovacionista na Igreja. O movimento foi denominado entre nós de Igreja Nova. Por que assim o fizemos?
Todos nós, ao estar no lado espiritual da vida, defendemos, por força que as circunstâncias nos impõem, ações transformacionistas para a humanidade. Os tempos são outros e percebemos com muita clareza no lado de cá da vida e não poderíamos ficar de braços cruzados diante daquilo que víamos com nossos olhos espirituais.
Minha defesa, junto com outros, por uma Igreja Nova diz respeito às necessidades prementes que o mundo possui diante dos novos fatos que estão por vir. A Igreja não pode ficar absorta diante deste novo mundo que virá e precisa se preparar urgentemente para fazer frente às turbulências ambientais, sociais, econômicas e políticas que se aproximam.
Somos ativistas do Cristo, como escreveu outro Papa neste blog. Assim sendo, não podemos ficar a contemplar tudo inertemente.
Meus filhos, as mudanças exigem coragem e temos em mente que o Papa Francisco, com a graça de Deus e o amparo de Nosso Senhor Jesus Cristo, haverá de implementá-las. Serão mudanças de fundo, de impacto, de relevância, não tenho qualquer dúvida sobre isso.
Conspiramos em favor de Bergoglio. Não que não houvesse outros nomes de mesmo nível, havia sim, mas Bergoglio confiou-nos em espírito o seu desejo de servir neste momento grave que passará a humanidade. Tinha mais chances que os demais, sabia, na eleição, se os ventos da mudança tocassem mais fortemente nos cardeais eleitores. E assim o fizemos, irmãos.
Conversamos um a um com aqueles que nos deram ouvidos durante o sono físico, por isso, não foi difícil aclamá-lo rapidamente, pois havia ressonância de seu nome em seus espíritos.
Conspiramos para o bem e vocês verão os resultados disso.
Ele não está só e não estará só em suas decisões. Como citou o nosso irmão Helder, haverá um grupo de assessores a lhe iluminar a mente e não se choquem com o que está por vir.
Que Deus o ilumine igualmente. Que o Pai o se faça, como sempre, servidor fiel das Escrituras Sagradas. Que Jesus o adote como discípulo obediente e fiel nos seus propósitos.
Estaremos juntos para o bem da Igreja. Estaremos juntos para o bem da humanidade.
Que o amor do Cristo contagie a todos!
Karol Woityla

20.3.13


Questão 199 do Livros dos Espíritos 
INTERRUPÇÃO DA VIDA NA INFÂNCIA 
 
A curta duração da existência de algumas crianças é, por vezes, influência da existência passada, que foi interrompida antes de cumprir seus dias na pauta da vida. O que ficamos devendo, havemos de saldar. Entretanto, pode-ser igualmente, como caso mais difícil, um espírito que somente deve dias, ou meses, e mesmo anos para conquistar sua alforria na Terra, passar a pertencer a esferas elevadas, servindo também para provações dos pais, que sempre reajustam alguma coisa com esse fato que abala os seus sentimentos. O nada se perde, cabe nesses acontecimentos; tudo se transforma em lições valiosas, na universidade de Deus. 
Tudo isso se explica pelos processos das vidas sucessivas. Elas são as chaves com as quais abrimos as portas de muitos conhecimentos espirituais. Não blasfememos quando da perda de uma criança, desde quando tenhamos usado todos os recursos possíveis para a sua continuidade na Terra. Deus sabe o que faz, e os agentes assistência no que se refere à vida e ao nosso despertar para realidades espirituais. 
As idades em que os espíritos deixam o fardo físico na Terra são diversas, na diversidade das necessidades de cada um. Basta que olhemos com os olhos da alma, e compreendamos com a compreensão que a vida nos dotou. Tanto se vive por fração de minuto no mundo corpóreo como por mais de um século. O Senhor é consciente do que sucede na Sua vinha, que poderemos chamar de Vinha de Luz. Não existe injustiça em nós, nem fora de nós, nos espíritos, nem as coisas; tudo tem uma razão de ser na vastidão infinita da Criação. Poderemos viver felizes, no entanto, essa felicidade dependerá do nosso esforço, porque Deus já nos deu todas as oportunidades de adquiri-Ia. 
Despertemos, caminhemos e confiemos, que Deus Se encontra onde estivermos. Ele se acha onde não pensamos; Ele é vida que irradia até mesmo onde não há criação, apesar de tudo que pensamos sobre Deus, ainda assim, não encontramos o perfil do Senhor. Ele está além do raciocínio humano. Se ainda não nos conhecemos, como querer conhecer a Deus? As distâncias são imensuráveis. Estamos vivendo no finito; assim, como conhecer e explicar: 
o infinito? Fomos criados por Ele, e Ele é incriado. Qual a mente que pode explicar o que não foi feito? Qual a matemática que pode somar, onde não existem números? Até os modos de adorar a Deus na Terra são rudimentares. Somente palavras não prendem a atenção do Criador, Soberano do Universo! 
 Não nos preocupemos com a curta ou longa duração das existências na Terra, com muita saúde dos povos e enfermidade sem conta. Estamos passando por meios diversos de despertamento das qualidades espirituais e somente receberemos o que Deus determinar como sendo o melhor. Procuremos sempre estudar as mensagens espirituais, que elas nos falam muito das leis espirituais e da bondade e misericórdia de Deus. Nessa conscientização, passaremos a amá-lo acima de todas as coisas e depois compreendê-lo, amando o próximo, que é a nossa continuação. Somos todos irmãos inseparáveis, e o que fazemos com ele e por ele, estamos fazendo por nós mesmos.
 
Livro: Filosofia Espírita IV
Autor: João Nunes Maia
Espírito: Miramez

19.3.13


EM MATÉRIA DE FRANCISCO

A eleição do Papa argentino, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, frustrou, em mim, a esperança de que a tão sonhada renovação aconteça pelos lados do Vaticano.
Evidentemente, nada pessoal contra ele, que, de fato, nos parece um homem de hábitos simples, cuja eleição, no entanto, pela sua condição de jesuíta, não deixou de me levar a pensar que, uma vez mais, Nostradamus acertou... Sim, porquanto, ele é seguidor de Inácio de Loyola, historicamente conhecido como “Papa Negro”.
Porém, colocando de lado visões e profecias, sempre discutíveis, procurarei me ater, neste breve arrazoado, à condição de “conservador moderado” do Papa latino-americano.
Analisarei apenas a sua opinião manifesta sobre pedofilia na Igreja. Ainda enquanto Cardeal, considerou ele que os padres pedófilos já o eram antes de se tornarem padres, alegando que o celibato não foi capaz de curá-los, com o que concordo plenamente.
A culpa, pois, não seria do celibato, que Bergoglio defende, mas sim da índole do ser humano.
No Movimento Espírita, falando com franqueza, a questão homossexual, entre celibatários ou não, também é realidade, mesmo porque, afinal, quase todos nós somos egressos da Igreja e dotados da mesma índole humana, não é?!
Não obstante, não resta dúvida, que a abolição do celibato impediria que os padres e freiras, impedidos de se casarem, continuassem tendo uma vida sexual clandestina.
Ou será que somos tão hipócritas a ponto de imaginar que os homens, de uma hora para outra, em termos de sexo, serão capazes de uma vida absolutamente casta, ou de castrarem-se a si mesmos, qual, literalmente, o grande Orígenes, a fim de se livrar da tentação, acabou por fazer consigo?!
Não sei...
O povo, em geral, anda tão carente espiritualmente que, ao mais leve sinal de humildade em um Papa de um dia só, que, ao rogar aos fieis, aglomerados na Praça de São Pedro, orassem por ele, levou a multidão ao quase delírio, a sonhar com a santidade de um homem guindado à condição de líder religioso, antes, praticamente, desconhecido do resto do mundo, e que, em seu país, é suspeito de ter sido conivente com a ditadura militar.
Cá entre nós, os espíritas-cristãos, em matéria de Francisco, a Igreja Católica está muita atrasada!...
Tomara, no entanto, que os dois Franciscos santificados, o da Úmbria e o de Navarra, realmente inspirem o Papa Francisco, para que a sua exibição de humildade não fique apenas na sacada da Igreja de São Pedro, na noite chuvosa do dia 13 de março de 2013.
Este discurso da Igreja de “opção pelos pobres”, na atualidade, é o único que ainda está a sustentá-la, em meio aos escândalos que, em definitivo, ao longo dos séculos, já comprometeram os seus alicerces – discurso que, infelizmente, não tem nada a ver com a prática, pois se foi o tempo em que os próprios “franciscanos” andavam a pé pelas ruas a esmolar pelos mendigos que a própria Igreja havia espoliado.
Mais uma vez, a Igreja está se maquiando...
Todavia, a eleição do Papa Francisco, prenunciada, não pelo Espírito Santo, mas por duas gaivotas que pousaram na chaminé da Capela Sistina, me induziu a pensar que, felizmente, no Espiritismo, durante praticamente 100 anos nós tivemos um Francisco conosco, um Francisco brasileiro, que, por achar que Francisco era muito para ele, atendia pelo apelido de Chico, vivendo a repetir que não passava de um “cisco” do chão!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 18 de março de 2013.

18.3.13


Renovação na Igreja

Meus queridos irmãos,
A eleição está feita, temos um papa.
A eleição de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, traz-nos imensa alegria. Digo nós porque falo em nome de tantos outros que gostariam de subescrever este texto.
O Papa Francisco representa a mudança na Igreja, vocês verão. Não é um homem qualquer, é um homem santo, de santos hábitos, de santos pensamentos, e um homem de ação.
Sobre as suas costas, sabemos, existem muitas responsabilidades e expectativas, mas ele saberá, no seu tempo, dar a devida resposta a todas estas questões.
Não estou citando apenas os gestos inovadores em que logo se apresentou, estou me referindo às ideias de uma nova Igreja que ele implantará.
As estruturas da Igreja Romana estão carcomidas. O Cristo, muita vez, se deixou de lado para se verificar os interesses pessoais ou de grupos. Por outro lado, o dinheiro, infelizmente, se fez maior que a palavra salvadora do Crucificado.
Tem mais.
As ideias de renovação dizem respeito ao arejamento proposto pelo grande Papa João 23 que encetou nas decisões do Concílio Vaticano II. Estas ideias vão retornar para o debate maior das gentes da Igreja e muitas daquelas deliberações tendem a finalmente saírem do papel.
Digo mais.
O Papa Francisco haverá de atualizá-las, dar nova configuração ao que foi escrito, pois muito se faz necessário acrescentar diante das mudanças que ocorreram no mundo nestes 50 anos depois do Concílio.
Meus queridos irmãos, há mais motivos para a minha felicidade.
O Papa dos Pobres, como assim quer ser conhecido, num movimento original e essencial para nossa Igreja, veio a beber na fonte de Francisco de Assis as suas inspirações iniciais. Queira Deus que ele continue a se mirar no Santo de Assis em suas decisões, que ele faça prioridade, de fato, aos mais pobres, aos mais humildes, aos mais necessitados, não somente de posses – que são milhões e milhões -, mas também aos pobres de Evangelho, pois suas vidas literalmente caem na miséria moral por total desapego às palavras do Cristo.
Como estamos felizes, irmãos. Todos vibram muito em solidariedade a Francisco, o Papa. Nossa esperança é enorme e precisamos dar total apoio às suas propostas renovadoras porque o mundo precisa de mudanças, a Igreja necessita urgentemente de mudanças.
Os Papas que aqui subescrevam os textos grandiosos publicados neste blog são unânimes em reverenciar ao Papa Jorge nas suas iniciativas, porque acreditam, igualmente, na urgência delas.
Meu respeito ao Papa Francisco. Minha esperança se redobra, minha confiança se firma. Jesus Cristo estará à frente de nossa Igreja a orientá-lo para o bem servir, pois somos todos servidores humílimos Dele.
Ao Francisco moderno, os nossos votos de êxito. Estaremos na retaguarda de suas decisões.
Avancemos com o Cristo!
Helder Camara

17.3.13

AFORISMOS

Desgostos, chagas e angústias,
Martírio rude e violento,
São rebolos invisíveis
De santo aprimoramento.

Ser rico e ser justiceiro
Na virtude sem disfarce,
É como viver no fogo,
Respirando sem queimar-se.

Dois apoios precisamos
Na jornada de ascensão:
A lanterna da bondade
E o trilho da retidão.

Cumpre o dever que te assiste,
Servindo, ditoso e crente.
Da consciência tranqüila
Nasce a calma permanente.

Aprende, ensina e esclarece.
Trabalha, ajuda e auxilia.
Não há maior desventura
Que a da existência vazia.

Não tornes por humildade
A vileza fraca e nula.
A humildade serve sempre,
Mas a vileza bajula.

Faze o bem ainda que o bem
Não seja bem que te agrade.
Resume-se a fé cristã
Na palavra – caridade.

Que lisonja por mais linda
Não te seduza o interesse.
O mérito é como a luz –
Por si mesmo resplandece.

Cultiva o bem, sem cessar,
Ao longo de teu caminho.
Terra boa, desprezada,
É mãe do mato escarninho.

Nas lições da vida inteira,
Sê firme, animado e forte.
Quem desiste de aprender
Começa a buscar a morte.

Casemiro Cunha
Chico Xavier
Livro: Gotas de Luz

16.3.13

COMPLETAMENTE!

Em vão te apegarás ao que te escapa,
Qual fumaça por entre os próprios dedos,
Pois a morte ao lançar-te a estranha capa
Porá fim, sobre a Terra, aos teus folguedos...

Ilusórios valores e segredos,
Chegando ao termo desta humana etapa,
Hão de fazer-se em pó sob os lajedos
Da campa escura e fria que os solapa...

Perante a Vida Nova que te chama,
Tudo verás desfeito em cinza e lama,
Na cova que contemplas jururu...

Que deste mundo ao qual vieste, um dia,
Se o Bem não preencher-te a alma vazia,
Hás de partir completamente nu!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 9 de março de 2013, em Uberaba – MG).

15.3.13


Nos Compromissos de Trabalho
 
Nunca se envergonhe, nem se lamente de servir.
Enriquecer o trabalho profissional, adquirindo conhecimentos novos, é simples dever.
Colabore com as chefias através da obrigação retamente cumprida, sem mobilizar expedientes de adulação.
Em hipótese alguma diminuir ou desvalorizar o esforço dos colegas.
Jamais fingir enfermidades ou acidentes, principalmente no intuito de se beneficiar das leis de proteção ou do amparo das instituições securitárias, porque a vida costuma cobrar caro semelhantes mentiras.
Nunca atribua unicamente a você o sucesso dessa ou daquela tarefa, compreendendo que em todo trabalho há que considerar o espírito de equipe.
Sabotar o trabalho será sempre deteriorar o nosso próprio interesse.
Aceitar a desordem ou estimulá-la, é patrocinar o próprio desequilíbrio.
Você possui inúmeros recursos de promover-se ou de melhorar a própria área de ação, sem recorrer a desrespeito, perturbação, azedume ou rebeldia.
Em matéria de remuneração, recorde: quem trabalha deve receber, mas igualmente quem recebe deve trabalhar..

Livro: Sinal Verde
Autor: Chico Xavier
Espírito: André Luiz

14.3.13


Tiara

A representação da autoridade papal com uma tiara foi abolida há algum tempo. Representava a autoridade de Roma, uma coroação do “Rei” da Igreja. Graças a Deus, porém, isto foi desestimulado. Foi o nosso querido Papa Paulo VI que a aboliu e os demais Pontífices deram continuidade a esta sábia decisão com exceção do Papa recente. Não fica bem, creio eu, ornamentar a cabeça com uma coroa de pedras preciosas dando a entender certa ostensividade.
Não é certo. O Cristo de Deus era um homem simples, comportou-se de maneira simples, e por que a sua Igreja deve demonstrar-se de forma tão pomposa? A busca de uma Igreja voltada para a simplicidade do Cristo deve ser objetivo permanente de todo cristão a começar pelo seu mandatário maior na Terra. E é sobre este ponto que quero deter meu comentário deste domingo.
A Igreja dos Pobres e para os Pobres não é uma questão de marketing, mas de compromisso com seus ideais primeiros, uma retomada permanente com os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele veio para nos salvar das coisas da Terra e proclamar seu Reino de amor e paz. Ora, meus irmãos, este reino não pode estar fundamentado nas coisas terrenas que são fictícias em valor. Por isso, a Igreja deve se voltar para os mais simples porque eles sabem a importância de ter as coisas que precisam para viver. O mesmo deve se dar com a nossa Igreja. Por que a pompa? Por que a demonstração de riqueza? Por que imaginar-se envolvido no luxo enquanto tantos de seus seguidores passam a vida na miséria?
A Igreja deve ser o exemplo e a começar pelo Vaticano. Lá, o exemplo de austeridade deve sempre prevalecer. Não imagino uma Igreja aos farrapos, não é nada disso, mas o controle efetivo dos seus recursos para que cada um tenha uma vida em padrão com os primeiros seguidores do Cristo.
Se o exemplo não vem de cima, daqueles que a dirigem, como pedir certos comportamentos aos seus adeptos?
Sei que o dinheiro é preocupação constante na administração central do Vaticano e em seu nome muita coisa de envergonhar ao cristão tem sido feito e é nisto que devemos combater enfaticamente e, infelizmente, abertamente. Mostrar que erramos, mas mostrar as novas diretrizes de utilização dos recursos da Igreja. Não há nada demais em tratar com dinheiro, mal há em utilizá-lo de forma vil, imprudente, irresponsável.
Uma Igreja para os pobres é uma Igreja que representa os interesses dos pobres para que eles deixem de ser pobres e possam ter uma vida digna. Neste sentido, cabe ao Papa, representante maior da Igreja, ser o símbolo da austeridade e da simplicidade, como fez João Paulo I e II em revogar a Tiara Papal nos seus trajes oficiais.
Que o próximo papa a ser escolhido, quiçá esta semana, venha ao encontro da mensagem primeira de Nosso Senhor Jesus Cristo que foi coroado em espinhos como a nos dizer que a verdadeira coroação é feita no âmbito da adversidade e não da abundância.
Que Jesus nos abençoe!
Helder Camara, 10/03/2013

13.3.13


Questão 198 do Livro dos Espíritos
QUALIDADES DO ESPÍRITO

Não é o fato de uma criança ter falecido em tenra idade que a faz pertencer ao reino dos anjos, como de costume se fala em outras religiões. Ela se agrupa, depois da morte do corpo físico, em esferas condizentes com o seu tamanho evolutivo, por suas qualidades espirituais. Ninguém faz anjos; o que transforma o espírito das trevas para a luz é a maturidade espiritual, é o tempo, sob as bênçãos do Criador.
Pode acontecer que o corpo de uma criancinha esteja sendo animado por um espírito angélico, assim como, em muitos casos anima uma criancinha um espírito de condições inferiores. Quando cresce, ele se denuncia, exteriorizando o que realmente é. É pela vivência que reconhecemos quem se encontra animando esse ou
aquele corpo, seja da idade que for. Conhecemos a alma por suas qualidades, e essas qualidades as reconhecemos na vivência do dia a dia.
Passamos por diversas provas no cadinho da vida, e a vida nos educa como sendo filhos do seu coração. Ela não se esquece de nos ministrar aulas a todos os momentos, pelos fios do amor, conquanto esse amor pode nos vir por meios diferentes daqueles que esperamos.
As leis de Deus são verdadeiras e iguais para todos os Seus filhos, porém, cada qual recebe sua influência de acordo com a sua evolução. Certamente que um animal não pode receber o mesmo tratamento que um ser humano, nem esse o de anjos. Contam nesse transe o merecimento, as condições espirituais, os valores adquiridos. Eis a beleza da vida, pagando o salário correspondente ao trabalhador.
Muitos, em muitas religiões, acham que, pela simplicidade das crianças, por não existirem erros nos seus caminhos, por Ihes faltar o tempo para errar, quando desencarnam em tenra idade têm seguro seu lugar no céu. O céu é lugar de quem merece; ela, a criança, não errou, mas também não acertou. Ainda mais, temos o fato da reencarnação. A criança pode pertencer, na escala da vida, a uma posição elevada. Se assim for, certamente que irá para o lugar a que fez jus, no entanto, se ela ainda não adquiriu a tranqüilidade de consciência, tomará a voltar à Terra ou a outro mundo para continuar sua jornada e viver experiências que lhe trarão a felicidade.
A alma deve despertar o que traz por dentro, e esse fato só ocorre no decorrer dos milênios sem conta. Não poderia ser de outra forma, pois todos passam por esses processos, obedecendo à justiça do Criador. Se alguns esprítos saíssem das mãos do Pai já com todas as condições de permanecerem nos céus, e outros passassem por provas e tropeços, onde estaria o Amor? A razão nos diz o contrário: todos têm os mesmos direitos e deveres, e os que estão à frente, saram pelos caminhos da vida primeiro. Quem saiu depois, também chegará ao porto seguro desfrutando do amor que semeou na imensa lavoura do tempo.
Cuidemos das crianças sem nos esquecermos dos idosos porque já participamos destes estágios e voltaremos a ele no momento em que o Senhor achar conveniente. Se plantamos educação nas diretrizes do amor, colheremos paz na plenitude da verdade.
Livro: Filosofia Espírita IV - João Nunes Maia - Miramez

12.3.13


PARA A “BARCA DE PEDRO” NÃO AFUNDAR DE VEZ...
(Opinião de um leigo juramentado...)

Alguns amigos nos têm escrito solicitando a nossa opinião sobre a renúncia do Papa Bento XVI, que não é mais que o Cardeal Joseph Alois Ratzinger, o nosso irmão Joseph, filho de Maria e Joseph, uma simples dona de casa e um comissário de polícia, que foram pais de três filhos. Abster-me-ei, no entanto, de qualquer análise de sua decisão, mesmo porque acredito que ele tenha sido movido por uma série de fatores, inclusive alguns de foro íntimo, que vieram a favorecê-lo antes de sua desencarnação próxima. Não se trata de vaticínio macabro, pois, afinal, ele já está quase nonagenário.
Porém, de todas as suas estudadas palavras de renúncia que, deste Outro Lado da Vida, repercutiram aos meus ouvidos, permaneceram ecoando àquelas em que ele exorta a Igreja à renovação...
E, nelas refletindo, sem pretensão alguma fui elaborando uma espécie de Decálogo, que, se adotado de imediato, talvez, nos estertores em que se encontra, viesse a dar à Igreja um novo sopro de Vida – uma moratória, digamos assim.
Sem me preocupar com a ordem dos fatores, que, neste caso, também não virão alterar o produto, apresentarei abaixo as tábuas da lei, que, por meu intermédio, talvez uma mão invisível haja grafado a fogo no Sinai de meus delírios moiseicos de além-túmulo.
1º - Acabar com o celibato que está acabando com a Igreja.
2º - Permitir que as mulheres também oficiem a missa – Deus as ouve, principalmente as mães, primeiro que aos homens.
3º - Deixar de opor-se aos avanços da Ciência – de inseminação artificial, com nobilíssimas exceções, padre só entende de criança.
4º - Transformar o Vaticano no que, ao longo do tempo, ele se transformou: museu!
5º - Nas Campanhas de Fraternidade, distribuir os seus bens, móveis e imóveis, com os pobres que não têm dinheiro para lhe pagar batizado, casamento e missa de 7º dia.
6º - Abolir o sacerdócio desmoralizado.
7º - Aceitar a Reencarnação – está cheio de Bispo e Cardeal precisando voltar a ser coroinha.
8º - Abrir mão do poder temporal – deixe isto com os políticos que, por nada entenderem de Céu, quando desencarnam vão quase todos para o Inferno.
9º - De mizifio em diante, dispor-se e tomar a iniciativa do diálogo com todas as crenças religiosas.
10º - Retirar os santos dos altares – inclusive os do pau oco!
Como, porém, não acredito que, em breve espaço de tempo, um só destes mandamentos sejam cumpridos, a considerada “barca de Pedro”, repleta de remendos seculares, continuando a navegar em águas cada vez mais profundas e revoltas, soçobrará!
Queira Deus que isto não aconteça tão depressa quanto se parece anunciar, porque, sinceramente, na atualidade, diante das opções islâmicas e evangélicas (ops!) que nos restam, embora na condição de leigo juramentado, sou obrigado a repetir antigo bordão:
- Ruim com ela, pior sem ela!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 11 de março de 2013.

11.3.13


Escolha

Irmãos em Cristo,
Estou aqui novamente junto aos meus irmãos da Terra a agradecer pela imensa acolhida que tive quando estava entre vocês. Quero deixar registrado o carinho que ainda sou lembrado, mas sou apenas um soldado do Cristo, nada mais.
Meu pedido foi atendido, apesar da recusa do irmão em me receber pela psicografia santa, como bem diz o meu irmão Helder Camara. Se outros puderam escrever, por que não eu que também sou igual a todos eles?
Meu agradecimento, porém, se faz em forma de apelo. Nestes próximos dias inicia-se em Roma a escolha do novo Papa. É um momento difícil para a Igreja, meus irmãos, pois há uma série de problemas graves a serem imediatamente resolvidos.
Quero deixar aqui o meu apoio incondicional a sabedoria de todos os participantes do Colégio Cardinalício. Eles são homens de Deus, possuem compromisso com a nossa Igreja e saberão escolher o mais apto entre eles para comandar os destinos de nossa Igreja.
Sei que os dias de hoje são dias difíceis e que novos desafios chegarão em breve. Por isso, a importância de escolher um homem sintonizado com o nosso tempo, mas também um pastor que saiba acolher a cada um dos seus, do cardeal ao mais simples dos seguidores do Cristo. Esta importância se reveste porque o mundo se mira nas decisões e no comportamento do representante da Igreja Romana. Ele não possui autoridade sobre os demais comandantes de suas nações, mas pode dialogar e influenciar a cada um deles, sobretudo se estiver firmado na coerência do exemplo pessoal.
A autoridade maior que um homem pode ter é seu próprio comportamento, sua atitude correta perante a vida. Este respeito dos outros é fundamental.
Aos meus colegas da Igreja que entrarão no salão oficial de escolha esta semana, desejo que o Espírito Santo os locuplete de sabedoria e que eles sejam abençoados pelas graças de Deus em suas mentes e corações.
Que Jesus os conduza a bom termo e que sejam felizes em dar prosseguimento, após a escolha do Vigário de Roma, aos destinos da Igreja que todos queremos.
Um abraço do trabalhador em Cristo,
Karol Woityla

10.3.13


Oração contra a Violência

Pego um terço e ponho-me a rezar.
Pai, não deixa que eu morra para as injustiças que vejo.
Não permita que eu cruze os braços diante daqueles que não possuem um prato de comida.
Quero, Pai, servir a eles. Ser o seu interlocutor junto a Ti e aos homens. Que culpa têm eles se o destino lhes foi cruel?
Interceda, Pai, para que aqueles que querem cometer o mal não o façam mais.
Sei que eles possuem o livre-arbítrio, mas ajudai-os a refletir melhor sobre as suas posições.
Pai Querido, não permita que grasse sobre a Terra tanta violência.
É a violência da fome. A violência dos sem terra e sem teto. É a violência da ditadura de apenas um cartão para a família.
Permite, Pai, que a esperança volte para todos. Que a abastança se faça na mesa de todos os teus filhos e não apenas para alguns deles.
Eu tenho confiança em Ti, Pai, e, por isso, fico tranquilo, sabendo que Tu vais agir. Vai sim.
Te peço, finalmente, Pai, que olhes por aqueles que ainda não te reconhecem e deliberadamente se incrustam no mal, na perversidade, no antiamor.
Eu peço por eles, Pai. Seja, uma vez mais, o grande misericordioso e dai a eles, Pai, o discernimento da verdade, o arrependimento sincero, o desejo de mudar.
Obrigado por eles, Pai, e pelo bem que fazes, todos os dias, para todos os teus filhos queridos.
Obrigado, Pai!
Helder Camara

9.3.13

NINGUÉM CRESCE

Meu irmão, não desanimes...
Erga o ânimo abatido,
Segue fazendo o melhor
E não te dês por vencido.

Mágoa que surge em teu peito
E de lágrimas te inunda,
É feito chuva caindo
Tornando a terra fecunda.

O espinho que aparece
Por sobre a haste em botão,
Não impede que a roseira
Desabroche em floração.

Calhau no leito do rio
No meio da corredeira,
Em vez de deter as águas,
Faz apenas cachoeira...

Quanto mais se lhe decepam
Em poda rude e infeliz,
A árvore, assim agredida,
Mais forte tem a raiz.

Não desertes ao dever
No labor que te recruta...
Ninguém cresce e ninguém vence
Fugindo ao campo de luta!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 23 de fevereiro de 2013, em Uberaba – MG).

8.3.13


Vigiai e Orai
Nem ao menos uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:40-41)
Essa frase foi proferida por Jesus, quando após repartir o pão com os apóstolos na Páscoa dos Judeus, depois de ter lavado e enxugando os pés dos mesmos, retirou-se na companhia de Pedro e dos dois filhos de Zebedeu a um lugar chamado Getsêmani, onde começou a entristecer-se e a angustiar-se muito, tendo pedido a eles que velassem com ele, indo um pouco mais  para diante, prostou-se orando e quando retornou achou-os adormecidos.
Analisando o que se passou no parágrafo acima concluímos: Jesus, o governador planetário da Terra, sabia das ações dos espíritos trevosos, conhecidos de Jesus, desde quando os aceitou na Terra em exílio do sistema Capela, que na sua evolução não os comportava mais, ele sabia da intensa influência espiritual desses espíritos naqueles dias, mas Jesus deixou que as coisa acontecessem como ocorreram, pois tudo deveria consumar-se conforme as profecias.
Trazendo a reflexão para os dias de hoje, percebemos uma situação muito parecida, pois os mesmos espíritos trevosos, percebendo a transição que a Terra está passando, estão agindo intensamente, para que a transição não aconteça e eles não sejam novamente exilados para outro planeta inferior.
Assim sendo a frase de Jesus se faz muito relevante.
VIGIAI o que? Nossos pensamentos, nossa sintonia, para vermos se não estamos caindo em tentação, com o desânimo, a revolta, o conformismo, a busca dos prazeres perecíveis, etc.
ORAI por que? Para sairmos da sintonia das Trevas e entramos na sintonia dos espíritos prepostos por Jesus, que estão promovendo a evolução do nosso planeta de um mundo de PROVAS e EXPIAÇÕES para um mundo de REGENERAÇÃO.
Toninho Barana

7.3.13


Questão 197 do Livro dos Espíritos
    NíVEL DE ADIANTAMENTO DO ESPíRITO
    Uma criança pode ser muito mais adiantada do que um adulto, basta que aquela tenha tido mais experiências nas suas sucessivas reencarnações. O fato de ser criança não quer dizer que é um espírito primitivo. Somente o corpo se encontra pequeno; o espírito pode ser grande na escala espírita. Entretanto, encontramos muitos espíritos vestindo a roupagem de criança, que verdadeiramente o são na ordem evolutiva. Pode se tratar de espírito novo ao qual falta o despertamento espiritual. As suas qualidades dormem e somente o tempo tem o poder de acordá-las.
    Podemos identificar, e isso é fácil, se uma criança tem boas qualidades espirituais, pelo seu comportamento, pela sua inteligência e pelos sentimentos. Ela mostra o que é, e mesmo o que foi no passado. As diversidades de comportamentos nós encontramos em tudo que se move, e todos nós estamos subindo uma grande escada em direção à Luz, sob as bênçãos de Deus. Entre os próprios animais observamos as diferenças, uns mais mansos, outros violentos; nas plantas, umas delicadas, outras selvagens.
    Um espírito que se encontra animando uma criança, em muitos casos, é mais evoluído que seus próprios pais, e isso é freqüente no seio da sociedade humana. Por vezes, são os mesmos ancestrais de volta, com as experiências que granjearam, com novos aprendizados no mundo espiritual, que trazem para novas experiências na carne. A vida é uma constante aprendizagem. Os adultos devem, e é sua obrigação, cuidar das crianças e dos velhos, porque, se a criança é o futuro, como todos afrmam, o velho é a criança do porvir. São mudanças pedidas pelas leis da reencarnação e dos reencontros.
    A luta da Doutrina dos Espíritos é a educação, é transformar o homem velho no homem novo, é fazer acordar os dons de ouro no vaso de barro. Se uma criança é rebelde, devemos estudá-la e procurar aparar as arestas desta alma, que se encontra em um fardo de carne em formação, porque é ensinando que se aprende, é instruindo que se instrui. O que seria dos professores, sem alunos? Como testariam o que aprenderam? Os encontros de pais com filhos, de professores com alunos e de inimigos com inimigos é que enriquecem os celeros dos dons da vida e despertam valores nunca antes sonhados pelos homens. Compete a cada alma, onde estiver, buscar esse entendimento, por ser esse caminho o caminho da Luz, onde encontramos e desfrutamos a felicidade.
    Quem trabalha ajudando as crianças, sempre é instrumento dos benfeitores espirituais encarregados de tal fato, servindo-se de médiuns da educação infantil, desde que o faça com amor. Assim se opera com a velhice, e em tudo que se faz com carinho e caridade, Deus se encontra mais visível para os de boa vontade. O que doamos para as crianças em todas as formas educativas, elas transmitem para as gerações que as sucedem, como os que deram, receberam de outras fontes. Essa é a lei do amor, sustentada pela verdade.
    Tratemos as crianças como se elas fossem anjos, embora nem sempre o sejam, e procuremos dar-lhes o que estiver ao nosso alcance, em educação e amor, que Deus nos abençoará.

Livro: Filosofia Espírita IV - João Nuens Maia - Miramez

6.3.13


No Conclave

A chave está por fechar a sala. Lá reunidos, cardeais escolherão o sucessor de Pedro. Neste instante grandioso, pedimos bênçãos ao Pai para que o Espírito Santo se manifeste plenamente nos presentes.
Vejo, um a um, em forma de reverência, pedir para agir sob inspiração, que seja indicado o melhor deles para dirigi-los e a toda à Nação Católica.
Vejo olharem uns aos outros como a procurar um sinal qualquer que indique que seja este ou aquele o escolhido.
Vejo, distraído, um que tende a votar no mais idoso dos possíveis candidatos. Outro, mais atento, acha que deve ser o mais jovem para poder dedicar-se mais tempo à Igreja.
Vejo aquele que olha sobre seus óculos como a perguntar: quem, quem, Senhor?
Vejo-os atônitos quando uns adiantam-se em dar seus votos, enquanto a dúvida ainda o perece.
Vejo-os, enfim, darem seu primeiro voto e ficam na expectativa de quem será o mais votado na primeira rodada.
Tudo isso ocorre num Conclave diferente, onde a marca do anterior não é tão forte quanto a do antecessor, mas os seus pensamentos, sua forma de conduzir a Igreja, ainda prevalece na maioria.
Do primeiro resultado, vê-se, a princípio, para onde se vai o conjunto naquele momento. E aí se reforça a votação de um e outro mais bem classificados ou põe-se a jogar outro nome para evitar-se uma radicalização entre dois não muito desejados.
Tudo isso e muito mais deve ocorrer no santo Conclave. Que momento difícil, meu Pai. Certa tensão paira no ar até o instante da fumaça branca anunciar o nome do novo Santo Padre.
Fico atento aqui às movimentações daí. Já há a política em jogo. Sutilmente, telefonemas já são dados entre os mais próximos como a confirmar os votos preferenciais. Correntes já se organizam para dar apoio a este ou aquele padre cardeal.
Fico atento, igualmente, para que não se deixe levar pelas emoções e não se escolha aquele com melhor perfil de dirigir os destinos da Igreja neste momento ímpar da humanidade.
É difícil, mas em todos os outros conclaves o resultado final sempre foi favorável, pelo menos os recentes, pois havia uma lógica predominante para indicar o futuro Santo Padre.
Que se tenha a sabedoria de João XXIII. O pragmatismo de Paulo VI. A esperança de João Paulo I. O dinamismo de João Paulo II e o conhecimento de Bento XVI.
Que tenha, sobretudo, fé na humanidade. Confiança em Deus para o destino dos homens. Coragem para estabelecer as coisas que devem ser feitas. Firmeza em seguir em frente com as decisões tomadas.
Não é hora de acusações. É hora de reflexões para tomada de decisões coerentes e consistentes. É hora de vislumbrar um futuro melhor e apontar novos caminhos. É hora de se seguir ao Cristo.
Agora, é hora de esperar e rezar.
Fiquem em paz!
Helder Camara

5.3.13


OBSESSORES TERRÍVEIS

Antes de lançares sobre os desencarnados a culpa pelos males e aflições que, tantas vezes, padeces na existência carnal, medita na ação dosobsessores terríveis que, em ti mesmo, acalentas, sequer cogitando de sua perniciosa influência.
Tais entidades espirituais, embora sejam tão invisíveis quanto às outras que afirmas te rondarem os passos, costumam ser mais presentes em tua existência que os pobres desencarnados que, indebitamente, rotulas de perturbadores, quando, na maioria das vezes, não passam de criaturas necessitadas de tuas preces.
De maneira sucinta, listaremos abaixo tais agentes das trevas que, habitualmente, se fazem mais presentes em teu dia a dia, sem que tomes qualquer providência para deles te libertar.
Ódio – sob a sua ação funesta és capaz de tomar atitudes altamente comprometedoras de tua paz e felicidade.
Inveja – a sua força pode ser tão avassaladora sobre ti que, debaixo de sua sugestão hipnótica, corres o risco de deixar de viver a tua própria vida para viver a vida dos outros.
Ciúme – no campo do relacionamento humano, já se perdeu a conta do número de vítimas feitas por esse espírito que tem o estranho poder de anular o discernimento de quem por ele é possuído.
Egoísmo – exige exclusividade e, igualmente, não se sabe quantos por ele vivem em regime de completa subjugação moral, a ponto de anular quase todas as possibilidades de crescimento espiritual da criatura a que se enlaça.
Desânimo – atuando com sutileza, suscita infindáveis questionamentos a respeito do que vale ou deixa de valer a pena, em matéria de esforço, e, não raro, se transfigura em depressão e descrença.
Revolta – a dor que esta entidade costuma provocar na alma em que se aloja é tão grande, que, infelizmente, só poderá ser desalojada com o auxílio de uma dor maior ainda.
Ociosidade – aparentemente inofensivo, porém, autêntico lobo em pele de ovelha, este obsessor é o que mais bem sabe se disfarçar e, assim, enganar aqueles que se comprazem em sua companhia.
Ambição – dos agentes das trevas, este, talvez, seja o mais inconsequente de todos, porque, em verdade, enquanto não leva a sua vítima para o túmulo não lhe concede trégua.
Muitos outros obsessores deste naipe, em falanges inumeráveis, óbvio, poderiam ser aqui ainda listados: orgulho, desfaçatez, sensualidade, cupidez, mentira, maledicência, leviandade...
Não obstante, crendo ter cumprido com o papel de denunciá-los, vamos parando por aqui, não sem antes afirmar que estes quadros de obsessão,para os quais quase ninguém cogita de tratamento espiritual sério, através, principalmente, da desobsessão no trabalho da Caridade, são os responsáveis por 90% dos desastres cuja culpa os homens encarnados acham muito mais fácil atribuir aos infelizes desencarnados que, também, tombaram sob o seu talante.

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 4 de março de 2013.

4.3.13


Ativistas do Cristo

Usamos o canal que nos cabe. Há outros pelos quais falamos, intuímos, inspiramos, mas há pouco que sustentam a nossa presença entre eles.
Hoje, faço referência ao sucessor do trono de Pedro.
Se me manifestei por outros, agora vos digo através deste senhor que os tempos idos não voltam mais e outros ares devem ser definitivamente implantados no seio da Igreja de Roma.
Há preocupação geral entre nós que ainda possuímos responsabilidades com os destinos da Igreja Católica. Por isso, a grande mobilização para darmos o testemunho da nossa voz entre os homens.
Outros, neste instante difícil, estão sendo chamados a expressar os nossos pensamentos e que deixem de lado qualquer tipo de barreira para divulgar os nossos ditados.
Sou Pacelli e escrevo isto com todas as letras, meus filhos. Sou um humilde soldado do Cristo, tão somente. Trabalho para sua ordem que não é outra senão a de paz e amor entre as criaturas de Deus.
Se temos responsabilidades, temos que agir. Agir para o bem, agir para as mudanças desejadas, agir para trazer a tranquilidade entre os povos e, em especial, para os nossos irmãos católicos.
Que o digam os que estão apavorados com a nossa intercessão. Querem desmoralizar a Igreja do Cristo, não deixaremos.
Não deixaremos que se estabeleça o terror entre nós.
Não deixaremos de evocar os princípios cristãos que nos orienta para delimitarmos a forma de atuação dos miseráveis pela palavra, lobos nas suas intenções nefastas.
Não deixaremos que prevaleça a mentira sobre a verdade, a calúnia sobre a benevolência, o desespero sobre a esperança.
Somos ativistas do Cristo Jesus e não nos furtaremos em indicar caminhos, em apontar soluções, em construir uma Igreja nova.
Queremos paz sobre a Terra nestes instantes de dificuldade que se avizinham sobre todos.
Queremos alguém de pulso forte, de coragem redobrada, de lucidez plena.
Não estamos brincando, irmãos, estamos a falar sério, e a trabalhar diuturnamente, irmanadamente, na busca de melhores dias para todos.
Sob a égide do Cristo de Deus, seguiremos na esperança que seremos vitoriosos porque é Ele, o Nazareno, que nos guia.
Sigamos em paz e com muita fé.
Eugenio Pacelli por Carlos Pereira

3.3.13


Ver e Ouvir
 
A visão e a audição devem ser educadas, tanto quanto as Palavras e as maneiras.
Em visita ao lar de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos em possíveis desarranjos do Ambiente.
Se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada na voz de pessoa amiga, apreciemos a intenção e o sentimento, na elevação em que se articula, sem anotar-lhe o desalinho gramatical.
Veja com bondade e ouça com lógica.
Saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia a tisnar-nos o pensamento.
Registrando anedotas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, tenhamos suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.
Toda impressão negativa ou maldosa que se transmite aos amigos, em forma de confidência, é o mesmo que propinar-lhes veneno através dos ouvidos.
Em qualquer circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar. 

Livro: Sinal Verde - Francisco C Xavier - André Luiz

2.3.13

QUADRAS DO TEMPO

Para quem vive na Terra
Sem buscar renovação,
No tempo que corre a esmo,
O Ano Novo é uma ilusão!
*
Verdade na qual me escoro,
E que, em tudo, se comprova:
Fora do amor de Jesus,
Não existe vida nova.
*
Ante o tempo que não pára,
Quem tiver ouvidos, ouça:
Há gente velha por fora,
Que, por dentro, é muito moça...
*
Vida e morte, morte e vida!...
No altar da crença que exerço,
Quanto mais perto do túmulo,
Mais perto de um novo berço.
*
No campo excelso da Vida,
Um minuto é uma semente,
Que, plantada em terra boa,
Dá frutos eternamente.
*
Aproveita o tempo agora
Fazendo o bem que te espera,
Que o tempo jogado fora
Nunca mais se recupera.
*
Nada que fique perdido
Perante a Lei que te escolta...
Tudo o que fazes no tempo,
A Vida te traz de volta.

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 16 de fevereiro de 2013, em Uberaba – MG).

1.3.13


Serenidade e Fé

Meus queridos irmãos,
A paz de Jesus seja com todos!
O momento que a Igreja passa é inusitado, há muito não se via uma situação como essa, mas isto se constitui desafio a ser superado.
Quando analisamos o quadro atual da humanidade ficamos perplexos, pois o momento atual exige reflexão, ponderação, espírito de equipe para se tomar determinadas decisões no seio da nossa Igreja.
O que se avizinha para o mundo é preocupante, há distúrbios de toda ordem em projeção, o que acalenta de todos nós certa preocupação.
O próximo papa deverá levar a paz e a tranquilidade a todos neste momento de instabilidade. Alguém que deve ter a serenidade de poucos, a fé inquebrantável em Deus e em Nosso Senhor Jesus Cristo, para acalmar devidamente as suas ovelhas.
Não desejo trazer tormentas na minha fala, mas alertar-vos que tudo não serão flores para o novo pontífice, mas um desafio atrás do outro para ser vencido. Portanto, peço a muitos que por acaso me leiam, que orem pelo novo papa, não poderá ser qualquer um que seja elevado à condição de mandatário maior de nossa Igreja.
Eu tive dificuldades de assimilar a minha eleição. Pensava: quem sou eu para dirigir a Igreja, não passo de um sacerdote localizado, não me sinto em condições. O tempo, porém, fez-me mais forte, não havia outro jeito. É confiar e seguir com as bênçãos de Deus.
Ao novo papa, seja ele quem for, o nosso desejo de sucesso e que saiba que jamais estará só, que o ampararemos com nossas preces, auxiliando-o nas tarefas que nos compete.
Que seja a Igreja o sustentáculo da fé, da coragem diante dos desafios da vida e que juntos possamos, a pouco e pouco, construir o reino de Deus na Terra.
Um abraço a todos e irmanados na mesma fé,
Giuseppe Sarto por Carlos Pereira