28.2.14

MENSAGEM DO ESPÍRITO EMMANUEL, SOBRE O CARNAVAL
 

“Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.”

Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939

27.2.14

Questão 291 do Livro dos Espíritos
    LAÇOS DE SIMPATIA
 
   Existem duas forças atuando entre os espíritos: uma que reúne os grupos por sintonia de aptidões, e outra mais forte que são os laços entre duas almas, por coerência de sentimentos uma com a outra.
    É norma comum, em todos os planos onde permanecem espíritos puros, conhecer os fundamentos da simpatia na sua profundidade, e exercitá-la em direção a todas as criaturas. É de bom alvitre observar a vida do Cristo, que despejava amor e simpatia divina sobre todas as coisas e todas as criaturas, a maneira com que as pessoas ficavam fascinadas com a sua presença superior. Os seus próprios inimigos ficavam tomados de interesse por Ele, mas esse interesse tornava-se em ódio, por não se igualarem ao Mestre. Era o orgulho ferido e o egoísmo em evidência.
    Para que possamos crescer no amor em todos os rumos da vida, o Evangelho nos ensina a perdoar aqueles que nos ofendem e caluniam. Divide-se o amor da Boa Nova em ramificações sem conta, para crescer a simpatia em todos os que nos cercam, força poderosa da alegria espiritual, desde quando as paixões sejam eliminadas do ambiente do coração.
    As afeições particulares, que na Terra se vê, são o começo do adestramento da luz interior procurando, com o progresso, avolumar-se para que a universalidade seja a realidade dos espíritos.
    Se já temos simpatia por alguém, não a desfaçamos por simples arranhões materiais e morais. Se porventura nosso irmão nos feriu, falemos bem dele quando oportuno, que desta forma poderemos ajudá-lo a compreender o ideal de Jesus para com a humanidade.
    Procuremos não deixar a sintonia de sentimentos entre nós e outra alma tornar-se em egoísmo. Se prender-se a esse acanhado círculo de amor de um para o outro, ela, a simpatia, é grandiosa, mas, quando se amplia ao infinito, visando o amor universal, ela é a presença do próprio Deus no coração.
    O homem do futuro, e pedimos ao Senhor que esse futuro não demore, vai presenciar, por aparelhos sensíveis, como atuam no organismo do ser que "ama" com interesse apenas em amar, os efeitos malignos do ódio, de inveja e do ciúme.
    Quando a própria ciência mostrar os distúrbios provocados pelas inferioridades, pelo amor apenas a si mesmos, os homens passarão a corrigir o que lhes faz mal. E nessa época, o ambiente favorecerá a verdadeira fraternidade, força capaz de levar a humanidade a planos superiores mesmo vivendo na Terra. A carência de afeto no mundo não é somente o sexo que vai preencher; ele se encontra em segundo plano, sendo necessário ao crescimento da prole e oportunidades para as reencarnações nesse plano de vida.
    A verdadeira carência do ser humano é mesmo do amor, dos laços de simpatia profunda que alimentam o espírito em todas as suas necessidades. O amor é alimento das almas, como muitos espíritos superiores já disseram. Verdadeiramente, o amor é a fonte de vida que conhecemos. João, o evangelista, disse uma frase imortal na literatura universal: Deus é Amor.
    E nós acrescentamos: Deus é muito mais que o Amor, pois, essa virtude foi criada por Ele. Deus é a totalidade de todas as essências de vida que conhecemos e das que desconhecem os sábios da espiritualidade.

Livro: Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia - Miramez

26.2.14


Servidores de Jesus

Não fui cardeal, todos sabem disso.
Nunca, também, desejei ser cardeal. Estava a serviço de Jesus, nada mais. As titulações fazem parte dos objetivos terrenos da Igreja em atribuir mais responsabilidades aos seus seguidores internos.
Fui um padre, apenas isso.
Não ansiava chegar onde cheguei. Quando vesti a minha primeira batina queria somente era servir ao próximo. O caminho da vida me levou a ser mais que isso. Assumi novas responsabilidades dentro da Igreja, mas o Pai queria somente isto. E pronto.
O desejo de servir ao Cristo deve ser maior do que qualquer título religioso. Na verdade, nem se precisa ser um religioso oficial para estar nas fileiras de trabalho de Jesus.
Há mais mérito, creio, em ser um desconhecido para o mundo e ser coerente com os ensinamentos de Jesus do que ter títulos e não honrá-los a altura.
Servir era e é a minha missão, servir ao meu irmão de caminho.
Ora, é claro, que eu sabia que meu nome, diante da posição que ostentava, da amizade próxima ao Papa Paulo VI, era cogitado para receber uma denominação cardinalícia.
Sabia de tudo isso, mas não me preocupava com esta possibilidade. Fui padre e cumpri com as minhas obrigações, isto é tudo.
Agora, neste momento em que vejo o Papa Francisco nomear novos cardeais não posso deixar de me referir ao gesto nobre dele e do Papa emérito Bento XVI.
Que lição de humildade e fraternidade tivemos destes dois servidores de Jesus.
O que os liga não são os títulos ou posições. O que os une não é a Igreja de Roma que representam. O que os faz estar juntos e respeitarem-se é o propósito de servir a Jesus.
Este deve ser o lema de todo bom cristão.
“Se me amais, guardai os meus mandamentos”, lembra o Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta é a bandeira dos que abraçam a Jesus: cumprir os seus mandamentos.
E qual o mandamento maior?
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Amar. Amar. E amar.
Amar sempre e agora ainda mais.
Amar de verdade.
Amar sem alarde.
Amar por amar.
Eis o objetivo dos servidores de Jesus.
De Madre Teresa de Calcutá ao pastor Martin Luther King.
De João XXIII a Desmond Tutu.
De João Paulo II a Nélson Mandela.
De Bento XVI a Francisco.
Meu, seu, de todos nós.
Amar agora, amar sempre.
Helder Camara

25.2.14


DE FATO, ESPÍRITO E MÉDIUM NÃO SE PERTENCEM, MAS...

Concordo: espírito e médium não se pertencem!...
Não obstante, convenhamos, no exercício da mediunidade, tanto da parte do espírito quanto do médium, torna-se indispensável que haja o mínimo de critério e bom senso.
O espírito seja ele qual seja não pode se manifestar pelo médium que ele escolhe por instrumento, porque, sem o consentimento do médium, a mediunidade deixaria de ser mediunidade e passaria a ser obsessão.
O mesmo, seja ele qual for, se afirma em relação ao médium, que, sem a anuência do espírito, não deve pretender que ele se expresse por intermédio de suas faculdades, porque, assim sendo, a mediunidade deixa de ser mediunidade e passa a ser mistificação.
O espírito comunicante não concede a nenhum médium procuração a que ele legalmente o represente entre os homens, mas isto não significa que todo medianeiro, por mais bem intencionado se mostre, o possa fazer à revelia do morto...
Allan Kardec, estudando a questão da identidade dos espíritos, no capítulo XXIV de “O Livro dos Médiuns”, foi, como sempre, extremamente feliz nas considerações que lhe foram inspiradas pelos Espíritos da Codificação, ao afirmar que, em relação aos espíritos comunicantes, a sua “identidade absoluta é uma questão secundária e sem importância geral”... Contudo, se o espírito, muitas vezes, não liga importância à sua humana identidade, o mesmo parece não acontecer em relação a certos médiuns, que fazem questão do nome com que o desencarnado supostamente se lhes apresente.
Eu não me esqueço de que, certa vez, ao autografar um livro de sua coautoria mediúnica, o grande Chico Xavier simplesmente grafou:Cisco Xavier! Existem, na Terra e no Mais Além, muitos Franciscos e muitos Chicos, mas, evidentemente, um Chico convencido de que não passa de Cisco não é fácil encontrar em nenhum dos Dois Lados da Vida...
No que tange à minha apagada figura, que, renascida no berço terrestre, os meus pais, Jacinto e Maria, rotularam de Inácio Ferreira de Oliveira, sinceramente não sei qual o interesse mediúnico na intenção de se atribuir a mim a autoria de obra que, em verdade, não me pertence... Eu nunca fui e nunca serei um best-seller, facilitando, economicamente, a vida das Editoras!...
Sei que é inútil, porém, apelaria no sentido de que se evitasse tal constrangimento para a Doutrina, já às voltas com tantas improbidades da parte de quem, inconsequentemente, vive enfiando os pés pelas mãos.
Imagino, no entanto, que ter a identidade usurpada deve ser o meu carma, porque ainda não me deparei, por exemplo, com quem se interessasse em se apossar da identidade do meu amigo Odilon Fernandes, ou mesmo de nossa querida Maria Rodrigues Salvador, que, em nossos arraiais, se tornou mais conhecida pelo epíteto de “Domingas”.
- Dr. Inácio – disse-me, gracejando, o amigo e poeta Eurícledes Formiga –, o senhor está importante, hein?! Disputadíssimo! Na Terra, a não ser meus filhos e o nosso amigo comum, ninguém mais ambiciona assinar os meus versos... De bom grado, pertencente quase a uma espécie em extinção, eu cederia o meu nome a quem se atravesse a cometer algumas trovas e sonetos – nem que fossem de “pé quebrado”, e de “mão” também!...
No mais, vocês me perdoem, mas é confusão além da conta... Eu não sei –  todavia, a continuar neste ritmo, dentro em breve, sem nenhuma consulta prévia a quem de direito, não haverá um morto sequer do qual, sobre a Terra, certos médiuns, não queiram lhes opor o nome na capa de seus livros!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 24 de Fevereiro de 2014.

24.2.14


A Eternidade Agora

A vida passa e jamais desaparece. O grande segredo da humanidade já foi revelado há muito tempo. Não deixamos de existir jamais. Continuaremos a existir mesmo depois da morte. Isto é fato, fato verdadeiríssimo, meus irmãos, e o que fazemos com esta informação grandiosa?
Simplesmente a ignoramos ou aproveitamo-la para o nosso próprio benefício?
Quem sabe que nunca morre tende a fazer outros planos para a vida. Não vai vivê-la mais, presume-se, de maneira irresponsável, sobretudo se sabe que tudo que produz tem consequências na eternidade do ser.
A noção de imortalidade, portanto, leva-nos a pensar melhor no futuro e principalmente no que fazemos no presente.
Não se pode mais, com este conhecimento, deixar tudo para depois, só porque sabe que terá um amanhã. Não. O que tem que ser feito hoje que se faça hoje, não depois, porque sempre haverá o que fazer de novo amanhã e as decisões do presente acarretam, positiva ou negativamente, na nossa vida.
Se há que fazer algo de importante que se faça já. Não se deve protelar aquilo que reclama ação imediata. A repercussão dos nossos atos é importante não apenas para nós, mas também para todos que nos rodeiam. A nossa vida é conectada com a dos outros, portanto, se você atrasar algo está também emperrando a vida dos demais.
As atitudes perante a vida são muito importantes. Há pessoas sem atitude na vida. Ficam inertes, quais lesmas que se arrastam lentamente. Arrastam-se pela vida e não andam no ritmo que a vida nos pede. A lesma faz seu papel no conjunto divino, mas você não é lesma, é gente, com duas pernas para se movimentar e uma mente para pensar. Aja, portanto.
A vida é assim, meus caros, exige movimento. Tudo é movimento. A própria eternidade nos exige movimento. Para tudo, ficar parado não presta. Mesmo na meditação há movimento. Há aparentes paradas, mesmo quando se interrompe algo com motivo justo há ali uma ação inteligente, provida, intrinsecamente, de movimento.
Cuide da sua eternidade hoje. Não deixe para amanhã as decisões imprescindíveis para sua evolução espiritual.
Os homens são assim. Foram feitos para o progresso divino e possuem, cada um, a sua cota de contribuição no grande projeto evolutivo do Pai.
Cabe a nós fazermos a nossa parte, agora e já.
Deus abençoe a todos!
Helder Camara 

23.2.14

O Melhor
Seu triunfo depende, exclusivamente, de você.
A vida retribui conforme recebe.
Há compensações em tudo.
O sol visita a flor e esta explode em perfume; a chuva refresca a terra e ei-la reverdescida, depois.
Dê a sua quota, mesmo que lhe pareça insignificante. Todavia, dando o máximo, você será compensado em paz e alegria, por haver feito o melhor.

Livro: Momentos de Decisão - Divaldo P Franco - Marco Prisco

22.2.14

NAS SOMBRAS DO CAMINHO

Não te deixes vencer pelo cansaço
Que, por vezes, te alcança em plena luta,
Ante o mal que te segue e te perscruta
Na estrada que permeias, passo a passo...

Que o desalento não encontre espaço
Em tu’alma sincera e resoluta,
Sempre fiel ao Bem que te recruta
A servir sem temores de fracasso.

Não consintas que ideias pessimistas,
Procurando fazer com que desistas,
Demorem-se contigo em tantos ais...

Cumpre o dever ainda que sozinho,
E acenderás nas sombras do caminho
A luz do Amor que não se apaga mais!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 15 de Fevereiro de 2014, em Uberaba – MG).

21.2.14

Dialogo de Jesus com Maria Madalena:
 
(...) - Retomemos o nosso caminho.
Falou-me Jesus.
- Está bem. Eu vim a sua procura porque desejo ser uma de suas discípulas. Você me aceita?
- Não tenho motivo algum para não aceita-la. Em nosso grupo já existem algumas mulheres como Salomé, a mãe de Tiago e João, Maria, a irmã de Simão, Joanna de Cusa e as duas irmãs de Lázaro, Marta e Maria.
- Rabi, eu gostaria de lhe contar uma coisa que, possivelmente não sabe.
- Estou pronto a ouvi-la, minha amiga.
Jesus me olhou demoradamente como se quisesse me encorajar a dizer o que eu pretendia dele, embora eu tivesse a impressão de que ele já sabia e muito bem. Respirei fundo, buscando acalmar-me, fui direto ao assunto:
- Não faz muito tempo, presenciei uma cena que marcou profundamente a minha decisão de estar aqui hoje.
- E que cena foi essa?
- Refiro-me a uma conversa rápida entre o Senhor e um jovem que veio lhe perguntar o que fazer para alcançar o Reino de Deus.
- Eu me lembro.
- Pois bem. O senhor disse a ele: "se já cumpre todos os mandamentos, vá, toma tudo o que é seu, vende, dê aos pobres o produto da venda, venha comigo e terá um tesouro no céu".
- Foi exatamente isso o que passou.
- O rapaz foi embora e aí eu me lembro de que o Senhor comentou com seus apóstolos que era mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
- De fato eu disse isso. Pode me dizer por que essa frase a impressionou tanto?
- Sim. Eu sou também muito rica, pois meu pai deixou-me considerável fortuna que aumentou bem, graças à ajuda e ao tino comercial de um amigo  de meu pai por nome Joab, que me serve com grande dedicação até hoje.
- Então tem medo de que por ser rica, as portas do reino estejam vedadas para você.
- Sim, é isso.
- Filha ser rico não é pecado. A questão está no uso bom ou mau que se faz do dinheiro. O dinheiro em si mesmo não é mau nem bom. Quando eu fiz aquela frase, queria ressaltar a dificuldade que as pessoas ricas têm para escravizar o dinheiro e não ser escravas dele.
- Senhor, eu pensei muito nisto e tomei uma decisão. Quero dar ao senhor e ao seu grupo toda a minha fortuna, para que não tenham problemas de sobrevivência pois alguns deixaram o trabalho para segui-lo.
- Maria isso mostra a sua generosidade e o seu desejo sincero de se livrar de Mamon para servir a Deus; entretanto não posso aceitar a sua oferta. Talvez fosse melhor repartir o seu dinheiro com os necessitados, não se esquecendo de guardar algum para seu próprio sustento.
- Se eu fizer isso, serei aceita entre os seus discípulos?
- Sim. Porque terá dado uma prova concreta de que deseja buscar o reino de Deus com todas as forças de seu coração.
- Assim o farei. Eu disse, com o coração tranquilo.
Naquele mesmo dia mandei chamar Joab e Neferilis e lhes disse:
(...)
- Resolvi viver com Jesus de Nazaré e seus amigos. E isso imporá à minha vida uma enorme mudança. Prestem bem atenção: esta casa com tudo o que ela tem, estou dando para você, Joab, e para a minha amiga Neferilis. gostaria também que Joab pegasse parte de minha fortuna e desse aos pobres e necessitados. Eu não necessito mais dela.
Neferilis não quis a sua parte, preferindo acompanhar-me onde eu fosse. Joab, por seu turno, decidiu que o melhor meio de ajudar os necessitados, como eu desejava, seria construir, nas proximidades de Cafarnaum, uma casa para abrigar os desvalidos, principalmente as crianças enjeitadas que eram muitas em toda a Palestina gentia. Além disso, ele comprou uma pequena casa em Betânia do Jordão para eu viver com Neferilis quando estivesse em Jerusalém. Feitas essas coisas, fui à procura de Jesus e tornei-me aceita entre os seus. (...)
 

Livro: Maria Madalena A Testemunha da Paixão - Jose Carlos Leal

20.2.14


Objetivo de Vida

Onde fincar as nossas vidas?
Na trajetória existencial não podemos ir por aí sem ter destino certo. Quem não sabe para onde vai qualquer lugar lhe convém, não é verdade? Mas para a vida ter sentido, sentido de real, é necessário sabermos para onde queremos ir. Ao definir o nosso destino, ao fixarmos os nossos objetivos de vida, devemos caminhar firmemente na sua direção.
Não temer os obstáculos, não se amedrontar contra as correntezas bravias que aparecerem no caminho.
Não se perturbar com os desarranjos naturais da caminhada. Firme e forte rumo ao seu objetivo traçado.
Meu irmão, para onde você está levando a sua vida?
Há um objetivo definido ou você vive permanentemente a deriva?
Eu sei que esta pergunta incomoda muita gente. Incomoda porque fixar objetivos de vida é algo que merece meditação e atenção. Para onde eu quero ir? São pessoas que caminham pela vida sem saber para onde vão.
Meu Pai, como é triste ir por aí sem destino, sem ter um lugar para onde ficar. Uma vida sem rumo é uma vida perdida. Nós precisamos, a todo momento, pensar sobre isso para que a nossa vida tenha um sentido, uma finalidade.
É preciso, quais navios que sabem onde querem ir, determinar o norte e seguir. Não adianta ficar zigue-zagueando por aí como uma barata tonta. Isto não é coisa formidável para um filho de Deus.
Determine os seus objetivos e siga em frente. Deus vai lhe prover de meios, se seus objetivos forem nobres, para você chegar ao destino desejado.
Ao chegar lá, fixe as âncoras. Estabeleça-se no território desejado. Crie as raízes necessárias. Mantenha-se firme no destino que chegou. Um dia, é verdade, você vai sentir necessidade de prosseguir viagem. Levante a âncora e zarpe para novas águas.
A vida, meus queridos, é mais ou menos assim. Nunca devemos achar que a vida vai ser de um jeito só. Para uns, as águas são sempre calmas, é verdade, mas, de maneira geral, a vida nos convida, diariamente, a estarmos em movimento contínuo. Convidando-nos a zarpar o tempo inteiro. Analise, veja o que é bom, e tome a decisão.
É assim com todos. No momento da morte, então, é que este convite se renova. É, porque do lado de cá da vida, não tem este jeito morno de se viver. Aqui há movimento, há atividade constante, há convite para o trabalho, há ação.
Não teve um dia sequer por aqui, creiam, que estive de braços cruzados. Não falta trabalho para o bom trabalhador. Aqui, somos convidados a servir na grande causa do Mestre Jesus e de nosso Pai Amantíssimo.
Comece aí onde você está a exercer esta inquietude, este desconforto permanente de querer fazer o bem. Que seja o seu objetivo de vida servir, sempre servir.
Assim seja!
Helder Camara

19.2.14

Questão 290 do Livro dos Espíritos
     JUNTOS
    Os espíritos somente se reúnem por consonância de sentimentos. Para os parentes desencarnados ficarem juntos, necessário se faz que estejam no mesmo plano de atividades sentimentais; porém, os mais elevados, por amor, descem de vez em quando para os planos mais inferiores em que se encontram os seus entes mais caros, para visitá-los. O amor é, pois, uma força poderosa que interliga os corações em todos os planos de vida.
    As leis são as mesmas, tanto na Terra como nos céus. Os espíritos inferiores, podem se encontrar com os superiores, mas não permanecem juntos por lhes faltar afinidade no que fazem. Uns buscam os outros para ajudarem e serem ajudados, por ser lei vibrante a misericórdia em todos os mundos. As próprias letras que ora estamos ajuntando para expressar nossos pensamentos têm de estar em harmonia, para que os nossos sentimentos possam ser entendidos.
    O espírito superior, quando a renúncia domina seu coração e se dispõe a favorecer aos seus irmãos na retaguarda, desce a planos mais inferiores dos que deve habitar, e ali permanece por tempo indeterminado, convivendo com eles; entretanto, os inferiores não podem subir para fazer o mesmo, por não terem aptidão para tal. Conforme a sua boa vontade e exercício na iluminação interna, lhe é dada a oportunidade de visitar, por curto tempo, planos mais elevados, como prêmio, não para lá ficar o tempo que lhe aprouver.
    A separação dos entes mais caros torna-se uma punição, de modo que o inferior encontre nisso motivo para novas investidas na correção dos seus erros, ampliando todas as suas possibilidades de melhorar ante os convites da luz.
    Aos que ainda dormem na plena ignorância, é vedado por completo a sua entrada nas regiões superiores, e também a sua visão nada alcança nessas estâncias de luz.
    Os espíritos inferiores podem alcançar o plano superior onde se encontram os mais chegados pelo coração, porque aí há também uma escala de elevação; quando um está, por assim dizer, no meio da escala, o outro pode estar chegando e ali conviver por muito tempo em serviço de busca do mais alto. A grandeza d'alma não pára; quando se fecha um ciclo, começa outro, sempre cada vez maior. A viagem de despertamento é infinita.
    Somente Deus tem a grandeza total e é imutável em todas as direções dos seus atributos. Se queremos ficar junto com aqueles que mais amamos, e se eles estão nos planos resplandecentes, trabalhemos em nós mesmos, com os recursos que o Evangelho nos aponta; instalemos a luz do Cristo em nosso coração, coloquemos as mãos na charrua sem olhar para trás, porque é somente com a caridade nos sentimentos e a vivência no amor que seremos salvos de todas as paixões que nos impedem de subir.
    Sempre temos afeições em qualquer plano em que estagiemos, entretanto, é bom que compreendamos que o maior objetivo dos nossos destinos é o amor universal, aquele que abrange tudo e todos, como Jesus nos ensinou, e sobre cujos efeitos o apóstolo Paulo discorre.
    Todo apego a pessoas e coisas, a espíritos e ambientes ainda é inferioridade. É algum resto de egoísmo e de orgulho que haverá de sair do nosso mundo interno. Parentes e amigos de espíritos superiores, das almas puras, são todos os espíritos, são todas as coisas criadas por Deus. Eis aí a felicidade.
 
Livro: Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia - Miramez - A venda na LER Livros Revistas Papelaria

18.2.14


PREFIRO NÃO SABER

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois, vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando.” – Mateus, cap. 23 – v. 13.

De quando a quando, nos deparamos com determinadas opiniões de confrades, a respeito da Doutrina que professamos, que, sinceramente, à luz da Fé Raciocinada, não sei muito bem como interpretá-las, ou até mesmo prefiro não saber.
Vejamos alguns exemplos disto:
- Se não está em Kardec, não é Espiritismo...
- Se os Espíritos Superiores não tocaram neste assunto na Codificação, é porque devemos esperar o Futuro...
- Se eu, que estive com Chico Xavier tantas vezes, inclusive em sua própria casa, nunca o ouvi falar a respeito de tal assunto...
- Se a Federação Espírita não referenda, eu também não...
- Em Espiritismo, toda novidade que surge é obra das Trevas...
Evidentemente, pertencendo a uma Doutrina que defende a livre expressão do pensamento, em torno desse ou daquele assunto de caráter doutrinário, todos têm o direito de se manifestar – tanto os encarnados quanto os desencarnados!
Sendo assim, tomando a liberdade – se é que a me consentem! – de opinar sobre as opiniões listadas acima, reivindico para mim o direito de dizer o seguinte:
- Se o Espiritismo estiver apenas no chamado Pentateuco Kardeciano, vocês me perdoem, mas, de minha parte, para uma Doutrina que pretende ser a “Ciência do Infinito”, é muito pouco ou quase nada...
- Pela chegada do Futuro, a que muitos companheiros de Ideal se referem, estamos esperando há quase exatos 157 anos... Com certeza, eles devem estar se referindo a um Futuro mais remoto, que, de tão remoto, não há de chegar nunca!
- Muita gente boa tem a pretensão de ter ouvido de Chico Xavier tudo o que Chico Xavier tinha para nos dizer! E, além do mais, se achavam extremamente confiáveis do inesquecível médium, que, ao conversar com eles, nada tinha a lhes ocultar a respeito de si, ou do que soubesse.
- Hoje em dia, tudo o que essa ou aquela Federação Espírita referenda, e, principalmente, não referenda, a fim de aprender a discernir por mim mesmo, eu faço questão de mais bem conhecer... (Eu devo ter sido a encarnação de Adão, ou, quem sabe, de Eva... O fruto proibido do Paraíso  é o que me interessa no pomar!)  
- Quando o livro “Nosso Lar” surgiu, em 1943, era novidade – e que novidade, que, passados 70 anos, continua na condição de novidade para muito “doutor” em Espiritismo!!! Devemos considerá-lo “obra das Trevas”?! Jesus Cristo, ao seu tempo, foi acusado de estar possuído pelo Demônio...
Então, meus caros, o que tenho a dizer a vocês é que eu vou tocando a minha vidinha por aqui, com os meus pobres arrazoados de além-túmulo, lamentando a ignorância premeditada de muita gente que, aos outros, não quer consentir o que não consente a si mesma: abrir um pouco mais a cabeça para a Verdade que, de fato, costuma provocar vertigens nos espíritos imaturos, mesmo quando esses espíritos imaturos tenham, sobre a Terra, a sua cabeça coroada por cabelos brancos!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 17 de Fevereiro de 2014.

17.2.14


Abominação ao Racismo

Vi nos noticiários da semana uma notícia terrível. Pode ser até uma notícia esportiva sem importância para alguns, mas nós que zelamos pela integridade humana, pelo respeito a todos os filhos de Deus, estranhamos mais este ato de ausência de fraternidade.
Expresso aqui o meu repúdio, outra vez mais, aos atos de racismo sofrido por um jogador de futebol brasileiro em terras peruanas.
Meu Deus, como pode, em dias de hoje, alguém amedrontar seu irmão de caminho por causa da cor da pele? Pior. Fazer gestos e sons repreensíveis como se fosse uma brincadeira qualquer.
É aterrorizante – e ao mesmo tempo revoltante – assistir numa partida de futebol expressões de imitação a animal atribuindo a uma pessoa de maneira pejorativa e desrespeitosa.
Ora, o que ocorreu com este jogador de futebol, é aquilo que presenciamos mundo afora quando alguns, digo alguns, porque torço que sejam poucos e que se diminua diariamente, achando-se superiores, defenestram outros irmãos em função da cor da pele, da raça, da condição social ou do lugar de onde veio.
Na velha Europa isto ainda é muito presente. Nos Estados Unidos, que deveria dar exemplo ao mundo como nação rica, encontra-se ainda sinais, apesar de um presidente negro, de desrespeito racial.
No Brasil, pensa-se menor, mas existe ainda e em grande grau manifestações de racismo e preconceito.
Estes fatos demonstram, além de ignorância espiritual, tremendo desleixo aos ensinamentos exarados pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pelo que sei não há superioridade racial do lado de cá da vida. A divisão que encontro é entre aqueles que fazem o bem e aqueles que ainda não fazem. Somente isto. Dinheiro aqui não vale. Posição social aqui não vale. E cor da pele muito menos.
Ora, olhem com olhos de espírito já na Terra e percebam o quanto estão enganados com este orgulho desenfreado e que não leva a nada.
Pelos olhos do Cristo, então, é que se registra outro absurdo. Jesus nos ensinou o amor. O amor incondicional. O amor irrestrito. Como pode gente que se diga cristão sentir-se superior a outras pessoas por qualquer razão? Além do mais, somos todos irmãos, filhos de um mesmo Pai, apenas – e somente apenas – com características diferentes.
É bem triste ver uma multidão como esta transformando um espetáculo de futebol numa barbárie de desrespeito ao ser humano.
Fique a lição, meus irmãos, e a atitude de que todos devem ter diante destes despautérios de pessoas não avisadas sobre a grandeza do existir e da condição equânime dada pelo maior de todos que é Deus.
Abominemos de uma vez por todas o racismo e o preconceito na Terra. Seja qual for a situação se posicione. Critique quem assim proceder minimamente que seja.
É Deus, nosso Pai, que vê a superioridade dos seus filhos queridos no esforço que faz em ser melhor a cada dia que passa.
Que Deus nos abençoe a todos. Ricos e pobres. Brancos, negros e amarelos. Altos e baixos. Europeus e africanos. Espíritas e católicos. Filhos Dele.
Paz,
Helder Camara

16.2.14

Aumente os seus dons de simpatia, dilatando os recursos do auxílio.
Todos seguimos na Terra cursos de evolução,  fazendo  os  aprendizados necessários com a vida.

Livro: Momentos de Decisão - Divaldo P Franco - Marco Prisco

15.2.14

PRECE DE AGORA

Senhor Jesus, novamente,
Na tarefa em recomeço,
Vimos pedir-Te outra vez
A bênção do teu apreço...

Novo ano, novas lutas –
Iguais as do ano velho! –,
Que somente venceremos
Com a proteção do Evangelho.

Portanto, o nosso pedido,
Ante a crenã que nos guia,
É o mesmo que Te fazemos
Toda hora, todo dia.

- Não nos deixes caminhar
À distância dos Teus passos,
E nem ir à parte alguma
Sem o apoio dos Teus braços...

Não nos concedas, Senhor,
Excessiva liberdade,
Que liberdade demais
Só traz infelicidade...

Embora os nossos queixumes,
Não nos permitas descanso,
Nesta tendência que temos
À cadeira-de-balanço...

E porque a tentação
É mal que, em nós, não se apouca,
Nós Te pedimos somente
Saúde que seja pouca...

Pois, no que tange à saúde,
De quem Contigo trabalha,
A Caridade, no mundo,
Também vive de migalha!...

 Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 8 de Fevereiro de 2014, em Uberaba – MG).
 

14.2.14

A VIDA NA TERRA E A VIDA ETERNA
     "Não andeis cuidadosos da vossa vida, pelo que haveis de comer ou de beber, nem do vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o alimento e o corpo mais que o vestido? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros, e o vosso Pai as alimenta; não valeis vós muito mais que elas? E qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um cúbito à sua estatura? E por que andais ansiosos pelo que haveis de vestir? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles! Se Deus veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Assim não andeis ansiosos dizendo: "Que havemos de comer? Ou: Que havemos de beber? Ou: Com que nos havemos de vestir? Pois os gentios é que precisam destas coisas: porque vosso Pai celestial sabe que precisais de todas elas. Mas buscai primeiramente o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mateus, VI, 25-34. )
 
    O escopo da vida na Terra é o aperfeiçoamento do Espírito. Aquele que assim compreende eleva-se, dignifica-se, e livre dos entraves materiais, sobe às alturas inacessíveis ao sofrimento, alcançando a felicidade eterna.
    Aquele que assim não quer compreender rebaixa-se, desmoraliza-se, e absorvido pelas más paixões, desce às voragens da dor, para expiar e reparar as faltas, as transgressões das leis divinas.
    O que vive da carne, morre; o que vive do Espírito é imortal.

    Lutas, fadigas, trabalhos e dores são luzes para os vivos e sepulcros para os mortos.
    Uns pairam calmos e resistentes acima das misérias terrestres; outros jazem sob os escombros amontoados pelo tufão inclemente da adversidade!
    O que vê com os olhos da carne, vê misérias, estertores, morte; o que vê com os olhos do Espírito, vê flores que murcham, prados devastados, regatos que secam, fontes que não vertem água, avarias, mutilações, cadáveres putrefatos; mas vê também cores que são perfumes, luzes que são forças, vidas que despontam, seres que se agitam, almas que vivem e Espíritos que vivificam.
    No panorama do Universo as duas faces da vida se mostram como o verso e o reverso da medalha: cada efígie tem a sua cotação acima ou abaixo da "paz cambial".
    Nade se perde, nada se desvaloriza na equação proposta para chegar-se à incógnita da perfeição espiritual.
    A lei vê passar o tempo, as gerações, a Terra e o Céu, mas permanece inflexível, aperfeiçoando as gerações, a Terra, o Céu, na sua ação lenta, mas decisiva e depuradora.
    O escopo da vida é o cumprimento da lei, e o cumprimento da lei é a perfeição.
    Os que transgridem a lei descem pelos tremedais das paixões vis aos báratros tenebrosos da dor; mas, aguilhoados pela dor, sobem aos cimos das glórias imortais!
    Os que cumprem e proclamam o cumprimento da lei, voam por entre luzes, cores e perfumes às eternas mansões dos Espíritos soberanos, onde a harmonia, a verdade e a paz imperam na plenitude de seus direitos divinos.
    A vida na Terra, para aqueles que na Terra têm o seu tesouro, como que termina no túmulo, porque só com o renascimento alcançarão a vida eterna.
    A vida na Terra, para os que acumulam tesouros nos Céus, é a senda luminosa que liga a Terra aos Céus, é a estrada comunicativa que lhes permite a passagem para se apossarem desse tesouro.
    Os que vivem na Terra pela Terra, são da Terra; os que vivem na Terra sem serem da Terra, são dos Céus.
    A vida na Terra é efêmera; a vida nos Céus é eterna; e a posse da vida eterna consiste no cumprimento da lei: "Buscai o Reino de Deus e a sua justiça, que tudo o mais vos será dado por acréscimo".
 
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel

13.2.14

A DIFERENÇA

A reunião alcançava a parte final e, na organização mediúnica, Bezerra de Menezes retinha a palavra.
O Benfeitor distribuía consolações, quando um companheiro o alvejou com azedume:
- Bezerra, não concordo com tanta máscara no ambiente espírita.Estou cansado de ser hipócrita. Falo contra mim mesmo. Posso, acaso, dizer que sou espírita-cristão? Vejo-me fustigado por egoísmo e intolerância, avareza e ciúme; cometo desatenções e disparates; reconheço-me frequentemente caído em maledicência e cobiça; ainda não venci a desconfiança, nem a propensão para ressentir-me; quando menos espero, chafurdo-me nos erros da vaidade e do orgulho; involuntariamente, articulo ofensas contra o próximo; a ambição mora comigo e, por isso, agrido os meus semelhantes com toda a força de minha brutalidade; a crítica, o despeito, a maldade e a imperfeição me seguem constantemente. Posso declarar-me espírita-cristão com tantos defeitos?
O venerável Bezerra de Menezes respondeu, sereno:
- Eu também, meu amigo, ainda estou em meio de todas essas mazelas e sou espírita-cristão...
- Como assim? - revidou o consulente agitado.
- Perfeitamente - concluiu Bezerra de Menezes, sem alterar-se. Todas essas qualidades negativas ainda me acompanham... Só existe, porém, um ponto, meu caro, que não posso esquecer. É que, antes de ser espírita-cristão, eu fazia força para correr atrás de todas elas e agora, que sou cristão e espírita, faço força para fugir delas todas...
E Bezerra de Menezes conclui sorrindo:
- Como vê, meu amigo, há muita diferença.

Momentos de Ouro - Francisco C. Xavier - Irmão X

12.2.14

Questão 289 do Livro dos Espíritos
    OS QUE NOS RECEBEM
    Não é demais repetir assuntos que dizem respeito ao aprendizado de todos nós. Vamos falar dos que vêm nos receber no além-túmulo, ao nos desprendermos dos laços fisiológicos.
    Os que nos são afeiçoados fazem todos os esforços para nos ajudar, na medida dos nossos merecimentos, e ainda trabalham na sombra da misericórdia, ambiente farto, cedido pelas mãos iluminadas de Jesus Cristo, para toda a humanidade.
    Até para vir nos assistir à chegada na dimensão espiritual, os nossos afeiçoados precisam ter condições, em se tratando da ajuda espiritual; aos de má vontade, os envolvidos no descanso exagerado, acostumados na preguiça, foge-lhes a capacidade de assistir. Ainda aí a lei de justiça é vigorante. A quem está se desprendendo, se tem mérito, o mundo espiritual elevado não descansa para lhe dar todo o apoio de que precisa, desde o corte do laço fluídico que o prende ao corpo de carne até a condução para as casas de recuperação espiritual.
    A maior alegria do justo é essa: esteja onde quer que seja, os frutos do seu plantio vêm ao seu encontro, por direito divino, protegido do pelas leis de justiça.
    Os espíritos superiores vão ao encontro dos seus entes queridos que desencarnam, mas, nem sempre ficam visíveis aos seus olhos espirituais. Depende do grau de elevação dos que chegam: se estes estão envolvidos na inferioridade, aqueles assistem ao drama da desencarnação, vêem os que os recebem por sintonia, e oram por eles, para que despertem pelos processos que a natureza sabe cuidar. Sempre recebem pela presença da Luz, e inquietam os das trevas com o ambiente que fazem pela irradiação do amor.
    Ninguém fica eternamente nas regiões inferiores. O tempo sabe encarregar-se da ignorância, transformando-a em entendimento. A luz espanta as trevas em todos os rumos, e os agentes de Deus se encontram em toda parte, como sendo o amor do Criador assistindo à criação.
    Trabalhemos na ordem do universo, conservando a paz onde quer que seja. Preparemo-nos todos os dias para que todos possam, na chegada ao mundo espiritual, encontrar companhias compatíveis com os sentimentos elevados que cultivarem na estrada espinhosa do mundo físico. Jesus, quando nos exortou a tomarmos a nossa cruz e segui-Lo, quis nos mostrar os nossos deveres ante a vida que nos convida para a luz. O trabalhador que cumpre seu dever é digno do seu salário.
    O espírito que deixou na Terra um rastro de inquietações terá multiplicadas essas inquietações, pois que elas o acompanham no além-túmulo. Se a revolta assomar em seu coração, elas crescem mais, colocando-o em maiores dificuldades, e somente a volta à Terra em caminhos difíceis poderá suavizar seu fardo, para que ele mesmo cuide de transformar seus sentimentos.
    O Espiritismo com Jesus torna-se uma ligação verdadeira do céu à Terra, por onde podemos receber as mais elevadas lições do que deve ser feito para a viagem de retorno ao mundo dos espíritos. Se o homem tem impulsos de guerra vibrando dentro de si, é preciso que mude de rumo, e lute consigo mesmo, porque será somente vencendo as suas inferioridades que entrará no reino da luz, ao passar pelas portas do túmulo. Os que nos recebem nesses momentos, na porta estreita, sentirão a alegria dobrada, a satisfação de verem juntar-se a eles mais uma luz para o bem comum.
 
Livro: Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia - Miramez

11.2.14

NOS SERVIÇOS DE CURA      
Não basta rogar ajuda pra si, é indispensável o auxilio aos outros.
Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro, é preciso não reincidirmos nas faltas.
Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente, é necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.
Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos, é imprescindível acendê-la no próprio coração.
Não nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem, é imperioso cultivá-lo por nossa vez.
Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo, preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
Não é integral a medicação para as vísceras enfermas, é indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo, antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.
Não basta suplicar a intercessão dos bons, convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
Não basta restaurar simplesmente o corpo físico, é inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.


Livro: Cartas do Coração - Francisco C. Xavier - Bezerra de Menezes.

10.2.14


O JARDINEIRO DIVINO

“Obreiros, traçai o vosso sulco; recomeçai no dia seguinte o afanoso labor da véspera; o trabalho das vossas mãos vos fornece aos corpos o pão terrestre; vossas almas, porém, não estão esquecidas; e eu, o jardineiro divino, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos.” – Cap. VI – de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

O Jardineiro Divino, evidentemente, é Jesus Cristo...
Nossas almas são as “sementes” que Lhe foram dadas a cultivar pelo Dono do Jardim...
Os nossos pensamentos constituem a “gleba” em que, pacientemente, Ele as cultiva...
O Pensamento do Cristo, materializado no Evangelho, representa as suas Mãos incansáveis revolvendo a terra na qual, um dia, deveremos florescer!...
Contudo, é preciso que isto aconteça sem violência – cada “semente” deve germinar no momento de seu próprio amadurecimento...
As experiências que vivenciamos, ao longo das estações que se sucedem, representam o adubo que nos auxilia na tão ansiada germinação...
“Sementes” existem que, em profundo estado letárgico, ainda sequer deram o menor sinal de vida...
Outras poucas, no entanto, já se encontram com longas hastes, prestes a começarem a produzir...
Raríssimas, porém, são as que já produzem sazonados frutos!...
Eis, na prática, o significado da Parábola do Semeador...
Na Revivescência do Evangelho, o Espiritismo é benfazeja chuva de ideias que o Senhor faz cair do Alto para tornar ainda mais fecunda a “gleba” de nossos pensamentos...
Como será que, na condição de “sementes”, estaremos respondendo ao zelo do Jardineiro Divino?!
Ansiamos por acordar, ou pretendemos permanecer em transe por mais longo tempo?!...
Não nos esqueçamos, por outro lado, que não nos bastará germinar e florescer...
Atentemos para o símbolo da Figueira Seca!
Aparência de bondade não é bondade.
Talvez, pior do que não germinar, seja germinar e se negar a produzir bons frutos...
Na atualidade, a própria Natureza tem nos ensinado que o tempo, embora eterno, se nos mostra, na Terra, cada vez mais condensado – árvores frutíferas de enxertia começam a produzir mal tendo se erguido do solo...
Os Pensamentos do Cristo incidem sobre os nossos à feição de Sublime Enxertia!
Não esperemos, pois, crescer demasiado para começarmos a produzir o que nos compete, porque potencialidade para tanto todas as “sementes” possuem.
Se ainda não estamos algo a produzir, corremos o risco de, por nossa própria conta, nos reduzirmos à condição da Figueira que secou até as suas raízes – não porque não era tempo de figos, mas sim porque, à margem do caminho, se contentara em ostentar apenas ramos e folhas!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 10 de Fevereiro de 2014.

9.2.14

EM FAVOR DE VOCË MESMO

Deixe ao irmão a autoria das boas idéias e não se preocupe se for esquecido, convicto de que as iniciativas elevadas não pertencem efetivamente a você, de vez que todo bem procede originariamente de Deus.

Livro:Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz

8.2.14

SENHORA DE NAZARÉ

Senhora de Nazaré,
Abençoai esta Casa,
Onde o amor de Jesus
O coração nos abrasa.

Protegei nossos irmãos
Neste esforço abençoado
De construir sobre a Terra
O mundo regenerado.

Que todos possam seguir
Sempre fieis ao dever,
Sem desertaram da luta
Em que o Bem há vencer.

Reunidas neste templo
Por Vosso redil de luz,
Que nenhuma das ovelhas
Se tresmalhe de Jesus...

Conduzi, uma por uma,
Ao longo da senda estreita,
Que, de ovelha desgarrada,
O mal se põe à espreita.

Escutai os nossos rogos,
Senhora de Nazaré,
E, perante a tentação,
Dai-nos força, dai-nos fé.

Com o Vosso manto estrelado
Afastai a escuridão,
Que permeia os nossos passos
Na estrada da redenção!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública da Associação “Maria de Nazaré”, na noite do dia 21 de Janeiro de 2014, em Covão-Aguieira, Valongo do Vouga, Portugal).

7.2.14


Rogativa à Jesus

Querido e amado Jesus!
Nós te rogamos nesta prece matinal por todos os nossos irmãos, filhos do mesmo Deus.
Rogo a Ti para que nos dê forças para trabalhar pelo futuro melhor da humanidade. Sei da minha pequenez, mas junto aos meus irmãos de caminho podemos fazer bem mais.
Rogo, Senhor Jesus, pelos famintos e deserdados, pelos desamparados e esquecidos, pelos marginalizados e adoecidos. Eles necessitam de esperança, Jesus, e Tu podes ajudá-los.
Quero pedir-Te para que todos nós possamos nos juntar a Ti, de verdade, no amparo aos que mais precisam, na ajuda sincera aos que menos tem. O pouco que dermos, sabemos, já é algo e um dia pode ser ainda mais.
Rogo que nos dê forças para a luta, que não fraquejemos no caminho, achando-nos impotentes para tamanha obra. Tu falavas por nosso Pai e mesmo incompreendido pela multidão, avançavas, pouco a pouco, no coração dos homens.
Jesus, neste momento decisivo da história do mundo, ajude aqueles que ainda permanecem cegos diante dos seus próprios erros. Permita a eles, de algum modo, o despertar da lucidez. Clariai as suas mentes e, sobretudo, aliviai os seus corações.
Jesus, Tu que és a luz do mundo, sejas a luz destes nossos irmãos perdidos em si mesmos. Toque-os docemente para a descoberta de sua luz interior.
Neste dia, Jesus, que nos encontramos difusos, sem direção certa, amplia as nossas possibilidades de entendimento e ação para que não erremos mais.
É ancorado na misericórdia de Deus e no teu apoio constante e infinito que confiamos as nossas vidas na certeza que jamais nos abandonará na estrada que nos leva ao Pai e a nossa verdadeira felicidade.
Dá-nos paz e que sigamos Contigo sempre.
Helder Camara 

6.2.14

Manifestações de um polêmico
  É preciso entender direito o Espiritismo

Torna-se importantíssima uma campanha para fazer com que as pessoas entendam direito o Espiritismo.
Já sei, Alamar, você como divulgador do Espiritismo, conhecido que é, está mais uma vez conclamando por apoio para a divulgação da doutrina, para que o grande público conheça, não é?
Não. Não é isto. Esta necessidade de entendimento que sugiro agora, através deste artigo, não é para o grande público, é para os espíritas mesmo, as pessoas do movimento espírita.
Êh, rapaz! Que diabo é isto? Agora você vem dizendo que os espíritas precisam entender direito o Espiritismo? Então eles não entendem? Não fica muito presunçoso da sua parte?
Eu não quero me colocar no ridículo pedestal dos que se acham donos da verdade e nem quero posicionar-me como aquele tipo de espíritas que acham que só eles conhecem o Espiritismo (existem muitos desses) e até subestimam a inteligência dos outros, apenas quero manifestar idéias para reflexão dos amigos, já que Kardec nos sugere raciocinar sempre, questionar sempre, trocar idéias, aperfeiçoar e até rever os nossos conceitos.
Pois bem. Acreditando que todo leitor tenha entendido isto, vamos em frente então.
Pergunta básica:
Você, que está lendo este artigo, tem prestado muita atenção na conduta dos espíritas ao longo dos anos em que você convive com o movimento?
Vixi, Alamar, o que vem por aí?
A gente escuta sempre, em nosso movimento, as seguintes frases:
- “Você precisa estudar mais” (os outros)
- “Doutrina espírita é estudo”  (para os outros)
- “Tenho estudado muito a doutrina”
- “Temos um grupo de estudos bom, lá no centro”
O “você precisa estudar muito” é o que mais se ouve, sempre dentro de um entendimento que os outros precisam estudar, numa concepção que nós sabemos tudo e até que não temos muito mais a aprender, é o que implicitamente passa na cabeça de muita gente.
Mas sim. Diga então qual o sentido que você quer falar neste artigo. Vamos lá.
Ok. Vamos partir de uma linha de raciocínio:
Você acredita que Deus, através da Espiritualidade Superior, proporia para o mundo uma proposta doutrinária para cercear das pessoas o direito à felicidade, à alegria, ao sorriso, ao prazer e ao amor próprio?
Talvez alguns dizem:
Alamar, Jesus deixou bem claro: “o meu reino não é deste mundo”.
E daí? Será que por causa disto que ele falou, vamos dar uma interpretação que elimina das pessoas a idéia de alegria, prazer e felicidade, como se a Terra não fosse lugar para usufruir desses direitos?
Será que você está querendo dizer que os espíritas são contra a alegria, a felicidade e o prazer?
Não sei, quero que você mesmo tire as suas conclusões diante dos fatos que passo a relacionar:
Espírita adora dizer que não vale nada: 
“Eu não mereço isto que você está dizendo de mim”
“Menos! menos! menos! eu não sou nada disto que você está dizendo.”
“Eu sou um modesto trabalhadorzinho, engatinhando com muita dificuldade”
“Eu não sei nada”.
“Eu devo ter feito muito mal pra muita gente na encarnação passada”
“Somos almas fracassadas”
“Você deve se preocupar com OS OUTROS, meu irmão. Faça pelos OUTROS”.
“O que eu quero é AMAR, ser amado não importa”.
“Não permitimos elogios aqui na nossa casa”.
“Aqui não é permitido aplaudir ninguém”
“Olhe a vaidade, não há necessidade de vir vestida desse jeito”

Muitas são as frases que eu poderia colocar aqui, definindo muito bem o perfil de como é o espírita de um modo geral, salvo algumas exceções. 
Analisemos bem:
Será que para ser espírita eu tenho que me considerar a escória do mundo? Tenho que achar sempre que eu não valho nada, que sou um grande devedor, uma alma fracassada, um delinqüente espiritual e um lixo?
Será que diante de um momento difícil, sobretudo de um sofrimento, tenho que postar-me na acomodação sempre achando que eu sou um bandido mesmo e que estou merecendo aquilo?
Não posso ter direito aos prazeres que a vida proporciona, aqui mesmo no Planeta Terra, tendo que fugir deles, no exercício do masoquismo explícito?
Não posso ter uma casa boa, um carro bom, uma roupa boa... porque sempre terá uma língua espírita espezinhando a minha cabeça com argumentações de que estou sendo vaidoso?
Espírita não pode ser candidato a cargo político nenhum, porque o movimento espírita reprova e ainda afasta dos trabalhos. Fica uma imagem que determina que quanto mais o espírita ficar na miséria, mais agrada o movimento.
Veja só esta: Se, por exemplo, um dono de uma padaria, que não seja espírita, vai a um centro espírita e oferece desconto de 50% no pão, para os freqüentadores daquela casa, todo mundo aceita numa boa, considera a vantagem e até coloca aviso no quadro de avisos. Agora, se o dono da padaria for espírita e fizer a mesma proposta, vão dizer que ele está querendo tirar proveito do movimento espírita, ganhar dinheiro com o Espiritismo e não constará do quadro de avisos. 
Gente, a construção deste exemplo é produto de pesquisa que eu faço, não é chute! Tenho catalogado inúmeros exemplos de fatos semelhantes.
Muitos centros espíritas não permitem qualquer tipo de evento ou qualquer coisa que faça as pessoas felizes nas dependências da casa, sob argumentação de que não é o lugar apropriado e que baixa o tal “padrão vibratório”, o pior é que tem mentores que dão respaldo a essa bobagem. No fundo, esse tipo de espírita não gosta de ver felicidade no ambiente espírita.
Num debate que tive com um grupo da internet, quando se discutia as rifas dos carros feitas pelo Richard Simonetti, para conseguir recursos para a CEAK, o repúdio foi tão grande à iniciativa dele que o grupo, em maioria, achou melhor fechar a instituição, por falta de recursos, do que tomar iniciativa desta natureza para salvá-la.
Veja bem a que ponto chega a apologia da desgraça, pregada por muitos espíritas: o Richard Simonetti deveria FECHAR o CEAK, do que promover um evento para angariar recursos para continuar fazendo o bem para as pessoas, como ele faz ao longo de tantos anos.
É terrível a visão de pobreza, do meio espírita, gente!
Eu só gostaria de saber se os amantes dessa idéia gostariam de viver nas favelas e nas periferias mais fétidas e carentes das suas cidades. Será que gostariam mesmo?
Eu tenho que me mostrar bem pequeno, bem insignificante, bem irrelevante para poder ostentar “qualidade” espírita para os outros. Ao chegar ao centro, eu tenho que me sentar lá atrás, para mostrar qualidade espírita para os outros.
Que diabo é isto, gente? Allan Kardec nunca fez isto.
Porque Chico Xavier disse que se considerava um simples pé de grama, de um gramado, na visão ampla que ele tinha, em referência a grandeza cósmica do Universo, os espíritas entenderam que ele se achava mesmo uma bosta, que não valia nada e que se exporia ao ridículo em subestimar a inteligência das pessoas.
Admirar Chico Xavier é uma coisa, se fingir de Chico Xavier é outra.
Duas coisas eu quero comentar: O egoísmo e o outrismo.
O egoísmo todo mundo sabe o que é, que é essa coisa da pessoa que SÓ pensa em si mesmo, o mundo gira em torno de si e não está nem aí pra ninguém. Isto é sério e devemos combater, não resta a menor dúvida.
Mas tem também o outrismo, que também é uma praga, que é essa filosofia maluca de que devemos viver apenas em função dos outros:
Eu tenho que pensar nos outros, tenho que fazer pelos outros, tenho que me preocupar com os outros, tenho que viver pelos outros... Só os outros, eu não.
Pelo amor de Deus, que diabo é isso?
Será que você terá mesmo apoio, amparo e socorro desses tais OUTROS, quando estiver passando por sérias necessidades? 
“Ah, Alamar, isto não importa. Eu tenho que fazer pelos outros sem me preocupar com retorno”.
Deixe ser besta, o Espiritismo não ensina isto pra ninguém. Isto é masoquismo.
“Mas Jesus ensinou isto”.
Mentira, Jesus nunca nos ensinou a sermos masoquistas, você que entendeu errado. Ele ensinou que devemos, sim, amar ao nosso próximo, mas COMO A NÓS MESMOS. Nunca disse que devemos APENAS E SOMENTE preocupar com os outros.
Muitos têm sido tão bestas que para dar respaldo ao seu derrotismo, à sua degradação e desvalorização destorcem até os ensinamentos de Jesus.
O Mestre ensinou que devemos amar os outros como a nós mesmos e ele entende que devemos amar só aos outros. O Mestre ensinou que devemos dar de graça O QUE DE GRAÇA recebemos, a peste do espírita entende que a gente deve dar TUDO de graça, e ficar sem nada, para sofrer bem, ficar na miséria e em total pindaíba. Jesus alertou quanto ao perigo do apego apenas aos bens materiais, tem gente que condena todos os bens materiais, alertou na história da agulha e do camelo sobre o risco do mau uso da riqueza, e alguns acham que TODOS os ricos vão pros quintos dos infernos.
Vai gostar de miséria assim nos infernos!
Os Espíritos nos orientam que em alguns casos o sofrimento se faz necessário para o crescimento de alguns espíritos, mas os espíritas entendem que o sofrimento é necessário e indispensável para TODOS NÓS, e que não existe possibilidade de evolução sem sofrimento. TEMOS QUE SOFRER!!!!
Então sofra, peste, você, porque eu não quero sofrimento nenhum! Ligue uma boca do fogão da sua casa, de preferência aquela maior, e bote a mão lá, deixe uns cinco minutos, que vai ser uma beleza, você vai evoluir uma encarnação inteira.
Em muitas casas espíritas não se pode abraçar ninguém, beijar ninguém, manifestar qualquer gesto de carinho a alguém, porque é desrespeitoso à casaaaaaaa!
Vê se pode, uma coisa desta.
Se existem recomendações para não elogiarmos ninguém, não aplaudirmos ninguém, não citarmos as qualidades das pessoas e repudiarmos qualquer idéia de “honra ao mérito”, implicitamente entramos na filosofia da falta de educação, da frieza e da indiferença total em relação a nós mesmos. Ninguém pode ter talento na arte e em outra atividade do fazer ao bem, para servir de exemplo para os outros, que nós jamais o reconheceremos. Só podemos nos manifestar para chamar a atenção e para punir quando a criatura falha, reconhecer o lado bom não.
E aí aparecem alguns para buscarem Francisco de Assis, como modelo para TODOS NÓS seguirmos.
Ora, Francisco de Assis foi um grande homem, mas aquilo era um estilo de vida particular dele, adotado por ele, de acordo com a preferência dele, o que não quer dizer que sejamos obrigados a seguir exatamente daquele jeito para sermos felizes, porque não é o único modelo de dignidade no comportamental humano.
Se você quiser comer gafanhotos, faça bom proveito e tenha um bom apetite, porque eu não tenho o menor interesse em comer aquilo. Aproveite e coma também algumas baratas, moscas, lesmas, besouros porque tudo é criação de Deus. Com uma farofinha deve ser uma delícia. Prepare em sua casa, hoje. Coma com arroz.
Ora, tenha a santa paciência.
Pelo amor de Deus, não denigramos tanto a imagem do Espiritismo desta forma, porque fica ruim demais para aqueles que estão a procura de uma proposta de vida sensata e coerente, que talvez poderiam vir para cá. As pessoas hoje são mais racionais e com certeza estão fugindo daquilo que vá de encontro a racionalidade.
Que os congressos espíritas se disponham a ser CONGRESSOS mesmo e, como os demais congressos de outras vertentes do conhecimento, tenham a coragem de debater, sem medos, os problemas existentes em nosso meio, essas interpretações malucas, as nossas relações, as nossas falhas e os erros terríveis que estamos cometendo.
Fica aí, então, mais este tema para reflexão de todos. 
Abração.
Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas, Escritor e Antares DINASTIA

5.2.14

Questão 288 do Livro dos Espíritos
     ENCONTRO DOS IGUAIS
    É comum que um espírito mau, quando chega ao mundo espiritual, desperte alegria entre seus iguais, no conjunto que o espera. Há no meio deles certa amizade, porém, a qualquer coisa que não os agrade levam um companheiro à tortura, sem piedade.
    Eles desconhecem o perdão e o amor, e é por isso que se encontram em estado de inferioridade. Por vezes, vão ao sacrifício pessoal para defender seus companheiros de outros grupos perseguidores; vivem no espaço em plena guerra, qual os homens lutando entre si por seus países. Entre eles, a usura e o orgulho se destacam com o crescimento da razão, impedindo a participação dos sentimentos do amor e da fraternidade, assim como há muitas nações que sempre estão presentes nas calamidades públicas, onde quer que ocorram, mas, sem os sentimentos da caridade, visando ao comércio e mesmo ao domínio.

   Esperamos, entretanto, ser isso um exercício que as leve ao verdadeiro sentimento do bem, como um começo do desperiamento espiritual.
    Os iguais se congregam por lei da afinidade. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres. (Mateus, 24:28 e Lucas, 18:37). A relatividade se expressa em toda parte, pois, há espíritos inferiores que, ao desencarnarem, logo ganham a razão e continuam sob a influência das suas paixões desregradas, mesmo fora do corpo físico. Dentre eles, há muitos que já têm algum conhecimento científico e que se libertam com certa facilidade do sono demorado, comum a certas almas doentes.
    Observemos na Terra, quando se reúnem os marginais de todos os tipos: existe um comando que os enquadra dentro de certas ordens a cumprir, e quando algum se afasta das diretrizes ou discorda de partilha injusta, eles o levam ao sacrifício, tirando-lhe a vida. Assim se processa no mundo espiritual; onde se reúnem mais de dois espíritos, necessário se faz que tenham alguém a obedecer.
    O descuido de organizações religiosas na parte moral da comunidade e principalmente dos seus dirigentes é que atrai espíritos daquele mesmo nível de conduta, tornando o ambiente tisnado em ambiente degradante e levando-o ao caos.
    Quem dirige uma organização cristã não deve levar os outros a crerem somente pelo falar, pois a teoria enfraquece os pilares mestres da casa de assistência. A maior força de resistência espiritual é a vivência dos que orientam as casas do bem comum.
    Se o Evangelho está, nesses lugares, aberto como um convite a todos para a mudança de vida, os primeiros que devem mudar são os que dirigem. Lembremo-nos: onde se vê corvos voando, ali emana o mau cheiro. O "Evangelho Segundo o Espiritismo", de AIlan Kardec, nos apresenta pelo espírito Paulo, uma frase que nos orienta sempre para a segurança da nossa evolução:
    Fora da caridade não há salvação
    A benevolência é um gênio de infinitas possibilidades de servir, de amar e de perdoar, no conserto de todos os povos e de cada criatura em particular.
    Fala-nos a Boa Nova de Jesus: acende a tua luz. A luz atrai luz, e as trevas não ficam bem com as claridades do amor.
    Quando nos aproximarmos de um grupo de espíritos encarnados ou desencarnados em conversação de assuntos inferiores, já sabemos a qualidade de irmãos que ali se encontram, por afinidade. Esforcemo-nos para dissuadir a nós mesmos, ampliando o bem e a pureza no pensar e falar porque deste modo atrairemos para junto de nós almas do mesmo sentimento e seremos felizes com a felicidade dos que nos cercam.
 
Livro: Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia - Miramez

4.2.14


“ATÉ QUANDO VOS SOFREREI?”

Férias de espírita, meu caro, é isto aí: trabalho em dobro! Não foi assim que aprendemos com Chico Xavier?! Turismo na Europa, com a visão da paisagem, é só enquanto o carro desliza pela autoestrada, ou, então, enquanto o comboio, encurtando distâncias, nos enseja bucólicos cenários entre os pinhais e olivais...
Estivemos sim juntos, tanto quanto possível, em sua maratona doutrinária – enquanto você entretinha contatos com os confrades encarnados, íamos, na companhia espiritual de Laurentino Simões, e outros, dialogando com tanta gente que, deste Outro Lado, vem se preocupando com o futuro espiritual do Velho Mundo!
Apenas peço a você que me perdoe se não tive como evitar que, em Portugal, a sua bagagem fosse subtraída por mãos desocupadas, que muitos atribuíram aos pobres ciganos...
Eu estava tão preocupado em lhe vigiar a alma, que me esqueci de sua mala! Numa outra encarnação, prometo lhe devolver com juros e correção monetária tudo o que estava dentro dela – umas quinquilharias que apenas serviram para aumentar o infortúnio de quem supôs que ela pudesse estar recheada de euros e dólares! 
Deixemos, pois, o inusitado episódio para lá, recordando o quanto, ao longo dos séculos, temos nos transformado em ladrões da Mensagem Cristã, furtando do Cristo a essência de suas palavras.
Em várias oportunidades de nossa maratona doutrinária, que se estendeu aos Dois Lados da Vida, a constatação que, desde a Suíça, passando pela Inglaterra e culminando em Portugal, pudemos fazer é que, de fato, como dizia Chico Xavier, a Europa está precisando de Evangelho!
O imediatismo da vida material absorveu o pensamento das criaturas encarnadas de tal modo que, infelizmente, poucos são aqueles que encontram espaço em sua mente para cogitar do que seja pertinente à Vida além da morte – o seu exercício de introspecção não vai além das células que lhes constitui a epiderme castigada pelo frio!
Todavia, meu caro, o que mais me deixou, digamos, entristecido, foi observar o mesmo fenômeno que, entre os espíritas, igualmente, se observa no Brasil: a falta de compreensão do que, verdadeiramente, a Doutrina deve significar em nossas vidas.
Poucos são aqueles que já tomaram consciência de que estão a cuidar do próprio destino, através das existências que se sucedem...
Pude, sim, verificar a ancianidade de espíritos que, há séculos e séculos, praticamente se encontram na mesma, entrando e saindo do corpo com a naturalidade de alguém que deita e se levanta de uma cama, quase que vivendo completamente na horizontal...
Ah, como é difícil, estando na carne e, por vezes, até mesmo fora dela, verticalizar o pensamento!...
Qual lhe sucedeu no silêncio das reflexões que você efetuava – reflexões que, não raro, se transformavam em conversa entre nós –, pude compreender melhor as indignadas palavras do Cristo que foram registradas pelo Evangelista Mateus, no capítulo 17, versículo 17, de seus apontamentos: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?”
Sei não... Nada sou para me atrever dar ao Senhor qualquer resposta, mas, de minha parte, desconfio que, durante longuíssimo tempo, Ele ainda continuará a sofrer por nós!
O que podemos e devemos fazer é continuar a trabalhar, em dobro, porque a verdade é que o Cristo que, um dia, pregamos à cruz, permanece à espera que venhamos a resgatá-lo ao madeiro em que Ele continua a se afligir pela Humanidade inteira!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 2 de Fevereiro de 2014

Ousadia

O fio que tece uma rede é o mesmo fio que tece uma trama, é o mesmo fio que faz uma colcha. São todas grandes obras, mas que começa por um fio. Há, em tudo, uma base, mínima que seja, que dá sustentação ao todo. E assim também é na vida.
O todo, por maior que seja, começa por um só elemento. Elemento primordial. Assim, meus amigos, é a nossa participação na sociedade, você pode ser este fio inicial na construção do bem na terra. Uma grande obra necessita da primeira iniciativa e que faz toda a diferença.
Vejo aí as pessoas criticarem umas as outras, criticam a tudo e a todos. Criticam os governos, criticam os políticos, mas não fazem absolutamente nada para modificar o que está errado. Dizem que não podem fazer nada, porque são muitos pequenos, insignificantes. Pode ser que seja apenas um, mas insignificante, definitivamente, não é.
Quando uma voz grita na multidão pode inicialmente não ser ouvida, mas com o tempo ela começa a ressoar. Quando você fica batendo numa mesma tecla um momento as pessoas vão começar a prestar a atenção e achar que faz sentido o que você fala. Neste instante, já não é mais um, já começa a ter repercussão.
As mudanças no mundo ocorrem desta maneira. Uma voz solitária diz as coisas e ninguém ouve. De repente, todo mundo começa a escutar, concordar e tomar uma atitude. É assim que se mudam as coisas. O importante é que a causa defendida tenha a ver com a realidade, não seja apenas fruto da imaginação desprovida de razão, desassociada do bom senso.
Na minha vida terrena foi assim. Falava da escuridão da censura, ninguém me dava ouvidos. Falava da impropriedade da segurança nacional, poucos me aceitavam. Falava da abominável fome, aí é que não me ouviam. Falava das crises morais da sociedade, não chamava a atenção. Como eu sabia, porém, que estava com a razão, continuava a falar, um dia elas haveriam de se materializar. E foi assim que aconteceu. O importante é não desanimar.
A vida, meus filhos, exige determinação. Se você tem um objetivo e ele é justo, lute por ele, não se deixe esmorecer. Determine-se a cumpri-lo em você. Não importa que os outros falem mal, digam que você está delirando, que não bate bem com a cabeça, não importa. Faça a sua parte e de tijolo em tijolo você vai erguer a construção da sua ideia entre os homens.
Na história da humanidade sempre foi desse jeito. Alguém puxava um raciocínio diferente e a sociedade reagia ferozmente. Às vezes, é verdade, em certas épocas, pagava-se com a própria vida. Lá na frente, entretanto, os homens chegavam a conclusão que você estava certo. “Não é que fulano estava certo.” O que importa é a sua tranquilidade de consciência.
Cuidado para não confundir teimosia com ousadia. Teimoso é aquele que tenta, vê que não está dando certo e não muda. Ousado é aquele que percebe que o caminho é aquele e que o tempo apenas consolidará o seu pensamento.
A diferença fundamental entre o teimoso e o ousado é que o teimoso não aprende com os seus erros.
A terra necessita sempre dos ousados, dos destemidos, dos corajosos. Que importa que os outros falem, o importante é ter a consciência tranquila que estamos no caminho certo.
Quando conspiramos no bem, as portas naturalmente se abrirão, pode até demorar um pouco, mas as pessoas começarão a te escutar e a concordar com as suas ideias. De um fio tecerá, devagar, mas determinadamente, uma grade e forte rede.
Meus queridos, ao falar da vida pós-morte aos homens de Deus creio que seja, mais ou menos, assim. Falo das minhas experiências, timidamente ainda. Digo o que penso, agora sob os olhos do espírito. Antevejo mudanças na perspectiva da vida eterna, mas cabe aos que me leem saber discernir e tirar as suas conclusões.
Quando eu era “vivo”, e ainda hoje, me chamavam de profeta. Profeta coisa nenhuma, quem dera eu fosse, era e sou um visionário do tempo. Vejo as coisas e penso comigo mesmo: isto poderia ser melhor e diferente e por que não é?
Ora, quando vemos algo que está errado, embora todos professem aquele pensamento, temos mais é que dizer que poderia ser diferente e que cabe a nós mudar o status quo.
Deus, nosso Pai, nos quer assim. Inquietos, desprovidos do medo. Se Ele fosse um covarde não teria nos criado e tampouco o Seu imenso universo.
Que Deus ilumine os seus pensamentos e te dê coragem e forças para você lutar pelo ideal da sua vida.
Um abraço,
Helder Camara

3.2.14


EM FAVOR DE VOCË MESMO

Deixe ao irmão a autoria das boas idéias e não se preocupe se for esquecido, convicto de que as iniciativas elevadas não pertencem efetivamente a você, de vez que todo bem procede originariamente de Deus. 

Livro:Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz

1.2.14

Comece Agora

Converse, mas não critique.
Comente, mas não malicie.
Relate, mas não ironize.
Eduque, mas não agrida.
Ensine, mas não violente.
Ajude, mas não humilhe.
Conheça, mas não ostente.
Aconselhe, mas não obrigue.
Perdoe, mas não imponha.
Atenda, mas não se irrite.
Dirija, mas não tironize
Sofra, mas não reclame.
Vença, mas não despreze.
Ame, mas não condicione.

A pureza de coração não se adquire de uma hora para outra, acompanha a evolução espiritual na viagem dos séculos e resulta do aperfeiçoamento íntimo. Contudo, nada impede que comece agora.

Livro:Vivendo o Evangelho - Antonio Baduy Filho - André Luiz