31.8.23

Curso Básico de Esperanto Décima quinta lição


 

SEMENTES DE LUZ Livro de poesias espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

LEI DO ESQUECIMENTO

Retrocedi no tempo, e a memória
Mostrou-me cenas de pavor e medo,
Nas quais não me ocultou nenhum segredo,
Das vidas que eu vivi sem honra e glória.

Pude me ver em longa trajetória,
Do homem que hoje sou um arremedo,
Sempre no mal buscando estranho enredo
Para compor a minha triste história.

Então, no intuito de esquecer por fim,
O que fazendo aos outros fiz a mim,
No presente fugi do meu passado...

E sem mais me prender à retaguarda,
A Lei do Esquecimento que me guarda
Agradeci, chorando, ao Mestre Amado!...

Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

29.8.23

LA CIELO KAJ LA INFERO Livro O Céu e o Inferno em Esperanto a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

NA SEMENTEIRA DO AMOR

Ajuda sempre, filho meu.

Pensa no bem, exalta-lhe a grandeza e intensifica-lhe os dons na Terra.
A glória mais expressiva do perdão não reside tanto na superioridade daquele que o dispensa, mas sim na soma de benefícios gerais que virão depois dele, O mais alto valor do concurso fraterno não está contido no socorro às necessidades materiais de ordem imediata e, sim, no estimulo à confiança e à fraternidade.
Somente os espíritos em desequilíbrio extremo, fundamente cristalizados no mal, menosprezam as manifestações do bem.
Sei que é difícil julgar o destino de uma dádiva e, por vezes, teu pensamento se perde, inutilmente, em complicadas conjeturas.
“Terei dado para o bem? terei dado para o mal ?“ — interrogas a ti mesmo.
Mas, se não deste quanto possuis, se apenas concedeste migalhas do tesouro que o Senhor te confiou, não poderás ajudar ao próximo, tranquilamente, em nome do mesmo generoso Senhor que tudo te emprestou no mundo, a título precário?
Claro que te não rogo favorecer o crime e a desordem visíveis ao nosso olhar. Entretanto, se te posso pedir alguma coisa, em tempo algum te negues à cooperação fraterna.
Não abandones o enfermo, receando aborrecimentos, e nem fujas ao irmão desditoso que caiu nas malhas da justiça, temendo dissabores.
Se tua bondade não for compreendida, aprende a esperar.
Não é mais cristão aquele que serve por amor de servir, sem qualquer expectativa de remuneração?
Não te esqueças de que o Mestre foi conduzido ao madeiro da angústia, por ajudar e amar sempre...
Erra, auxiliando.
Será melhor assim, porque todos estamos sob o olhar da Vigilância Divina.
O homem que ajuda por vaidade e ostentação, quase sempre, em pouco tempo, cria para si mesmo o hábito de auxiliar, atingindo sublimes virtudes. Aquele, porém, que muito fiscaliza os beneficiados e raciocina com excesso quanto ao “dar” e ao “não dar” converte-se, não raro, em calculista da piedade, a endurecer o coração, por séculos numerosos.
Ouve! Estamos à frente do tempo infinito...
É imprescindível semear.
Não adubes o vício e o crime. Todavia, não olvides que é necessário plantar muito amor, para que o amor nos favoreça.
Livro Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

28.8.23

ESSENCIAL Livro de Autoconhecimento a venda na LER Livros Revistas Papelaria Luiz


 

Lição da Natureza

Entre as ruínas de uma velha casa, reduzida a escombros pelo tempo, existia um pé de orquídea, que, agarrado a pequeno coqueiro, resistia bravamente...
Ambos estavam, literalmente, maltratados, naquela estação em que não caía uma gota de água do céu.
Ao redor, crescia o matagal, que, semelhante à sombra, não necessita mais do que sombra para se tornar ainda mais espessa.
Contudo, para surpresa de quantos puderam ver o pé de orquídea quase morto, imaginando que não escaparia da morte, ei-lo que, de repente, se abre em flores, atraindo um pequeno enxame de abelhas.
Carecemos, quanto possível, imitar o pé de orquídea sobrevivente nas ruínas do velho casarão, e, reunindo as forças remanescentes no espírito, florescer, glorificando a Vida.
Ignorando a erva daninha que, por vezes, nos intenta sufocar no esforço do Bem, e a falta de ânimo que nos encoraje a prosseguir, não olvidemos que, de maneira imperceptível, o Senhor Todo Misericordioso, quando cai a noite, nos rega com o orvalho de sua Infinita Bondade.
Por mais ressequidos nos vejamos, pelas provações da existência, podemos, sim, nos comparar ao mirrado pé de orquídea que, quantos viam agarrado ao humilde pé de coqueiro, criam que, agonizante, ele não mais conseguiria produzir flor alguma.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 27 de Agosto de 2023.

27.8.23

TURMA DA MÔNICA JOVEM CONHECE VIOLETAS NA JANELA Livro infanto-juvenil espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

V – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO “LIBERTAÇÃO”, ANDRÉ LUIZ/ CHICO XAVIER

A preleção do Ministro Flácus, sem dúvida, é a mais substanciosa página do Espiritismo, e do Espiritualismo em geral, abordando o tema da existência do Mundo Espiritual e o regime de interdependência em que vivem encarnados e desencarnados.
*
Discorrendo sobre a situação da comunidade dos que vivem fora do corpo, nas proximidades do orbe terrestre, o Ministro elucida:
“Um reino espiritual dividido e atormentado, cerca a experiência humana, em todas as direções, intentando dilatar o domínio permanente da tirania e do poder”.
Infelizmente, desta realidade, nem mesmo o Espiritismo tem escapado, pois que há muito joio lançado em meio ao trigo do Movimento Espirita, e muito lutam pelo poder, chegando mesmo a serem tirânicos contra aqueles que não rezam pela sua cartilha.
O chamado Movimento Espírita está contaminado, em quase todos os seus seguimentos, e carece ser saneado, com os seus militantes voltando a se devotarem ao verdadeiro espírito da Doutrina.
*
Outra afirmação importante de Flácus:
“Incapacitados de prosseguir além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando, entre si, a dominação da Terra”.
Vejamos a situação espiritual do Brasil, onde os “filhos do desespero”, que, atualmente, se encontram encarnados, sequer pensam na existência de Deus e agem como não tivessem que vir a prestar contas à Lei. Colocam-se acima de tudo e de todos, e sob forte hipnose, são comparsas do crime organizado, que, no Brasil, se apresenta, também, disfarçado de partidos políticos.
Há uma onde de cepticismo percorrendo o país de ponta a ponta, da qual somente os que perseverarem até o fim haverão de ser salvos, ou seja: escaparão de sua influência funesta e arrasadora.
A verdade é que o Brasil, esse gigante, que concentra as esperança de vir a ser a Pátria do Evangelho, agoniza, quase ferido de morte pelos seus próprios filhos.
*
A afirmação que Flácus faz em seguida é estarrecedora:
“... e anjos decaídos da Ciência, buscam, acima de tudo, a perversão dos processos divinos que orientam a evolução planetária”.
Representam eles a figura do Demônio, ou do anjo do mal, que se atreve a colocar em oposição ao Criador. A sua ousadia é tanta, e tão inconsequente, e tão insana, que desejam perverter a Lei Divina!
Organizam-se eles, no mundo todo, em falanges imensas, e, principalmente, através da Política e da Religião, agridem os homens, espíritos encarnados que, com extrema dificuldade, estão lutando para saírem do lugar comum.
*
O Espiritismo, evidentemente, não haveria de ser poupado desse “ataque” das trevas, que lhe é movido pelos seus pseudo profitentes, que estão ocupando o poder, a partir de um simples Centro Espírita até a um órgão unificador.
Na atualidade, a fim de que o “poder” se descentralizasse, seria interessante que surgisse uma vertente paralela ao poder dos órgãos unificadores atuais – o que está dividido carece sem dúvida, de ser mais fracionado ainda, porquanto a verdadeira unificação se alicerça na descentralização do poder, promovendo a união espiritual.
O Espiritismo há de ser forte quando os homens se enfraquecerem em sua ânsia de poder.
Com o devido respeito às Leis Divinas, ouso clamar aos Céus que, infelizmente, Chico Xavier, aos 92 de idade, desencarnou cedo demais.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
Capítulo 4 - https://youtu.be/USByA8xb6Uk 

26.8.23

O ÚLTIMO CEITIL Livro de estudo Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Jesus à Frente

Sigamos... Jesus à frente,
A Caridade do lado,
Buscando a luz do futuro,
Esquecidos do passado...
 
Hoje é sempre o melhor dia,
Em cada instante que houver,
Para fazer o melhor
Que ao nosso alcance estiver...
 
O caminho para os Cimos
É um caminho empedrado,
O Senhor nunca nos disse
Que seria aveludado...
 
Com a bênção de Deus a todos
Na peleja que se faz,
Continuemos servindo
Em clima de amor e paz.
 
Eurícledes Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”
Uberaba, 19-8-23

25.8.23

O Valor da Simplicidade

A vida sem simplicidade é banal.
Desculpem os termos, mas venho defender aqui a importância da simplicidade.
Meus queridos irmãos, todos nós devemos ter o que seja substancial para a nossa sobrevivência e vida digna, não mais que isso.
Sei que é difícil compreender e aceitar estas palavras quando vocês vivem assoberbados de uma campanha consumista que não para de dizer aos seus ouvidos que você deve ter a última roupa da moda, o celular mais atualizado em nível de tecnologia, o carro dos sonhos, a casa de praia, e tudo o mais que lhe dê status e diferenciação social.
É um volume incrível de informações que distorcem os valores fundamentais e cria uma sociedade ansiosa e fútil. Ansiosa porque somente se achará feliz se conseguir adquirir o que está no alto patamar do consumo e fútil porque diminuirá o nível de prioridades na vida para coisas em detrimento da essência do espírito.
Esta sociedade consumista distorce valores e empurra a humanidade a um buraco sem fim. Primeiro porque cria necessidades superficiais, tolas muitas vezes, depois porque faz acumular coisas que prejudicam a natureza.
Vejo pessoas se lamentarem, ficarem em estado depressivo, porque não conseguiram ainda comprar a roupa da moda.
- Fulana e Sicrana têm e eu não, não vou poder mais sequer sair de casa para não passar vergonha...
Meu Deus, quanta distorção de valores. E não pensem que são poucos que pensam assim. É o mundo fútil, de louvação ao supérfluo. Isto tem que mudar. Não pode ficar desse jeito.
Uma consequência natural deste estado de coisas é o fenômeno da descartabilidade. Tudo passa, então, a ser descartável. Se deixou de ser moda, então porque tenho que ficar com isso, pensam.
O problema é que esta geração descartável além de descartar coisas começa também a descartar pessoas. Os amigos são descartáveis, a família é descartável, os amores são descartáveis, tudo passa a ser descartável. Que lamentável!
Tenho a impressão que um dia estas pessoas também pensarão que se tornaram descartáveis e queiram sair do mapa...
Os valores cristãos são aqueles que nos reportam à imortalidade do ser. Quando o Nosso Senhor Jesus Cristo nos alertou que "onde estivesse o nosso tesouro, ali estaria também o nosso coração", fez-nos compreender da importância daquilo que damos valor na vida.
Pense bem naquilo que você acha como fundamental e aja consciente de sua responsabilidade social e espiritual.
Ser simples é aprender a gostar de viver com o que nos seja essencial, portanto, o absolutamente necessário. Mesmo que você possa ter o que seja supérfluo não se prenda a ele como base para a sua felicidade.
Saiba no seu íntimo, tenha isto sempre em consciência, que o fundamental é aquilo que você pode levar após a morte. Esta é a regra da sabedoria.
Que Deus nos abençoe!
Helder Camara - Blog Novas Utopias

22.8.23

Das Areias da Praia às Estrelas Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

NA DIREÇÃO DO BEM

O senhor tudo criou na direção do bem.
Todas as criaturas, por isto, são chamadas a produzir proveitosamente.
A erva tenra sustenta os animais.
A fonte oculta socorre o inseto humilde.
A árvore é abençoada companheira dos homens.
A flor produzirá fruto.
O fruto dar-nos-á mesa farta.
O rio distribui as águas.
A chuva lava o céu e sacia a terra sedenta.
A pedra faz o alicerce de nossa casa.
A boa palavra revela o bom caminho.
Como desconhecer os santos propósitos da vida, se a natureza que a sustenta reflete os sábios desígnios da Providência?
Grande escola para o nosso espírito, a Terra é um livro gigantesco em que podemos ler a mensagem de amor universal que o Pai celeste nos envia.
Desde a gota de orvalho que alimenta o cacto espinhoso, à luz do sol que brilha no alto para todos os seres, podemos sentir o apelo da Infinita Sabedoria ao serviço de cooperação na felicidade, na paz e na alegria dos semelhantes.
Todo homem e toda mulher nascem no mundo para tarefas santificantes, segundo a Divina Lei.
Com alegria, o bom administrador governa os interesses do povo.
Com alegria, o bom lavrador ara o solo e protege a sementeira.
O homem que semeia no chão, garantindo a subsistência das criaturas, é irmão daquele que dirige o pensamento das nações para o conhecimento divino.
A mulher que recebe homenagens pelas suas virtudes públicas é irmã daquela que, na intimidade do lar, se sacrifica pela criancinha doente.
Deus conhece as pessoas pelo que produzem, assim como nós conhecemos as árvores pelos frutos que nos estendem.
Em razão disto, os homens bons são amados e respeitados.
A presença deles atrai o carinho e a veneração dos semelhantes. Os maus, todavia, são portadores de ações e palavras indesejáveis e toda gente lhes evita o convívio, tanto quanto nos afastamos das plantas espinhosas e ingratas.
O homem bom compreende que a vida lhe pede a bênção do serviço e levanta-se cada manhã, pensando: “Que belo dia para trabalhar”.
O mau, porém, ergue-se de mau humor. Não sabe sorrir para os que o cercam e costuma exclamar: “Dia terrível! Que destino cruel! Detesto o trabalho e odeio a vida!”.
Um homem, qual esse, precisa de auxílio dos homens bons, porque em não se dedicando ao serviço digno será realmente muito infeliz.
 
Livro Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

21.8.23

QUANDO ELE VOLTAR Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Na Parábola da Pérola

“Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas;
E, encontrando uma pérola de grande valor, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.” – Mateus, 13:45 e 46 

Na Parábola da Pérola Preciosa, contada por Jesus, o que sempre mais me impressionou foi aquele que, possuindo-a, foi capaz de vendê-la...
Ele, por certo, não sabia o valor do que tinha em suas mãos, e trocou-a por um preço irrisório, de vez que, para o que buscava boas pérolas, toda a sua riqueza nada significava diante da pérola que pode adquirir.
Acontece conosco, muitas vezes, o que aconteceu com o vendedor da pérola, que cambiamos os bens espirituais pelos temporais.
Quase todos os grandes luminares da Espiritualidade não hesitaram em renunciar a tudo o que detinham pela luz da sabedoria que haveriam de cumulá-los de bens imperecíveis.
Francisco de Assis, por exemplo, deixou toda a herança de seu pai para trás, e, segundo os seus biógrafos, literalmente despido, preferiu a “pérola” do espírito, transfigurando-se no “pobrezinho de Assis”...
Conta-se que o grande Castro Alves, esnobado por uma dama em certo baile, escreveu em um dos versos do poema “Orgulhosa”: “Não troco uma estrofe minha, por um colar de rainha, por um troféu de latão...”
Albert Schweitzer, um dos maiores executores de Bach, internou-se nas selvas de Labaréné, no Gabão, e renunciou à vida de fausto que poderia ter na Europa...
Chico Xavier, logo após “Parnaso de Além-Túmulo”, recebeu propostas para frequentar os meios literários de Belo Horizonte, desde, no entanto, que renunciasse à mediunidade...
A vida, sem dúvida, é feita de escolhas.
O jovem rico que esteve com Jesus, não quis deixar tudo o que tinha para segui-Lo, com a finalidade de ter um tesouro nos céus... Conta-nos o Evangelista que ele retirou-se muito triste, porque era possuidor de muitos bens – não seria ele, com certeza, quem adquiria a “pérola preciosa”!...
E, certamente, não seremos nós, enquanto amantes dos bens transitórios da vida, que se resumem em dinheiro e poder, que seremos capazes de realizar semelhante transação.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 20 de Agosto de 2023. 

20.8.23

OS ANIMAIS CONFORME O ESPIRITISMO Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria



IV – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO “LIBERTAÇÃO”

 o

Público
– ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER
Prosseguindo em nossas reflexões em torno da preleção do Ministro Flácus, inserida no primeiro capítulo de “Libertação”, atentemos para a frase:
“Entretanto, nesse mesmo espaço, alonga-se a matéria noutros estados, e, nesses outros estados, a mente desencarnada, em viagem para o conhecimento e para a virtude, radica-se na esfera física, buscando dominá-la e absorvê-la, estabelecendo gigantesca luta de pensamento (destacamos) que ao homem comum não é dado calcular”.
Vejamos:
Nem todos os que desencarnam estão preparados para se “aclimatarem” no Plano Extrafísico...
Grande número dos que deixam o corpo carnal continua a “radicarem-se” na esfera física...
Os espíritos infelizes, fora do corpo, contando com “médiuns” encarnados, em todos os setores de atividade humana – inclusive na Doutrina Espírita, que, essencialmente, é uma doutrina libertadora –, buscam “dominar” a Terra – anseiam por quererem que a Terra continue sendo o seu “pasto psíquico”, através dos vampirismos que exercem...
O Mundo Espiritual de muitos que desencarnam é tão somente a “contraparte” da Terra...
“... estabelecendo gigantesca luta de pensamento...” – são as obsessões, que Allan Kardec, ao estudá-las, segundo a sua gravidade, classificou-as: simples, fascinação e possessão...
Inegável que as trevas possuem os seus “agentes” encarnados, que, não raro, são manipulados de forma inconsciente por elas, a fim de conspurcarem as fontes mais cristalinas destinadas a saciar a sede de Conhecimento e de Amor da Humanidade...
*
Considerou Flácus:
“Frustrados em suas aspirações de vaidoso domínio no domicílio celestial (destacamos), homens e mulheres de todos os climas e de todas as civilizações, depois da morte, esbarram nessa região em que se prolongam as atividades terrenas e elegem o instinto de soberania sobre a Terra por única felicidade digna do impulso de conquistar”.
Vejamos ainda:
No Mundo Espiritual próximo, do qual muitos procedem para a Terra e para o qual, da Terra, muitos hão de regressar, apenas se prolongam as atividades terrenas...
Em geral, são esses espíritos que entram em contato com os médiuns, e, portanto, pouco eles conseguem acrescentar ao que já sabem os homens...
Não é fácil, assim, romper com esse círculo vicioso em que se transforma o ato de reencarnar... Emmanuel, no livro “Pensamento e Vida”, anotou com sabedoria no capítulo 20: “Nesse círculo vicioso, vive a criatura humana, de modo geral, sob o domínio da ignorância acalentada, procurando enganar-se depois do berço, para desenganar-se depois do túmulo, aprisionada ao binômio ilusão-desilusão, com que despende longos séculos, começando a recomeçando a senda em que lhe cabe avançar”.
Longos séculos!...
Indispensável muita coragem para romper com a hipocrisia, com a mentira, com os interesses inferiores, com o desejo de poder, com a ambição do mando, com o personalismo, enfim, com as máscaras que afivelamos à face...
A libertação é solitária...
A ascensão é penosa...
É de fazer sangrar a alma...
Lance-se a ele quem seja suficientemente ousado para encarar a verdade a respeito de si mesmo!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
Capítulo 3 - Entendimento

19.8.23

HÁ FLORES SOBRE AS PEDRAS Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

A Bênção da Coragem

Senhor Jesus, Divino Mestre Amado,
Não viemos pedir-Te em oração,
Que nos livres da cruz da provação
No caminho que temos palmilhado...
 
E nem tampouco que nos seja dado
Privilégios de paz ao coração,
No escaldante cadinho da aflição
Que o espírito nos têm retemperado...
 
Nem suplicamos por facilidade
Que nos corrompa ou que nos degrade,
Onde quer que sigamos em romagem...
 
Para transpormos todas as veredas
Apenas Te rogamos nos concedas
A indispensável Bênção da Coragem!...
 
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

18.8.23

Deus Eternidade Espiritismo


 

PARÁBOLA DO FERMENTO

    "O Reino dos Céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada". (Mateus, XIII, 33 - Lucas, XIII, 20-21. )
    Não há quem ignore o processo da panificação. Lança-se um tanto de fermento na massa de farinha, mistura-se e espera-se que fique toda levedada, para o que muito concorre o calor.
    Aparentemente, quem vê a massa não diz que tem fermento; entretanto, depois de algumas horas, a própria massa levedada acusa a presença do mesmo.
    Assim é o Reino dos Céus: o homem não se pode transformar, de simples e ignorante, em elevado e sábio de um momento para outro, como o levedo não transforma a farinha na mesma hora em que nela é posto.
    Aos poucos, à medida que ouve a voz dos profetas, a palavra dos emissários do Alto, a inteligência do homem se vai esclarecendo e o seu Espírito se transforma: ele assimila o Reino dos Céus, que à prima facie lhe pareceu um enigma, mas depois se lhe apresentou positivo, racional, lógico.
    Quem diria que uma só medida de fermento, em três medidas de farinha, leveda a mesma? É preciso, porém, lembrar que o calor, não só na farinha para o pão, como também no homem, para a transformação de Espíritos, é indispensável. E este calor pode traduzir-se na atividade que empregamos para o progresso que somos chamados a conquistar.
 
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel 

16.8.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÃO Cap. 3 ENTENDIMENTO


 

CASAMENTO

 Comentário Questão 695 do Livro dos Espíritos

O casamento, sendo uma simples união, é lei natural para todos os seres, em todos os planos da vida; mesmo nos planos espirituais mais próximos à Terra, os Espíritos se unem para tarefas sagradas do aperfeiçoamento. Observemos a natureza:, as pedras se unem, oferecendo maior segurança e firmeza à própria terra, as árvores juntas aliam as suas forças para a purificação do ar e a transmutação dos elementos, proporcionando melhoria de vida; os animais andam unidos segundo sua espécie, para que não falte o crescimento, reproduzindo-se na ordem a que pertencem, e os homens não poderiam fugir à regra estabelecida pela lei do "crescei e multiplicai".

Para conservar a espécie dentro de certas normas, surgiu na sociedade o casamento, instituição essa que assegura e dá caminhos novos ao amor dos que juntos convivem. A família constitui a célula da sociedade; desmanchando a primeira, desmorona-se a segunda. O casamento é semente de amor, que no amanhã deve se estender universalmente.

A formação de um lar é o ponto alto do progresso da humanidade. A família é uma escola onde aprendemos a vencer a nós mesmos, para depois entrarmos na universidade constituída de todos os povos e onde os professores são pais e filhos, irmãos e parentes. Quem não aprender a amar os mais próximos, como poderá entender os mais distantes? Comecemos primeiro dentro de casa, que é a porta para descobrirmos o amor universal.

Certas pessoas desequilibradas pregam por todos os ventos contra o casamento, intentando desmanchar essa instituição sagrada, onde dois seres se unem, dando oportunidades para a chegada de outros Espíritos à Terra. Porém, o vento leva suas palavras por lhes faltar a verdade. Esses nossos irmãos fundamentam suas emoções com capa de ideal no proselitismo escandaloso e nas paixões inferiores, de modo a fazer desaparecer compromissos e tirar dos seus caminhos a responsabilidade. Todavia, nada conseguem fora da lei de harmonia e de equilíbrio, porque Deus, com os Seus planos de luz, permanece inabalável, pela luz do amor.

Escutemos o chamado do Mestre para a educação dos nossos sentimentos e pela harmonia de todas as coisas. Sejamos sempre ordeiros em tudo, na justiça e no amor. E se nossa missão for casar, que cumpramos nossos deveres na honra e no trabalho, porque Jesus voltará e aparecerá, desta vez dentro de nós, para nos saudar com amor: "A paz seja convosco"; e a paz do Senhor, quando Ele aparecer na nossa intimidade, permanecerá eternamente.

Bem-aventurado aquele servo a quem seu Senhor, quando vier, achar fazendo assim. (Lucas, 12:43)

Que o Senhor nos encontre sempre fazendo caridade e amando todas as criaturas.

Jesus disse que no céu não se casa nem se dá em casamento, no entanto, isso é no céu, ou seja, nos mundos elevados, onde todas as leis se fundem no amor. Em planos elevados, o Espírito se encontra despido de corpo material, e se ainda carrega o corpo de desejo, esse se encontra, pelas circunstâncias, espiritualizado. Enquanto o homem não alcançar a perfeição dos seus sentimentos, ele precisa ligar-se a outrem pela lei humana, em respeito a lei de Deus, de modo que o amor divino eleve todos os sentimentos.

O casamento é meio de se educar, para os que desejam aprender.


     Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez

     Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria


15.8.23

O LIVRO DOS MÉDIUNS Livro da Codificação do Espiritismo a venda na LER Livros RevistasPapelaria.

 


DOS ANIMAIS AOS MENINOS

      Meu pequeno amigo:
      Ouça.
      Não nos faça mal, nem nos suponha seus adversários.
      Somos imensa classe de servidores da Natureza e criaturas igualmente de Deus.
      Cuidamos da sementeira para que lhe não falte o pão, ainda que muitos de nossa família, por ignorância, ataquem os grelos tenros da verdura e das árvores, devorando germens e flores. Somos nós, porém, que, na maioria das vezes, garantimos o adubo às plantações e defendemo-las contra os companheiros daninhos.
      Se você perseguir-nos, sem comiseração por nossas fraquezas, quem lhe suprirá o lar de leite e ovos?
      Não temos paz em nossas furnas e ninhos, obrigados que estamos a socorrer as necessidades dos homens.
      Você já notou o pastor, orientando-nos cuidadosamente? Julgávamo-lo, noutro tempo, um protetor incondicional que nos salvava do perigo por amor e lambíamo-lhe as mãos, reconhecidamente. Descobrimos, afinal, que sempre nos guiava, ao fim de algum tempo, até ao matadouro, entregando-nos a impiedosos carrascos. Às vezes, conseguíamos escapar por momentos, tornando até ele, suplicando ajuda, e víamos desiludidos que ele mesmo auxiliava o verdugo a enterrar-nos o cutelo pela garganta a dentro.
      A princípio, revoltamo-nos. Compreendemos, depois, que os homens exigiam nossa carne e resignamo-nos, esperando no Supremo Criador que tudo vê.
      As donas-de-casa que comumente nos chamam, gentis, através de currais, pocilgas e galinheiros, conquistam-nos a amizade e a confiança, para, em seguida, nos decretarem a morte, arrastando-nos espantados e semivivos à água fervente.
      Não nos rebelamos. Sabemos que há um Pai bondoso e justo, observando-nos, decerto, os padecimentos e humilhações, apreciando-nos os sacrifícios.
      De qualquer modo, todavia, estamos inseguros em toda parte. Ignoramos se hoje mesmo seremos compelidos a abandonar nossos filhinhos em lágrimas ou a separar-nos dos pais queridos, a fim de atendermos à refeição de alguém.
      Por que motivo, então, se lembrará você de apedrejar-nos sem piedade?
      Não nos maltrate, bom amigo.
      Ajude-nos a produzir para o bem.
      Você ainda é pequeno e, por isto mesmo, ainda não pode haver adquirindo o gosto de matar. Não é justo, assim, colocarmo-nos de mãos postas, ante o seu olhar bondoso, esperando de seu coração aquele amor sublime que Jesus nos ensinou?
 
Livro Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Néio Lúcio

14.8.23

AS VIDAS DE JOANNA DE ANGELIS REVISTA TV CEI Kit com 2 DVD Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria



PAZ MILAGROSA OU PAZ CONQISTADA????

16. Quando Jesus declara: “Não creais que Eu tenha vindo trazer a paz, mas sim a divisão”, seu pensamento era este:
“Não creais que a minha doutrina se estabeleça pacificamente; ela trará lutas sangrentas, tendo por pretexto o meu nome, porque os homens não me terão compreendido, ou não me terão querido compreender.
Os rmãos, separados pelas suas respectivas crenças, desembainharão a espada um contra o outro e a divisão reinará no seio de uma mesma família, cujos membros não partilhem da mesma crença.
Vim lançar fogo à Terra para expungi-la dos erros e dos preconceitos, do mesmo modo que se põe fogo a um campo para destruir nele as ervas más, e tenho pressa de que o fogo se acenda para que a depuração seja mais rápida, visto que do conflito sairá triunfante a verdade.
À guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida.
Então, quando o campo estiver preparado, Eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, isto é, que, dando a conhecer o sentido verdadeiro das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que desune os filhos do mesmo Deus.
Cansados, afinal, de um combate sem resultado, que consigo traz unicamente a desolação e a perturbação até o seio das famílias, reconhecerão os homens onde estão seus verdadeiros interesses, com relação a este mundo e ao outro. Verão de que lado estão os amigos e os inimigos da tranquilidade deles.
Todos então se porão sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e os princípios que vos tenho ensinado".
O Evangelho Segundo o Espíritismo - Allan Kardec
Cap. 23 - Moral Estranha.

13.8.23

A CAVERNA DE PLATÃO 📖 Livro de estudo espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

A FÍSICA QUÂNTICA E O ESPIRITISMO

O Físico Amit Goswami escreveu um livro onde defende a reencarnação o livro é: A Física da Alma a Física quântica vem pouco a pouco dando novas provas que demonstra que, às revelações que os espíritos fizeram a Kardec no Livro dos Espíritos são conhecimentos de vanguarda. 
Acompanhe as descobertas da Física e sua comparação com, as respostas que estão impressas no Livro dos espíritos desde 18 de abril de 1857 (primeira edição). 
A mecânica quântica usa o acaso quântico para chegar a leis determinísticas, mas a influência da mente humana como co-participante do experimento, e não como mero observador, gera um grande fator complicador nas experiências. Até que ponto nós temos o poder de influenciar os eventos quânticos? E quando não influenciamos, quem ou o que influencia? 
Questões:
23. Que é o Espírito?
R:- "O princípio inteligente do Universo".
a) - Qual a natureza íntima do Espírito?
R: - "Não é fácil analisar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa.
"Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a existência de uma "partícula", que seria a partícula "fundamental", que ainda não foi encontrada, mas a qual o Premio Nobel da física, Leon Lederman, denomina como a "partícula divina". Partícula essa decisiva, pois é ela que determina a massa das restantes, bem como a coesão dada pela gravidade dos 90% do universo ainda desconhecido.
30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?
R: "De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva. (supercordas).
79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
R: "Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material" A época e o modo essa formação se operou que são desconhecidos.
A Teoria quântica das Supercordas.
Vem de encontro à existência de uma "partícula divina consciência" no final da escala das partículas subatômicas, é a teoria das supercordas. Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da atualidade Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA.
De maneira bastante simples e resumida, a teoria das supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.
Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto. Além disso, são inimaginavelmente pequenas. Para termos uma idéia: o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza menor do que o universo, e o núcleo atômico é dez a vinte ordens de grandeza menor do que a Terra. Pois bem, uma supercorda é dez a vinte ordens menores do que o núcleo atômico.
O que diz o Livro dos Espíritos.
64. Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. O princípio vital será um terceiro?
R: "É, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada. É, para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio".
a) - Parece resultar daí que a vitalidade não tem seu princípio num agente primitivo distinto e sim numa propriedade especial da matéria universal, devida a certas modificações.
R - "Isto é consequência do que dissemos".
65. O princípio vital reside em alguns dos corpos que conhecemos?
R: "Ele tem por fonte o fluido universal. É o que chamais fluido magnético, ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o elo existente entre o Espírito e a matéria".
66. O princípio vital é um só para todos os seres orgânicos?
R: "Sim, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento ela o recebe, não o dá".
Na verdade o que a Física quântica vem revelar, aos Espíritas por todo o mundo já tinha conhecimento, não estou desmerecendo a Física, pois Kardec em A Gênese item 16 afirma: O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao espiritismo sem a Ciência faltaria apoio e comprovação. 

11.8.23

Curso Básico de Esperanto Décima segunda lição


 

CADA PASSO

Ninguém te viu o pranto dos vencidos
Que derramaste ao longo do caminho
E nem te ouviu, aos Céus, clamar baixinho
Na voz de teus soluços e gemidos...
 
Ninguém te percebeu os pés feridos,
Pela estrada a seguir devagarinho
E nem te socorreu quando, sozinho,
Tombaste sob a cruz dos desvalidos...
 
Ninguém te acompanhou no itinerário
Que cumpriste, no mundo, solitário,
A suspirar, em vão, por ombro amigo...
 
Mas Jesus, que de ti se compadece,
E que humana dor jamais se esquece,
A cada passo caminhou contigo!...
 
AUTA DE SOUZA - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

10.8.23

RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 


Religião dos Espíritos

O MESTRE E AS OPINIÕES

Quando Jesus, consagrando as alegrias familiares e o culto sublime da união doméstica, transformou a água em vinho, nas bodas de Canaã, cercaram-no os imensos tentáculos da falsa opinião, pela primeira vez, na fase ativa de seu apostolado. Por que semelhante transformação? Seria possível converter a água pura em vinho, destinado à embriaguez?
Procurando companheiros para a missão de luz e sendo escarnecido pelos sacerdotes, juízes e doutores de seu tempo, buscou o Mestre a companhia simples e humilde dos pescadores. A maledicência, contudo, não lhe perdoou o gesto. Que motivo induzia aquele missionário a socorrer-se de homens iletrados e rudes, que costumavam espreguiçar-se nas barcas velhas?
Instituiu a alegria e o bom ânimo, a confiança mútua e o otimismo entre os discípulos; entretanto o farisaísmo recrimina-lhe a conduta. Que instrutor era aquele, que não jejuava nem mantinha preceitos rigoristas?
Atendia a multidão de sofredores, dos quais se compadecia sinceramente, ministrando-lhes consolações e ensinamentos; todavia, o fanatismo criticava-lhe as atitudes. Não seria ele um revolucionário perigoso? 
Desrespeitava a lei, curando cegos e paralíticos, nas horas destinadas ao repouso. Socorria os obsidiados de todos os matizes, conferindo-lhes tranquilidade aos corações; no entanto, a ignorância não o desculpava. Que razões o detinham no esclarecimento aos espíritos das trevas? Não teria combinações secretas com Satanás?
Interessou-se pela renovação espiritual de Madalena. Os próprios amigos estranharam-lhe a conduta. Por que tamanha menção para com uma pecadora comum? 
Aceitou o oferecimento gentil, dos publicanos, comendo à mesa de pessoas afastadas da lei; todavia, a perversidade não lhe compreendeu a disposição fraterna. Não seria ele simples comilão e beberrão?
Dedicou longa palestra à samaritana pobre e desviada. A malícia, porém, não lhe entendeu a lição divina. Por que se demorava em conversação com semelhante mulher, que já possuíra cinco maridos? 
Ensinava as verdades eternas, por amor às criaturas, mas, não raro, ao terminar as pregações sublimes, a desordem estabelecia tumultos. Não era ele anônimo operário de Nazaré? A que títulos poderia aspirar, além da carpintaria da sua infância?
Confiando nos companheiros, falou-lhes do seu testemunho, diante das verdades do Pai, prevendo lutas, desgostos, sacrifícios e humilhações; todavia, a inconformação apossou-se do próprio Pedro e choveram protestos.  Por que o anúncio descabido de tantas flagelações e tantas dores? Não era o sofrimento incompatível com a realização de um Messias que vinha de tão alto? Não teria Jesus enlouquecido?
Diante da revolta de Simão, em frente dos varapaus, pediu-lhe o Mestre serenidade e sensatez, para que não fosse perdido o ensejo da suprema fidelidade a Deus, mas a incompreensão se manifestou de pronto. Por que socorrer inimigos e verdugos? Como entregar-se sem defesa à perseguição dos sacerdotes? Como interpretar semelhante covardia, no momento mais vivo da missão nova? Não seria melhor desertar, entregando o Mestre à sua sorte?
Até o derradeiro instante na cruz ouviu o Senhor as mais estranhas opiniões, os mais contraditórios pareceres do mundo, mas a todos respondeu com o bendito silêncio de seu amor, porque bem sabia que acima de tudo, lhe cumpria atender à Vontade do Pai e que os homens só poderiam compreender-lhe o trabalho augusto, à medida que desenvolvessem os ouvidos de ouvir e os olhos de ver, a capacidade de sentir e a resolução de se realizarem espiritualmente, à luz do Evangelho no longo caminho de sucessivas reencarnações.

Livro: Coletânea do Além - Francisco C. Xavier - Emmanuel

9.8.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro L I B E R T A Ç Â O Capítulo 2 - A PALESTRA DO INSTRUTOR


 

ATOS ANIMALIZADOS

Comentário Questão 694 do Livro dos Espíritos
 
Há muitos laços que prendem a alma às paixões inferiores, como os variados processos que à sensualidade usa para a sua satisfação, embriagando os sentimentos em sensações grosseiras. É, pois, nesse sentido que o Espírito é considerado animal, mesmo com vestimentas diferentes destes, no entanto, as suas investidas no campo dos desregramentos são as mesmas ou, por vezes, piores.
A Doutrina dos Espíritos surgiu no mundo como nos refere a codificação, para educar e instruir. Não devemos nos cansar de repetir essas duas máximas, que fazem do espírita um verdadeiro cristão, quando ele toma a sério esses preceitos de luz.
O homem, quando olha somente para baixo, esquece de sentir o Espírito que domina a matéria. Ele é animalizado, ocupando a sua mente com a apologia de que a carne precisa de carne, e que as satisfações inferiores o distraem. Não estamos aqui contra a prática do sexo que sabemos ser força de continuação da espécie, mas, somos somente contra o desregramento do mesmo, que pode levar à loucura e ao fascínio. O excesso das sensações pode embriagar a alma em caminhos de difícil recuperação.
Convém anotar as necessidades dos Espíritos que já acordaram para a luz, a auto-educação em todos os rumos da disciplina, para que no amanhã sintamos necessidade e facilidade de acompanharmos Jesus. Mesmo se já foi conquistada certa educação na área do sexo, não se deve vangloriar por esse feito de boa vontade; se já se vive esse equilíbrio, ele mesmo, por si só, irradia a grandeza d'alma. A verdade não precisa dos jornais, e não pede outros meios de comunicações para se revelar; ela, sendo verdade, já tem seus métodos de anunciação. Se já és equilibrado, que sejas para ti mesmo.
A fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. (l Coríntios, 1:29).
Mesmo educando a poderosa força sensual, existem muitas outras para serem disciplinadas, que não se sabe quando elas estarão domesticadas. E quantos observamos, nos meios espiritualistas, que anunciam antes de consolidar a educação e voltam atrás, envolvendo-se nos sentimentos que supunham vencidos? E agora, como explicar o que não se consolidou em Cristo? O silêncio, em muitos casos, é força poderosa; deixemos que os outros descubram as nossas virtudes, sem que nossa voz participe em defesa própria. A vanglória pode ser a perda do já conquistado.
Não inventemos meios ilícitos para uma coisa tão séria como o é a reprodução, e não desmoralizemos seus valores para a nossa própria satisfação; a natureza tudo fez sob as bênçãos de Deus, para a glória da vida. Se os nossos pensamentos estão soltos no campo da sensualidade, procuremos Jesus, que Ele nos dará orientações concernentes ao nosso equilíbrio moral e espiritual.
Não desdenhemos os nossos valores: passemos a compreendê-los, que receberemos a recompensa da natureza. Que Deus nos abençoe nos esforços de educar o sagrado santuário de vida, donde gera a reprodução.
     Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
     Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria

8.8.23

DIÁLOGO COM AS SOMBRAS Livro de estudo espírita a venda na Ler Livros Revistas Papelaria


 

DÁ DE TI MESMO

      Declaras não possuir dinheiro para auxiliar.
      Acreditas que um pouco de papel ou um tanto de metal te substituem o coração?
      Esqueces-te, meu filho, de que podes sorrir para o doente e estender a mão ao necessitado?
      A flor não traz consigo uma bolsa de ouro e, entretanto, espalha perfume no firmamento.
      O céu não exibe chuvas de moedas, mas enche o mundo de luz.
      Quanto pagas pelo ar fresco que, em bafejos amigos, te visita o quarto pela manhã?
      O oxigênio cobra imposto?
      Quanto te custa a ternura materna?
      As aves cantam gratuitamente.
      A fonte que te oferece o banho reconfortador, não exige mensalidade.
      A árvore abre-te os braços acolhedores, repletos de flor e fruto, sem pedir vintém.
      A benção divina, cada noite, conduz o teu pensamento a bendito repouso no sono e não fazes retribuição de espécie alguma. Habitualmente sonhas, jamais colhendo rosas em formoso jardim, junto de companheiros felizes; no entanto, jamais te lembraste de agradecer aos gênios espirituais que te proporcionam venturoso descanso.
      A estrela brilha sem pagamento.
      O Sol não espera salário.
      Por que não aprenderes com a natureza em torno?
      Por que não te fazeres mais alegre, mais comunicativo, mais doce?
      Tens a fisionomia seca e ensombrada por faltar-te dinheiro excessivo e reclamas recursos materiais para ser bom, quando a bondade não nasce dos cofres fortes.
      Sê irmão do teu irmão, companheiro de teu companheiro, amigo de teu amigo.
      Na ciência de amar, resplandece a sabedoria de dar.
      Mostra um semblante sereno e otimista, aonde fores.
      Estende os braços, alonga o coração, comunica-te com o próximo, através dos fios brilhantes da amizade fiel.
      Que importa se alguém te não entende o gesto de amor?
      Que seria de nós, meu filho, se a mão do Senhor se recolhesse a distância, por temer-nos a rudeza e a maldade?
      Dá de ti mesmo, em toda a parte.
      Muito acima do dinheiro, pairam as tuas mãos amigas e fraternais.
       
      Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

7.8.23

LA EVANGELIO LAUX SPIRITISMO


Versão em Esperanto de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a venda na LER Livros Revistas Papelaria

Um dos cinco livros que constituem a Codificação Espírita, conjunto de ensinamentos e revelações transmitidos por Espíritos Superiores, organizados e comentados por Allan Kardec.

Contém a explicação das máximas morais do Cristo, sua concordância como Espiritismo e sua aplicação nas diversas situações da vida.

Obra fundamental, roteiro seguro para se alcançar a felicidade.

Allan Kardec (autor)

Editora FEB

470 páginas – tamanho 13 X 18 cm.

https://youtu.be/iOfDaO1OGsY

O Drama de Zaqueu

No episódio de Zaqueu, o publicano, narrado por Lucas, há algo que merece, de nossa parte, mais acurada meditação.
Visitado por Jesus, Zaqueu prometeu, a quem, porventura, tivesse defraudado restituir quatro vezes mais... À primeira análise, Zaqueu estaria reparando uma injustiça cometida, mas... não é bem assim.
O dinheiro, sem dúvida, pode reparar o prejuízo de ordem financeira, mas não podemos olvidar que, não raro, o problema econômico que envolve alguém ou um grupo familiar desencadeia prejuízos de ordem moral que o dinheiro que não supre.
É bem possível que os males ocasionados por Zaqueu àqueles que ele tenha defraudado, tenham levado muitas famílias a se desestruturarem: um filho que não pode estudar, uma filha que tomou diferente rumo na vida, talvez, até se entregando à prostituição, um menino que, premido pela necessidade, se transfigurou em delinquente...
Quantos são, afinal, os que, prejudicados materialmente por outrem, podem, sob o aspecto moral, padecerem danosas consequências para o resto de sua caminhada terrestre?!...
Esse prejuízo ocasionado por Zaqueu, em sua excessiva ambição e, por certo, desonestidade, não poderia ser sanado nem que ele entregasse às suas vítimas toda a fortuna acumulada, às custas das muitas lágrimas vertidas por elas.
Somente através das vidas sucessivas, ou da Reencarnação, é que Zaqueu poderia ficar quites com a Lei de Causa e Efeito, nos prejuízos morais de que foi o autor.
Convém, pois, irmos devagar na reflexão do episódio em pauta, porque se Jesus disse que naquele dia houve salvação na casa de Zaqueu, Ele não disse que Zaqueu estava absolvido das culpas adquiridas, mas, sim, que, provavelmente, a partir daquele dia, o publicano de pequena estatura deixaria de se comprometer ainda mais do que já havia se comprometido.
O dinheiro pode pagar a dívida feita por ele, mas não pode quitar os débitos morais decorrentes dos males que causa.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 6 de Agosto de 2023.  

6.8.23

II – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO “LIBERTAÇÃO” – ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER

O primeiro capítulo do livro “Libertação”, cujo prefácio de Emmanuel é de 1949 – a obra, portanto, está prestes a completar os seus 90 anos! -, nos deparamos com a belíssima e substanciosa prelação do Ministro Flácus, que estava na condição de um dos Ministros de “Nosso Lar”.
Sob o título “Ouvindo Elucidações”, André Luiz transcreve, em síntese, a palavra do Ministro, que, sem dúvida, mereceria uma “separata”, ou seja, uma impressão à parte, pois que, em nossa opinião, ela vale por um livro.
*
Na companhia do Instrutor Gúbio, André se pôs a ouvir a preleção de Flácus, que, em sua palavra, aborda a questão das Dimensões Inferiores do Mundo, ou Planeta Espiritual – dando-nos a conhecer a existência da denominada Dimensão das Trevas, que, “geograficamente”, se localiza logo abaixo da Crosta Terrestre.
*
À determinada altura de sua peroração, Flácus considera:
“A rigor, portanto, não temos círculos infernais, de acordo com os figurinos da antiga teologia, onde se mostram indefinidamente gênios satânicos de todas as épocas e, sim, esferas obscuras em que se agregam consciências embotadas na ignorância, cristalizadas no ócio reprovável ou confundidas no eclipse temporário da razão”.
Começa, pois, com André Luiz, a se detalhar, com informações mais precisas, o que ele havia dito, em “Nosso Lar”, sobre as regiões subcrostais, dando-nos outra visão do significado teológico do chamado Inferno. André, que, com “Nosso Lar”, nos levara a efetuar uma “viagem ao futuro”, com “Libertação” começa a nos levar a realizar uma “viagem ao passado”.
*
E, em seguida, o Ministro considera:
“... a nossa Terra, com todas as esferas de substância ultrafísica que a circundam, pode ser considerada qual laranja minúscula, perante o Himalaia, e nós outros, confrontados com a excelsitude dos Espíritos Superiores, que dominam na sabedoria e na santidade, não passamos, por enquanto, de bactérias, controladas pelo impulso da fome e pelo magnetismo do amor. Entretanto, guindados a singelas culminâncias da inteligência, somos micróbios que sonham com o crescimento próprio para a eternidade.”
Sabemos que, praticamente, não há distinção entre bactéria e micróbio. Mas, o que o Ministro quer dizer é que, um pouco mais avançados, até mesmo espiritualmente, deixamos de sermos bactérias, para, simplesmente, sermos micróbios – e, por vezes, micróbios que se vestem de terno e gravata e que sabem falar inglês!
*
A preleção de Flácus, belíssima, considera, um pouco mais adiante, que não passamos de “micróbios” lidando com a razão há quarenta mil anos...
O quanto evoluímos?!
O quanto temos a evoluir?!
E, não obstante, nos consideramos... Ah, deixa para lá, pois é melhor nem dizer.
E o pior é que exigimos, dos outros, respostas definitivas, quando sequer sabemos, ao certo, como se forma o bolo fecal em nossos intestinos físicos e perispirituais.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
Capítulo 1 - Ouvindo Elucidações
https://youtu.be/zdKQ55-equQ 

CHICO BENTO – ALÉM DA VIDA Livro infantojuvenil espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 


5.8.23

OS PROCURADORES DE DEUS Livro de estudo Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Curso Básico de Esperanto Décima primeira lição


 

Eu sempre penso comigo,
Dentro do meu coração:
Quando nos falta um amigo,
Falta uma multidão.

Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Uberaba, 27-7-23

4.8.23

Dialogo entre os espíritos Odilon e Inácio Ferreira

- Com tanta grandeza acima de nossas cabeças e nós insistindo em continuar a ver o que temos sob os pés!... Por mais que me esforce, eu não entendo esse pessoal que deixa o corpo e prossegue na mesma... Não era para que deste Outro Lado, tivéssemos hospitais, vales de expiação e tampouco regiões trevosas. Nem esses nossos irmãos com problemas de deformidade no corpo espiritual, ao ponto de necessitarem praticamente de um novo nascimento por aqui, com a finalidade de readquirirem a forma humana, antes de um novo mergulho na carne.
- Ou nasceria, não é?
- Sim, ou nasceria, pois, se os Espíritos Superiores confirmaram a Allan Kardec que na Natureza nada dá  saltos, como explicar, por exemplo, sem elementos de transição em nosso Plano, a primeira encarnação humana do princípio espiritual? O corpo humano não está apto a receber entidades primárias, sem que o seu organismo perispiritual tenha, antes, humanizado a forma. Os primeiros nascimentos acontecem aqui!... Mas, repito, talvez isto seja muito para a cabeça de quantos ainda não conseguiram, por si mesmos, intuir semelhante realidade. O assunto tem gerado polêmicas, e não podemos comprometer a tarefa que, apesar dos pesares tem produzido frutos de significativa qualidade.
- Talvez eu tenha me excedido...
- Não, você não se excedeu: você foi fiel às suas convicções e ao que lhe tem sido possível constatar... Teses mais absurdas, como, por exemplo, a do corpo fluídico de Cristo, tem sido adotadas tranquilamente por muitos adeptos da Doutrina. Não se preocupe. Voltemos ao que íamos dizendo. Você mencionava a questão dos adversários...
- Sim, daqueles que, como A., o antigo arcebispo, se opunham às nossas singelas atividades espíritas em Uberaba... Eu ia dizendo que, de certa maneira, eles me auxiliaram a perseverar e motivavam a inspiração em meus escritos. Você se lembra, Odilon!
- Os nossos adversários, Inácio, são representações materializadas de nós mesmos; de costume, eles nos aborrecem porque se colocam diante de nossos olhos com a forma com que não queremos nos ver...
- São nossos "espelhos"...
- E um espelho sempre é útil ao retoque da imagem.
- Retoque da imagem!
- Sem que pudéssemos nos ver em alguém - nas palavras e críticas de alguém -, dificilmente nos veríamos em nós. O adversário, portanto, só se nos converte em inimigo quando queremos saber de identificar as nossas mazelas; longe, pois, de execrá-los deveríamos até lhes ser gratos pelos auxílios que nos estendem às avessas... 
Livro: Infinitas Moradas - Carlos A. Baccelli - Inácio Ferreira