31.10.15

OBSESSÃO DE DOENÇA

Obsessão, muitas vezes,
Atuando diferente
Quer fazer acreditar
Que você está doente.

Incute em sua cabeça
Pensamentos de cansaço,
Que o leve a curtir preguiça
Numa poltrona de braço...

Coloca você diante
Do aparelho de TV,
Vendo o programa já visto
Sem nem saber o que vê...

Faz com que tome remédios
Com tarjas vermelha e preta,
Sem que o médico sequer
Decifre a estranha mutreta...

As dores que eram “fantasmas”,
Vão se tornando reais
E o que antes não doía
Começa a doer demais...

Se você não reagir
Contra tal obsessão,
Bem mais cedo do que pensa
Virá desencarnação...

Debaixo dessa hipnose,
Que eu nem sei como se chama,
Chegará ao Mais Além
Ainda buscando cama...

Não existe na farmácia
Remédio que cura isso,
Que a cura de tal doença
Só se encontra no serviço...

É preciso suar mais
Em tarefa que enalteça,
Não deixando obsessor
Tomar a sua cabeça.

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, nas dependências do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de quarta-feira do dia 21 de outubro de 2015, em Uberaba – MG).

30.10.15

As Lágrimas

     As lágrimas são secreções provocadas pelas emoções que, por sua vez, desenvolvem os sentimentos. Podeis notar que a mulher, quase de um modo geral, desprende lágrimas com mais facilidade, pois suas emoções se encontram à flor da pele. São mais impressionáveis, visto que são mais sensíveis.
    Há muitos estudiosos que dividem as lágrimas em várias temáticas, como: lágrimas expulsas pelo ódio, lágrimas afloradas pela alegria, lágrimas advindas da esperança, lágrimas libertadas pela dor, pérolas lacrimais convidadas ao passeio facial pelo amor... Mas, na verdade, todos esses aspectos são aparentes. Elas surgem do impulso do amor e, compondo o microcórrego dentro de nós, têm as mesmas funções dos rios que servem à limpeza pública. As lágrimas libertam as energias inferiores presas em
vários pontos do corpo, afrouxam o sistema nervoso e tranqüilizam o coração.
    Chorar, na sua feição verdadeira, é descarregar a tensão psíquico-orgânica, dando vazão ao espírito e a novas e acertadas atitudes.
    Se alguém vos ofendeu sem que sejais culpado na presente existência, lembrai-vos de que já tivestes várias reencarnações, e que a ofensa pode ser cobrança do passado. Se tendes vontade de chorar por isso, chorai sem escândalos.
    Entrai no vosso aposento e descarregai as energias inferiores, secretamente, que essa é uma oportunidade de ficardes livres de leves faltas anteriores. As lágrimas, nessa hora, são as misericórdias ou veículos de limpeza da vossa consciência.
    O muro das lamentações dos judeus é um grande estímulo aos sentimentos: processo rude, mas evolutivo, das qualidades dormitantes do coração. E esses judeus reencarnaram com profusão em Portugal, mostrando-se o povo mais sensível do planeta à dor alheia, que o Brasil, por assim dizer, herdou dos lusos, pelo cruzamento das raças. Os campos santos,os hospitais são forças que desatam lágrimas, liberando, igualmente, o amor.
    Os artistas são pessoas de grande sensibilidade, pois eles exercitam a memória dos sentimentos, como dizeis, para que as lágrimas fluam nas horas que se lhes apraz. E esse domínio leva-os a certa grandeza espiritual, pelo amor. Há também as lágrimas de defesa, quando o ofendido é a parte mais fraca, como as mulheres e crianças. Se assim se pode falar, é o choro-socorro, que desperta a compaixão. No entanto, é bom que entendais que a vigilância deve estar presente no combate ao fanatismo, já que muita gente chora exageradamente em muitas metrópoles, para que alguém lhes dê dinheiro.
    São os profissionais que exploram os sentimentos dos outros. De qualquer forma, é uma arte, cuja atividade, com o tempo cura o abuso. Nada se perde no mundo, nem as lágrimas que molham as faces dos encharcados no vício e dos ladrões dos sentimentos.
    Se o infortúnio vos visitou e algo vos oprime o peito, chorai, meu irmão, sem que os outros se incomodem com os vossos pesares. Se a vida vos sobrecarregou com pesados fardos nesta existência, e vos sentis fracos para a caminhada, fazei como a criança quando repreendida pelos pais. Chorai com elegância, que os pais espirituais aproximar-se-ão de vós, pela vossa humildade, desfazendo-se em misericórdia e carinho, de sorte e vos levantar.
    As lágrimas, quando derramadas na hora certa, são preces silenciosas que vibram mais alto que qualquer palavra. É o coração que fala, pelos canais da sensibilidade. Os espíritos superiores também choram, sob a influência do amor. Em tudo isso, não devemos nos esquecer do bom senso que regula a vida e nos mostra a felicidade.
    Quando as lágrimas são santificadas pelos sentimentos, elas computam forças, enviando estímulos a todas as glândulas, principalmente às endócrinas, que segregam hormônios compatíveis com as necessidades do campo fisiológico. E, se a mente for adestrada dentro dessa verdade, podereis
ajudar essa maravilhosa química pela vontade, alcançando mais depressa a paz e a saúde.


Livro: Horizontes da Mente - João Nunes Maia – Miramez - Livro “Filosofia Espírita” – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este, vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

29.10.15

ESPANTO NO REGRESSO

Questão 319 do Livro dos Espíritos

Por vezes o Espírito se espanta ao regressar ao mundo dos Espíritos. É uma reação natural, comum a quase todos os Espíritos. Depois, com o passar do tempo, ele vai se lembrando da sua verdadeira pátria, passando igualmente a sentir-se em casa.
A reencarnação, tanto quanto a desencarnação, é mudança mais ou menos violenta, e esse transe tem o poder de mudar as idéias dos Espíritos acerca das coisas espirituais. Observemos que é nas mudanças agressivas que a humanidade se ajusta, compreendendo o valor do trabalho e a necessidade de melhorar.
Os antigos mercadores viajavam por vários países, carregando consigo uma grande bagagem de conhecimento sobre suas variadas jornadas e servindo de intermediário na divulgação de muitas notícias interessantes. Assim também, as reencarnações dos Espíritos oferecem a eles muitas experiências, que passam a fornecer-lhes os recursos para sua própria libertação espiritual.
Quem sabe aproveitar suas experiências, melhor se situa na escala espiritual a que pertence. Quando regressamos à pátria espiritual, assustamos de imediato, para depois reconhecermos que estamos em casa, em preparo para, se possível, voltar de novo às lides da Terra.
Salve a luz da Doutrina dos Espíritos! Essa mensageira do Cristo nos fornece meios variados de nos educarmos, como também de instruir nossos corações na ciência divina do amor puro, de modo que, mesmo nos movendo na carne, o céu passa a fazer parte da nossa vida.
O Espiritismo foi e ainda é muito combatido pelas velhas religiões é filosofias, porque traz uma mensagem nova de libertação das almas. Se ele nada oferecesse, não seria perseguido, no entanto, a perseguição é transformada em divulgação. Tudo aquilo que se procura esconder ou combater, desperta o interesse do povo. A luz, disse o Cristo, não pode ficar debaixo da mesa. Todos conhecemos o sol, porque Deus o colocou nas alturas, de sorte que todos possam ver e sentir a sua luz.
Quantas pessoas, ao encontrarem a filosofia espírita, estranham sua doutrina de novos conceitos, renovados em Jesus! Depois, começam a relembrar que ouviram esses mesmos ensinamentos no mundo espiritual e então desabrocha em seus corações a alegria e a esperança no que ela apresenta, na exposição da verdade. Estamos todos constantemente reencontrando novos companheiros na Terra e nos céus e relembrando velhas etapas realizadas, às vezes, juntos, motivo esse que nos dá impulso de melhorar e viver.
O mundo está terminando um ciclo evolutivo para começar outro; andemos com ele, pois o transe pelo qual deve passar a humanidade se nos mostra duro, mas proveitoso. Trabalhemos juntos para melhorar o ambiente deste planeta, que no amanhã precisaremos certamente de desfrutar desse paraíso. Recebamos com carinho os que a ele regressam que nós, do plano espiritual, faremos o mesmo. É se reencontrando-se que nasce o Cristo em nós e nós nele, para que Deus nos abençoe e com isso possamos sentir Suas bênçãos no coração.


Livro “Filosofia Espírita” – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este, vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

28.10.15

Afeição - III

177 – As famílias espirituais possuem também um chefe?
-Todas as coletividades espirituais estão reunidas, em suas características familiares, pelas santas afinidades da alma, e cada uma possuem o seu grande mentor nos planos mais elevados, de onde promanam as substâncias eternas do amor e da sabedoria.
178 –Poderíamos receber algum esclarecimento sobre a lei das afinidades entre os espíritos desencarnados?
-Na Terra, as criaturas humanas muitas vezes revelam as suas afinidades nos interesses materiais, que podem dissimular a verdadeira posição moral da personalidade; no mundo dos Espíritos elevados, porém, as afinidades legítimas se revelam sem qualquer artifício, pelos sentimentos mais puros.

Livro:  “O Consolador” – Francisco C. Xavier - Emmanuel – Os livros espíritas, como este, vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

27.10.15

ENTÃO VOCÊS EXPLIQUEM!
Sei que alguns companheiros de Ideal – não muitos! – não concordam com a tese que defendemos – em nosso caso, muito mais que simples tese, porque, claro, estando deste Outro Lado, é de supor que algo de mais substancial saibamos a respeito – de que Chico Xavier tenha sido a reencarnação de Allan Kardec.
Todavia, tais irmãos, embora fraternalmente, chegam a investir contra nós, somente não nos alcançando com algum sopapo por estarmos, na atualidade, domiciliados no Mais Além, fora do alcance de seus músculos e nervos...
Vocês já imaginaram, então, se, em vez de defendermos a tese de que Chico era Kardec, dissemos que Chico tivesse sido a reencarnação, por exemplo, de um inquisidor famoso como Bernardo Gui, ou mesmo de um Tomás de Torquemada?!
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro! Porque aí, de fato, além de eu vir, com todo o respeito, a precisar do socorro de Nossa Senhora, haveria necessidade de que ele fosse perpétuo...
Tudo bem. Vocês, caros amigos, que não aceitam que Allan Kardec, o inesquecível Professor Hippolyte Leon Denizard Rivail, possuidor de DNA europeu, olhos claros, tendentes à cor cinza, descendente de prestigiosa família de magistrados e advogados, educados em Yverdum, na Suíça, possa ter reencarnado como um quase (Chico, você me desculpe!) caipira mineiro de tez morena, cego de um olho, semianalfabeto, filho de uma senhora que era humilde lavadeira e de um pobre vendedor de bilhetes de loteria, têm todo o direito de negar – esse direito, inclusive, o de espernear – jus esperniandi – não é negado sequer a nenhum dos patriotas do “Lava Jato” – não me refiro, claro, a nenhum dos nossos heróicos irmãos dos lava jatos espalhados pelo Brasil, que vivem de ganhar honestamente o pão de cada dia tirando a sujeira dos carros daqueles que, ironicamente, possuem contas bancárias na Suíça – ironicamente, porque, talvez, a única semelhança física entre Kardec e Chico é que os dois não tinham um tostão furado no bolso!...
Sim, vocês, os cépticos de tal tese, têm todo o direito de não concordar conosco, os que admitimos que a figura enérgica do Codificador se confunda com a daquele cândido Médium, que, quando era preciso, sabia sim ser igualmente valente – e isto não a partir dos 50 de idade, qual ocorreu com Kardec, ao ousar enfrentar as fogueiras da Inquisição que ainda crepitavam na segunda metade do século XIX, mas, sim, ao partir dos 17 quando, abraçando a Causa Espírita, praticamente sozinho enfrentou o duro preconceito da época, sendo, inclusive, excomungado pela Igreja até à 5ª geração!
Sim, vocês têm todo o direito a que estamos aludindo, no entanto, igualmente, nos julgamos no direito de pedir a vocês expliquem o fato de Allan Kardec, depois de ter codificado a Doutrina, ter se escafedido (termo chulinho este que arranjei, mas, para um espírito chulo como eu, está passando de bom!) e nunca mais nada a mínima satisfa para nós que ficamos na expectativa de que, após ter dado o ponta pé inicial, não viesse ele a tirar o time de campo e nos levar perder por WO!
Expliquem o logro que o Espírito da Verdade, não respeitando sequer a intimidade de seu lar, pregou-lhe, prometendo que ele haveria de voltar – o coitado – que deve ter sido mistificado – chegou até a fazer contas de próprio punho, convencido de que a sua volta a Terra, a fim de concluir a Obra iniciada, haveria de se dar no crepúsculo do século em andamento – século XIX –, ou, então, no alvorecer do outro – século XX!...
Expliquem, ainda, o logro anterior, que, desta vez, lhe fora pregado na casa do Sr. Baudin, quando Z. (espírito que muitos querem nivelar aos piores espíritos Umbralinos) também revelou que, com o intuito de dar sequência o trabalho que estava – e ainda está! – apenas começando, seria preciso que ele voltasse.
Expliquem – vocês precisam explicar muita coisa! – o que o espírito do Dr. Demeure, seu particular amigo, lhe recomendou, em 1866 – Kardec desencarnaria em 1869, daí três aninhos somente: “Deixai para mais tarde as grandes obras destinadas a completar o monumento esboçado em vossas primeiras publicações.” Para mais tarde quando?!...
Bem, o meu espaço acabou, e eu vou ficando por aqui. Se vocês tiverem alguma explicação convincente, e racional, a nos prestarem, voltaremos a conversar, certo?! Porque, tenho outras explicações a lhes pedir – explicações que agora não vou lhes adiantar.
No mais, o meu muito obrigado.

INÁCIO FERREIRA

26.10.15

A Dádiva da Vida

Quero escrever hoje sobre a dádiva da vida.
Passamos pela vida e não a valorizamos como deveríamos. Ela é bela e maravilhosa, mas nos acostumamos com o viver a tal modo que pensamos bem pouco na grandeza do que é o viver.
Vejam só!
Quando nascemos está tudo programado, já repararam?
Temos os nossos pais escolhidos. Poderia ser qualquer um em tese, não é? Mas são eles e não outros. E faz todo o sentido. São eles que irão nos receber, nos alimentar, nos criar, nos apresentar para a vida. Eles possuem um papel fundamental no nosso crescimento e na nossa formação. Se nos perdêssemos neste momento prejudicaria toda uma vida. Veja, portanto, a importância que tem os nossos pais.
E o lugar onde moramos ou onde viemos parar?
Verifique que tudo também somente haverá de fazer sentido se estivermos inseridos onde estamos, não em outro lugar. O conjunto das pessoas que conhecemos, que nos influencia, que nos dá apoio, que nos é solidário nas nossas iniciativas, em tudo. É incrível, mas cada uma daquelas pessoas possui uma função estratégica na nossa vida, mesmo que passe de maneira rápida, mas parece que é programada para deixar aquela contribuição na nossa formação total.
As coisas que nos chegam às mãos também nos são providenciais. Quem não se lembra daquele carrinho preferido da infância? Ou da primeira bola de futebol? Para as meninas, a primeira boneca, a primeira casinha para brincar? Sei que hoje os costumes mudaram e todos desejam mesmo as novidades eletrônicas, mas elas mesmas possuem o seu significado na nossa formação para a vida.
Crescemos e a vida nos reserva surpresas do reencontro ou descobertas de pessoas interessantíssimas que parece que vieram à terra para participar exclusivamente do banquete da nossa vida.
Tudo tem sentido e ordem. Tudo segue, parece, a um planejamento bem feito e que nem observamos direito. É a mão de Deus nas nossas vidas. Dê importância, portanto, a cada coisa, a cada fato, a cada situação, mesmo que pareça inesperada, que de inesperada, no fundo, não tem nada.
A vida corre, irmãos, e num belo dia, quando nos damos conta, ela já está chegando ao fim no corpo físico. Aí, então, olhamos para trás e nos perguntamos: o que eu fiz mesmo da vida?
Para responder a esta pergunta você deve estar atento no aqui e no agora. Não se deixar influenciar, muitas vezes, pelo fluxo da rotina que torna os nossos dias repetitivos e sem graça alguma. Fuja da rotina e mesmo que não possa, tente fazer diferente, a cada dia, aquilo que você deve fazer sempre.
Dar sentido à vida é compromisso individual e intransferível. Leu o que escrevi, intransferível.
Tenho que deixar claro, muito claramente esta observação porque há gente que transfere para os outros a responsabilidade pela sua própria vida. Não toma uma decisão sequer que não seja pela cabeça das outras pessoas. O que é que é isso, minha gente? Abdicar da própria vida quando pode dirigi-la para onde quiser.
Seremos cobrados, meus filhos, depois que morrermos a darmos conta do que fizemos com esta nossa experiência terrestre na carne. E como.
O que fizemos com o tempo fornecido?
O que fizemos para ajudar aos outros?
O que fizemos para ajudar a nós mesmos?
Qual foi o bem que fizemos?
E o mal também. Sem esquecer das omissões, do cruzar de braços diante da vida.
Já viram que somente tem para contar aqueles que se jogam para a vida, que não têm medo do dia de amanhã, os que possuem projetos, sonhos, aventuras?
Eu sei que prestei contas do meu tempo e por mais que eu procurei fazer descobri que havia algo mais que não foi feito. Nada não, oportunidade de melhoria. Assim é com toda a gente.
É assim a vida, cheia de desafios e arte. Repleta de oportunidades e embates. Completa de surpresas e revelações.
Que maravilha quando somos surpreendidos pela dinâmica da vida, ela nos sacode para aventuras surpreendentes de intenso aprendizado. Tem gente, porém, que quer que tudo fique parado, sem alteração alguma. Meu Deus, quanta paralisia e acomodação. Ficaria tudo sem graça desse jeito.
Despedi-me da vida física com saudade, mas começaria tudo de novo. Tudo que fiz e o que deixei de fazer, acertos e desacertos. Claro que faria os mesmos equívocos quando eles apareceram porque foram eles que me ensinaram lições preciosas sobre a arte de viver.
Despeço-me com um bom dia. Desejando um dia ensolarado e de incrível movimentação e vida. Sim, porque vida é movimento e arte, é beleza e eterna novidade.
Paz,

Helder Camara
Adriano Correa Lima - Primeira Mensagem de Hanna:
Boa Noite... Sou conhecida como Hannah Arendt e fiz parte de um grupo de pensadores que desconfiaram do senso comum ou das verdades fabricadas para as massas! Muitos de vocês pensam que tem livre arbítrio, mas de fato são manipulados pela indústria da comunicação ou pelos desencarnados inferiores conhecidos por magnetizarem as frequências mentais das pessoas! Pra evoluir, precisamos também não ter preguiça de pensar e entrar com mais garra no mundo da vida. O instinto tanático, de morte, rondam os noticiários sensacionalistas que os fazem acreditar num mundo horrendo e esses noticiários se dissumulam por prestação de serviço que nada mais é que disseminar a violência social! Esta é a minha primeira comunicação e estou emocionada e me sentido mais viva que nunca! O Alfred disse que somos muitos e bem articulados aonde cada um faz a sua tarefa com bastante dinamismo, sem lamento nem saudosismo. Não olhamos pra trás, aprendemos com os equívocos e aprimoramos os êxitos. Quero simplificar meu nome de Hannah para Hanna por saber que serei sempre livre para me reconstruir a todo instante. Saiam do lugar comum na busca por novos conceitos. Uma saudação viva e feliz da simples mulher cidadã na espiritualidade,

Hanna
Adriano Correa Lima - Mensagem do Mentor de hoje, 25 de outubro:
 Filhos e Filhas neste Plano Físico, resolvi antecipar algumas horas a minha Mensagem pra dar o meu incentivo ao meu amado Adriano. Enfim, a Hanna Arendt se revelou e ela vai assinar as suas futuras mensagens apenas com o seu primeiro nome! Somos uma Equipe grande de Planejamento Reencarnatório, totalizando 970 trabalhadores espirituais Coordenados por mim e, então, eu e a Hanna seremos apenas a parte que divulga as mensagens, mas somos muitos e estamos coesos na nossa Missão! Esclarecido isso, quero lhes falar sobre o Império do Medo e a Banalização da Vida nos dias atuais. Ao contrário do que se diz, a sociedade da comunicação tem deixado as pessoas cada vez mais sozinhas, pois as pessoas no campo virtual viraram peças de um jogo de computador, ou seja, muitos se comportam como se estivessem jogando um game aonde a Verdade e a Integridade é o que mesmo interessa! Muitos cientistas do Plano Espiritual inferior juntamente com seus parceiros encarnados transformaram seres humanos de carne e osso em meros joguetes, escravos de um mundo imaginário. Além de desumanizar as relações, o objetivo dessas entidades trevosas é tirá-los da vida real aonde nos é exigida tolerância e maturidade no trato com as pessoas, com todas as contradições que possuem! Atualmente, grande parte dos encarnados vivem com receio, ativando mecanismos doentios de defesa, ou seja, na falta de perspectiva de aprender a se relacionar com os outros. O Medo ativa uma espécie de dominação automática, o que significa que a espiritualidade inferior manipula vocês como se fossem um drone e o Medo ativa frequência que vos farão em meros instrumentos dos trevosos. Sem dúvida, como a nossa Equipe Espiritual é composta em sua maioria por Professores, intelectuais e até pessoas que atuaram nos serviços de inteligência quando encarnados, nós não viemos com verdades fáceis e cômodas, já que procuramos apontar em tempo real o conflito que se trava aqui no Plano Espiritual para a libertação de cada um. Agora, quero apontar três tópicos para que vocês prestem atenção:
1-Evitem usar smart phones enquanto dirigem, pois além de tirarem a concentração, os trevosos querem fazê-los desencarnar antes do tempo, provocando acidentes.
2-Quando se reunirem com seus familiares ou amigos, deem um tempo no celular, voltem a cultivar o diálogo olho no olho, humanizem as suas relações. O celular pode e deve ser usado, mas como um meio e não um fim em si mesmo.
3-Procurem amar, perdoar e conviver com aqueles mais próximos para gerar um campo magnético favorável para melhorarem suas relações afetivas presentes ou futuras.
Meus queridos e queridas, muitos estranham a nossa forma de abordagem, mas tanto eu quanto o Médium na encarnação passada fomos Judeus Austríacos que tivemos que fugir do nazismo para os Estados Unidos, por isso, temos gravados a resistência e força do nosso povo ao contrário do sentimento de culpa gerado por certas correntes Cristãs. Jesus é o comandante da barca terrestre, mas mantemos as nossas tradições aqui no Plano Espiritual. O movimento espírita vai levar um tempo para nos assimilar, o que achamos natural. Minha mensagem é para aqueles que não esperam por milagres, mas para os que buscam ativá-los! Somos uma dádiva do Criador... Quero saudá-los com a expressão L'Chaim que significa em hebraico uma saudação à Vida! Sintam imenso afeto deste sociólogo do Plano Espiritual,

Alfred Schutz

25.10.15

O Grande Erro

Onde estamos errando, afinal?
A maré dos dias nos mostra que o mundo que criamos até agora é profundamente desigual, injusto mesmo. O homem não conseguiu distribuir equitativamente as riquezas que gerou. Mesmo a tecnologia nascente que varreu uma série de limitações, não atinge a totalidade da população mundial, embora consiga arrastar um monte de pessoas para a civilização digital.
A equação que desenvolvemos não fecha. Somos todos reféns do grande capital que possui regras próprias e, deverasmente, se preocupa apenas na manutenção do que até então conquistou e a abrir novas frentes de lucro.
Aqui e acolá, vemos iniciativas de redistribuição de renda, mas são poucos os efeitos no contingente total.
A grande verdade é que o desenvolvimento produzido é excludente. Para que alguém prospere, outro deve permitir a sua ascensão, no mínimo, subsidiá-la. E assim vive a distribuição da riqueza mundial, no salve-se quem puder.
O argumento socialista, apesar de clamar pela necessidade de repartição do que seja comum, também não soube traduzir em eficiência os seus postulados.
De uma maneira ou de outra, o que percebemos é que os sistemas puros não conseguem obter os resultados desejados. Uma pitada de socialismo num mundo capitalista pode ser um caminho alternativo. Ou inversamente, isto é, trazer aos governos que se autodenominam de esquerda a idéia liberalizante dos proprietários do capital.
Se tudo, porém, não for devidamente acordado entre as partes, penderemos pendularmente, como ocorre hoje, de um lado para outro em alternância de poder.
Um regime de equilíbrio é o que buscamos, embora formas novas de organização social, econômica e política já estejam sendo geradas no âmago de muitos espíritos que se aportam diariamente no planeta.
Estas mudanças serão inevitáveis e o sucesso decorrente delas imporá a adoção em cascata noutras localidades. É uma nova maneira de pensar e agir. É um outro modelo de especulação da realidade. É a renovação tão prometida por Jesus.
Tudo isso silenciosamente, sem qualquer alarde.
A verdade se implantará na terra sutilmente, pela força natural das coisas. Não havendo como se omitir diante dela.
Ao pequeno empresário cabe estar atento para aproveitar as oportunidades que surgirem.
Aos detentores do capital majoritário do planeta é reservado o momento de produzirem ou financiarem as novas experiências que chegarem.
Tudo será possível mediante um entendimento geral do que seja o melhor para a humanidade.
Pode ser que muita gente não esteja preparada para encarar os novos ventos, demorarão até imaginarem que eles estejam chegando, mas abreviaremos bastante este movimento se nos deixarmos levar pelas ondas da inovação e do progresso constantes.
O grande erro da humanidade, ao longo dos séculos, foi proporcionar o desenvolvimento das novas idéias e o domínio dos novos modos de produção a um número restrito de pessoas. No novo modelo que se propõe implantar tudo deve ser diferente e naturalmente será assim que daremos a grande virada que o planeta reclama.
Menos competição, mais cooperação.
Menos arrogância, mais entendimento.
Menos concentração, mais distribuição.
O que virá, na nova era do homem no planeta, será de pertencimento de todos.
Eis a grande diferença, eis o novo legado.

Joaquim Nabuco

24.10.15

A SUBLIME MENSAGEM

Do lenho em que Jesus inda padece,
Fitando a Humanidade em desamor,
Escapa um brado de incontido amor,
Que ecoa no Infinito onde estremece...

- Perdoai-lhes, meu Pai!... – suplica em prece,
O Mestre que, olvidando a imensa dor,
Roga a Deus que conceda tal favor
Aos homens, na agonia em que se esquece...

- Eles não sabem o que fazem... – diz
Tomado de ternura que bendiz
A quem lhe impõe tão rude provação...

E vencendo, da morte, a estranha sombra,
Ensina ao mundo inteiro que se assombra
A sublime mensagem do Perdão!...

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 17 de outubro de 2015, em Uberaba – MG).

23.10.15

A TRANSFIGURAÇÃO NO TABOR

    "Seis dias depois tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou em particular a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; e as suas vestes tornaram-se resplandecentes e em extremo brancas, como nenhum lavandeiro sobre a Terra as pode alvejar. E lhes apareceu Elias com Moisés, e estes falavam com Jesus.
    "Então Pedro disse a Jesus:
    "Mestre, bom é estarmos aqui, e façamos três tabernáculos: um para ti, outro para Moisés e outro para Elias. Porque não sabia o que havia de dizer: pois estavam aterrorizados. E veio uma nuvem que os envolveu; e dela saiu uma voz dizendo: Este é o meu filho dileto; ouvi-o!
    "E eles olhando de repente em redor, não viram mais ninguém consigo, senão só a Jesus. (Marcos, IX, 2-8.)

    Jesus tomou três de seus discípulos, Pedro, Tiago e João, e levou-os ao Monte Tabor, e mostrou-se a esses, que havia escolhido para apostolar a causa, tal como era no mundo da verdade; ou seja, apareceu-lhes em Espírito; tão belo e radiante estava, que o evangelista, por não conhecer outra expressão para descrever a apresentação do Cristo de Deus, disse "haverem-se tornado em extremo resplandecentes as suas vestes"; acrescentando Mateus: "O seu rosto brilhava como o Sol!"
    Diz mais o texto que Jesus, em sua alta e divina sabedoria, resolveu invocar os Espíritos de Moisés e de Elias, que vieram trazer a excelência do seu testemunho para a glorificação da lei de Deus, que ele, Jesus, estava ensinado aos seus discípulos.
    E ainda, para maior convicção daqueles que representavam o Colégio Apostólico, uma nuvem os envolveu e a voz do Céu clamou, apontando-lhes Jesus: "Este é o meu filho dileto - Ouvi-o!"
    Como vemos, o divino Mestre revestiu-se de todos os esplendores, cercou-se de todos os testemunhos, para demonstrar a seus futuros seguidores a tarefa que lhes estava confiada: testemunho da Terra - os três discípulos que iriam transmitir aos demais as cenas indescritíveis que presenciaram: testemunho do mundo dos Espíritos - representados dignamente pelos Espíritos de Moisés e de Elias, que apareceram positivamente a todos; testemunho do próprio Jesus que, destacando-se do corpo material com que subira ao monte, apresentou-se com o corpo imortal com que ascenderia ao infinito; testemunho, finalmente, do Supremo Pai, que, ecoando da nuvem de fluidos amorosos com o seu divino Verbo, confirmou, mais uma vez, a sua dileção pelo filho amado, que deveria ser ouvido e obedecido por aqueles que, mais tarde, teriam de apregoar suas palavras redentoras pelo mundo todo!
    Conclui-se daí que os esplendores do Cristo não são materiais, mas espirituais; as manifestações do Cristo não são carnais, mas manifestações de Espíritos.
    Ouvir a Cristo deve, pois, ser o nosso principal anelo.
    Ouvir a Cristo pelos discípulos, ouvir a Cristo pelos representantes do mundo espírita, ouvir a Cristo pela voz que fala nas nuvens, porque todos dão testemunho do Cristo, em terra, nos ares, no mundo espiritual!
    A lei do Cristo Jesus demonstra a existência da alma, pelo desdobramento e transfiguração; demonstra a imortalidade da alma, com a aparição e comunicação de Moisés e de Elias; e o Verbo, nas nuvens, sanciona o divino amor abrangendo o infinito para que a "palavra não passe e seja cumprida integralmente".
    A transfiguração é a pregação do Cristianismo com todas as forças da sua vida eterna.


Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

22.10.15

IDÉIAS NA ERRATICIDADE

Questão 318 do Livro dos Espíritos

As idéias dos Espíritos na erraticidade, certamente que mudam e muito. Somos quase todos influenciados pelo meio ambiente onde estagiamos. Isso, falando do Espírito que começou a despertar para a realidade espiritual.
É fundamental que observemos a escala espiritual à qual a alma pertence. O Espírito elevado, que já começou a viver o Evangelho, e a se esforçar todos os dias para melhorar espiritualmente, essa alma, ao passar para a vida espiritual ou o mundo dos Espíritos, tem mais facilidade de esquecer os atrativos da Terra e as paixões que nela vibram com maior intensidade. No entanto, os Espíritos dominados pelos sentimentos inferiores, esses em quase nada mudam suas idéias ao chegarem ao mundo dos Espíritos. Continuam a manifestar seus interesses pelo apego às coisas da Terra e a alimentar as paixões que os levam às inferioridades.
Todos os seres humanos, uns mais, outros menos, são influenciados pelos pensamentos negativos. É necessário que busquemos analisar o que surge em nossa mente e fazer a devida seleção, para não cairmos em novas tentações. Podemos dizer com segurança que não são somente os encarnados que sofrem esse tipo de assédio, mas, também, muitos dos desencarnados que esqueceram de orar e vigiar, o que fazem e o que podem pensar.
Os Espíritos que, ainda na Terra, começaram a se desapegar da matéria, ao transporem o portal do além, encontram mais facilidade para desligar dos assuntos inferiores do planeta onde viveram. A Doutrina Espírita nos oferece instruções valiosas que nos ajudam, mesmo na carne, a nos libertar da materialidade. Compete a cada criatura trabalhar dentro de si mesmo, removendo o lixo mental e colocando em seu lugar as claridades imortais que os preceitos de Jesus ensinam.
Falanges e mais falanges de Espíritos todos os dias passam de um lado para outro. São trocas de companheiros constantemente, e todos eles, mesmo alguns inconscientes, estão buscando a sua libertação espiritual. Essa é a lei.
As almas que se afinam com a caridade, mostram o ponto de despertar que atingiram. A caridade nos salva em variados aspectos, fazendo ambiente para grandes inspirações e, desta forma, o conforto atinge a nossa consciência. Não há quem possa fugir ao progresso, porque ele é lei de Deus palpitando em toda a criação. Mesmo que a alma se demore nas sombras alimentada por idéias inferiores, não pode permanecer eternamente nessas condições. A mudança de ambiente e a própria maturidade pelo sofrimento a influenciam e vem o estado de consciência a mostrar a verdade que conforta e a confiança que estimula para que ela possa ir para frente.
Procuramos, onde estivermos, a mudar logo as idéias, desde quando elas não estejam em perfeita harmonia com as idéias do Cristo Essas mudanças por vezes nos trazem perturbações; é o “desmanchar a casa velha para construir nova residência”. É trabalho louvável que depende de muito esforço e boa vontade.
Encontramos neste labor divino problemas numerosos e impedimentos sem conta. São os obstáculos que aparecem para provar nossa fé. O Evangelho nos fala dessas dificuldades, se procurarmos conhecer a vida dos seguidores de Jesus Cristo. Quem já conhece o Evangelho de Jesus e se esforça para melhor entendê-lo vivendo seus preceitos de luz, pisa primeiramente em espinhos, para depois atingir as flores, a nos embriagarem de perfume divino.
As mudanças interiores nos levam às portas dos céus no coração, onde mora o Cristo, reinando na intensa luz de Deus.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

21.10.15

AFEIÇÃO – II

175 –O instituto da família é organizado no plano espiritual, antes de projetar-se na Terra?
-O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual. Em seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva.
Preponderam nesse instituto divino os elos do amor, fundidos nas experiÊncias de outras eras; todavia, ai acorrem igualmente os ódios e as perseguições do pretérito obscuro, a fim de se transfundirem em solidariedade fraternal, com vistas ao futuro.
É nas dificuldades provadas em comum, nas dores e nas experiÊncias recebidas na mesma estrada de evolução redentora, que se olvidam as amarguras do passado longínquo, transformando-se todos os sentimentos inferiores em expressões regeneradas e santificadas.
Purificadas as afeições, acima dos laços do sangue, o sagrado instituto da família se perpetua no Infinito, através dos laços imperecíveis do Espírito.
176 –As famílias espirituais no plano invisível são agrupadas em falanges e aumentam ou diminuem, como se verifica na Terra?
-Os núcleos familiares do Além agrupam-se, igualmente, em falanges, continuando aí a obra de iluminação e de redenção de alguns componentes dos grupos, elementos mais rebeldes ou estacionários, que são impelidos, pelos seus companheiros afins, aos esforços edificantes, na conquista do amor e da sabedoria.
De maneira natural, todos esses núcleos se dilatam, à medida que se aproximam da compreensão do Onipotente, até alcançarem o luminoso plano de unificação divina, com as aquisições eternas e inalienáveis do Infinito.


Livro: “O Consolador” – Francisco C. Xavier - Emmanuel – Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

20.10.15

O INTUITO DAS TREVAS

Com o intuito de fazer com que o Espiritismo não avance, embaraçando-se em tantas trincas de natureza “doméstica”, os espíritos, que se lhe opõem ao progresso na Terra, lhe suscitam inúmeros obstáculos:
- fazem com que médiuns rivalizem-se entre si,
- fomentam dissensões internas nos Centros Espíritas,
- impedem que determinados grupos de trabalho se unam e se apoiem nas iniciativas comuns,
- exacerbam o personalismo de dirigentes,
- inoculam o veneno da vaidade em jovens seareiros,
- articulam escândalos afetivos envolvendo adeptos,
- promovem mal entendidos que ocasionam melindres,
- efetuam mentirosas revelações mediúnicas que fascinam,
- multiplicam polêmicas doutrinárias de somenos,
- tornam arbitrários aos que estejam à frente de certas tarefas,
- levam os que estão iniciando na Doutrina a serem ignorados em sua boa vontade,
- encaminham um encarnado instrumento de perturbação egresso de grupo distante,
- combatem, sistematicamente, a criação de atividades ligadas à Caridade,
- buscam priorizar o exercício da mediunidade, interessados em número e não em qualidade,
- incentivam a disputa por cargos de direção,
- despertam a ambição pelo dinheiro nas excessivas promoções beneficentes,
- inspiram certas brincadeiras que magoam,
- anulam o espírito de autocrítica de quem esteja na função de liderança,
- induzem a se supor na condição de missionário a quem não passa de singelo cooperador da Causa,
- assediam com elogios baratos às almas frágeis que a eles sucumbem...
Enfim, as artimanhas das trevas para impedir que o Ideal Espírita Cristão, a partir de seus próprios integrantes, continue se propagando com segurança em favor da Humanidade inteira, são tantas e diversas quanto são os interesses daqueles que não se dispõem a servi-lo com mais amplo esquecimento de si mesmos.
INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 19 de outubro de 2015.

19.10.15

Sempre o Amor

O amor deve prevalecer sobre tudo.
É o amor que deve conspirar sempre em nossas vidas.
Tudo somente terá valor e sentido se for concebido sob a égide do amor.
Que o amor prevaleça sempre nas nossas decisões.
Sem o amor nada terá sentido na vida e caminharemos de lá para cá sem saber aonde ir.
Por que falo sempre sobre o amor e haverei sempre de fazê-lo?
Porque não há outra explicação na vida e para a vida que não seja a prática do amor para sermos verdadeiramente felizes.
Todas as demais discussões que podemos ter, em qualquer nível, é absolutamente secundária se não houver no centro dela a presença do amor.
Pode parecer enfadonho citar sempre as mesmas palavras, os mesmos pensamentos, as mesmas construções, os mesmos argumentos, mas não tenho como fugir desta verdade verdadeiríssima.
Tudo que estudei aí e continuo a estudar do lado de cá da vida somente nos impõe o dever de amar. É tudo muito simples, meus irmãos, e pergunto-me: por que complicar tanto?
Penso que o homem ainda é incapaz de se assumir como é e não deseja buscar a única solução dos seus problemas.
É mais fácil para ele criar subterfúgios, divagações, mecanismos de fuga ou outros caminhos alternativos para não se enfrentar e tomar a decisão das decisões que é aprender a amar para ser feliz.
Pode parecer piegas para uns. Chato para outros. Despretensioso demais para outros tantos. Tudo isso, porém, são desculpas pobres para não realizar o grande mergulho que o Nosso Senhor Jesus Cristo nos propõe.
Quando será que os homens pararão de fugir de si mesmos?
Quando será que os homens buscarão dentro de si a solução maior para seus problemas?
Esta é a revolução inadiável, a revolução das revoluções, a revolução que necessitamos desenvolver para criarmos um mundo de paz e harmonia.
Pesquisem sobre o amor. Debatam sobre o amor. Exercitem o amor. É tão fácil começar e fazer.
É no amor que está a esperança da humanidade.
É no amor que nos aproximaremos mais rápido de Deus.
É no amor – e somente no amor – que conseguiremos atingir a paz tão desejada para os nossos espíritos.
Muito amor em Cristo!

Helder Camara

Carta ao Papa

A vida sempre nos propõe desafios a superar. Não seria vida se não houvesse obstáculos a transpor. O que nos faz fortes é exatamente este movimento de superação constante. Lógico que não sabemos onde vai dar, mas tentamos encontrar as soluções devidas e obtenhamos êxito ou não há sempre um processo de crescimento interior.
Este desafio vive hoje a Igreja Católica Apostólica Romana da qual fiz parte e continuo a fazer neste lado de cá da vida.
Os embates ideológicos são naturais em qualquer grupo social e organizacional e a Igreja nunca esteve isenta de pressões em várias direções nas suas decisões internas. Perfeitamente natural o choque de opiniões. Acontece que ele deve estar ancorado em bases éticas e, principalmente, bases de conduta cristã.
A respeito dos últimos acontecimentos no Vaticano em que um grupo de cardeais apresentou uma carta ao Papa Francisco indicando o seu descontentamento quanto a posicionamentos referente ao possível conteúdo de uma nota oficial acerca da família, creio que não há nada demais na manifestação em contrário, o que está em jogo, mais uma vez, é a publicidade dada ao documento expondo a Igreja a interpretação pública de questões de âmbito interno. Apenas isso.
Já imaginaram, qualquer que seja a organização, o tamanho que seja, publicar notícias internas que nada dizem respeito ao público maior que as serve. O conteúdo deve ser preservado, o que não quer dizer que tenha o devido debate entre suas paredes.
O aspecto relevante não é o conteúdo do “Instrumentum Laboris”, este deve ser questionado por todas as partes que o constituem no seu processo elaborativo, mas o que preocupa é esta ação pública que pressupõe um quê de conspiração, o que deverasmente deve ser combatido.
O que vemos no lado de cá da vida é enorme insatisfação de um grupo de padres sobre os destinos que a Igreja toma. São padres que defendem a perpetuidade de determinados princípios. Defendem eles que há pontos aos quais a Igreja não deve jamais negociar. Acreditam que a modernidade é coisa negativa porque traz em seu bojo a alteração de costumes que deixam de lado valores invioláveis. Notadamente este grupo é formado por teólogos de peso, que dedicaram as suas vidas na constituição de uma Igreja regida pela preservação de determinados costumes e de um patrimônio moral conquistado ao longo de séculos, segundo eles.
De outro lado, há os “vaticanistas”. Assim se denominam porque entendem que deve haver constantemente o embate com as novas ideias que o mundo traz para que haja uma reflexão das posturas da Igreja perante eles. Acreditam estes que há pontos que podem e devem ser revistos, mas que não entre em confronto com a doutrina do Cristo.
Percebam que o que ocorre no mundo dos vivos na carne é apenas um prolongamento do que está acontecendo entre nós neste lado da vida.
O que está por trás de tudo isso é o receio que a Igreja não seja jogada em algumas armadilhas da modernidade e preserve seus postulados fundamentais. O que é meritório, no entanto, o que está em jogo, como sempre esteve, é como se procede o embate das ideias. Isto, pelo que sei, sempre foi polêmico e não muito auspicioso para os ditames éticos da Igreja.
Quando os homens, sejam eles na carne ou fora dela, esquecem a inspiração de Jesus tudo cai por terra. Ora, pensemos, se há a divergência que ela seja bem-vinda, pois mostra várias faces de um mesmo tema e somente enriquece a sua compreensão. O que não é interessante, de maneira alguma, é agir contraditoriamente aos princípios que abraça e querer impor a autoritariamente sua vontade .
Desculpe trazer estas questões internas da Igreja, mas creio que seja um momento fértil para mostrar, mais uma vez, que a vida deste lado é tão intensa quanto entre vocês.
Serve para mostrarmos que a vida tem continuidade do lado de cá porque é deste lado, na maioria das vezes, que é gerada a matriz para o mundo daí.
A Igreja Católica, como qualquer outro organismo vivo, é formada da diversidade e, pelo tamanho que tem, esta diversidade é bastante ampla.
Participo de vários grupos simultaneamente e observo que muitos possuem a preocupação de manter tudo em ordem, mas desejam ardentemente que a Igreja possa proporcionar respostas adequadas aos desafios que a atualidade propõe.
Sei que tudo isto pode parecer jogo político - e é, mas a vida é feita disto mesmo. Devemos ser coparticipantes da construção de tudo que nos rodeia. No meu caso, faço isto pelo meu compromisso com a Igreja.
O Papa Francisco é altamente bem-intencionado e saberá se posicionar diante destas solicitações, com a autoridade e sabedoria solicitadas ao mandatário primeiro da Igreja entre os homens.
Ao todo, todos ganham. Ganha-se até quando se procede inconvenientemente para que se pontue que este não deve ser o melhor caminho a ser percorrido.
Creio que tais explicações sejam necessárias embora possam parecer enfadonhas, mas há sempre o elemento didático nestas questões discutidas.
Inspire o Nosso Senhor Jesus Cristo a tratarmos tudo com a devida fraternidade que deve reinar em irmãos comprometidos com a causa do mestre de nossas vidas.
Paz,

Helder Camara

18.10.15

MÉDIUNS

Irmãos médiuns, não permitais que a vossa conduta inadequada sirva de exemplo aos detratores do espiritismo. Afastai-vos das ilusões, estudai Kardec, evitai pavonearem-se usando os Espíritos como meio de atração dos desocupados.
Que vossa atuação seja plena do Santo Espírito que em tudo solicita ordem para o progresso da humanidade.
Os adversários da fenomenologia mediúnica encontram nos médiuns deseducados farto material para atacar as idéias santificadas pela verdade! Trabalhai, irmão, de modo a aperfeiçoardes a vossa prática mediúnica, recordando que mediunidade é faculdade de socorro e não show de desequilíbrios. É ferramenta de libertação e não doença nervosa. É oportunidade redentora e não circo de horrores para o qual se lançam os amigos da maledicência, da curiosidade e da exaltação da loucura.
Aplicai sobre vós mesmos aquela severa disciplina e dizei não aos Espíritos que vos querem ridicularizar!
Não cedais aos caprichos do mundo espiritual inferior. Antes, ofertai vossa conduta correta, vosso equilíbrio e vossas emoções alinhadas ao Cristo, atraindo para vós as entidades, ajudando-vos no exercício do bem.
Comportai-vos!
Equilibrai-vos e trabalhai para Jesus!
Analisai, com lógica severa, tudo o que proceder dos Espíritos!
Médium educado sob o lume do espiritismo, cuja prática é à luz do evangelho, representa os tempos novos da doutrina espírita estudada, entendida e praticada livre dos indesejáveis condicionamentos; por meio dessa atuação, a mediunidade será reconhecida e respeitada como tarefa de luz em ambiente de ordem e absoluto equilíbrio.

Livro: VALÉRIO um caso de obsessão – Emanuel Cristiano – Nora - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

17.10.15

CELEBRANDO O NATAL

Embora mergulhada em sombra e dor,
Eis que, de novo, a Terra resplandece,
Sob o clarão da estrela que aparece
Acendendo no céu a luz do amor...

Então, a Humanidade em desamor,
Surpresa ante o prodígio que acontece,
Unindo sua voz numa só prece
Celebra o Natalício do Senhor...

Países nas fronteiras encerrados
Dispõem-se acolher refugiados,
Irmãos na prova de qualquer idade...

É assim que o homem ao partir o pão,
Dividindo com outro o coração
Descobre que Jesus é Caridade!...

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 10 de outubro de 2015, em Uberaba – MG).

16.10.15

AMOR À PÁTRIA

Questão 317 do Livro dos Espíritos.

Os Espíritos que conservam o amor à pátria depois do túmulo, são aqueles que não conseguem sentir o amor no coração de maneira universal. O conceito de pátria para o Espírito puro é o universo, toda a criação de Deus. Sabe-se lá quantas pátrias já lhe serviram de berço? Quantos pais e mães, irmãos e parentes não terá tido?
O amor deve ser aquele ensinado por Jesus, sem barreiras, de sorte a abranger toda a humanidade encarnada e desencarnada. Mas, que seja o amor a Deus sobre todas as coisas.
O ignorante é que briga, mata, em defesa da sua Terra. Quanto sangue é derramado neste sentido! Quantos sofrimentos ele não causa nas famílias, por pais e filhos que morrem nas linhas de frente, por causa de orgulho e egoísmo dos que não sabem onde estão sendo travadas as batalhas! A luta que devemos travar todos os dias é com as nossas imperfeições e procurar vencer a nós mesmos. Por que brigar por causa de um pedaço de terra, sendo que não levamos para o além as coisas exteriores? Devemos, sim, amar nossa pátria, como amar as outras pátrias, amar tudo que existe, em relação às necessidades desse amor.
Francisco de Assis foi um exemplo desse amor, quando chamava tudo e todos de irmão, pois, foi Deus quem fez todas as coisas. O amor, como virtude divina por excelência, não pode ser regional, mas transformar-se em fraternidade universal, acolhendo todos os povos para o seu ninho de amor, e fazendo viver tudo na pulsação do Divino Doador da vida. Essa pergunta traz um comentário inteligente de Allan Kardec, que todos devem ler, sem que haja análise da nossa parte.
O sábio é um homem universal, pode-se dizer, sem pátria definida, como o santo e o místico. O homem puro de coração vive no eterno, respira dentro de Deus e assimila as grandes verdades por intuição divina. O amor à pátria relaciona o mesmo amor a família que Jesus fala no evangelho: O meu pai, a minha mãe e irmãos são aqueles que fazem a vontade de Deus. Certamente que temos compromissos quando encarnados, com a família e com a pátria, com os trabalhos e mesmo com grupos de almas que compartilhamos e que nos acompanham, mas, acima de tudo isso, é amar Deus, que significa amar tudo o que Ele fez, com o amor que Jesus nos ensinou e viveu.
O amor à pátria e o nosso dever para com ela, de ajudar o progresso onde estagiamos, não é expresso pelo matar para defendê-la; ajudar a pátria é ser honesto nas leis que regulam a sua economia, sem negar o nosso dever como filho da nação à qual pertencemos. Estamos a caminho do amor universal. O tempo está começando a nos falar na linguagem dos fatos. Esperemos!
A maioria dos Espíritos desencarnados que circulam no planeta são Espíritos que alimentam paixões inferiores, são almas que brigam e inspiram os homens para tal pensamento belicoso, no sentido de defender a pátria, sem mesmo raciocinar que uma pátria não pode viver sem a cooperação da outra, é todas de Deus. Quando todas as nações se unirem, no verdadeiro clima da fraternidade, quando o amor puro inspirar todas as criaturas no comando das pátrias, o mundo passará a ser reflexo do céu, e os homens respirarão o clima dos anjos.


Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.
Adriano Correa Lima - Eis a Mensagem do Mentor, 16 de outubro:
Estou feliz que este Médium esteja tão motivado, uma vez que ele mesmo duvidou da dimensão desta Missão. Eu lhes disse que a Rússia, Irã e Síria iriam fazer uma aliança e foi noticiado pela imprensa que a Rússia está dando apoio aéreo enquanto o Irã envia as suas tropas pra ajudar o ditador Assad. Como sou filho de David, sei que Israel será alvo de ataques incessantes, mas o nosso povo fará o que sempre fez: sofrer, se adaptar e prevalecer! Meus amigos e amigas, o karma de vocês conforme já lhes disse, está se acelerando e muitos de vocês viraram um Muro de Lamentações, apegados ao sofrimento e caindo na vitimização! Quero deixar claro que eu e o médium trabalhamos "com" e não "para" vocês, ou seja, compartilhamos responsabilidadee e tarefas, pois é assim que funciona os Planos Espirituais Superiores. Tenho feito um trabalho de articulação junto aos Mentores de todos aqueles que tem sintonizado conosco e, em breve, faremos um Seminário no Plano Espiritual para coordenarmos as ações para ajudá-los! Não descuidem das simples tarefas diárias, já que um Ser Humano se faz no somatório das pequenas ações. Gerem pensamentos positivos para que possamos ter acesso a psicosfera de cada pessoa que nos solicita auxílio. Hoje é uma Mensagem curta para celebrar a nossa União fraterna. Até o próximo domingo. Abraços com fraternidade, paz e luz, Alfred Schutz

15.10.15

AFEIÇÃO

173 –Como devemos entender a simpatia e a antipatia?
-A simpatia ou a antipatia tem as suas raízes profundas no espírito, na sutilíssima entrosagem dos fluídos peculiares a cada um e, quase sempre, de modo geral, atestam uma renovação de sensações experimentadas pela criatura, desde o pretérito delituoso, em iguais circunstâncias.
Devemos, porém, considerar que toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia que edifica o coração para o trabalho construtivo e legítimo da fraternidade.
174 –Poderemos obter uma definição da amizade?
-Na gradação dos sentimentos humanos, a amizade sincera é bem o oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento.
Quem sabe ser amigo verdadeiro e, sempre, o emissário da ventura e da paz, alistando-se nas fileiras dos discípulos de Jesus, pela iluminação natural do espírito que, conquistando as mais vastas simpatias entre os encarnados e as entidades bondosas do Invisível, sabe irradiar por toda parte as vibrações dos sentimentos purificadores.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
Jesus é o Divino Amigo da Humanidade.
Saibamos compreender a sua afeição sublime e transformaremos os nossos ambientes afetivos num oceano de paz e consolação perenes.


Livro:  “O Consolador” –Francisco C. Xavier – Emmanuel - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.