30.9.20

 Em Agonia
Da obra: Espírito e Vida - Divaldo PFranco - Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
    Onde vás, onde te encontres, defrontarás a agonia.
    Anseias pela paz, buscas segurança, no entanto és surpreendido a cada instante pelo esboroar dos teus sonhos.
    Programas elaborados por anos-a-fio, quando postos em execução, não resistem aos testes mais humildes, e aflições sem nome te povoam a casa mental, arruinando a esperança que anelavas.
    Aspirações agasalhadas nas mãos da ternura se ensombram de augúrios pessimistas, quando supõe chegado o momento de corporificá-las. Aqui surpreendes o erro como língua de fogo purificador cremando a iniquidade do pretérito.
    Ali defrontas a ofensa transformada em chaga viva, reparando a loucura ultriz de ontem.
    Além encontras a desdita aguardando, qual lição necessária, a bênção reparadora.
    E concluis, ao fim, que a soma dos dias apresenta mais inquietação do que serenidade. Ê que todos somos espíritos endividados com as Leis Divinas em processos renovadores, pelo cadinho das reencarnações sucessivas
Enquanto o espírito jornadeia na Terra, em programas disciplinantes, não pode prever a experiência com que o amanhã lhe cobrará o tributo da evolução.
    Quantos, porém, possam atravessar as dificuldades com ô coração dorido mas alçado ao amor, embora opresso, avançam na direção da liberdade.
    Não te revoltes com as rudes provações.
    O que hoje te falta significa desperdício de ontem.
    O de que tens necessidade, malbarataste.
    A limitação que te oprime, corrige-te o excesso mal aplicado.
    O que te detém, detinhas.
    Alonga os olhos na direção dos horizontes infinitos e agradece a Deus a agonia que experimentas, mas em cuja trilha haurirás paz.
    Reúne as forças da coragem e liga-te de todo o coração aos heróis silenciosos que sofrem e trabalham infatigavelmente, seguindo com eles em busca da verdadeira vida, porquanto ninguém há, na Terra, abastado ou mendigo, que desfrute de paz integral, felicidade plena ou desgraça total, no atual estado evolutivo. Apesar das dores que assinalas e das aflições que te aprimoram, as Excelsas Mãos estão modelando em teu íntimo, para mais tarde, a lira sublime que tangirás em harmoniosas vibrações, passado o estágio na abençoada escola terrena de agonias. 

29.9.20

Palestra virtual de Toninho Barana

Divaldo P. Franco - Transição Planetária - Alcyone
Palestra virtual de Toninho Barana para a Casa Espírita de Oração Amor e Luz, baseada em trechos da entrevista feita pela Federação Espírita do Parana em março de 2020, sobre trechos do livro Transição Planetária escrito por Divaldo e pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda, no dia 28/09/2020.
https://youtu.be/kkujWwD9R7o

INICIAÇÃO

No anseio da perfeição,não te confies ao  êxtase inoperante, à maneira daqueles que se enamoram do Céu, perdendo-se nos labirintos da Terra.
Não menosprezes a iniciação pura e simples para que a vitória te coroe, mas tarde, os votos ardentes.
O fruto substancioso desabrochou na flor tenra e humilde e o palácio que impressiona pela beleza e majestade foi, um dia,inexpressivo e incipiente alicerce.
Se te propões atingir o poder curativo, amplo e seguro, principia por ajudar ao enfermo da vizinhança, quando não possuas um doente no próprio lar.
Se aspiras a liderança no amparo à infância desvalida, começa por ajudar na limpeza e na alfabetização dos pequenos desamparados que te rodeiam o ninho doméstico.
Se arquitetas para ti mesmo o belo destino do missionário, consagrado à edificação popular, inicia a tua obra, entre as quatro paredes da própria casa, oferecendo ternura e arrimo, segurança e consolo aos parentes menos felizes.
Se pretende advogar a causa dos alienados mentais, fazendo-te protetor dos semelhantes que a loucura e a obsessão encarceraram na sombra, estréia o nobre serviço, suportando com alegria o progenitor desequilibrado, a mãezinha demente, o irmão ignorante ou o próprio filho ainda cego para a luz!
Muitos sonham a santidade quando não chegaram ainda a exercitar os menores rudimentos da gentileza e muitos intentam escalar a montanha do heroísmo espetaculoso quando apenas dormem nos impulsos primitivos da natureza, caídos no vale da perturbação a que se acolhem!...
Acordemos para a melhoria justa, antes do acesso aos dons de que nos achamos infinitamente distantes.
Quando todos imaginam grandes feitos sem coragem de atacar os feitos pequeninos, o bem não passa de formosa ilusão no caminho das criaturas.
Encetemos, hoje, a construção do amor, para que o amor, um dia, reine na Terra, em sublime triunfo...
Uma palavra de estímulo ao cansado, um gesto de carinho que soerga o irmão que tombou, um sorriso de compreensão à vítima do erro, um agasalho à criança nua, um consolo ao velhinho desesperado, um ato singelo de renúncia que nos ajude a própria educação...
O êxito da grande viagem começa nos passos mais simples.
Saibamos, pois, antes de tudo, oferecer a Jesus a migalha de nosso esforço persistente no bem, para que Jesus, desde agora, atenda ao muito de que necessitamos, como pouco que lhe podemos dar.
Livro – INTERVALOS – Francisco C. – Emmanuel - cap22

28.9.20

 Comentários questão 564 do Livro dos Espíritos
ESPÍRITOS OCIOSOS
A vida no universo é diversificada em todos os seus fundamentos. Quando falamos que a vida é movimento, é que realmente não existe vida sem que ela se mova. A própria linguagem se nos mostra fraca para explicarmos determinados assuntos, de modo que a compreensão se faça mais clara para os homens.
Existem Espíritos ociosos? É essa a interrogação que nos inspirou esta página. De fato, existem Espíritos ociosos, preguiçosos, que não desejam trabalhar. Pela expressão do assunto nos parece que esses Espíritos estão na quietude total. Não, os Espíritos que nada desejam realizar, estão progredindo, embora muito lentamente, sem a sua participação e, sim, pela força do progresso universal, que é a bondade do Criador. Eles dormem, mas não a lei do amor que nos sustenta a todos. Ela é dinâmica, desde a intimidade da menor partícula às galáxias, estruturando tudo na seqüência espiritual e dando a tudo condições de engrandecer-se para Deus.
Nada pára na criação, e o próprio tempo se encarrega de despertar os que dormem para a realidade cósmica. Quando acordamos, passamos a ativar a nossa parte, e crescemos com a nossa boa vontade. Na profundidade do termo, não existe ociosidade; todos caminhamos pela vontade d'Aquele que nos criou. Porém, todo sono é transitório, e, se é transitório, mesmo quando estamos dormindo, opera-se em nós o crescimento, por lei. Compete a nós outros observar essa verdade; é Deus em tudo acionando a vida para dar mais vida.
O tempo nos mostrará que o trabalho honesto nos dá prazer. Nele, e por ele, nasce a esperança, porque não existe felicidade sem trabalho, e o maior prazer dos Espíritos elevados é o labor honesto. É cumprir a vontade de Deus na seqüência que lhes é própria, sob o comando universal. Todos fomos feitos iguais. Não há razão para a desarmonia dos nossos sentimentos, nem para que a mecânica universal mude o seu ritmo. Se Deus criou o amor como lei maior, o nosso dever é amar a Ele sobre todas as coisas e ao próximo, ou a tudo, como a nós mesmos. Segue-se daí, que, sem obediência às leis estabelecidas, não existe paz para as consciências.
Se encontras alguns companheiros ociosos, e são muitos, não os julgues, nem tires deles as oportunidades do despertar para o labor. Isso provém da sua estatura espiritual. Ajuda-os com os teus recursos, porque todos nós precisamos, de algum modo, dos cireneus bem como de sermos um deles nos caminhos que trilhamos.
Quem vive nas trevas, quando conhece a luz não deixa de procurá-la. Sendo ela melhor, a própria vida nos inspira para tal desejo, e ele arde em nós por novos padrões de vida e conforto. Quem não sabe que a alegria é melhor que a tristeza, o amor melhor que o ódio, a paz melhor que a guerra? O estado de ociosidade é temporário. Quem dorme em demasia, cansa-se da ociosidade. O trabalho é saúde, um despertador de virtudes, desde que seja feito com honestidade e amor.
Já pensaste se Deus parasse de operar na Sua criação? Ele nunca entrou na ociosidade, por isso, vamos trabalhar todos os dias, por amor à causa da vida, porque quem realiza está no caminho da felicidade. Tiremos por exemplo as abelhas, as formigas, os animais, as aves, os peixes. Todos eles têm sua cota de trabalho que às vezes os homens ainda ignoram.
O Evangelho é, acima de tudo, um estatuto de trabalho para a humanidade. Trabalhar para a humanidade é lei de progresso e bem-estar para a vida na Terra, e saber trabalhar com Jesus é vida que alimenta vidas, é tranqüilidade para a consciência.
Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

 

Francisco, Jan, Joana e Lutero
Trechos dos filmes "Irmão Sol, Irmã Lua", "Jan Huss", Joana dÁrc"e "Lutero".
Vídeo projetado em março de 2019 na Casa Espírita de Oração Amor e Luz.
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27.9.20

A FIGUEIRA EXUBERANTE

A figueira que, segundo os Evangelistas, Jesus ordenou secasse até à raiz, por certo:
Era exuberante...
Tronco vetusto...
Galhosa...
Folhas saudáveis...
Porém, sem frutos!...
O Senhor disse a ela que secasse até à raiz, para que não tornasse a brotar estéril...
Enganando a quem, faminto, dela se aproximasse, na esperança de colher algum figo...
Que ela, a figueira exuberante, já que não produzia frutos, servisse, pelo menos, de adubo orgânico para a terra de que apenas estava sugando vitalidade...
Sim, a figueira exuberante vivia de sugar nutrientes da terra e do ar...
Para ela, com certeza, nunca seria tempo de produzir – em qualquer estação queria apenas ser admirada pela sua beleza, contrastando com as demais figueiras, mirradas, que tinham os seus frutos arrancados por mãos necessitadas.
Infelizmente, há muita gente assim:
Possui exuberante cultura...
Exuberante inteligência...
Saúde exuberante...
Exuberante capacidade...
Todavia, em sua exuberância, nada produz –
Figueira exuberante destinada a secar até à raiz –
Sem frutos, sem sementes, sem prole...
Inútil, ocupando espaço...
A figueira exuberante que Jesus “amaldiçoou”, “renasceria” outra figueira, talvez, não com tanta exuberância, mas, por certo, mais produtiva.
Aprenderia que ser estéril pode lhe custar muito.
Inclusive, a perda da exuberância, ou, em outras palavras, da vaidade.
Resta-nos indagar:
O que estamos sendo na vida:
Figueira exuberante, ou figueira mirrada, feia, dilapidada, mas que não hesita produzir segundo a sua capacidade de se oferecer, em qualquer época da existência, ao faminto que lhe apanha os frutos?!...
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 27 de Setembro de 2020. 

26.9.20

MÉDIUM DO AMOR

Meu irmão, mediunidade
Numa palavra compreende –
Ação desinteressada
No bem que a todos se estende.

Não precisas para tanto
Possuir um outro dom,
Que não seja simplesmente
O que te faz justo e bom.

Se socorres a quem chora
Por sob o peso da cruz,
Estarás sendo, entres os homens,
Médium do Amor de Jesus!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, no dia 15 de Agosto de 2004, em Uberaba – MG).

25.9.20

EDUCA

Na semente minúscula reside o germe do tronco benfeitor.
No coração da terra, há melodias da fonte.
No bloco de pedra, há obras-primas de estatuária. 
Entretanto, o pomar reclama esforço ativo.
A corrente cristalina pede aquedutos para transportar-se incontaminada.
A jóia de escultura pede milagres do buril. 
Também o espírito traz consigo o gene da Divindade. 
Deus está em nós, quanto estamos em Deus.
Mas, para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios.
Somente o coração enobrecido no grande entendimento pode vazar o heroísmo santificante. 
Apenas o cérebro cultivado pode produzir iluminadas formas de pensamento.
Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz balsamizante. 
Interpretemos a dor e o trabalho por artistas celestes de nosso acrisolamento.
Educa e transformarás a irracionalidade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude. 
Educa e edificarás o paraíso na Terra.
Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá-lo. 
Livro: Fonte Viva - Fracisco C. Xavier - Emmanuel. 

Programa Transição

 

Divaldo Pereira Franco
Tido como o maior divulgador da Doutrina Espírita na atualidade, com mais de cinquenta anos devotados à mediunidade e a caridade e mais de sessenta como um importante orador espírita. Dos seus noventa anos, setenta foram devotados à causa espírita e às crianças das periferias de Salvador, na Bahia. Para este último fim fundou, em 1952, junto a Nilson de Souza Pereira, a instituição de caridade Mansão do Caminho, que ajuda diariamente cerca de seis mil pessoas e abriga mais de três mil, centenas delas registradas como filhos do médium. Os direitos autorais de seus mais de 250 livros psicografados, que já venderam mais de oito milhões de exemplares, foram doados em cartório para esta e outras instituições filantrópicas
Vídeo projetado em abril de 2018 na Casa Espírita de Oração Amor e Luz.
https://youtu.be/5UDx50efM2U 
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24.9.20

Desculpa Sempre

Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
Antes de tudo, lembra quão difícil é julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Amanhã, quando o equilíbrio for restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o entendimento.
Usa, pois, a bondade, e desculpa incessantemente.
Quem perdoa, esquecendo o mal e avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do próximo, o alvará da libertação de si mesmo habilitando-se a sublimes renovações.
Livro: Fonte Viva -Francisco C. Xavier - Emmanuel

23.9.20

ESPÍRITOS OCIOSOS

 Comentários Questão 564 do Livro dos Espíritos

A vida no universo é diversificada em todos os seus fundamentos. Quando falamos que a vida é movimento, é que realmente não existe vida sem que ela se mova. A própria linguagem se nos mostra fraca para explicarmos determinados assuntos, de modo que a compreensão se faça mais clara para os homens.
Existem Espíritos ociosos? É essa a interrogação que nos inspirou esta página. De fato, existem Espíritos ociosos, preguiçosos, que não desejam trabalhar. Pela expressão do assunto nos parece que esses Espíritos estão na quietude total. Não, os Espíritos que nada desejam realizar, estão progredindo, embora muito lentamente, sem a sua participação e, sim, pela força do progresso universal, que é a bondade do Criador. Eles dormem, mas não a lei do amor que nos sustenta a todos. Ela é dinâmica, desde a intimidade da menor partícula às galáxias, estruturando tudo na seqüência espiritual e dando a tudo condições de engrandecer-se para Deus.
Nada pára na criação, e o próprio tempo se encarrega de despertar os que dormem para a realidade cósmica. Quando acordamos, passamos a ativar a nossa parte, e crescemos com a nossa boa vontade. Na profundidade do termo, não existe ociosidade; todos caminhamos pela vontade d'Aquele que nos criou. Porém, todo sono é transitório, e, se é transitório, mesmo quando estamos dormindo, opera-se em nós o crescimento, por lei. Compete a nós outros observar essa verdade; é Deus em tudo acionando a vida para dar mais vida.
O tempo nos mostrará que o trabalho honesto nos dá prazer. Nele, e por ele, nasce a esperança, porque não existe felicidade sem trabalho, e o maior prazer dos Espíritos elevados é o labor honesto. É cumprir a vontade de Deus na seqüência que lhes é própria, sob o comando universal. Todos fomos feitos iguais. Não há razão para a desarmonia dos nossos sentimentos, nem para que a mecânica universal mude o seu ritmo. Se Deus criou o amor como lei maior, o nosso dever é amar a Ele sobre todas as coisas e ao próximo, ou a tudo, como a nós mesmos. Segue-se daí, que, sem obediência às leis estabelecidas, não existe paz para as consciências.
Se encontras alguns companheiros ociosos, e são muitos, não os julgues, nem tires deles as oportunidades do despertar para o labor. Isso provém da sua estatura espiritual. Ajuda-os com os teus recursos, porque todos nós precisamos, de algum modo, dos cireneus bem como de sermos um deles nos caminhos que trilhamos.
Quem vive nas trevas, quando conhece a luz não deixa de procurá-la. Sendo ela melhor, a própria vida nos inspira para tal desejo, e ele arde em nós por novos padrões de vida e conforto. Quem não sabe que a alegria é melhor que a tristeza, o amor melhor que o ódio, a paz melhor que a guerra? O estado de ociosidade é temporário. Quem dorme em demasia, cansa-se da ociosidade. O trabalho é saúde, um despertador de virtudes, desde que seja feito com honestidade e amor.
Já pensaste se Deus parasse de operar na Sua criação? Ele nunca entrou na ociosidade, por isso, vamos trabalhar todos os dias, por amor à causa da vida, porque quem realiza está no caminho da felicidade. Tiremos por exemplo as abelhas, as formigas, os animais, as aves, os peixes. Todos eles têm sua cota de trabalho que às vezes os homens ainda ignoram.
O Evangelho é, acima de tudo, um estatuto de trabalho para a humanidade. Trabalhar para a humanidade é lei de progresso e bem-estar para a vida na Terra, e saber trabalhar com Jesus é vida que alimenta vidas, é tranqüilidade para a consciência.
Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

22.9.20

O TESOURO REAL

Aprendendo, em verdade, onde se encontra o tesouro real do homem, perante Deus, ensaiamo-nos em novo regime, dentro do qual o direito à propriedade estivesse sofrendo a mais ampla renovação.
Imaginemos que regulamentos distributivos determinassem a divisão compulsória de todos os bens acumulados nos Bancos, para que o ouro guardado felicitasse cada criatura em benefícios iguais.
Mentalizemos decretos que transformassem toda a legislação agrária em vigor, para que o solo fosse subdividido em quotas idênticas, conferindo-se, a cada homem, à parte que lhe coubesse, segundo a estatística em andamento.
Idealizemos portarias sobre a organização predial,repartindo todos os edifícios existentes entre os habitantes do mundo, em exata partilha, e figuremos todos os recursos potenciais das Nações eqüitativamente entregues aos filhos que lhes são próprios.
Entretanto, se o homem, a pretexto de possuir, não mais se dispusesse ao trabalho, decerto que a fome e a violência viriam, em breve,aniquilar essa suposta igualdade, porquanto, coma propriedade imposta por lei, ninguém se inclinaria a servir, acabando a instituição de semelhantes princípios em guerra aberta e destruidora, pela qual, cada homem, se sentiria com o direito de perturbar o caminho alheio, rendendo novo culto às trevas da escravidão.
Não tenhamos, pois, qualquer dúvida, em matéria de regimentos legais.
Não vige a lei benigna quando o homem não se decide a ser bom.
E sabendo, portanto, que cada criatura vale, perante a vida, pelos frutos e exemplos que venha a produzir, saibamos trabalhar simples e honestamente, porque o trabalho é sempre a única riqueza capaz de assegurar a perfeita alegria, garantindo, a si própria, o domínio da luz.
Livro – INTERVALOS – Francisco C. – Emmanuel - cap 21

21.9.20

Ostentação

 (Oportuna palavra de Irmão José)

Por respeito à dor alheia, procuremos evitar todo e qualquer tipo de ostentação, que, porventura, possa, direta ou indiretamente, ser causa de humilhação para os nossos semelhantes:
- de riqueza,
- de cultura,
- de beleza,
- de alegria,
- de felicidade,
- de sucesso,
- de poder...
Não olvidemos que, diante da multidão sofrida, o Cristo somente se permitiu, na Terra, a ostentação da cruz em que foi martirizado.
Irmão José
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião no Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 16 de Setembro de 2020, em Uberaba – MG).

20.9.20

Jesus está com Fome

Um dado importante deve ser levado em consideração nestes dias que vivemos.
Diz respeito ao número de pessoas que mundo afora e no nosso País teve que ser submetido à restrição alimentar.
A fome é um fenômeno que ainda perdura no nosso planeta devido a ausência de prioridade de erradica-la definitivamente de nossas estatísticas oficiais.
A preocupação para o que comer deveria ser uma agenda permanente de todos os governos mundiais, pois, sem ter com o que se alimentar, fatalmente se morre e em pouco tempo.
A fome no Brasil grassa de muito tempo, sobretudo nos rincões mais distantes da nossa geografia sociopolítica como e o caso das regiões norte e nordeste e nunca esquecer das periferias dos grandes centros urbanos.
Em dado instante recente da política pública brasileira, a fome se tornou uma prioridade a ser combatida. Movimentos sociais se juntaram neste lema de erradicação da ausência alimentar e isto obteve grande êxito. Mas jamais pode se deixar de lado o que está dando certo.
Recentemente, as estatísticas oficiais deram conta que 10,3 milhões de brasileiros, entre os anos 2017-2018, voltaram a ter restrições alimentares, em palavras claras, passaram fome.
O ato de passar fome é sub-humano, ultrajante, é sinal claro da miséria. Uma afronta ao bem-estar social é uma demonstração da falência da gestão pública em cuidar dos seus menos possuídos.
Neste pedaço recente da história brasileira houve avanços irretocáveis, mas sem a vigilância necessária tudo, em pouco tempo, pode voltar ao que era antes.
Os números não foram piores este ano por causa do auxílio emergencial que, diante da pandemia virótica, deu ao menos um relento de um prato de comida na mesa dos mais pobres.
É fato, porém, que se a economia não volta a reanimar-se, como ficarão estes menores da sociedade quando este minguado valor for retirado de sua posse?
É claro que não se deseja aqui alimentar de esmolas os menos possuídos. Dia virá que não se necessitará fazer a caridade social e governamental porque não teremos mais miseráveis no País, no entanto, enquanto este dia não chega, todos devem se mobilizar diante de um quadro assustador que se avizinha.
Um País que ostenta no Cristianismo a sua principal bandeira religiosa, distribuída em diversos credos de fé, não pode jamais conviver com estes traços de miséria e ficar de braços cruzados sem nada fazer.
Não foi o próprio Cristo que afirmou que ao fazer a um dos pequeninos seria a Ele que estaria fazendo?
Pois bem, Jesus está com fome.
Fome de justiça social para acabar com esta situação de mendicância coletiva.
Fome de erradicação da corrupção que subtrai recursos que poderiam ser enviados para os mais necessitados.
Fome de redistribuição da riqueza que se concentra nas mãos de poucos deixando a maioria sem nada ter.
Fome de amor, por fim, ao passo de que quem verdadeiramente ama não permite que ninguém possa sofrer por razão alguma, sobretudo porque não temo que comer.
Os recursos devem vir de todos os lados.
Quem tem mais é chamado para dar a quem tem menos.
Os justos procurarão fazer algo pelos menores sociais.
A nossa rica agricultura pode – e deve – dar a sua cota de contribuição. Quanto de desperdício poderia ser evitado e fazer chegar a mesa dos mais pobres sem nada custar a mais por isso?
Tudo tem a sua vez quando há, efetivamente a preocupação de ajudar os menos favorecidos e que isso não signifique, de modo algum, um golpe de oportunismo político, como aliás tem sido o objeto da prática até os dias de hoje, a troca do voto por um pedaço de pão.
Agigantemos as nossas consciências.
Juntemos os nossos esforços.
Aliviemos a fome definitivamente do nosso povo que deseja justamente ganhar o pão de cada dia de modo digno e respeitável.
Ao mestre Jesus devemos fazer isso como uma demonstração inequívoca de que somos irmãos e não devemos tolerar o sofrimento, mínimo que seja, de nenhum deles.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

19.9.20

PERSEVERA E VENCERÁS


De levar o próprio fardo,
Se te sentes incapaz,
Sustentando a cruz aos ombros,
Persevera e vencerás...

Nas lutas de cada dia,
Se suspiras pela paz,
Embora estejas cansado,
Persevera e vencerás...
 
Sofrendo decepções
Que a própria vida te traz,
Na tarefa que abraçaste,
Persevera e vencerás...

Se, por vezes, imaginas
Que, por certo, cairás,
Confiando mais em Deus,
Persevera e vencerás...

Se guardas no coração
Mágoas de tempos atrás,
Esquecendo e perdoando,
Persevera e vencerás...

Se a fé que possuis não passa
De uma esperança fugaz,
Lutando contra a descrença,
Persevera e vencerás...

Seja qual for, meu amigo,
A estrada por onde vás,
Se perseveras no bem,
Haja o que houver, vencerás!...

Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião íntima da Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”, na noite de 13 de Fevereiro de 1991, em Uberaba – MG).

18.9.20

OCUPAÇÕES INCESSANTES

Comentários Questão 563 do Livro dos Espíritos

Os Espíritos puros têm ocupações permanentes no imenso campo de atividades de Deus. É bom que a nossa compreensão atinja as verdades espirituais: podemos considerar a Terra como uma vinha grandiosa, uma oficina de trabalho, em que cada um tem sua ocupação, de acordo com as possibilidades que alcançou. Somente o trabalho nos eleva, quando a nobreza de caráter nos inspira.

Podemos verificar a que ordem pertence um Espírito, pelo trabalho que ele realiza, pelos seus pensamentos e ideias. Quando uma alma nos deseja influenciar para o mal, ela ainda está presa no que pensa e faz. Notemos os grandes vultos da sociedade: eles são exemplo máximo das realizações, e as fazem com alegria. Mesmo que as enfermidades queiram dar um sinal vermelho aos seus nobres ideais, eles não param. Seus pensamentos são cada vez mais purificados pela grandeza de seus corações, para estender a fraternidade cada vez mais, como laços eternos nos corações.

Mesmo os Espíritos inferiores não ficam inertes; eles fazem alguma coisa que a bondade divina determina. Como em uma grande obra no mundo, é necessário o trabalhador, desde o mais humilde servente, até o mais hábil engenheiro, Deus se serve de todos, para que dê formação grandiosa a tudo. Somos filhos nascidos do mesmo Pai amoroso e santo, que não Se esquece, do vírus ao homem, do anjo à corte de ministros que o cerca, irradiando o puro amor.

O Senhor distribui a todos os Seus filhos a mesma cota de vida. A diferença que existe é que nem todos respiram o mesmo alimento, mas, sim, cada um de acordo com a evolução que alcançou.

Notemos o que se encontra em Atos dos apóstolos, dito por Pedro:

Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas. (Atos, 10:34)

Ele ama a todos na mesma dimensão de vida, por serem todos Seus filhos. Pelo que se vê na Terra, pode-se notar que a chuva é para todos, caindo em todos os lugares com a mesma substância divina de vida. Os ventos sopram com os mesmos elementos, e o sol não deixa de fazer a mesma coisa. Por aí, raciocinamos sobre as outras coisas em todos os rumos de atividade. As ocupações dos Espíritos são inúmeras, de acordo com o grau a que pertencem. Quanto mais cresce a alma, mais seu labor purifica. As ferramentas dos Espíritos superiores são seus pensamentos educados e instruídos para a manifestação do Criador. A vontade do Pai é soberana em toda a Sua casa universal. Não há sofrimento nas ocupações dos Espíritos puros. Acontece o contrário: eles sentem gozos nas suas ocupações, prazer indizível que ultrapassa todos os modos de assimilação do raciocínio humano. Somente a intuição apurada no reino do amor pode sentir os gozos celestiais, donde se compreende o valor do trabalho com Jesus.

Aos espíritas cabe entender a mensagem do Evangelho com mais propriedade, pelos canais da mediunidade que cultivam, nas bases do amor e da própria ciência. A Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, é a volta de Jesus, a anunciar coisas novas que Ele, na época, não poderia dizer. Os espíritas são, por assim dizer, os novos discípulos que devem ouvir a voz do Mais Alto, purificando seus sentimentos, deixando o fardo das preocupações terrenas e o jugo das próprias inferioridades buscando, na verdade, a sua libertação espiritual.

Quando o Espírito alcança determinada posição na escala evolutiva, ele aproveita o tempo de maneira que esse tempo aproveitado com Jesus descarrega suas faltas, não mais pelo sofrimento, mas, amando a tudo e a todos sem distinção, reconhecendo que Deus é amor.


Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

 FELICIDADE!

NAZARENO FEITOSA reside atualmente em Brasília, onde compõe a equipe de Divulgação da FEDF - Federação Espírita do Distrito Federal. É expositor espírita nacional e internacional, monitor de ESDE (Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita), na Comunhão Espírita de Brasília, e tem ministrado aulas de Estudo Sistematizado do Evangelho Segundo o Espiritismo e de EADE (Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita). Colabora voluntariamente com o Movimento Brasil sem Aborto, Movimento Ativistas pela Paz e pela Vida, e o Movimento Brasil sem Drogas. Possui dezenas de palestras gravadas que estão disponíveis em DVDs, CDs de áudio e CDs de MP3, cuja renda é revertida integralmente para as casas espíritas onde ministra palestras. Os vídeos de suas conferências também são veiculados na TV do Conselho Espírita Internacional (TVCEI.com).
Vídeo projetado em junho de 2019 na Casa Espírita de Oração Amor e Luz
https://youtu.be/lMZryzNidQs

17.9.20

 ESPIRITISMO no Youtube?

Estamos disponibilizando no https://www.youtube.com/channel/UCEdK79RuC96pc7hHU8OYGkA?view_as=subscriber os vídeos que projetamos nas reuniões da Casa Espírita de Oração Amor e Luz desde o final de 2018, toda segunda e sexta tem um novo. Eles tem uma duração média de 15 minutos e um conteúdo doutrinariamente selecionado. Já temos 60 vídeos de Espiritismo científico ou doutrinário no canal. Inscreva-se no canal, selecione o sininho para ser avisado toda vez que subirmos um novo vídeo no canal.

DISCIPLINA AFETIVA

Em que bases se verifica a disciplina efetiva nas sociedades espirituais das Esferas Superiores?
Enganam-se lamentavelmente quantos possam admitir a incontinência sexual como regra de conduta nos planos superiores da Espiritualidade.
Médiuns que tenham observado as regiões de licenciosidade, ou desencarnados que a respeito delas venham traçar essa ou aquela notícia, reportando-se apenas a lugares naturalmente inferiores, extremamente afins com a poligamia embrutecente, por mais brilhantes se lhe externem as conceituações filosóficas.
Nos planos enobrecidos, realiza-se também o casamento das almas, conjugadas no amor puro, verdadeira união esponsalícia de caráter santificante, gerando obras admiráveis de progresso e beleza, na edificação coletiva*, e quando semelhante enlace deva ser adiado, por circunstâncias inamovíveis, os Espíritos de comportamento superior aceitam, na Terra, a luta pela sublimação das forças genésicas, aplicando-as em trabalho digno, com abstenção do comércio poligâmico, tanto mais intensamente quanto mais ativo se lhes revele o esforço no acrisolamento próprio.
Aliás, cabe considerar que na renúncia construtiva a que se entregam, na expectativa, às vezes longa, do amor que os integrará na complementação desejada, encontram, no serviço aos semelhantes, preciosas oportunidades de burilamento e progresso, acentuando em si mesmos os altos valores da cultura e da emoção, que lhes propiciem gozos íntimos dos mais alevantados e mais puros.
Livro: Evolução em Dois Mundos, Parte II, Cap. X, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB
* Para mais clara compreensão do delicado assunto que André Luiz ora focaliza, pedimos ao leitor reler com atenção, no livro "Missionários da Luz", recebido mediunicamente por Francisco Cândido Xavier.

16.9.20

DESPERTAI

Neste amanhecer de novas luzes quando o Planeta, em sombras, estertora, a voz do além-túmulo vara distâncias para dizer às criaturas humanas: tende tento!
Despertai, em definitivo para o bem enquanto o tempo urge.
Saí da anestesia da ilusão para os patamares da consciência lúcida.
Até aqui, transitastes por caminhos que ficaram assinalados pelos erros, pelos desvios de conduta, pelos compromissos negativos.
Reabilitai-vos, nesta alvorada, que debilmente vai rompendo a noite.
Estais chamados pelos mensageiros do Senhor, para o banquete nupcial; cuidai da vossa indumentária mental, dos vossos hábitos morais porque não fugireis da própria consciência, que vos não permitirá a apresentação no momento azado.
Rogastes aos Céus que vos mandasse mensageiros de luz e a Terra recebeu estrelas de imarcescível beleza.
Suplicastes a revelação libertadora e Jesus deu-vos o Consolador.
Errastes muito e anelastes pela oportunidade de reparar, de auto-iluminar-vos e, renteais com a dor- bendizei-a, filhos da alma, deixai de recalcitrar contra o aguilhão, baixai a cerviz enquanto é tempo.
Conscientizai-vos de que Jesus vos espera, desde há muito - e este é o vosso momento.
Dizeis, muitas vezes, que Jesus está longe - na Glória Estelar - e, não podeis segui-Lo, cobrindo-Lhe as pegadas da Galiléia. Mas Ele mandou-vos intermediários, semelhantes a vós, que palmilharam as mesmas sendas de espinhos e pedregulhos e alcançaram as estrelas.
Erguei-vos, transformando vossas queixas em hinos de gratidão e os vossos lamentos em poemas de alegria.
Não vos permitais errar outra vez ; comprometer-vos , porque talvez não haja tempo hábil para novas recuperações.
Os Céus descem à Terra.
Nós vos abraçamos para que subais conosco, o monte da sublimação evangélica, e alcanceis as Alturas.
Não vos amedronteis. Não desistais. Só há uma alternativa - avançar.
Vinde pois, filhos da alma, Jesus vos espera!
Envolvendo-vos na claridade libertadora do Evangelho, abraça-vos o servidor paternal e humílimo de sempre,
Bezerra

15.9.20

O TESOURO REAL

Aprendendo, em verdade, onde se encontra o tesouro real do homem, perante Deus, ensaiamo-nos em novo regime, dentro do qual o direito à propriedade estivesse sofrendo a mais ampla renovação.
Imaginemos que regulamentos distributivos determinassem a divisão compulsória de todos os bens acumulados nos Bancos, para que o ouro guardado felicitasse cada criatura em benefícios iguais.
Mentalizemos decretos que transformassem toda a legislação agrária em vigor, para que o solo fosse subdividido em quotas idênticas, conferindo-se, a cada homem, à parte que lhe coubesse, segundo a estatística em andamento.
Idealizemos portarias sobre a organização predial,repartindo todos os edifícios existentes entre os habitantes do mundo, em exata partilha, e figuremos todos os recursos potenciais das Nações eqüitativamente entregues aos filhos que lhes são próprios.
Entretanto, se o homem, a pretexto de possuir, não mais se dispusesse ao trabalho, decerto que a fome e a violência viriam, em breve,aniquilar essa suposta igualdade, porquanto, coma propriedade imposta por lei, ninguém se inclinaria a servir, acabando a instituição de semelhantes princípios em guerra aberta e destruidora, pela qual, cada homem, se sentiria com o direito de perturbar o caminho alheio, rendendo novo culto às trevas da escravidão.
Não tenhamos, pois, qualquer dúvida, em matéria de regimentos legais.
Não vige a lei benigna quando o homem não se decide a ser bom.
E sabendo, portanto, que cada criatura vale, perante a vida, pelos frutos e exemplos que venha a produzir, saibamos trabalhar simples e honestamente, porque o trabalho é sempre a única riqueza capaz de assegurar a perfeita alegria, garantindo, a si própria, o domínio da luz.
Livro – INTERVALOS – Francisco C. Xavier – Emmanuel - cap.20

14.9.20

Amar ao Próximo como a Si Mesmo
Dr. Décio Iandoli JR Nascido na cidade de São Paulo, é médico, formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista, no ano de 1987. Especializou-se em Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Endoscopia. É membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo (CBCD) e da Sociedade Brasileira de Endoscopia (SOBED). Concluiu o Doutorado em Medicina no ano de 1999 pela Universidade Federal Paulista - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP
– EPM). Foi professor titular da cadeira de Fisiologia dos cursos de Biologia, Farmácia e Fisioterapia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) e professor doutor do Departamento de Cirurgia do Centro Universitário Lusíada – Faculdade de Ciências Médicas de Santos (UNILIS – FCMS), atualmente é Professor Doutor da Faculdade de Medicina da UNIDERP, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para onde se mudou em 2009. É o atual presidente da Associação Médico-Espírita do Mato Grosso do Sul (AME-MS) e atual vice-presidente da Associação Médico-Espírita Internacional, coordenador médico do Departamento Acadêmico da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil).

Vídeo projetado em junho de 2018 na Casa Espírita de Oração Amor e Luz

https://youtu.be/vYssXYNcIDY

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Muitas Razões para Viver

O que encontrar depois da vida?
Simples: mais vida!
É isso que precisamos concentrar as nossas forças nestes dias atribulados que vivemos, necessitamos acreditar que há vida, apenas vida, e para aquele que segue ao Nazareno, vida em abundância.
Isto é imprescindível que se diga porque a tentativa de fazer esquecer esta verdade verdadeiríssima tem sido o motivo principal de muitos desaguarem nas lamúrias e no medo frenético de não morrer.
Ora, se acreditamos, de fato, no Cristo Jesus, se espelhamos a nossa vida naquilo que Ele nos trouxe como a Boa Notícia de Deus para os homens, então não há o que reclamar nem se preocupar.
Nossas vidas estão garantidas por antecipação. Isto mesmo. Nossas vidas estão garantidas para todo o sempre.
Esta constatação deve ser algo que saia do campo das ideias ou teorias e ganhe fartamente a nossa consciência e o nosso comportamento diário.
Vejo gente por aí, nestes dias de pandemia, a orar para o Cristo e pedir para não morrer. Fico pensando...mas Ele já nos disse que ninguém morrerá, que todos terão vida eterna, portanto, está tudo certo, nada a reclamar.
O que se diz ao morrer é que nossa alma seja entregue a Deus. Ora, ela já está nas mãos de Deus, porque foi Ele que nos deu a vida e não vai tirá-la jamais.
Prestem atenção ao meu caso, por exemplo.
Eu estou aqui, neste momento, escrevendo para vocês. Estou vivo, vivíssimo, meus caros, mais vivo do que antes, pode crer.
A vida aqui tem uma repercussão enorme. Tudo é mais intenso e vívido. Tudo é bem mais real do que aí. Então, chego logo a conclusão de que Jesus estava certíssimo: “aquele que crê em mim haverá de ter vida e vida em abundância.”
Não se morre, meus caros, apenas nos descobrimos em outra vida, em outra forma de viver. Quem pensa que apenas a vida é esta aí, então vai ter toda razão de morrer de medo de morrer.
Não é isso que devemos acreditar. Devemos crer e vivenciar a vida do espírito na carne. O convite à espiritualidade latente é algo que devemos nos absorver sempre. Ter uma vida na carne com a perspectiva da imortalidade. Quando isso ocorre, nenhuma tribulação haverá de nos abater, meu irmão. Tudo fica mais tranquilo e sereno.
O que fazer diante da vida?
Simplesmente viver.
Eu encontrei aqui mais de mil razões para viver e porque você não começa a fazer isto enquanto está por aí?
Eu tenho a certeza de quem encontra uma razão para viver já é feliz, imagine mil razões...
Quem encontra, ao menos, uma razão para viver não tem tempo de se preocupar com o não viver.
Amigos, façam da vida presente algo que valha a pena estar no corpo físico. Sem medos, sem receios.
Tudo o mais acontecerá por acréscimo e bênção de nosso Senhor Jesus Cristo.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

13.9.20

 APENAS PENSANDO
Os Espíritos Superiores ensinaram que a alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem.
Para passar de um reino a outro, evidentemente, a “alma”, ou o “princípio inteligente”, deve gastar milênios.
O assunto é tão complexo, e transcendente, que, em “O Livro dos Espíritos”, na resposta à questão 597-a, os Espíritos dizem: “Há, entre a alma dos animais e a do homem, tanta distância quanto entre a alma do homem e Deus”.
Mesmo que não nos apeguemos à letra, convenhamos que é muito chão, não é?!
No entanto, não é este o assunto de minhas reflexões de agora.
Estou pensando noutra coisa.
Ao transitar do reino animal para o hominal, o “princípio inteligente”, alcançando a “láurea da razão”, encontrava, na Terra, onde reencarnar – sim, nos chamados homens das cavernas: antropoides e seus descendentes.
Depois, nos selvagens em geral, inclusive, nos mais bárbaros – os que praticavam a antropofagia.
Na trajetória evolutiva do espírito, essa transição é indispensável – é possível que todos já tenhamos degustado um toucinho humano!
Pois bem.
Sabemos que no orbe terrestre o “princípio inteligente”, ou a “mônada”, de Leibniz, prossegue em seus estágios de evolução – nos reinos mineral, vegetal e animal, embora neste último reino as opções estejam ficando cada vez mais raras, pela extinção de inúmeras espécies.
A pergunta que me faço e que, neste momento, tomo a liberdade de transferir para os nossos internautas é a seguinte:
- Em que seres, na Terra, o espírito primitivo, na atualidade, pode estar estagiando, para, mais tarde, ser considerado um ser civilizado?!
Os antropoides se foram, extinguiram-se! – os pré-australopitecos, os australopitecos, o homo habilis, o homo erectus, etc.
E agora?!
Para onde será que os parentes do homem moderno, dito civilizado, foram transferidos?
Em que mundos estarão reencarnando?!
Claro, pois que o trabalho da evolução não pode ser interrompido – pedra tem que continuar virando planta, planta tem que continuar virando animal, e animal tem que continuar virando bicho inteligente...
Concordam?!
A evolução não dá saltos...
Então?!...
Estarão eles reencarnando em algum outro planeta de nosso Sistema Solar?! Contudo, dificilmente, em nosso Sistema, iremos nos deparar com um meio propício para que animal possa virar bicho inteligente – um predador inteligente, embora burro prá cacete!...
Gostaria, sim, de pedir ajuda aos “universitários” – não dos “universitários” anônimos, que têm vergonha de mostrar a sua cara de antropoide...
Vamos pensar juntos?!
Outra: como os seres que habitavam essas raças que se extinguiram, e que estão se extinguindo, puderam “viajar”, com os seus perispíritos pesadões, à longa distância, em busca de uma Terra Prometida?!...
Hoje, estando com um pouco de pressa, sem saber se me fiz entender, vou parar por aqui.
O assunto, no entanto, vem me queimando a pestana.
Será que pode um pré-australopiteco, ou um australopiteco, entrar dentro de um terno chique, colocar uma gravata e... de repente, virar político, ou espírita?!...
Estou quase me convencendo de que esta é uma possibilidade omitida pelos Espíritos da Codificação.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 13 de Setembro de 2020.

12.9.20

CANÇÃO DE FÉ

Quero compor um poema
De celeste inspiração,
Um poema em que minh’alma
Exalte a fé na canção.

Devo dizer a vocês,
Amigos que quero bem,
Na alegria dos meus versos,
Que a Vida prossegue além.

Pela Lei que nos governa
E nos faz pensar assim,
Nada do que foi criado
Conhecerá o seu fim.

A semente pequenina
Relegada à cova escura,
Transforma em berço de vida
Sua própria sepultura.

A lagarta no casulo,
Vencida pelo cansaço,
Transfigura-se em falena
E voa, livre, no espaço.

O que vive, se alimenta
Na luz do Amor que se inflama...
Desabrochando em perfume,
O lírio nasce na lama.

Levado ao calor do fogo,
Sofrendo de forma insana,
O barro triste e disforme
Faz-se rica porcelana.

Esquece toda tristeza
Que surja no seu caminho...
A rosa mais perfumada
Cresce na garra do espinho.

Prossigamos no trabalho
Do Bem que nunca nos cansa,
Pois há sempre um novo dia
Para quem tem esperança.

Recordemos que Jesus
Demonstrou, sublime e forte,
Ante o túmulo vazio,
A Vida vencendo a morte.

Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do “Grupo Espírita da Prece”, na noite de 23 de Setembro de 1989, em Uberaba – MG).

11.9.20

 

MENTE x CORPO

Dr. João Lourenço Navajas nasceu em São Paulo (SP) em 1961. Graduado na Faculdade de Medicina de Santo Amaro, zona sul de São Paulo e pós-graduado em psiquiatria no Hospital Psiquiátrico do Juqueri. Iniciou suas atividades voluntárias na Rádio Boa Nova, atende em consultório, ministra palestras em centros espíritas nos mais variados temas (prevenção de doenças, dependência química, etc.), apresenta o programa NOVA MENTE na TV Mundo Maior. Vídeo projetado em agosto de 2019 na Casa Espírita de Oração Amor e Luz

https://youtu.be/pVZuJOttI-o 

Deixa-te chegar

    Rogavas, ainda ontem, saúde para o corpo alquebrado e constatavas a presença da enfermidade.
    Confiavas, ainda ontem, que o problema moral fosse suavizado ante o auxílio que aguardavas do Céu, e o defrontas a martirizar o coração.
    Esperavas, ainda ontem, que os óbices desaparecessem do caminho, considerando a nobreza dos teus intentos, e encontras a dificuldade ampliada como a zombar do teu esforço.
    Oravas, ainda ontem, buscando fôrças e robustez para o trabalho, e despertas com as mesmas fraquezas do dia anterior.
    Solicitavas, ainda ontem, auxílios eficazes para a continuação do labor socorrista, e surpreendes a ausência dos valores necessários.
    Deixas-te abater pelo desânimo, acreditando-te esquecido dos favores divinos.
    Sucede, porém, que o Celeste Pai responde aos nossos apelos, não conforme os nossos desejos, mas consoante as nossas necessidades.
    A tenra plantinha roga altura; mas sem que robusteça o tronco candidata-se à destruição.
    A fonte modesta roga caminho para correr; sem a fôrça da corrente, porém, perde-se, consumida pelo solo.
    É necessário, pois, discernir para entender.
    Muitas vezes o bem mais eficaz para o doente ainda é a enfermidade.
    O lavrador atende ao solo com os recursos que conta em si mesmo e na terra. A chuva e o sol são contribuições que a misericórdia celeste lhe dispensará correspondendo ao mérito da sua seara. Mas não se descoroçoa se o excesso da chuva e o calor do sol lhe destroem a sementeira. Refeito da dor retorna ao campo e prossegue resoluto.
    Procura, assim, entender também as respostas indiretas com que o Sublime Amigo nos atende.
    Nem sempre o que nos parece o melhor é realmente o melhor para nós. Persevera no trabalho nobre e honroso, atende aos deveres que te competem realizar; e, mesmo que as tuas mãos doloridas e calejadas roguem unguento que não chega, prossegue esperando, firme e sobranceiro, recordando que o fruto nunca precede à florescência e que esta desponta nos dedos da planta que se dilacera para perpetuar a própria espécie. Deixa-te chegar, e, coroado com o suor, o sangue e as lágrimas do teu esfôrço, as flores da esperança no Céu responderão às tuas ansiedades com os frutos da paz e da felicidade.
Livro: Florações Evangélicas - Divaldo P. Franco - Joanna de Ângelis 

10.9.20

Caridade beneficente e caridade benevolente

O Campo da caridade é muito vasto; ele compreende duas grandes divisões que, por falta de termos especiais, podem designar-se pelas palavras: Caridade beneficente e caridade benevolente. Compreende-se facilmente a primeira, que é naturalmente proporcional aos recursos materiais dos quais se dispõe; mas a segunda está ao alcance do todo o mundo, do mais pobre ao mais rico. Se a beneficência é forçosamente limitada, nenhuma outra senão a vontade pode pôr limites à benevolência.
O que é preciso, pois, para praticar a caridade benevolente? Amar seu próximo como a si mesmo: ora, amando-se ao seu próximo quanto a si mesmo, se o amará muito; se agirá para outrem como se gosta que os outros ajam para conosco, não se desejará nem se fará mal a ninguém, porque não gostaríamos que no-lo fizessem.
Amar seu próximo é, pois, abjurar todo sentimento de ódio, de animosidade, de rancor, de inveja, de ciúme, de vingança, em uma palavra, todo desejo e todo pensamento de prejudicar; é perdoar os seus inimigos e restituir o bem onde haja o mal; é ser indulgente para com as imperfeições de seus semelhantes e não procurar a palha no olho do vizinho, então que não se vê a trave que está no seu; é ocultar ou desculpar as faltas de outrem, em lugar de se comprazer em pô-las em relevo pelo espírito de denegrir; é ainda não se fazer valer às custas dos outros; de não procurar esmagar ninguém sob o peso de sua superioridade; de não desprezar ninguém por orgulho. Eis a verdadeira caridade, a caridade prática, sem a qual a caridade é uma palavra vã; é caridade do verdadeiro Espírita como do verdadeiro cristão; aquela sem a qual aquele que diz: Fora da caridade não há salvação, pronuncia a sua própria condenação, neste mundo tão bem quanto no mundo espiritual.
Do ponto de vista do interesse egoísta de quem não está ainda pronto para uma abnegação completa, pode fazer o bem, seria digno e teria tudo a ganhar, pois o bem atrai o bem e a proteção dos bons Espíritos; o mal atrai o mal e abre a porta à maldade dos maus. Crer em um Deus todo-poderoso, soberanamente justo e bom é o laço que deve unir todos os Espíritas em uma santa comunhão de pensamentos, à espera que una os homens sob a bandeira da fraternidade universal.
 
Allan Kardec - Revista Espírita - Dezembro de 1868 

9.9.20

AS OCUPAÇÕES

 Comentários Questão 562 do Livro dos Espíritos

Não existe a inércia na criação de Deus. Os Espíritos puros trabalham constantemente. As suas ocupações são muitas, no entanto, não poderemos compará-las com as ocupações humanas, que são quase todas materiais. Cada plano de vida requer trabalhos compatíveis com a sua natureza.
As almas purificadas no amor não vivem de contemplação, mas sim, de ação na fraternidade universal. Elas são co-criadoras, recebendo ordens da Suprema Justiça e executando-as. Quando se trata da Terra, onde Jesus é o Governador, as ordens de Deus passam por Ele, que as repassa para os Espíritos do Seu reino, e esses ministros executam os planos, retransmitindo-os, por vezes, aos planos mais baixos para que a obra seja feita em nome do Criador de todas as coisas.
A vida é movimento, e o movimento é vida em todos os pontos, ainda que seja nos mais recônditos pontos do universo. E se tudo se move, desde a matéria primitiva até os acúmulos maiores, como pensar que os Espíritos puros fiquem com as mãos paradas? O próprio Deus opera sempre, disse Jesus.
Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. (Marcos, 4:3)
O semeador maior é Deus, que fez a própria vinha. Se até Ele saiu a semear, quanto mais os Espíritos puros, Seus filhos do coração. Quanto aos homens, devem fazer o mesmo e sair a semear as sementes do bem. Se colhemos o que plantamos, vejamos bem o que devemos semear. A colheita é de quem planta. Essa é a justiça universal.
Se ainda não tens ocupações que definam a tua vida no bem comum, trata de procurar. Se ainda não sabes escolher as sementes para que a leira seja fecundada pelos teus esforços, procura aprender a escolher. A fonte de conhecimentos é o Evangelho de Jesus, e o comando divino enviou o Consolador Prometido na forma de uma Doutrina, para ajudar aos homens e almas a entenderem seus deveres diante das necessidades de cada criatura. O Consolador instrui, igualmente. São milhares de mãos angélicas para te ajudar, basta que tenhas boa vontade. Jesus não falha com as Suas promessas; cumpre, pois, tua obrigação de semeador, que a terra é agradecida. O que semeias, isso floresce, te entregando com abundância o que plantaste.
Se nossa razão nos diz que os Anjos trabalham constantemente, eles estão fazendo alguma coisa em favor dos que sofrem em plena justiça, e essa confiança nos dá ânimo para trabalhar e viver. Bilhões de Espíritos laboram na Terra e fora dela em busca de harmonia para todos nós. Eles, por vezes, não são conscientes do trabalho das almas puras em favor da humanidade, mas elas estão operando sob o comando do amor.
Os Espíritos puros recebem e executam as ordens de Deus. São os vigilantes da eternidade, e os homens podem e devem ser os vigilantes da área que o Senhor lhes deu para dirigir, desde seu corpo, ao lar, à sociedade. Sê cooperador honesto na função das belezas imortais, onde as leis de amor regem e nos protegem.
Todos os grandes planos em favor da coletividade têm que os vigie do mundo espiritual para que a obra seja executada fielmente. Todos nós somos instrumentos de Deus. Somente Ele é o construtor da vida. Só Deus está comandando tudo e está em tudo. Em tudo palpita a vida, pelo Seu amor. Não é somente o Espírito que trabalha; tudo tem ocupações, de acordo com o que representa, onde se encontra.
Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

8.9.20

APERFEIÇOAMENTO

A plantação aproveita-se da chuva e do sol,que a castigam para produzir a riqueza do pão.
O manancial vale-se da areia e da pedra, que lhe ferem a corrente, a fim de purificar as próprias águas.
O tronco embrutecido, submete-se à inclemência da lâmina para transferir-se do mato selvagem ao conforto doméstico.
A Natureza é pródiga de lições vivas ao nosso anseio de aprimoramento.
É imprescindível saibamos aproveitar os obstáculos por ensinamentos seguros e positivos.
A grande ciência começou no duro trabalho de alfabetização.
A música divina, nasceu do solfejo monótono e desagradável.
Cristo não nos induziu a servir aos nossos adversários simplesmente porque nos deseje soerguer, de imediato, à galera dos heróis e dos santos, e nem nos recomendou a júbilo na dor porque pretendesse transportar-nos, de inopino, a paraísos ainda inabordáveis ao nosso entendimento.
É que, nos atritos da senda, procede, para nós, o tesouro da experiência, quando não nos encarceramos na teia infernal da indisciplina e do ódio, do desânimo ou da desesperação.
O inimigo gratuito é, sempre, um excelente instrutor e, qualquer espécie de sofrimento, pode ser degrau de acesso a novos horizontes do espírito.
Decerto, o Senhor, em nos exortando, - sede perfeitos!, não esperava a improvisação de asas angélicas em nossos ombros, assim como o cultivador da terra não conta com frutos na sementeira de um dia...
O Mestre aguarda a nossa perseverança na boa vontade para com todos, até o fim de nossa luta, de vez que a boa vontade, significando serviço incessante ao próximo, é o nosso primeiro passo para a aquisição do amor sem mácula e da verdadeira sabedoria.
Amemos e trabalhemos sempre, sem indagar; aprendamos com o mundo e com a vida, sem revolta e sem mágoas; recapitulemos nossas lições no dever bem cumprido, quantas vezes se fizerem necessárias, e, assim agindo, estejamos certos de que o Divino Orientador virá ao encontro de nossas dificuldades humanas, arrebatando-nos ao conhecimento dos Planos Superiores, onde nos colocaremos em marcha sublime, para a glória imortal.
Livro – INTERVALOS – Francisco Cândido Xavier – Emmanuel cap 19

7.9.20

CURAS E CIRURGIAS Espirituais

O médium de cura Edson Barbosa entrevista Roberto Ferreira, o compositor de músicas espíritas e dirigente do Grupo Vocal União e Harmonia, na Rádio Mundial

Vídeo projetado em março de 2019 na Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

https://youtu.be/KzImg1yzZr8

ORANDO PELA HUMANIDADE

Senhor,
Nesta hora de dificuldade
Para os nossos irmãos e irmãs encarnados,
Queremos Te pedir que a todos eles
Concedas força e coragem
A fim de atravessarem a prova que lhes
É necessária...
Que eles possam compreender
A necessidade de transcenderem
O imediatismo que, em maioria, lhes
Caracteriza a existência
Fugaz sobre a Terra...
Que, pensando na transitoriedade
Da existência física,
Busquem valorizar a sua própria
Essência imortal...
Que eles possam, tangidos pela dor,
Compreender que somente em Ti
Haveremos de ter paz
E entender que todos somos irmãos,
Independente de crença religiosa,
De raça, de cultura e de tudo o mais, Senhor,
Que nos tem mantido tão distantes
Uns dos outros,
Pois há maior distância entre
Um “vivo” e outro, do que um “vivo” e um “morto”...
Que entendam, ainda, uma vez por todas,
Que o dinheiro é simples papel,
Moeda sonante,
Utilizada como elemento de progresso,
Mas que não lhes deve desviar do caminho
Em que, às tontas,
Estamos à procura da Luz...
Senhor,
Que a morte que a presente Pandemia
Está vulgarizando,
Vulgarize-se para sempre
Em nossas concepções quanto à imortalidade,
Através da qual seguimos,
De corpo em corpo, na construção do destino,
Porquanto, de fato, estamos, e sempre estaremos,
Em transição onde estivermos,
Deixando para trás
Estranhos pedaços do próprio “eu”...
Assim, que os homens, nossos irmãos,
Deixam de lado a ambição do “ter”,
E, doravante, ocupem-se com o “ser” –
Que não continuem na exploração uns dos outros,
Acumulando fortuna e poder
Que o tempo sempre reduz a pó...
Não consintas, Senhor, que a Humanidade,
Ainda em sua infância espiritual,
Venha a sucumbir moralmente...
Afaste-a, por Misericórdia, da beirada do abismo
Do desespero e da loucura,
Em que ela periga se precipitar
Nesta hora de provação coletiva,
Que está colocando à mostra o que muitos
Têm de pior em si mesmos...
Que essa Pandemia, ceifadora de corpos,
Não ceife tantas almas
Como vem ceifando, manejando
A sua cortante foice afiada em todas as direções –
Sim, Senhor,
Quantos tombando pela depressão,
Pela ansiedade extrema e... pelo crime,
Induzidos muitos pela falta de pão...
Sensibilize, Mestre, os administradores
- Aos quais agora eu não posso xingar,
Porque estou orando... –,
Mas também os empresários –
Esses outros saf... Ah, Senhor, eu quase me esqueci:
Estou orando... –
Para que, valendo-se da necessidade humana,
Não lhes torne mais difícil
Colocar em casa o pão sobre a mesa –
Que horror, Senhor, a exploração do homem
Pelo homem – que horror os que, nesta hora,
Desviam recursos destinados à saúde,
E, assim, assinam o atestado de óbito de milhares,
Em genocídio sem precedentes,
Fazendo pior que aquele louco nazicórneo –
Com o sentido de chifre, e não outro...
Compadece-Te, Senhor, de nossas misérias,
Das misérias que, infelizmente,
Ainda também são nossas,
Os que, presentemente,
Estamos fora dos círculos mais densos –
Compadece-Te de nossa grande indigência
Espiritual,
E, nem que seja à machado,
Abre o nosso coração para que nele,
Pelo menos,
Furtivamente,
Entre uma réstea de luz –
Uma pequena réstea, Senhor,
Que nos faça enxergar a grande escuridão
Em que temos vivido até agora...
Abençoa, Senhor,
A Humanidade que, caso não venha aprender
Com a atual provação coletiva,
Que, pelo mérito de alguns
E pela oração de muitos,
Está sendo minimizada,
Enfrentará, com certeza, dias mais difíceis
Num futuro não muito distante...
Cumpra-se, porém, Senhor,
Hoje e sempre,
A Tua vontade,
Ante a qual nos curvamos,
Mas sem que Te esqueças
De que o Teu jugo é suave...
Amém! (sic)
Assim seja!...
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 6 de Setembro de 2020.

6.9.20

Erros e Acertos

A minha vida sempre foi pautada de muita correção. Não que fosse perfeito, longe disso, mas a tentativa de não errar caminhou comigo por todos os meus dias.
É claro que errei – e muito – no desejo de acertar e errarei outras vezes mais, no entanto, ter em mente o melhor a ser feito foi uma perseguição constante na minha existência.
Isto estava localizado na vontade de servir ao Senhor. Eu não poderia errar, afinal, eu estou servindo ao Cristo e não posso jamais decepcioná-lo.
A minha frustração era grande quando percebia que, apesar das minhas boas intenções, me equivocava tremendamente.
Este senso de perfeição, às vezes beirava o perfeccionismo, que é danoso, e tinha o cuidado de separá-lo do senso de responsabilidade ao qual me imbuía.
A história, depois dos fatos rolados, é que iria me dizer do meu acerto ou erro. O desejo era acertar, mas o erro viria a me corrigir o pensamento distorcido, então encarava com naturalidade e até mesmo agradecia a lição aprendida.
Pois bem, neste momento histórico que vivemos, por tudo que percebo do lado de cá da vida, apesar de não concordar com muito do que vejo e ouço, tenho que admitir que há uma grandeza maior que nos protege e impulsiona.
Tomemos como exemplo o nosso Brasil.
Vivemos dias difíceis por causa da pandemia do novo Coronavírus e com ele vieram o fechamento de empresas, o desemprego, o medo, a incerteza, a dúvida do amanhã.
Tínhamos um futuro promissor pela frente, mas as bases de tudo isso estavam incertas. O vento da corrupção havia se transformado num tornado. As incertezas políticas fizeram acordar nas urnas uma solução improvável, esta que vivemos hoje e que dita os destinos do País.
Não vou considerar os detalhes dessa administração, não ficarei no varejo, mas, grosso modo, ela trouxe a esperança para milhões de brasileiros que acreditaram numa palavra firme de arrebatar a desonestidade pública, acabar com a insegurança das ruas e resgatar os valores cristãos – no seu modo de entendê-los.
Ora, cansado de tanta roubalheira e maus tratos, o povo resolveu se unir e por uma alternativa nova para governar o País.
Há nele acertos e erros como em qualquer outro governo.
Ele está legitimado pelas urnas.
É pacífico observar as limitações intelectuais do governante, um homem do povo, mas ele quer acertar, do modo dele, do jeito que ele sabe, mas deseja transformar o País.
Como todo governo que se preze, este também é eivado de muitas contradições entre discurso e prática. O que demonstra que se as pessoas mudam, a essência e as práticas, em muitos pontos, não se alteram facilmente.
É neste embate que a democracia cresce, as pessoas amadurecem e o progresso se estabelece.
Não quero aqui tecer considerações específicas porque incorreria em erro de avaliação em relação ao todo.
Um governo liberal, porém, deixa de lado alguns valores que são substanciais para uma gente cuja renda é baixa e onde predomina, na maior parte da população, pobres e miseráveis.
Não sei se este governo dará certo, mas ele vai cumprir o que se espera dele, até, naturalmente, o desgaste chegar – como ocorre com todo governante – e termos outro que tome-lhe o lugar. É este o ciclo da política aqui e no mundo.
Especialmente nos dias de hoje, em que a pandemia subtrai riquezas e impõe nova agenda de ações, o dinheiro que se repassa aos pobres é de grande utilidade e deve ser dado mesmo, porque se não for para assistir o indefeso, por que então existiria o Estado?
Tudo passará e espero que logo. O que deve ficar são as lições de cada fato e que possam impulsionar essa gente a se enxergar como protagonista de seu destino e enveredar suas ações na criação da sua própria autonomia, erradicando de vez a incrível dependência externa como agora.
Vamos lá, há tudo por fazer. Nada de se lamentar ou olhar para trás. O Cristo pede passagem para um novo tempo. Não percamos esta oportunidade bendita de estar com Ele nesta nova era que se instala no coração dos homens.
Estejamos em paz!
Helder Camara - Blog Novas Utopias