28.2.21

Atuação Espiritual durante a Pandemia da Covid-19 (2)

A quantidade de espíritos atendidos foi acima do que o grupo protagonista daquela atividade de socorro poderia imaginar, certamente superou a mais de 300 espíritos. Cerca de três médiuns participavam por sessão de atendimento e cada um recebia, em média, dez espíritos, como foram mais de dez sessões a conta é fácil de se fazer. 
Esta quantidade variou do início até o fim. 
Uma médium, por exemplo, passou a receber espíritos com muita brevidade, um rápido contato mediúnico, o que aumentou consideravelmente o quantitativo atendido por ela. Descrevia que estava numa espécie de bolha de atendimento. O seu perispírito, provavelmente, estava mais afastado do corpo o que permitia um contato mais superficial, mas não menos eficiente, num menor período de incorporação. 
Outro médium foi declinando o número de incorporações ao longo do tempo, haja vista que a sua capacidade pulmonar estava sendo afetada, não por uma possível repercussão virótica, mas porque as sessões ocorriam semanalmente e, algumas vezes, em dois dias seguidos e ele recebia uma quantidade considerável de espíritos necessitados de cuidados, o que provocou mais rapidamente o seu cansaço físico.
Nesta tarefa de amparo o que menos importa é a quantidade de espíritos recebidos pelo grupo mediúnico, embora neste caso a dimensão de ajuda seria maior, mas a capacidade de entrega àqueles espíritos trazidos pelos socorristas do astral. 
Havia espíritos que desencarnavam com respiradores adentrando pela boca. Alguns estavam respirando oxigênio. Outros nem isso. 
Os que desencarnavam sem assistência, o nível de sofrimento era maior e consequentemente afetava a incorporação do médium. Por algum tempo, o médium ficava sem respirar e até que o comando do dialogador fosse dado isto prejudicava a recuperação fisiológica do médium, pois, naturalmente, faltaria ar por alguns segundos. 
Foi comum em um dos médiuns o atendimento a espíritos que desencarnavam em decorrência de ataque cardíaco. Apesar do pulmão e das vias respiratórias estarem comprometidas, a causa motivadora era de natureza cardiológica. As dores do médium eram mais acentuadas na região do coração e inexistia praticamente o cansaço por dificuldades de respirar. 
Cada médium atendia aos espíritos que mais possuía afinidade psíquica e energética. Um balanceamento bem executado pela espiritualidade coordenadora do trabalho. 
As experiências foram ricas, gratificantes e de grande aprendizado. Vejamos algumas delas. 

ENTERRADO VIVO 
Alguns espíritos deram-se conta de seu desencarne quando estavam sendo enterrados. Quando percebiam os coveiros, devidamente vestidos para não serem contaminados, gritavam desesperadamente sem, logicamente, serem ouvidos. Desejavam dizer que estavam vivos, que parassem com aquilo. Inútil. 
Este passamento para o outro lado da vida com essa angústia de serem enterrados vivos não é novidade. A literatura espírita é farta de material que demonstra este fato. São espíritos muitas vezes apegados demasiadamente à matéria e que, no instante da morte, dão-se conta que a vida continua. Este fato, absolutamente traumático, tende a marcar o espírito quanto à realidade pós-vida física e força-lo a se sensibilizar para a realidade espiritual. 
Muitos espíritos ficam dias, às vezes anos, colados às suas sepulturas sem saber o que fazer. Outros, percebem a ação dos vermes a corroer os seus despojos materiais e sentem esta sensação. Quanto mais apegado e focado na realidade material, se não houve o devido cuidado de produzir a melhoria moral, maior será o período de passar por esta situação desagradável até que alguém possa vir resgatá-lo. 

CRIANÇA PERDIDA 
Outro fato que merece destaque foi o de uma criança, morta pelo vírus letal, que procurava a sua mãe. Sem saber direito o que acontecia, sentindo-se sozinha no mundo espiritual, foi trazida ao nosso encontro para receber o devido encaminhamento. 
A mãe, supõe-se, estava encarnada. Imagine o sofrimento da mãe em ver a sua criança voltar à dimensão do espírito e nada poder fazer. Certamente as suas preces de amparo ao filho foram escutadas. 
O estado infantil é temporário na cronologia existencial do espírito. Embora cada caso possua a sua particularidade, a tendência é que, pouco a pouco, o espírito retorne a sua personalidade anterior e retome o aprendizado daquela experiência, prosseguindo na sua marcha evolutiva. 

A BÍBLIA 
A crença incrustada nos refolhos do espírito é algo que transpõe as barreiras da vida física. Uma vítima do vírus da coroa, ao ser atendida, tão logo pode se expressar, pediu que lhe trouxesse uma bíblia. Providenciou-se, em nível astral, um exemplar daquele livro sagrado para os cristãos. Ao receber a Bíblia em suas mãos, aquietou-se. 
O vínculo religioso pode ter duas faces: fanatismo ou libertação. Neste caso, o livro entregue serviu ao espírito desencarnado como uma espécie de ancoradouro da sua fé. Com ela nas mãos, cria, seu destino estaria bem encaminhado. Deus e Jesus providenciariam um bom lugar onde estava. A fé o consolou. 

VER PARA CRER 
Certa vez, após a conclusão dos atendimentos, um espírito veio dar um depoimento sobre a investigação que fazia daquele trabalho assistencial. Depois de presenciar os atendimentos nos postos de socorro espirituais, soube da atividade mediúnica e quis ver com os próprios olhos. 
Discorreu que o fenômeno mediúnico de assistência era diferente do socorro exclusivamente espiritual. Os espíritos no atendimento mediúnico chegavam como que mais pesados, mais sofridos, porém, depois do atendimento, seus corpos espirituais estavam mais leves e seus semblantes mais tranquilos. Comprovou que a eficácia do tratamento mediúnico era mais rápida. 
Não cansava de dizer: - Eu vi, eu vi, eu vi... 
Era comum aos médiuns, em muitas ocasiões, sentirem a vontade de chorar diante da visualização do estado de sofrimento de centenas de espíritos em socorro. 
Havia, também, outro motivo para se chorar: a consciência do dever cumprido. 
A emoção por estar presente naquele serviço do bem e ser útil. Emoção à flor da pele. 

Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira
Coordenador Executivo e de Atividades Espirituais do Gespe.
Este artigo continua.

27.2.21

Otimismo

Aos Irmãos de Portugal

Por deferência do amigo,
Formiga, irmão de Ideal,
Aqui deixo o meu abraço
Aos irmãos de Portugal.

Não deixem se intimidar,
Perante qual seja o mal,
Que Jesus, o Mestre Amado,
Abençoe a Portugal.

Sempre a lutar, lado a lado,
Até a vitória final,
Prosseguiremos unidos
No Brasil e em Portugal.

Que Jesus, Kardec e Chico,
Louvando a Vida Imortal,
Sejam sempre o alicerce
Da Doutrina em Portugal.

JOSÉ GALVÃO (*)/Baccelli
Uberaba, MG, Brasil, 18-2-21
* Galvão residia na cidade do Porto, um dos principais militantes da Doutrina em Portugal e grande amigo da Obra Mediúnica de Chico Xavier. Sobretudo, como poucos, Galvão foi um homem de bem.

26.2.21

Viral

PATERNIDADE - MISSÃO INCONTESTÁVEL

Comentário Questão 582 do Livro dos Espíritos

A paternidade é uma missão, e muito importante, dentro da sociedade. Os pais são os instrumentos por onde o Espírito toma um corpo físico, revestindo-se de oportunidades para elevar-se.
A missão de ser pai e mãe, pela lei da justiça é, igualmente, uma obrigação, porque antes receberam também esta misericórdia dos seus pais, para que se materializassem no corpo pelos processos da reencarnação. Todos os Espíritos têm de passar pelos mesmos caminhos, que são processos espirituais criados por Deus. Ele sabe o que mais nos convém.
A paternidade é uma verdadeira missão, no entanto, muitos não cumprem suas tarefas como tutores dos que chegam em seus lares com o verdadeiro amor. Os pais desleixados sofrem depois ao verem seus filhos em decadência, por vezes por falta de atendimento na sua educação, esquecendo-se de instruí-los. A esperança que todos temos é que, com o tempo e as reencarnações, os pais vão despertando, tanto quanto os filhos, e nas junções dos valores todos melhoram pela maturidade.
O instrumento primeiro para todas as famílias é o Evangelho de Jesus. Quando ele entrar nos lares como carta divina de educação, a harmonia irá chegar aos corações e seus ocupantes tomar-se-ão melhores, conscientes dos seus deveres junto à família e à sociedade. O homem tem mais necessidade de Jesus do que de alimento para o corpo. O ser humano, e mesmo o espiritual, deve decidir-se logo a despojar-se das coisas inconvenientes e ir depressa em busca do Mestre, solução para todos os seus problemas.
Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus. (Marcos, 10:50)
Foi ter com Jesus e encontrou a solução para todos os seus problemas.
Os tempos estão chegando; os acontecimentos envernizados nas paixões inferiores estão visíveis, fazendo sofrer toda a humanidade, mas a esperança está nascendo nos corações dos que já alcançaram a maturidade espiritual e eles visualizam Jesus de braços abertos para acolher a todos os de boa vontade que queiram escutá-Lo. O Mestre é a Verdade, e a libertação dos homens está no cumprimento das leis naturais estabelecidas por Deus e apresentadas por Cristo na Terra.
Devemos buscar a Deus e a Sua justiça; esforcemo-nos para isso, que o resto nos virá por acréscimo de misericórdia. É bom que gravemos nos corações o que citamos abaixo, extraído de "O Livre dos Espíritos", ditado pelos luminares da eternidade, em Prolegômenos:
Lembra-te de que os bons Espíritos só dispensam assistência aos que servem a Deus com humildade e desinteresse e que repudiam a todo aquele que busca na senda de Céu um degrau para conquistar as coisas da Terra.
O afastamento destes Espíritos puros baseia-se na lei de atração; não encontrando sintonia nos corações que desconhecem o bem, os Espíritos elevados buscam os de boa vontade, para cumprir o que disse o Mestre, conforme anotado por Mateus, no capítulo sete, versículo seis:
Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés, e voltando-se vos dilacerem.
Não é que vamos considerar os nossos irmãos como esses animais, mas é para não perdermos tempo com quem não quer andar e ainda se encontra no sono da indiferença.
Os pais devem entender que são agentes de Deus para a educação daqueles que o Senhor colocou em seu caminho, e devem livrar-se do apego demasiado, para que os filhos não venham a depender sempre dos seus esforços.

Livro - Filisofia Espírita - João Nunes Maia _ Miramez
A venda na LER Livros Revistas Papelaria 

25.2.21

INFELIZMENTE

Reconheço que o assunto é desagradável, mas, por outro lado, igualmente reconheço que há necessidade de que seja abordado.
Infelizmente, é muita gente que em vez de fazer profissão de fé no Espiritismo, vem fazendo do Espiritismo profissão.
Não estou querendo me referir àqueles companheiros que estão à cata de dinheiro, muitas vezes pensando apenas na obtenção do pão de cada dia para os seus filhos.
Desejo, principalmente, me referir a quantos, não tendo o menor escrúpulo em ser desonestos, ludibriam conscientemente considerável número de pessoas imaturas e sem discernimento.
À semelhança de lobos em pele de ovelhas, cometendo os maiores despautérios, eles despontam em todos os campos de atividade doutrinária.
Não raro, são médiuns e tribunos consagrados, que mentem no Brasil e no Exterior, prevalecendo-se de seus supostos dons mediúnicos e de sua extrema habilidade em manipular os que exploram em sua boa fé.
São dirigentes e divulgadores personalistas, que, a pretexto de defender a pureza da Doutrina, tomam decisões arbitrárias, impondo a sua vontade aos demais integrantes do grupo.
Tomando de assalto determinadas instituições que não fundaram, costumam colocar para fora delas os que consideram por empecilhos às suas pretensões de poder.
A fim de que não sejam desmascarados em suas escusas intenções, atiram para todos os lados, articulando falsas acusações contra os que ousam enfrentá-los de peito aberto.
Distorcem os fatos e as palavras, e, com a maior naturalidade, atribuem a sua versão das palavras e dos fatos aos espíritos que elegeram por seus mentores, como se entidades espirituais de elevada hierarquia, em se lhes submetendo aos caprichos rasteiros, com eles entrassem em contato quando bem entendem e desejam.
Isto, evidentemente, não é Espiritismo, e os espíritas sinceros, através da opinião, devem se opor a tal estado de coisas, sob a pena de, mais cedo ou tarde, virem a responder por indiferença e omissão.
Sim, se isto compraz a eles, aqui o digo em alto e bom som: prego a desobediência civilno Movimento Espírita! Prego a contestação à autoridade reivindicada por quantos se arvoram em pretensos líderes do Movimento! Prego contra a censura às obras espíritas sejam elas de cunho claramente mediúnico, ou não! Prego a não aceitação do elitismo, pela hierarquização silenciosa que se esboça a partir de certos órgãos unificadores! Prego contra a falta de ética daqueles que roubam ideias e confeccionam livros à custa da inspiração e da transpiração alheias! Denuncio os que camuflam os seus desvios psicológicos, atirando lama sobre a honra dos outros!
Se isto, no entanto, não lhes bastar, eu vou mais além: prego contra a ausência de sinceridade e de idealismo que vem imperando no campo doutrinário, e que se agravou, assustadoramente, desde o desenlace de Chico Xavier...
Sim, porque, enquanto Chico se encontrava na Terra, ocupando aquele abençoado corpo que se desgastou no trabalho do bem genuíno, os que hoje mostram as suas garras, então recolhidos à sua insignificância, se continham em seu atrevimento e insensatez.
Os espíritas sinceros carecem, pois, rapidamente, de dar um basta à idolatria! Chega de se incensar os médiuns, quase todos eles, talvez os mais conhecidos, merecedores de compaixão pelo que estão aprontando no Movimento!
Em minha modesta opinião, o Movimento Espírita chegou a uma encruzilhada perigosa! O futuro da Doutrina está em jogo! Muitos espíritas, não por falta de conhecimento, mas por falta de fraternidade real, estão acabando (claro, trata-se de mera força de expressão) com o Espiritismo!
Por tal motivo, eu prego, ainda, a independência dos Centros Espíritas - a sua autonomia moral e administrativa!
Considero-me, eis que o digo, um espírita independente, porque, no dizer de Chico Xavier, se, um dia, para ser espírita, precisar beijar a mão de alguém, ou de prestar obediência a algum órgão doutrinário, eu deixo de ser espírita e vou tentar ser cristão.
E não adianta que me rotulem de mistificador, porque partindo de quem, habitualmente, parte, isto para mim é elogio.
O meu nome é Inácio Ferreira e eu não lhes devo absolutamente nada!
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

24.2.21

ESTAR COM TUDO

L - Questão 886
Freqüentemente encontramos companheiros de excelente formação moral convictos de que atender à caridade será aceitar tudo e que a paciência deve tudo agüentar.
A evolução, no entanto, para crescer, exige muito mais a supressão que a conservação.
Em nenhum setor da existência o progresso e a cultura se compadecem com o "estar com tudo".
A caridade da vida é aperfeiçoamento.
A paciência da natureza é seleção.
Todas as disciplinas que acrisolam a alma cortam impulsos, hábitos, preferências e atitudes impróprias à dignidade espiritual.
Todos os seres existentes na Terra se aprimoram à medida que o tempo lhes subtrai as imperfeições.
Na experiência cotidiana, os exemplos dão ainda mais flagrantes.
Compra-se de tudo para a alimentação no instituto familiar, mas não se aproveita indiscriminadamente o que se adquire.
O corpo, a serviço do espírito encarnado, às vezes se nutre com tudo, mas nunca retém tudo. Expulsa mecanicamente o que não serve.
No plano da alma, a lógica não é diferente. Podemos ver, ouvir e aprender tudo, mas se é aconselhável destacar a boa parte de cada cousa, não é compreensível concordar com tudo.
Necessário ver, ouvir e aprender com discernimento. Imprescindível observar um companheiro mentalmente desequilibrado com a caridade e paciência, mas em nome da caridade e da paciência não se lhe deve assimilar a loucura.
Devemos tratar com benevolência e brandura quantos não pensem por nossa cabeça, entretanto, a pretexto de lhes ser agradáveis não se lhes abraçará os preconceitos, enganos, inexatidões ou impropriedades.
A Doutrina Espírita está alicerçada na lógica e para sermos espíritas é impossível fugir dela.
Há que auxiliar a todos, como nos seja possível auxiliar, mas tudo analisando para que o critério nos favoreça...
Paulo de Tarso, escrevendo aos coríntios, afirmou que "a caridade tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta", mas não se esqueceu de recomendar aos tessalinicenses que examinassem tudo, retendo o bem. Admitamos assim, com o máximo respeito ao texto evangélico que o apóstolo da gentilidade ter-se-ia feito subentender naturalmente, explicando que a caridade tudo sofre de maneira a ser útil, tudo crê para discernir, tudo espera de modo a realizar o melhor e tudo suporta a fim de aprender mas para estar em tudo e tudo aprovar.
Livro: “Opinião Espírita”, de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz (cap11)

23.2.21

Desarme-se!

Quando se diz que Jesus era um pacifista, queria se dizer que ele era um defensor intransigente da paz. Não uma paz qualquer, mas uma paz que nasce do coração e se irradia para toda a gente. Pacifista quer dizer aquele ou aquela que possui não apenas o compromisso com a paz, porém ele ou ela é o próprio instrumento da paz. E Jesus o era com todas as letras. 
Quando vejo hoje que homens defendem a paz a partir da utilização das armas fico estarrecido. Como pode se pedir paz com armas na mão? 
Quando Jesus disse-nos no seu sermão glorioso da montanha que bem-aventurados eram os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus dava uma demonstração clara que é o próprio Deus, o Pai Amantíssimo, o grande gerador da paz universal. 
E não me venham dizer que Deus mandou pegar em armas para se conquistar a paz. Isto é coisa dos homens, homens que não entendem a Deus. 
A grande arma que um ser humano deve possuir está na sua condição de procurar ser uma pessoa do bem. 
Quem faz o bem irrestritamente está promovendo a paz porque onde há a presença da luz não existem as trevas; onde há um coração derramando misericórdia, não cabe a injustiça e a insensibilidade; há, sim, um coração que transborda a paz onde quer que esteja. 
A defesa das armas não faz mais parte desse novo milênio de Jesus. Até o Mestre querido, certa vez, desautorizou a Pedro quando este estava com uma na bainha para defendê-lo. 
Não é com a violência que se coíbe o mal, é com atitudes de beneficência e compreensão para com o outro que ainda está perdido dentro de si pelo seu egoísmo e loucura existencial. 
Haverá um tempo – e ele não está muito distante – que as armas começarão a ser percebidas como um inibidor ao progresso humano. Serão vistas como um indicador de subdesenvolvimento moral. 
Desarme-se! 
Desarme-se completamente, a começar pela sua própria alma. Ao fazer isto, você não atingirá ao outro com arma alguma. Nem com a arma voraz da agressividade verbal, tampouco com a arma da luta corporal. Menos ainda com a arma material de projetil destruidor. 
Pacifiquem primeiro os vossos corações. 
Acalmem as vossas mentes. 
Serenem os vossos pensamentos. 
Vivam em paz. 
Quem deseja o mal haverá de se juntar àqueles que pensam e agem na mesma sintonia vibratória. 
É sinal dos tempos que nestes dias de derrocada da maldade na terra haja aqueles que ainda defendam o armamento como mecanismo de defesa da sociedade. Isto passará! Acalmem os vossos ânimos. 
Jesus que a tudo preside e vê, sabe que ainda reina no coração de muitos de seus irmãos o desejo de retribuir o mal com o mal. Irmãos que esquecem o seu Evangelho pacificador de almas e encorajador do bem aos corações. 
Sintam piedade dos que esquecem das palavras santas e peçam em suas orações para que não se demore o seu despertamento para a verdade e o bem. 
A paz vencerá! 
Helder Camara - Blog Novas Utopias

22.2.21

Reencarnação Evolução Espíritos CPE7

Escolhas

Sem a intenção de pessimismo em nossa palavra, as escolhas que a Humanidade vem fazendo em relação ao seu futuro, infelizmente, não são nada otimistas.
Salvo exceções, e elas não são poucas, os espíritos atualmente encarnados no orbe terrestre vêm revelando grande desinteresse pelas coisas que lhes dizem respeito à essência do ser – do ser imortal, com a tarefa de cuidar do próprio destino, arcando com as consequências de seus atos.
Há, sim, um grande descaso em relação aos temas dos quais as religiões, ao longo do tempo, têm se apropriado, mas que transcendem o seu domínio – as religiões, como um todo, quando não ficaram ultrapassadas em seus postulados, desvirtuaram-se dos Princípios nos quais se alicerçaram.
O mundo, na atualidade, não sente falta de religiões, que contam-se às centenas, para todos os gostos e interesses, mas se ressente, profundamente, da ausência de religiosidade, ou, em outras palavras, de espiritualidade.
Emmanuel, o prefácio do livro “Nosso Lar”, de André Luiz, grafou em 3 de Outubro de 1943, portanto há quase 80 anos atrás: “...precisamos, em verdade, do ESPIRITISMO e do ESPIRITUALISMO, mas muito mais de ESPIRITUALIDADE.”
O que temos assistido, pois, em matéria de escolhas que os homens, em geral, estão efetuando, não nos autoriza a prognósticos que não nos induzam a receios de que as provas coletivas, doravante, venham a se multiplicar e a se diversificarem.
O homem, no que tange ao respeito e à ética, está chegando ao limite do “tolerável”, e não falta muito para que, de livre escolha, faça transbordar o fel da taça.
Infelizmente, imensas legiões de espíritos, em todo o mundo, que estão despertando para as realidades mais altas da Vida, não terão como serem poupadas das tempestades que hão de se abater sobre a Humanidade, e muitos haverão de sofrer as consequências do naufrágio em alto mar, sendo, porém, pela Lei Divina, recompensados pelos seus testemunhos de fé.
Quando o próprio Senhor não se eximiu, em favor das criaturas humanas, do martírio na cruz, não há um só espírito, por mais justo, que possa se considerar em situação de privilégio.
A Espiritualidade Maior, desde muito tempo, tem envidado esforços no sentido de que o homem, pelo menos, faça jus à sua condição humana, mas o lamentável espetáculo que assistimos nos leva a duvidar de que já tenhamos nos distanciado o suficiente de nossa condição primitiva.
Portanto, continuemos a orar e a vigiar, procurando, os que assim o desejarem, a perseverar nos caminhos do Bem, não contemporizando com o mal, nem que, para tanto, venhamos a conhecer o menosprezo da maioria.
Nada parece conseguir deter a marcha dos acontecimentos infelizes que estão se desencadeando, a curto e a médio espaço de tempo, que farão com que muitas lágrimas sejam vertidas, sob a insensibilidade daqueles que se julgam inatingíveis pelas provações que irão bater às portas de seus bunkers e de suas fortalezas palacianas, nivelando-os ao mais comum dos mortais que sempre abjuraram em sua condição social.
Que o Cristo nos auxilie a não tergiversar na hora do testemunho pessoal e, resignados, aceitemos a parte que nos compete, qual, outrora, os cristãos, de todas as idades, aceitavam o sacrifício nos circos de martírio, faceando, a cantar, a morte com que se deparavam nas fogueiras, nas câmaras de tortura e na boca das feras famintas que as devoravam vivas.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

21.2.21

Atuação Espiritual durante a Pandemia da Covid-19

(1)
 
Corriam dias incertos após a deflagração da pandemia da Covid-19 no mundo e que chegava com bastante força no Brasil. O desconhecimento sobre o vírus gerava medo coletivo. Além do asseio nas mãos e o uso de máscaras, via-se surpreendentemente as cidades pararem por causa da decretação de quarentena para que o contágio não se alastrasse com mais velocidade, o que provocaria um caos no atendimento hospitalar. O distanciamento social imposto mudava completamente a rotina da população. 
As posições e os comentários eram difusos. Alguns especialistas defendiam as teses da Organização Mundial da Saúde, outros as rejeitavam dizendo que tudo estava superdimensionado e equivocado. A população leiga dava palpites como se fosse conhecedora profunda da causa. Uns cumpriam rigorosamente as recomendações oficiais; outros criticavam veementemente as proibições impetradas; e uma parte se comportava como se nada estivesse acontecendo. 
A mídia e as redes sociais contabilizavam as mortes crescentes. Medicações preventivas eram orientadas na tentativa de evitar a contaminação ou a ação agressiva do Novo Coronavírus. Todos na defensiva. Junto ao baque da economia com a interrupção das atividades, gerando desemprego ou trabalho remoto; somava-se o desgaste emocional e mental como consequência do isolamento das gentes e a necessidade inevitável de olhar-se para dentro, dado que não se podia mais fugir para os prazeres do mundo exterior. 
Entre muitas consequências inesperadas, as igrejas e grupos ligados ao desenvolvimento da espiritualidade fecharam suas portas físicas. Muitas delas passaram a se relacionar com seus fiéis e seguidores pela internet. As lives se multiplicaram numa quantidade exponencial. De uma hora para outra, muitos se comunicavam pelo Facebook, YouTube, Instagram e outras redes sociais como se fosse um velho hábito. 
As casas espíritas também paralisaram as suas atividades. O público ficou órfão da assistência espiritual habitual. As exposições virtuais diminuíam em parte a necessidade dos atendimentos, mas naturalmente não conseguiam suprir as atividades que exigiam a presença física para a terapia espiritual ou energética. 
A contraparte espiritual obsessiva não deixaria, no entanto, de atuar. Os espíritos errantes inclinados ao mal continuariam a sua saga de desarmonia, apesar do deserto das ruas. 
Neste contexto, o Grupo Espírita Esperança, localizado em Camaragibe, Pernambuco, recebeu duas missões da sua coordenação espiritual: socorrer os desencarnados pela Covid-19 e promover o atendimento das demandas espirituais reprimidas. 
No dia 20 de março de 2020 foi feito o primeiro atendimento aos vitimados pela Covid-19. 
Este encontro foi de aprendizagem pela experimentação. Apesar de algumas orientações prévias dadas pelo espírito Maria Modesto Cravo, era natural que fosse se ajustando aos poucos. A própria formação da equipe de trabalho foi sugerida por esta orientadora espiritual. 
A espiritualidade fez o esclarecimento da finalidade do trabalho: proporcionar uma retaguarda espiritual aos desencarnados do Novo Coronavírus. A própria Maria Modesta explicou que estava mobilizando equipes para este trabalho em diversas localidades. O trabalho seria simples. O choque anímico do espírito no médium e seu encaminhamento para tratamento na dimensão espiritual. 
A justificativa dada foi que a contraparte espiritual, sabedora com antecedência da pandemia, havia se preparado nos diversos países para receber aquela leva de espíritos. Hospitais devidamente aparelhados foram montados, à semelhança do que estava ocorrendo na dimensão física. 
Ocorre que os espíritos demorariam algumas horas ou dias para se recuperarem utilizando os equipamentos astrais, por mais sofisticados que fossem. O acoplamento medianímico dispensaria todo esse tempo. 
Antes de começar o atendimento foram projetados os campos de proteção e contenção em todo o ambiente para que as atividades pudessem transcorrer com tranquilidade, sem a interferência indevida dos adversários do bem, incomodados com aquela atividade socorrista. 
Os médiuns foram orientados pela coordenação material da atividade a receberem os espíritos deitados em tatames. Os dialogadores e os terapeutas energéticos deveriam atuar à distância. Não se sabia bem qual tipo de reverberação energética poderia sair dos médiuns. Além disso, seria uma precaução de proteção sanitária normal contra a contaminação da Covid-19. Os atendimentos foram realizados em três salas distintas. Cada médium com um dialogador específico. Os terapeutas energéticos se revezavam entre os médiuns. 
Após a conclusão das atividades, dois espíritos se comunicaram. Eles deram uma noção dos bastidores espirituais da pandemia. Um se referiu sobre as estratégias e táticas entre os agentes do bem e os partidários da maldade na Terra. O outro apresentou um caso concreto de ajuste cármico. (Ver neste blog os textos “A Desarticulação do Mal na Terra” e “Bastidores Espirituais do Coronavírus”). 
O segundo encontro ainda foi de aprendizagem e ajuste. 
Um procedimento utilizado, desde a primeira sessão de atendimento, foi que todos os participantes deveriam, ao chegar em casa, tirar sua vestimenta para lavagem e imediatamente tomar banho. O cuidado é para que não houvesse qualquer risco de contaminação, não do vírus, mas dos resquícios energéticos emanados pelos desencarnados durante a incorporação. 
A distribuição dos espíritos para os médiuns não era padronizada. A espiritualidade encaminhava os espíritos de acordo com as características psíquicas de cada médium. 
Não estava em jogo a quantidade de espíritos atendidos, mas a qualidade do atendimento realizado para que os médiuns pudessem rapidamente se adaptar ao trabalho. 
Pouco a pouco, ia se organizando um protocolo de atendimento. Faltava mais, o tempo ensinaria. 
Nos demais encontros, chegou a informação espiritual de que seria melhor que os médiuns fizessem os atendimentos sentados e não mais deitados. Tanto o médium quanto o espírito teria dificuldade de respiração e recuperação. 
O resultado realmente foi melhor. O tempo de recuperação dos médiuns de uma incorporação para outra se tornou menor e, com isso, aumentou a capacidade de atendimento em menos tempo. 
O atendimento aos espíritos desencarnados pelo Novo Coronavírus seguia em bom ritmo. A espiritualidade trazia tudo que era necessário para o bom e rápido atendimento deles, o problema era a recuperação dos médiuns, já em parte resolvido pelo atendimento sentado. 
O que, porém, representou um diferencial desde a primeira sessão de atendimento era a terapia de recuperação energética realizada pela equipe “Mãos de Luz” através de três de seus componentes, convidados especialmente pela equipe espiritual. 
Em cada incorporação, um terapeuta energético realizava a devida limpeza de resquícios de miasmas e atuava, sobretudo, na região pulmonar. Somava-se a este procedimento a ingestão de água magnetizada. 
O efeito positivo dessa ação não se restringia no decorrer dos atendimentos, mas sobretudo depois. Os médiuns saiam razoavelmente bem depois dos atendimentos. O que era importante principalmente quando se tinha outra sessão no dia seguinte. 
Durante os atendimentos, chegou a informação espiritual para utilizar astralmente uma infusão de alfavaca. Os terapeutas fariam a mentalização da infusão e ofereceriam para os médiuns durante o atendimento para facilitar aos espíritos a recuperação da capacidade respiratória. Esta recomendação foi importante porque facilitou a rápida recuperação dos espíritos e diminuiu o impacto pulmonar nos médiuns. 
Durante os atendimentos era implantada uma estrutura de plantão médico de emergência. Vários espíritos indo e vindo, trazendo e levando outros. Embora em ritmo frenético, tudo ocorria num clima de cooperação e amorosidade.

Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira

20.2.21

Muito Além

Além da escura noite, excelsa e forte
Esplende nova luz, em novo dia,
Onde se escuta a eterna sinfonia
Da Vida que triunfa sobre a morte...
 
Ao fim da humana estrada, um outro norte,
Que quanto mais se alteia, mais se amplia,
Prossegue além, na senda que te guia
Às estrelas, em místico transporte...

Acima da montanha a que subiste,
Ombreando a tua cruz, cansado e triste,
Muito além desses báratros medonhos...
 
Vencida toda dor que há no mundo,
Hás de encontrar, em êxtase profundo,
O horizonte perdido de teus sonhos!...

Eurícledes Formiga - Espiritismo em Proa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de domingo do dia 28 de Julho de 1991, em Uberaba – MG).

19.2.21

Concentração

MORRER

CONCEITO

A problemática da morte é decorrência do desequilíbrio biológico e físico-químico essenciais à manutenção da vida. Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético. 
Morrer, entretanto, não é consumir-se. Da mesma forma que a matéria se desorganiza sob um aspecto para reassociar-se em outras manifestações, o espírito se ausenta de uma condição - a de encarnado -, para retomar à situação primeira da sua existência, despido do corpo material. 
A vida carnal é decorrência da existência do princípio espiritual e a vida poderia existir no espírito sem que houvesse aquela. 
Morrer ou desencarnar, porém, nem sempre pode ser considerado como libertar-se. A perda do casulo celular somente liberta o espírito que estruturou o seu comportamento, quando no corpo, sem a dependência enlouquecedora deste. 
Os que se imantaram aos vigorosos condicionamentos materiais, utilizando a vestimenta física como veículo apenas para vaso de luxúria ou de egoísmo, qual instrumento de gozo incessante ou do orgulho, na expressão de castelo de força e de paixões, ante a desencarnação prosseguem vinculados aos vapores entorpecentes das emanações cadavéricas em lamentável e demorado estado de perturbação, sitiados pelas visões torpes da destruição dos tecidos, sofrendo a voragem dos vibriões famélicos, enlouquecidos entre as paredes estreitas da paisagem sepulcral. 
A vida começa a perecer desde o momento em que se agregam as células para a mecânica do viver. 
Vida e morte, pois, são termos da mesma equação do existir. 
Não morre aquele que aspira ao amor e sonha com o Ideal da Beleza, entregue ao cultivo da virtude, no exercício da retidão. Não se acaba aquele que se entrega à vida, pois que mediante cíclicas mudanças do tono vibratório o espírito se traslada de corpo a corpo, de estágio a estágio evolutivo até alcançar a plenitude da vida na vitória estuante da Imortalidade. 
Enquanto os processos abióticos são substituídos por novas atividades bioquímicas, o cadáver passando à fase da desintegração - autólise e putrefação -, o espírito que se educou para os labores de libertação encontra-se indene à participação do desconcertante fenômeno de transformação celular, não ocorrendo o mesmo com aqueles que transformaram o corpo em reduto de prazer ou catre de paixões de qualquer natureza. 
Livro: Estudos Espíritas - DIvaldo P. Franco - Joanna de Ângelis

18.2.21

Reflexão sobre o Amor

Amor.
Para o dia de hoje esta é a palavra de reflexão. 
Convoco a todos que busquem no recôndito da alma a lembrança terna do amor mais querido. 
É este o amor que tem por exemplo.  
Embora todas as amarguras do mundo sempre há uma doce lembrança do amor que faz sonhar e sorrir. 
Amor de mãe e de pai. 
Amor dos melhores amigos. 
Amor desinteressado dos que consagram a vida. 
Amor dos esposos. 
Amor em suas formas diferentes. Expressões divinas. 
É um caminho. É uma pessoa. Amor é Deus. Deus-Amor vem a nós hoje para realizar a sua obra. É sua Lei de Ouro amar. 
Como amar o próximo igualmente a si mesmo? 
Esta uma pergunta que poucos fazem.  
Amor não é para si, para ficar guardado. Veja o exemplo de Deus que sempre nos amou. Criou o universo e nele as galáxias, sóis e planetas. A vida é fruto do Amor Divino. Como nosso viver pode espelhar esta grandeza? 
Olhemos a realidade com os olhos amorosos de Deus e saberemos como criar uma nova terra onde reine a justiça e a concórdia. 
A paz dos amados reside aí. 
Helder Camara - Blog Novas Utopias
Texto recebido pela médium Maria Antonieta.

17.2.21

Deus só quer seu bem...

Não existe qualquer esforço que fique escondido aos olhos de Deus.
Por vezes muitos deixam de lutar achando que estão sendo esquecidos pelo Pai.
O Pai em sua bondade infinita não o abandona em nenhum momento de sua vida.
Há momentos que você se sente sozinho e desamparado, pense que este momento se faz necessário para sua reflexão de gestos, atitudes e conduta.
Lembramos que após uma noite escura vem o brilho do sol ao nascer de mais um dia.
O Pai só quer o seu bem, até mesmo naquele momento em que julga que o amargo do remédio é a solução para seu problema, para sua vida.
Confie, acredite, você também é guiado pelas mãos do Pai que o ama.
Muita luz ilumine seu caminho.
De um amigo,
A todos os amigos da
Fraternidade Francisco de Assis. 

16.2.21

O ESPÍRITA DEVE SER

L _ Questão 843

O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifuidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão
Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.
Claro, mas não desabrido, dando a idéia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
Franco, mas não insolente, ferindo os outros.
Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.
Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.
Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.
Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.
Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
"Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.
Livro: “Opinião Espírita”, de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz (cap9)

15.2.21

Noções Espiritismo CPE 6

Médiuns Familiares

“Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos.” – Hebreus, cap. 11 – v. 35
Em sua Epístola aos Hebreus, Paulo escrevendo a respeito de quanto tantos, desde os tempos mais antigos, sofreram no testemunho da fé, refere-se às mulheres que se fizeram médiuns de “seus mortos”, ou seja, daqueles que, tendo demandado o Mundo Espiritual, comunicaram-se por intermédio de intérpretes existentes no próprio grupo familiar.
Interessante destacarmos na reflexão que estamos efetuando, três situações no versículo, no texto constituído de apenas sete palavras:
1-    “Mulheres”.
2-    “Ressurreição”.
3-    “Seus mortos”.
Analisemos, com síntese.
As “mulheres”, no exercício da mediunidade, de fato, têm se revelado portadoras de psiquismo mais sensível que os homens... Não olvidemos que, na Obra Ciclópica da Codificação, foram as mulheres que mais valeram o Codificador, não pretendendo, com isto, dizer que os espíritos encarnados como médiuns no sexo masculino, igualmente, não logram se desincumbir de seus deveres de ordem mediúnica.
Quanto ao termo “ressurreição” claro está que o Apóstolo referiu-se à sobrevivência do espírito, após a morte física, conservando a identidade que lhes diz respeito, com a possibilidade assim de entrarem em contato com os que deixaram nas retaguardas da luta humana na Terra. Inclusive, no mesmo versículo citado acima, Paulo complementa grafando “Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição”, significando, com clareza, que tais se negaram a renunciarem à sua fé com o propósito de escaparem ao martírio, e que assim procederam para que a sua “ressurreição”, ou seja, o seu regresso ao Mundo Espiritual não os cobrisse de vergonha e não lhes viesse a ser um peso na consciência.
Com referência aos “seus mortos”, que, em essência, é o objetivo de nossos estudos no Blog desta semana, concluímos, sem dificuldade, que as comunicações mediúnicas podem se fazer mais autênticas quando acontecem através de médiuns familiares dos desencarnados.
Médiuns, de certa maneira, “estranhos” aos espíritos que os procuram para contato com os que ficaram na Terra, ou que, na grande parte das vezes, são procurados pelos encarnados para contatarem os seus entes amados que partiram, são instrumentos mais difíceis de serem utilizados, com o êxito que se deseja, na obtenção das notícias almejadas.
No futuro, pois, não muito distante, quando a mediunidade se mostrar mais generalizada entre as criaturas encarnados, os médiuns familiares serão em maior número e, assim, eles mesmos haverão de se encarregar do contato com os precederam na Grande Mudança.
No livro “Nosso Lar”, no capítulo 48 – “Culto Familiar” –, André Luiz descreve a manifestação de Ricardo, que já se encontrava encarnado, portanto, em um contato mediúnico “às avessas”, valendo-se das condições que, principalmente, lhe eram oferecidas pelos integrantes de sua família...
Meditemos no conteúdo do versículo da Carta de Paulo aos Hebreus, e procuremos ampliar as nossas concepções em torno do intercâmbio mediúnico.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 14 de Fevereiro de 2021.

14.2.21

CÓLERA

Segundo a ideia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa-vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados. E assim, por exemplo, que o indivíduo, propenso a encolerizar-se, quase sempre se desculpa com o seu temperamento. Em vez de se confessar culpado, lança a culpa ao seu organismo, acusando a Deus, dessa forma, de suas próprias faltas. É ainda uma conseqüência do orgulho que se encontra de permeio a todas as suas imperfeições.
Indubitavelmente, temperamentos há que se prestam mais que outros a atos violentos, como há músculos mais flexíveis que se prestam melhor aos atos de força. Não acrediteis, porém, que aí resida a causa primordial da cólera e persuadi-vos de que um Espírito pacífico, ainda que num corpo bilioso, será sempre pacífico, e que um Espírito violento, mesmo num corpo linfático, não será brando; somente, a violência tomará outro caráter. Não dispondo de um organismo próprio a lhe secundar a violência, a cólera tornar-se-á concentrada, enquanto no outro caso será expansiva.
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nisso não pode atuar; mas, pode modificar o que é do Espírito, quando o quer com vontade firme. Não vos mostra a experiência, a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam sob as vossas vistas? Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso. - Hahnemann. (Paris, 1863.)
Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.  

13.2.21

“Ordem e Progresso”

Brasil, eis que é chegada a tua hora
De cumprires, enfim, o teu destino
Ao sair do teu berço de menino,
Mostrando o teu tamanho mundo afora...

Em vão, hão de buscar deter-te agora,
As trevas em constante desatino,
Opondo-se ao proposito divino
Do que és chamado a ser sem mais demora...

Sob a legenda de “Ordem e Progresso”,
Para a frente a marchar, sem retrocesso,
Deixarás para trás os desenganos...

Gigante desde muito adormecido,
Acordaste e, de Gulliver vencido,
Hás de vencer os liliputianos!...

Pedro de Alcântara - Blog Espiritismo em Preosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública da Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”, na manhã de sábado do dia 6 de Fevereiro de 2021, em Uberaba – MG)

12.2.21

Meditação

AURA HUMANA

"Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um "halo energético" que lhes corresponde à natureza." 
Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitem radiações e que essas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear por "tecidos de força", em torno dos corpos que as exteriorizam.
Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um "halo energético" que lhes corresponde à natureza.
No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.
Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a com com as vibrações e imagens de que se constitui, aí exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda.
Aí temos, nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, a aura humana, peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo ovóide, não obstante a feição irregular em que configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as idéias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança, como no cinematógrafo comum.
Fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos, atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedoras ou deprimentes.
Livro: Evolução em Dois Mundos - Francisco C Xavier - André Luiz/Waldo Vieira 

11.2.21

Meditar


    Por que meditar?
    A meditação é um modo de nos fixar em nós mesmos, no mais profundo centro de nosso ser. Uma vez que você encontrou o centro de sua existência, você terá encontrado tanto suas raízes quanto suas asas.
    As raízes estão na existência, tornando você um ser humano mais integrado, um indivíduo. E as asas estão na fragrância que é liberada por estar em contato com a existência. A fragrância consiste de liberdade, amor, compaixão, autenticidade, sinceridade, um senso de humor, e um tremendo sentimento de alegria.
    As raízes tornam você um indivíduo e as asas dão a você a liberdade do amor, para ser criativo, para compartilhar incondicionalmente a alegria que você encontrou. As raízes e as asas chegam juntas. Elas são dois lados de uma experiência e esta experiência é achar o centro de seu ser.
    Estamos continuamente nos movendo na circunferência, sempre em algum lugar bem distante de nosso próprio ser, sempre direcionados para os outros. Quando tudo isso é abandonado, quando todos os objetos são abandonados, quando você fecha seus olhos para tudo que não é você; até mesmo sua mente, as batidas de seu coração são deixadas para trás; apenas um silêncio permanece.
    Nesse silêncio você lentamente se assentará no centro de seu ser e então as raízes crescerão por si mesmas e as asas também. Você não precisa se preocupar com elas. Você não pode fazer nada com elas. Elas chegam por si mesmas.
    Você apenas preenche uma condição, que é: estar em casa; e toda a existência se torna uma alegria para você, uma bênção.
    
Osho, em "The Osho Upanishad"

10.2.21

FACHO LIBERTADOR

E - Cap. VI - Item 4
Consolador prometido por Jesus, o Espiritismo alcança o homem por mensageiro divino, estendendo-lhe as chaves da própria libertação.
Rompe os limites que lhe circunvalam o planeta, em forma de horizontes, e descortina-lhe a visão do Universo, povoado de mundos inumeráveis, rasgando a venda de ilusão que lhe empana a idéia da vida.
Funde as grades da incompreensão, entre as quais se acredita cobaia pensante em vale de lágrimas, e fala-lhe da justiça perfeita e da bondade incomensurável do Criador que concede oportunidades iguais a todas as criaturas, nos planos multiformes da Criação, extirpando a cegueira que lhe escurece o entendimento e ensinando-lhe a reconhecer que deve a si mesmo o bem ou mal, que lhe repontem da senda.
Parte as grilhetas de sombra, que lhe encerram a inteligência em falsos princípios de maldição e favor, impropriamente atribuídos à Excelsa Providência, e oferece-lhe o conhecimento da reencarnação do espírito, em aperfeiçoamento gradativo na Terra ou em outros mundos.
Derrete as algemas de tristeza que lhe aprisionam o sentimento, na tenebrosa perspectiva de eterno adeus perante a morte, e clareia-lhe o raciocínio na consoladora luz da sobrevivência, para além da estância física.
Solucionando em cada um de nós os problemas da evolução e do ser, da dor e do destino, o Espiritismo é o facho libertador, desatando correntes de angústia, demolindo muralhas de separação, eliminando clausuras de pessimismo e abolindo cativeiros de ignorância.
Se te encontras, quanto nós, entre aqueles que tanto recebem da Nova Revelação, perguntemos a nós mesmos o que lhe damos em serviço e apoio, cooperação e amor, porque sendo o Espiritismo crédito e prestigio de Cristo entregues às nossas consciências endividadas, é natural que a conta e o rendimento que se relacionem com ele seja responsabilidade em nossas mãos.
Livro: “Opinião Espírita”, de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz (cap8)

9.2.21

Nossa Caminhada

Brincar com a morte. Será que podemos? 
Driblar o inadmissível momento do desenlace carnal. É justo? 
Pois bem, em vida física, fui muito temente a morte. Não como algo fatal e inexoravelmente apavorante, destruidor de almas. Meu receio era não ter dado conta em vida do que o Pai Amantíssimo me confiara. 
Creio que todos nós, quando envolvidos no escafandro físico, temos uma missão a cumprir, caso contrário, não precisaríamos estar aqui. 
Minha aventura na terra, portanto, haveria de ter um propósito e eu tinha que conquistá-lo antes da volta inevitável. Este era o meu temor. 
Quando morri e me reencontrei nos braços da eternidade de Deus, vi-me só. Não sem companhias, porque muitos vieram ver-me, mas falo da solitude dos pensamentos mais íntimos, aqueles que ninguém jamais chega. 
- Estou vivo! Estou vivo! Dizia repetidamente a mim mesmo. Tudo continua. Tudo é maravilhosamente belo e fascinante. Nova vida pela frente. Que belo é o rosto do Senhor. 
Esta minha constatação encheu-me de dúvidas e desafios. 
Ora, se estava vivo deveria me lembrar ou saber sobre como todo este mundo estonteante funciona. Qual seria o meu papel aqui e agora? 
As perguntas pululavam na minha mente, sedento de respostas. 
Se, afinal, a vida persiste, o que será de mim agora? 
Pouco a pouco, percebi que tudo era igual ao que era antes. Os mesmos amigos e outros mais que fazíamos ao longo da jornada. Desafios a enfrentar em diversos matizes da experiência humana. Muito por fazer. 
Aí, então, descobri a mediunidade. 
Que fascinante, pensei mais uma vez, posso me comunicar com o mundo de lá. Como fazer tudo isso acontecer? Com quem me apegar? Como produzir textos e poder falar? 
Foi-me indicado alguns médiuns. Muitos amigos caros e próximos no pensamento. Outros nem tanto assim, mas pouco afeto a servir de intérprete de um velho padre. 
Então, me surgiu Carlos e eis-me aqui com ele. 
Não foi rápido este encontro. Tive que perlustrar com muitos outros antes de chegar a ele. Um e outro, que me identificaram, rejeitaram a parceria. Tinham mais condições psíquicas que ele, mas não davam fé nesta caminhada conjunta.
Certo dia, ao me encontrar num salão em oração, do lado de cá da vida, eis que me chega um recado de seu protetor espiritual que havia conversado com seu protegido e ele aceitou conversar comigo. 
Foi uma conversa amistosa e cordial. 
Tivemos muita surpresa, de parte a parte, com alguns fatos recentes e passados que havíamos cruzados, sem que tivéssemos a oportunidade de nos fixarmos um ao outro. O fato de ser espírita para mim não era problema, eu queria um escritor de meus pensamentos, não me importaria a fé que professava.  Ele aceitou e fomos em frente. 
Hoje, alguns anos depois, a caminhada continua e sou muito grato a ele. Não tenho que desculpá-lo em nada por uma falta ou outra, afinal, ele está no mundo dos vivos na carne e tem que enfrentar determinados problemas que não enfrentamos mais quando estamos apenas na pele espiritual. 
Tempo decorrido, tive a necessidade de encontrar outros pares e assim o fiz. A nossa querida Antonieta foi-me, igualmente, uma grata revelação. Sua docilidade e compromisso com a obra do Cristo é espantosa, chego a me emocionar ao seu lado. Mais leve e graciosa, tocamos os textos de outra forma, de acordo com suas tendências e nos completamos. 
Há outros a quem me dirijo e produzo trabalhos. A fé espírita possui muitos trabalhadores aptos e cônscios de suas responsabilidades e quando encontro ressonância intelectual e moral, não me demoro em buscar uma parceria psíquica. 
Tudo isso demonstra o meu prazer em produzir, cada vez mais, nos umbrais da vida. 
Sou inquieto por natureza e, neste ponto, compactuo com Carlos no sentido de que a produção, em Cristo, jamais pode parar. 
Nossa luta, nosso trabalho árduo e edificante, tem o propósito de servir a Jesus e a sua causa, do qual somos meros intérpretes da sua vontade. 
Assim sendo, despeço-me neste dia em que simbolicamente se comemora o meu aniversário quando estava entre vocês. 
Quanto tempo faz... 
Sou grato a todos e a tudo que me fez chegar até aqui. 
Somos parte da mesma família porque viemos de um mesmo Pai, então, somos, de fato, todos nós irmãos. Cuidemos de nos comportar dessa maneira. 
O Cristo que tudo nos vê e guia, sabe do meu esforço, ainda pequeníssimo, de ser alguém efetivamente melhor e justo. 
A todos que relembram esta data no dia de hoje, minha gratidão e apreço, e um abraço caloroso do irmão de sempre. 
Helder Camara - Blog Novas Utopias

8.2.21

5Alern Human CPE 5

“Lockdown” Espírita?!

“Lockdown” dos Centros Espíritas?!...
Sinceramente, um absurdo.
Não se concebe que um Centro Espírita, que é um Hospital de Almas, permaneça fechado indefinidamente.
Em tempos de pandemia, compreende-se os cuidados – claro, ninguém quer desrespeitar a lei ou expor à existência humana ao desenlace precoce.
Concordamos com as medidas de prevenção – mas não concordamos com o COMODISMO DOS DIRIGENTES DOS CENTROS ESPÍRITAS.
Fazem parte da turma de risco?! Padecem de inúmeras comorbidades?!
Mais do que justo que se cuidem, por si e por aqueles que, eventualmente, possam contaminar.
Todavia, é bom saber, a maioria dos que estão desencarnando pelo “Covid” contaminou-se dentro de casa...
Então, somos de parecer que o “Lockdown” espírita está extrapolando os limites do bom senso, desconsiderando a necessidade espiritual de quem precisa tomar um passe.
Estamos fazendo o “jogo” da esquerda – calma, não estou me referindo à política – quero dizer que estamos fazendo o “jogo” de Gestas, o mau ladrão, que, segundo a fé popular, estava à esquerda do Cristo!...
Aproveito para esclarecer que não sou de direita e nem de esquerda, sou de “Centro” – estou com Jesus Cristo, que, segundo as narrativas foi crucificado entre dois ladrões, sendo que um era bom, Dimas, e outro mau, Gestas, porém ambos ladrões – ambos viviam de surripiar o povo!...
Então, com o propósito de colocarmos um ponto final no “Lockdown” dos Centros Espíritas, que já vai fazer aniversário, e com possibilidade de completar dois anos logo, logo, sou de parecer que as chaves dos Centros fossem passadas às mãos dos mais jovens – daqueles que, presentemente, não estão integrando o considerado “grupo de risco”.
Desapeguem-se das chaves dos Centros Espíritas, seus Presidentes e Dirigentes, que, talvez, até, indevidamente, é claro, considerem-se os seus “donos”...
Dê-se oportunidade aos confrades de sua confiança, que não irão transformar o Centro em salão de dança, de abrirem a referida Instituição e... receberem os que estão ávidos por ouvirem alguém no comentário de uma lição de “O Evangelho”, ou, conforme dissemos, receberem um passe, que já provou ser mais eficaz do qualquer vacina que ande por aí, sem maior competente aval da Ciência.
De minha parte, somente tenho autoridade para lhes dizer que as trevas estão adorando ver os Centros Espíritas fechados – indefinidamente fechados.
Os espíritas, muitos, estão ficando amolentados, porque estão perdendo o hábito que sequer ainda haviam adquirido da disciplina espiritual.
Ah, ainda em referência à vacina, nada contra os lobbies das indústrias farmacêuticas, que se expressem em inglês ou em mandarim – nada contra!
Todavia – ái meu Deus, tenho que falar! –, uma vacina que se preza não permitiria que o imunizado ficasse assim tão exposto a se contaminar de novo e, mais, a continuar contaminando indiscriminadamente...
Coitados de meus irmãos encarnados, condenados a usarem máscaras por um tempo à frente que somente Deus sabe até quando – pelo menos, vocês poderão inovar, não é?! – transmitir e receber um passe mascarados, infelizmente, tão ao gosto de médiuns que, em tempos de “Covid” ou não, são naturalmente “mascarados”...
 
INÁCIO FERREIRA
PS: Por favor, caso venham a me execrar pelo exposto, pelo menos usem máscara, certo?! Ao bafo de certos irmãos espíritas, tão pios e tão doutrinariamente corretos, eu prefiro o bafo do Demônio.

7.2.21

Lei de Causa e Efeito

O que dizer da violência que grassa no mundo? 
O que dizer da fome que passa tanta gente? 
O que dizer da solidão que aflige uma parte da humanidade, esse vazio existencial sem fim para tantos? 
É tanta lamúria, dor e sofrimento e perguntamo-nos sempre: até onde isso vai chegar? 
Sem dúvida, que nosso Deus Pai não deseja nada disso aos seus filhos. Pensar assim seria imaginar que este Ser que nos criou seria sarcástico, impiedoso, e não é nada disso, até porque Ele é somente amor. 
Há, por trás de tudo isso, razões para que aconteçam estas desventuras. 
O Pai nos criou livres. Ele nos deu a liberdade para sairmos por aí e fazermos o que bem entendermos. Esta liberdade tem um preço e ninguém está isento de pagar por aquilo que comete ao outro e a si mesmo. 
Se não cuidamos bem de nós, vamos sofrer por este desvelo. 
Se não tratamos bem o irmão de caminho, ele não vai retribuir o desaforo com um sorriso, na maior parte das vezes. 
Portanto, a vida traz o que a gente oferece para ela. O que se dá a ela, a vida traz de volta. Simples assim. 
Se seus pensamentos, atos, comportamentos são desvirtuados, como obter retidão em troca? 
Tudo na vida funciona assim, é dar e receber. Justo, então, que o que estamos vivendo hoje, agradável ou não, seja proporcional ao que entregamos a vida. 
Esta experiência deve ser vivida por cada um de nós e sem reclamar. 
Ao que me parece, as pessoas tendem a esquecer o que fizeram de errado e somente se lembram do que acham que fizeram de certo. 
Esse esquecimento proposital é danoso porque faz alimentar dentro de nós uma ilusão e isto é negativo porque representa uma fuga da realidade. 
Assumir com responsabilidade, portanto, a tudo que provocou é atitude onerosa, mas justa. Ninguém pode esperar que venham flores de onde somente se cultivou espinhos. 
A paz que desejamos é construída no íntimo e se externaliza para o outro como consequência do nosso comportamento interior. 
Plantar e receber é lei universal. 
Cuide de compreender esta verdade, verdadeiríssima, e tudo vai fazer sentido e aí você poderá criar nova atitude perante a vida. 
Mais responsável e menos fortuita. 
Mais madura e menos inconsequente. 
Mais ativa e menos passiva. 
Construa agora o futuro que deseja. É no presente que estão as joias que precisamos para viver melhor. 
Helder Camara - Blog Novas Utopias

6.2.21

BRASIL


Arrima-te na fé em teu futuro
Que há de ser grandioso e altaneiro,
Fazendo admirar-te o mundo inteiro
Pelo valor que tens, forte e seguro...

Emergindo do imenso abismo escuro
Que ameaçou tragar-te sorrateiro,
Eis que agora ressurges sobranceiro
Semente a florescer sobre o monturo..

Nada pode apagar a Excelsa Luz
Que resplende na forma de uma Cruz,
Sob os teus céus, e afasta todo sombra...

Triunfando da estranha oposição,
Hás de cumprir, Brasil, tua missão,
Perante o mundo que de ti se assombra!...

Pedro de Alcântara - blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública da Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”, na manhã de sábado do dia 30 de Janeiro de 2020, em Uberaba – MG).

5.2.21

Tudo é possível

NECESSIDADE ESSENCIAL

    "Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça." - Jesus. (LUCAS, 22:32.)
     Justo destacar que Jesus, ciente de que Simão permanecia num mundo em que imperam as vantagens de caráter material, não intercedesse, junto ao Pai, a fim de que lhe não faltassem recursos físicos, tais como a satisfação do corpo, a remuneração substanciosa ou a consideração social.
    Declara o Mestre haver pedido ao Supremo Senhor para que em Pedro não se enfraqueça o dom da fé.
    Salientou, assim, o Cristo, a necessidade essencial da criatura humana, no que se refere à confiança em Deus, num círculo de lutas onde todos os benefícios visíveis estão sujeitos à transformação e à morte.
    Testemunhava que, de todas as realizações sublimes do homem atual, a fé viva e ativa é das mais difíceis de serem consolidadas. Reconhecia que a segurança espiritual dos companheiros terrestres não é obra de alguns dias, porque pequeninos acontecimentos podem interrompê-la, feri-la, adiá-la. A ingratidão de um amigo, um gesto impensado, a incompreensão de alguém, uma insignificante dificuldade, podem prejudicar-lhe o desenvolvimento.
    Em plena oficina humana, portanto, é imprescindível reconheças a transitoriedade de todos os bens transferíveis que te cercam. Mobiliza-os sempre, atendendo aos superiores desígnios da fraternidade que nos ensinam a amar-nos uns aos outros com fidelidade e devotamento. Convence-te, porém, de que a fé viva na vitória final do espírito eterno é o óleo divino que nos sustenta a luz interior para a divina ascensão. 
Livro: Vinha de Luz - Francisco C Xavier - Emmanuel  

4.2.21

RECONCILIAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo X
Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. - Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil. (S. MATEUS, cap. V, vv. 25 e 26.)
Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito material. A morte, como sabemos, não nos livra dos nossos inimigos; os Espíritos vingativos perseguem, muitas vezes, com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a falsidade do provérbio que diz: "Morto o animal, morto o veneno", quando aplicado ao homem. O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranqüilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro; pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.  

3.2.21

ESPERANÇA

    "Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança." - Paulo. (ROMANOS, 15:4.)
    A esperança é a luz do cristão.
    Nem todos conseguem, por enquanto, o vôo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
    Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.
    A dor costuma agitar os que se encontram no "vale da sombra e da morte", onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o "ranger de dentes", nas "trevas exteriores", mas existe a luz interior que é a esperança.
    A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
    A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir... O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
    Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
    Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior. Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o "Vinde a mim ..."
    Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual. 
 
Livro: Vinha de Luz - Francisco C Xavier - Emmanuel - Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

2.2.21

ENGANO DOS GÊNIOS

 Comentarios Questao 581 do Livro dos Espíritos

Já falamos em outra oportunidade o porquê de certos missionários nem sempre desempenharem suas tarefas como convém; isto ocorre dadas as circunstâncias do meio ambiente e do meio social em que vieram a nascer. Cada sociedade está capacitada para determinado aspecto da verdade, e não se pode alterar ou agredir sua capacidade limitada.
O mundo espiritual é consciente destas falhas, ou do que se julga falha. No entanto, o que esses missionários fizeram já foi uma cooperação em favor dos que desconheciam certas verdades. Nem todos têm a mesma estrutura moral dos que já se elevaram, de maneira a serem Espíritos puros.
É de se notar que muitos dos missionários que estiveram na Terra, tiveram falhas, em se comparando com o progresso dos nossos dias, mas deram o ensinamento que podiam dar, e o que não fizeram, voltarão depois para terminar, fazendo-o com amor e pela causa do bem da coletividade.
Muitos dos irmãos não puderam aceitar, nem mesmo parcialmente, as verdades anunciadas, por falta de evolução e não são julgados, pois eles não são culpados da sua ignorância. São crianças, em se comparando a alunos na Terra. Não puderam entrar na escola que o progresso estava oferecendo para o seu bem espiritual, entrementes, como nada se perde, fica sempre alguma coisa nas suas consciências para se desenvolver no futuro.
Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da sua incredulidade. (Hebreus, 3:19)
A incredulidade é fruto da ignorância, que não fornece ambiente para a assimilação da verdade mais acentuada. Há determinados gênios que vieram como missionários, e o lugar que foi determinado para reencarnarem lhes dificultou o trabalho, apresentando filosofias estranhas, por falta de assimilação dos que estavam para receber a sua mensagem. Muitos casos destes acontecem. Alguns desses missionários temem o arrocho das leis estabelecidas pelos homens e outros não suportaram o que deveriam fazer. Não falharam, na profundidade do termo, mas fizeram alguma coisa em favor do seu próximo. De outra vez, terminarão sua missão.
Podemos notar grandes gênios negando certas leis espirituais, como a reencarnação e a comunicação dos Espíritos, e por vezes até combatem estas verdades. Esses, voltam e em outra oportunidade para divulgar, se possível for, com a própria vida, essas mesmas leis, sobre cuja existência se enganaram. Se foram pressionados, cometeram o erro maior, que se chama medo.
A perfeição do Espírito é um todo, e ele tem muita coisa para cuidar, de forma a tornar-se anjo, na qualificação que a vida possa lhe dar. Mas, para tanto, os caminhos são diversos.
Que Deus nos abençoe a todos nas nossas lutas, e que possamos vencê-las, copiando a vitória de Jesus, na expressão maravilhosa do Seu evangelho.
Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez, livro à venda na LER Livros Revistas Papelaria.

1.2.21

Elem Ger Universo C P E 4

ECONOMIA ESPÍRITA

E - Cap. XIII - Item 11
O Espiritismo abrange com a sua influência regenerativa e edificante não apenas a individualidade, mas também todos os círculos de atividade em que a pessoa respire. É assim que o Espiritismo na economia valoriza os mínimos recursos, conferindo-lhes especial significação.
Vejamos o comportamento do espírita, diante dos valores considerados de pouca monta:
Livro respeitável - Não o entregará à fome do cupim. Deligenciará transferi-lo a companheiros que lhe aproveitem a leitura.
Jornal espírita lido - Não alimentará com ele o monte de lixo. Respeitar-lhe-á o valor fazendo-o circular, notadamente entre os irmãos entregues à fauna rural ou núcleos distantes ou ainda entre reclusos em hospitais e penitenciárias, sem maiores facilidades para o acesso ao conhecimento doutrinário.
Publicações de qualquer natureza - Não fará com elas fogueiras sem propósito. Saberá empacotá-las, entregando-as aos necessitados que muitas vezes conquistam o pão catando papéis velhos.
Objetivos disponíveis - Não fará dos pertences sem uso, elogio à inutilidade. Encontrará meios de movimentá-los, sem exibição de virtude, em auxílio dos irmãos a que possam prestar serviço.
Móvel desnecessário - Não guardará os trastes caseiros em locais de despejo. Saberá encaminhá-lo em bases de fraternidade para recintos domésticos menos favorecidos, melhorando as condições do conforto geral.
Roupa fora de serventia - Não cultivará pastagem para as traças. Achará meios de situar com gentileza todos os petrechos de vestuário, cobertura e agasalho, em benefício de companheiros menos quinhoados por vantagens materiais.
Sapatos aposentados - Não fará deles ninhos de insetos. Providenciar-lhes-á reforma e limpeza, passando-os, cordialmente, àqueles que não conseguem o suficiente para se calçarem.
Medicamento usado mas útil - Não lançará fora o remédio de que não mais careça e que ainda apresenta utilidade. Cedê-lo-á aos enfermos a que se façam indicados.
Selos utilizados- Não rasgará sem considerações os selos postais já carimbados. Compreenderá que eles são valiosos ainda e oferta-los-á a instituições beneficentes que os transformarão em socorro aos semelhantes.
Recipientes, garrafas e vidros vazios - Não levantará montes de cacos onde resida. Empregará todos os invólucros e frascos sem aplicação imediata na benemerência para com o próximo em luta pela própria sustentação.
Gêneros, frutos, brinquedos e enfeites sem proveito no lar - Não exaltará em casa o egoísmo ou o desperdício. Lembrar-se-á de outros redutos domésticos, onde pais doentes e fatigados, entre crianças enfraquecidas e tristes receber-lhe-ão por bênçãos de alegria as pequenas dádivas de amor, em nome de solidariedade, que é para nós todos simples obrigação.
A economia espírita não recomenda desapreço à propriedade alheia e nem endossa o esbanjamento. Seja no lar ou na casa de assistência coletiva, no campo ou no vilarejo, nas grandes cidades ou nas metrópoles, é a economia da fraternidade que usa os dons da vida sem abuso e que auxilia espontaneamente sem idéias de recolher agradecimentos ou paga de qualquer espécie, por reconhecer, diante do Cristo e dos princípios espíritas, que os outros necessitam de nós como necessitamos deles, de vez que todos somos irmãos.
Livro “Opinião Espírita”, de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz (cap7)