31.3.20

Livro: Quando ele Voltar


Apresentação: História de um mensageiro que vem da mesma faixa de luz de Jesus, o Cristo, o qual entrará na faixa terrestre para ajudar a humanidade a se preparar para as mudanças da nova era. Sua mensagem toca os corações e as feridas do ser humano, ainda em fase de evolução. Há mais de dois mil anos não havia a velocidade da mídia que temos hoje, sequer existia televisão, rádio, jornal ou internet. Cristo falava a pequenos grupos, em uma linguagem própria, bem diferente da atualidade, quando a comunicação é dirigida a diversos povos e milhares de pessoas com línguas distintas. Portanto, o que diria esse mensageiro à aldeia global do século XXI? As palavras deste mensageiro do amor são para restaurar a fé em Deus e em nós mesmos. Quem é esse mensageiro? Ele é quem você acredita que ele é! Originalmente editado pela Vida & Consciência.
Autor: Ricky Medeiros (autor)
Gênero: Romance
Assunto: Ficção
Editora: MADRAS
Grupo: ESPIRITUALISTA
Páginas: 224
Tamanho: 16,00 x 23,00 cm.

30.3.20

A Morte e o Morrer


O que você pensa que é a morte?
A destruição total ou apenas um leve movimento de mudança do ser?
A morte e o morrer são dois fenômenos distintos. Uma tem a ver com a eliminação completa do existir, enquanto o outro com a desintegração biológica.
Sendo assim, o ser pode morrer, mas não deixar de existir.
A perspectiva material da vida se aproxima do conceito de que morrer no corpo físico representa o desaparecimento completo do ser, isto é, no momento da morte biológica acontece igualmente a morte do ser.
Esta perspectiva materialista da vida nada tem a ver com o Espiritismo. Ora, se o ser é, em essência, espírito, não há, depois da morte biológica, a morte espiritual.
O ser sobrevive à morte física e, mais do que isso, enaltece outro princípio, o da imortalidade.
Esta concepção de vida é transformacional, haja vista que, ao mudar de perspectiva existencial, o ser humano ganha novos ares conscienciais e, com isso, passa a raciocinar e traçar a sua vida atual dentro da perspectiva imortalista.
Ser imortal é, portanto, pensar e agir como espírito nesta condição e abandonar, gradativamente, os aspectos materialistas no seu dia a dia.
A vida sendo plena, ou seja, tendo uma perspectiva infinita, fará o ser humano almejar ganhos de outra ordem. Passará a dar mais importância àquilo que enobreça o espírito e não a condição material que lhe é temporária.
Este modo de pensar, como ser espiritual que é, acarreta numa mudança radical de valores.
A vida passa a ser vivida de modo mais tranquilo. Os problemas são vistos com absoluta relatividade. Respira-se com mais serenidade no caminhar existencial.
Os bens materiais, por exemplo, ganham relativíssima importância, haja vista serem apenas figuras simbólicas da realidade, pois são inócuos em si mesmos.
Por que dar valor a algo que não existe de fato?
Por que labutar toda uma vida física para preservar ou adquirir elementos que não terão importância alguma na dimensão do espírito?
Por que valorizar aos que têm muita posse material se ela é efêmera?
Há outras mudanças de valor também quando se enxerga a vida por esta nova perspectiva.
As tribulações são percebidas com mais flexibilidade. O tempo, neste sentido, demonstrará que são passageiras quaisquer que sejam as agruras.
O morrer no corpo físico, sendo inevitável, terá outro significado. O ser humano passa a viver a vida na aquisição única de um patrimônio de ordem transcendental.
Deixará, assim, de ter importância no cotidiano a tudo aquilo que apenas signifique a perpetuação dos bens materiais.
A ausência desta preocupação acarretará normalmente o desapego, a descomplicação e a atormentação pelo acúmulo de coisas e, consequentemente, o estresse exagerado pela sobrevivência material.
“Olhai os lírios do campo...”, asseverava Jesus de Nazaré. Estava dando o recado certo para que não nos preocupássemos com o dia de amanhã, pois ele, por si só, proverá às necessidades.
A morte, então, sendo uma ilusão dos sentidos físicos, se tornará menos tenebrosa, principalmente porque não será encarada dessa maneira.
Ao destruir o conceito tradicional de morte, o ser humano passa a construir a sua vida atual baseada nos valores espirituais, quais sejam: a benevolência para com todos, a indulgência com as faltas alheias e o perdão irrestrito, em outras palavras, passa a amealhar no seu viver o conceito mais legítimo de caridade ao próximo.
Viver e morrer, desse modo, deixam de ser dicotômicos ou antagônicos. Um e outro não competem entre si, pois que há apenas um modo de ver a vida, a vida espiritual plena, ora exercida na pele física, ora despojada dela.
Neste caso, a enfermidade como essa que vive-se atualmente, em escala de pandemia, não seria tratada com tamanho rigor como se faz.
Não que ela não fosse energicamente combatida. Não que se deixasse de lado qualquer tipo de providência para manutenção da vida material. Nada disso. O que ocorreria seria um ajuntamento de forças para lidar melhor com a adversidade em curso.
Sabendo que não se iria morrer, no sentido de deixar de existir, o ser humano cuidaria primeiro da sua alma. Entenderia que, ao estar fortalecido interiormente, conseguiria dominar os impulsos inferiores que atormentam a sua mente e seu coração.
O equilíbrio espiritual leva naturalmente a criação de uma rede de proteção exterior. Não sabem que é o espírito que comanda tudo?
Esta fortaleza interna, demonstrada por um incrível senso de confiança, proporcionaria um aumento da quantidade de elementos defensores do organismo físico e, com isso, a diminuição da incidência da ação destruidora do vírus.
Como qualquer outro agente homicida, o vírus somente se prolifera à medida que encontra terreno fértil de ação. Não encontrando esta facilidade, hibernaria até não poder mais agir sobre o organismo físico.
Pode parecer estranho pensar dessa maneira, mas é assim que age, na prática, as coisas da matéria em relação ao espírito.
As precauções de ordem material devem ser seguidas em mesmo ou maior grau das precauções de ordem espiritual.
Ao ser que se veja invadido no seu organismo físico por um agente viral deve-se ter a complacência de saber que suas defesas íntimas estavam baixas.
A morte física é uma consequência natural dessa baixa imunidade espiritual. Simples assim.
As defesas são de dupla ordem. Vocês sabem disso, pois então, ajam conforme o que já sabem.
O medo de morrer é uma defesa natural do organismo encarnado. Ele é bem-vindo. Ele aciona forças internas de defesa do organismo físico que passa a lutar ferozmente pela sua sobrevivência. No entanto, quando este medo de morrer se torna patológico, ou seja, uma ação mordaz de desequilíbrio emocional, aí então, ele deixa de ter a sua função preservacionista para aumentar a fragilidade orgânica.
As mortes físicas em curso têm a ver com a baixa imunidade emocional. O organismo não possui reservas para reagir aos ataques virais. E assim ocorrendo, subsiste.
Agora, mais que nunca, ao mesmo tempo que se fortaleçam as defesas do organismo físico com o que se tem em moda, deve-se se ancorar na fé e na serenidade de espírito para enfrentamento do mal maior: o medo.
Sim, o que mata não é o vírus, visto nesta perspectiva espiritual, o que mata é o descontrolado medo de morrer.
O medo é que desencadeia uma série de fragilidades interiores. Os mecanismos internos de reação passam a funcionar debilmente.
Ora, imagine-se numa suposta guerra, como de fato o é, e a sua guarda principal está completamente desarmada e atônita. O inimigo não terá qualquer dificuldade de penetração e começará a ganhar batalha por batalha até sucumbir o seu adversário confuso e desprotegido.
Neste embate que vive a humanidade, o que se deve fortalecer, portanto, é a fé e a esperança.
A fé desarma o medo.
A esperança olha para frente e relativiza o presente.
A fé comanda a reação.
A esperança constrói o caminho bom de redenção.
A fé minimiza os efeitos destruidores, ressignificando-os.
A esperança proporciona a mudança de comportamento para o bem.
Enquanto a humanidade não entender esse incrível mecanismo de autodefesa humano; enquanto não se entender como um ser integral; enquanto tatear apenas no raciocínio exclusivista da matéria; estará perdendo a guerra antes mesmo de iniciada.
O vírus em si não é letal. Ele obedece à sua natureza. Ele existe com esta finalidade expansionista. O mal não está no vírus, mas na permissão que se dá para ele avançar no ser humano.
O mundo compreenderá, a duras penas, infelizmente, que não há que temer o que vem de fora. Há que fortalecer o que existe por dentro.
A tudo é permitido dois lados. As polaridades se encontram à disposição do manuseio humano a seu favor. Inverte-se a perspectiva e altera-se naturalmente o seu embate.
A vida nos convida permanentemente a reflexões. Este momento é uma oportunidade para uma reflexão coletiva a partir da mudança de perspectiva individual.
Ou o ser se humaniza e se descobre como agente do bem, ou se brutaliza e se enterra como agente das trevas.
A luta que se trava é de outra ordem, compreendam isso. Na terra, apenas se reflete uma pálida noção da verdadeira guerra que acontece no plano do espírito.
Nossos embates não devem ser com ninguém a não ser conosco mesmo. Os agentes da destruição apostam no terrorismo do desespero. Sabem que a materialidade é predominante no atual estágio que a humanidade vive e apostam todas as suas fichas neste aspecto.
Sejamos conscienciosos dessa realidade e passemos a agir de maneira diferenciada, sobretudo aqueles que já conhecem a perspectiva imortalista do ser.
É nesta hora e não outra que as convicções devem sair do patamar da teoria e ganhar a ribalta de nossos comportamentos.
Este é o desafio.
Tudo isto vai passar. Na vida tudo é transitório. Esta concepção deve tranquilizar nervos e coração.
Seja hoje um agente do bem na atuação sincera de aproximação com outro irmão, ajudando-o a descobrir como ele realmente é.
Ao se deparar com a adversidade, aja com tranquilidade e fé. Exerça a sua condição inadiável de sujeito imortal.
Jesus a tudo governa. Nada está sem a sua supervisão direta. Nunca como antes, nos tempos mais próximos, Ele esteve tão perto de nós.
É o inicio do fim, apenas isso. Vamos sobreviver a todas as intempéries.
Ao acordar para a nova era que já está em curso, haveremos de nos comportar como cidadãos mais conscientes da nossa responsabilidade e força alguma nos abaterá.
Sigamos com o Cristo, sempre!
Da humílima servidora de Jesus,

Maria Modesto Cravo – Blog de Carlos Pereira

29.3.20

A Desarticulação da Maldade na Terra


Há um movimento orquestrado na Terra para desestabilizá-la. Consta que os maiorais das trevas se reuniram para dar um basta no volume de ações empreendidas pelo Nazareno para evitar os impactos da transição planetária. Neste encontro, um dos representantes da maldade no planeta pediu a palavra e mostrou a sua disposição de arrefecer pelas bases a escalada da bondade e do amor que Jesus havia deflagrado nas criaturas.
- Pediremos aos nossos Superiores Galácticos a permissão de impetrar um vírus poderoso em todo o planeta, de tal ordem que abalaria de vez esse plano nefasto do Cordeiro de nos tirar da jogada neste orbe. Vamos aniquilar o planeta com a implantação de um vírus letal. Algo que faça uma tremenda algazarra no mundo. Uma ação que acabe com a paz mundial. Sem saber como se defender, nós vamos nos apoderar de todas as estruturas formais da Terra, aproveitando o baixíssimo teor vibratório reinante. Faremos com que eles batam cabeça discutindo a melhor forma de conter o vírus. Esse plano originalmente não é meu. Outros mais já foram postos em prática, mas agora, o temor deste vírus vai virar literalmente o planeta de cabeça para baixo.
- Isto nós sabemos, o que de novo vai acontecer para que esta estratégia agora dê certo?
- Simplesmente porque não há vacina para este vírus e, como sabem, demorará bastante para se criar uma. Neste período, a humanidade carente de espiritualidade, vai se desestabilizar e criará o caos completo devido ao grande número de mortes. Todos os países serão contaminados. Pouco a pouco, dominaremos as mentes das pessoas e faremos um estrago profundo nas instituições vigentes. Esse plano não tem como falhar.
- Pois bem, se tem segurança do que vai fazer, tem o meu aval.
Os outros representantes da maldade aquiesceram igualmente a proposta e delegaram ao seu incentivador toda a responsabilidade da sua implantação. Ele dirigiria todo o empreendimento, mas se falhasse seria banido definitivamente daquele conselho macabro.
Este maioral do mal colocou seu plano diabólico em prática. A começar pela China que não ofereceu resistência à proliferação do vírus, uma vez que já estava instalado em suas terras há bastante tempo.
Depois, pelo contágio natural através dos contatos e das movimentações de idas e vindas à China. Paulatinamente, todos os demais países começaram a se infectar uns com os outros.
Terror instalado, o maioral do mal sentia-se “feliz” por ver seu plano atingir, dia após dia, parcelas significativas da humanidade.
Eis que algo ocorre e que não estava no seu plano original.
As forças do bem, percebendo a estratégia do mal em curso, buscaram fazer uma contraofensiva que não era esperada por ele devido à grande dificuldade de operacionalizá-la.
- Vamos recolher todas as pessoas possíveis para o ambiente protegido de seus lares. Vamos estabelecer uma grande liga mundial de combate ao vírus da coroa. Vamos fazer as pessoas se unirem diante de um inimigo comum. Vamos, assim, vencer gradualmente o medo com a fortaleza interior e a solidariedade em escala crescente.
A mobilização impetrada em diversos países pelos agentes do bem foi na direção de seus representantes maiores. A ideia era que eles decretassem em cadeia a suspensão das atividades econômicas gerais. Somente o indispensável ficaria em funcionamento.
As mortes que se multiplicavam eram administradas com bastante rapidez pelas hostes do bem na Terra. Sabendo do movimento terrorista com antecedência, buscaram criar nos diversos países, na sua contraparte espiritual, grandes contingentes de recebimento dessas almas que partiriam precipitadamente, muitas delas.
O que eles providenciaram, além de recursos tecnológicos astrais de refazimento, foi uma guarida particular por intermédio e responsabilidade dos seus guias espirituais. Um a um seria absorvido como um agente do bem no cuidado com seus respectivos protegidos. Treinamento de “salvação” espiritual foi dado largamente e aqueles aos quais estariam na lista dos retornantes ao mundo espiritual teriam a devida acolhida até seus restabelecimentos.
Foi e é assim que está agindo as hostes do Cordeiro. Uma incrível mobilização do bem, de modo que o impacto a esses espíritos seja o menor possível.
E o que fazer com a onda crescente de desestabilização em andamento?
O que os maiorais da maldade não esperavam, nem cogitavam, era que fosse possível tirar as pessoas das ruas e deixá-las em suas casas em estado de “hibernamento” social.
Não colocaram isto como uma hipótese plausível de acontecer porque tal afastamento social provocaria um debacle sem precedentes na história da economia mundial, que sabiam antecipadamente, não suportaria pela ausência de atividades comerciais, industriais e de serviços que estimulassem o fluxo de capital.
Era uma hipótese considerada como zero. E esta foi a falha pela qual o Nazareno, que a tudo comanda, agiu eficazmente.
Ao retirar as pessoas do convívio social e paralisar consequentemente a economia, um movimento espiritual começou a ser instalado numa velocidade jamais imaginada pelos protagonistas da maldade na Terra.
As ruas ficaram vazias. Os transeuntes espirituais ficaram atônitos sem saber o que fazer. Não havia mais bares para se locupletarem com o teor alcoólico. Não haveria mais “inferninhos” para se lambuzarem com as necessidades sexuais distorcidas. Não teria mais a possibilidade de usar as pessoas umas contra as outras porque tudo estava paralisado. Tudo, sem exceção, parou de acontecer do dia para a noite. Decrepitude geral das atividades maldosas na Terra.
Pouco a pouco, a seiva que alimentava a maldade pela troca social foi substituída por gestos de solidariedade. Os encontros caseiros começaram a reforçar os vínculos afetivos. As pessoas começavam a reorganizar as suas vidas. A paz começava finalmente a reinar nas relações sociais.
O mal estava finalmente desarticulado.
Paralelo a isso, espíritos estão sendo retirados das ruas devido a fraqueza que os baqueiam, ou seja, a desnutrição energética e psíquica os fizeram ficarem desnutridos. Atordoados, deixam-se levar pelas caravanas de refazimento espiritual. Ao mesmo tempo, aproveita-se este momento para a limpeza completa das energias deletérias nos centros urbanos, principalmente.
Tudo está sendo feito numa velocidade impressionante. Há, bem entendido, uma alegria geral entre nós trabalhadores do bem, pois que, como num lance de mágica, o mal está sendo varrido da Terra.
Nosso trabalho concentra-se nos hospitais de atendimento emergencial. Lá, equipes espirituais se revezam para auxiliar aqueles que se manterão nos seus corpos físicos e dar a devida assistência de retirada dos que irão desencarnar.
Sim, o mal da ação virótica atingirá aqueles que estejam com suas taxas de imunização espiritual baixa, devido ao alto grau de descrença, maus pensamentos, desgaste emocional e outras distorções de ordem comportamental que impactam nas reservas energéticas necessárias para o combate ao vírus.
Outros mais que já estavam com seus planos reencarnatórios em declínio estão tendo seu retorno antecipado com a devida concordância dos seus protegidos espirituais e, quando possível, deles próprios.
Nada está, portanto, fora de controle. Aproveitou-se a ofensiva da maldade para uma ação estratégica de desmobilização e refazimento do bem na Terra.
Todas estas ações provocaram um terrível abalo nas correntes da maldade. Os senhores da escuridão retiraram sumariamente do seu Conselho e prenderam o idealizador do plano nefasto que começou a ser minado como não esperava, diminuindo grandemente as suas forças entre os homens.
Neste instante, um jogo de xadrez espiritual está em curso. Cada movimento está sendo milimetricamente estudado.
Conscientes que sua estratégia pavorosa não deu certo e que se reverteu em prejuízo, o senhor da maldade propôs aos representantes do Cordeiro uma espécie de armistício. Não iria mais incentivar a propagação do vírus da coroa e, em contrapartida, deixaria que tudo lentamente voltasse ao normal. Do jeito que está, sabe perfeitamente, ele seriam ainda mais enfraquecidos.
Ora, a diminuição da ação virótica, em certo tempo, é possível. Os elementos de retroalimentação podem ser combatidos. A vacina provocaria uma diminuição assustadora dos casos e os testes de identificação da infecção provocariam um isolamento dos potenciais propagadores da enfermidade.
Tudo isto está posto no jogo para serem estudados nos próximos lances.
Os senhores da maldade afiançaram que não iriam, em contrapartida, induzirem negativamente os desequilibrados mentais e emocionais que estão enclausurados nas suas residências.
Este tem sido um problema ainda não resolvido pelas hostes do Cordeiro. O isolamento social provocou inevitavelmente um isolamento particular para muita gente. Inconformados com a ausência de contato social que os fazem fugir ou diminuir o contato interior, este contingente considerável está grandemente fragilizado e necessita de imediata ajuda para não serem contaminados por outro vírus, o da loucura espiritual.
Há, porém, outro plano em desenvolvimento pelas correntes do mal. Um fato de grandes proporções mundiais já está montado e pronto para ser ativado. O objetivo é criar um pânico e mudar a atenção para este outro fator desestabilizador de modo a relaxar os cuidados contra o vírus da coroa.
A par disso, os representantes do Cordeiro agem para que o mal não se prolifere, haja vista que as baixas estão sendo sentidas por eles.
Nesse ínterim, agentes da escuridão começam a incentivar o retorno à normalidade social. Sabem que não estimulando a proliferação do vírus, a tendência é que menos pessoas fiquem infectadas e o medo do convívio social seja gradativamente esvaziado, reforçando o discurso de que tudo está voltando a como era antes e que a economia não pode entrar mais em crise, sob a perspectiva do planeta entrar em colapso total, não pela ação do vírus da coroa, mas por causa da inanição econômica imposta.
São esses os movimentos em curso. Há bem mais a se dizer. Os verdadeiros impactos da crise virótica somente serão descritos na sua totalidade quando tudo isso se dissipar.
Não tenho autoridade para expressar mais do que fiz. Minhas considerações são diminutas dado o meu grau de evolução espiritual. Atendo apenas a apelos de deixar mais claro, no que é permitido, para acalmar as pessoas e aclarar o quadro aparentemente caótico que se vive atualmente no nosso planeta.
Nesta etapa da partida deste jogo de xadrez espiritual, os representantes do Cordeiro estão em nítida vantagem e, certamente, ganharão o embate porque, no final, o bem sempre vence, mas não se pode, de modo algum, menosprezar os players da maldade que, nestes instantes derradeiros de suas presenças neste planeta, não deixarão barato a perda de espaço no tabuleiro da existência terrena nos dois planos da vida.
Sigamos com o Cordeiro e estejamos com as nossas consciências em paz.

Um Agente do Bem – Blog de Carlos Pereira

PANDEMIA – “CORONAVÍRUS”


PERGUNTAS E RESPOSTAS

- Dr. Inácio, o que teria a nos dizer sobre a pandemia do chamado “Coronavírus”, que, na atualidade, vem acometendo a Humanidade?
- Provação periódica – não foi a primeira, e não será a última –, através da qual os espíritos presentemente encarnados na Terra têm oportunidade de progredir, caso, sem dúvida, venham aproveitar a experiência que estão vivenciando. A Humanidade, conforme se pode constatar na História, sempre se viu às voltas com os denominados “flagelos destruidores” – epidemias, terremotos, erupção de vulcões, tsunamis, secas, alagamentos, guerras...
- E quanto à letalidade do “Coronavírus”?...
- Todo agente patogênico, quando encontra meios de proliferar, com o corpo físico não lhe oferecendo resistência, é letal – o “Coronavírus” não é o mais letal, ao contrário, pois, até certo, ponto, trata-se de um vírus “seletivo”, acometendo os mais idosos e os que já tenham grave comprometimento orgânico. A gripe “espanhola”, entre 1918 e 1919, sem fazer “distinção” de idade, vitimou milhões no mundo todo.
- O que acha do chamado “isolamento social”, com o intuito de deter o avanço da pandemia?...
- No começo, teve a sua razão de ser, porém, agora cremos que a medida carece de ser revista pelas autoridades competentes, com gradativa liberação do comércio, pois, caso contrário, o “Coronavírus” fará milhares e milhares de vítimas no Brasil, que, indiretamente, sucumbirão a ele – sem dúvida, partilhamos da opinião de muitos que dizem existir outros interesses em jogo – interesses políticos e econômicos, a nível nacional e internacional.
- Diria que o “Coronavírus” foi espalhado com fins políticos?...
- Sim, claro. A guerra biológica é uma realidade, e, neste sentido, os países com preocupação mais fraterna devem, urgentemente, se unir, não consentindo que o mundo, pelo livre arbítrio humano, caminhe para o abismo, com filosofia extremistas proclamando uma nova “idade das trevas”.
- O Mundo Espiritual não poderia intervir, evitando uma catástrofe maior?...
- Essa intervenção começou há dois mil anos, quando o Senhor recomentou aos homens que se amassem uns aos outros – o Remédio veio muito antes da doença! Que espécie de intervenção os homens desejariam?! Quando Jesus é preso, pedindo a Pedro que guardasse a espada, Ele disse: “Acaso pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?
Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segunda as quais assim deve suceder?”.
- Mas, o homem não pode alterar o seu destino?...
- Pode, para melhor ou para pior, e, coletivamente, ao que nos parece, pelo menos a curto prazo, a Humanidade não está alterando o seu destino para melhor.
- Acredita que, depois dessa pandemia, o homem possa surgir moralmente modificado?...
- Alguns, sim; a maioria, não. Logo a atual pandemia será esquecida e quase todos voltarão a olhar para o próprio umbigo, principalmente os que disputam o poder e o querem a qualquer preço.
- Não se trata de uma visão pessimista?...
- Depende do ponto de vista de quem a aprecia. Seria interessante fazer-se um levantamento do proveito ético que, após essa ou aquela crise, o homem vem tirando para construir uma sociedade mais justa – menos materialista, menos ambiciosa, menos egoísta. Conforme escreveu Irmão José, aqui mesmo, nas páginas deste Blog, o “vírus” de maior letalidade que a Humanidade sempre enfrentou é o do egoísmo!...
- Da Esfera em que se encontra, teria alguma recomendação a nos fazer?...
- A recomendação é a mesma feita pelo Senhor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. O Amor, sem dúvida, é a solução para todos os problemas humanos.
- O que tem a nos dizer em relação ao futuro?...
- O “Coronavírus”, segundo nossa interpretação, é apenas um “sinal de fumaça” para a Humanidade, mais uma das muitas advertências da Lei Divina para que o homem, à semelhança das Virgens Néscias, na Parábola, não seja surpreendido pela chegada do Noivo, que, as desconhecendo, disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.”

INÁCIO FERREIRA – blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 29 de Março de 2020.

28.3.20

Onde está a nossa fé?


A Capela Sistina estava vazia. Aos olhos dos espectadores em suas casas com a onda devoradora do Coronavírus, o Santo Padre rezava a todos e proferia a sua homilia. Aos olhos da multidão em suas casas estava uma praça vazia, aos olhos dos espíritos irmãos, um aglomerado substantivo de pessoas e religiosos e todas as crenças estavam a orar com o Santo Padre.
Entre eles, destaca-se um rabino, Youssef Marranuf. De sua testa irradiava uma luz violeta que espargia para todos. Noutra ponta, um rabino grego entoava cânticos para a multidão de espíritos. Havia uma festa diante daquele ambiente aparentemente desértico. Eu me maravilhava com tudo aquilo. Os muçulmanos também estavam presentes. Era uma comitiva restrita, mas ajuntava-se conosco naquela convocação de fé. O budistas, em maior número, entreolhavam-se e percebia que todos ali se tratavam como irmãos. Estavam alegres e até mesmo eufóricos por participar daquela experiência de congraçamento. Vi, entre eles, naquela multidão de fé, uma figura magra, mas não menos imponente. Avistava Chico Xavier. Mais jovial e alegre, falava com todos que lhe reconheciam. Fazia questão de parecer-se mais um, como aliás, todos nós somos.
Ao começar a sua homilia, via-se em todos um semblante de atenção. Todos oravam e cantavam, mas no instante em que o Santo Padre adentrou na Praça de São Pedro, o silêncio foi geral. Eu me emocionei grandemente.
De suas palavras, aqui replicadas abaixo, à medida que se expressava, luzes aureoladas saiam da sua boca e emanava um sensação de paz e conforto em todos. Era um encontro de fé viva e todos reunidos por um único ideal: conclamar pela renovação definitiva de nosso planeta.
São nesses momentos grandiosos, como esta pandemia, que somos testados na nossa fé e o Santo Padre, sabiamente, evocou as palavras do Nazareno para perguntar-nos: “Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”
Sim, onde está a nossa fé?
Jesus a tudo preside, é o que temos de informação aqui nas cercanias espirituais da vida. Nada está fora de controle. É Ele, como antes na narrativa evangélica, que está no comando do grande barco planetário. Então, por que temer?
Eu sei que há um espanto geral diante das comoções frente aos falecimentos em massa de nossos irmãos de várias pátrias.
Eu sei, também, que todos estão atônitos com os rumos da economia na busca da subsistência nestes dias confusos.
Eu sei, igualmente, que todos estão preocupados em não contaminar-se e não contaminar a quem quer que seja.
Tenho, porém, que dizer a todos: este é um momento grandioso e que devemos aproveitar da melhor maneira possível para o enriquecimento das nossas almas.
Aquele que falava no púlpito não era maior nem melhor que ninguém. Era apenas um homem “temente” a Deus. Não um temor devorador, mas um temor de confiança irrestrita em sua vontade soberana que a nós cabe entender e aceitar.
De nossa parte, Irmãos em Cristo, cabe agir no bem. No bem de todos e no nosso próprio bem.
No bem de todos, à medida que apoiemos, como pudermos, a todos aqueles que passem por dificuldades de toda ordem para suprimento da sua necessidade material ou emocional. No bem de ser solidário em gestos e palavras para o aquietamento dos corações.
No nosso bem em particular, na busca de meios para a nossa sobrevivência material, mas sobretudo para a nossa sobrevivência espiritual. Somos todos convidados ao caminho da renovação em Cristo e esta renovação não é externa, mas absolutamente um encontro interior. Este é o maior bem que possamos fazer a nós mesmos. “Conhecereis a verdade e ela vos tornará livres”, afirmava apropriadamente o mestre maior das nossas vidas. Portanto, este é o momento de conhecimento da nossa verdade interior, aquela que vai verdadeiramente nos libertar.
Libertar dos nossos medos que nos encarceram em subterfúgios vazios de não enfrentamento da realidade.
Libertar dos nossos preconceitos infundados e desnecessários que só fazem atrapalhar os nossos relacionamentos.
Libertar o espírito imortal que somos e que está preso numa mentalidade retrógrada que privilegia a matéria inerte e vazia.
A libertação deve ser um ato consciencial e o Nosso Senhor Jesus Cristo já nos convidou para isso a dois mil anos: “Segue-me...”
Aos medrosos, qual a explicação da homilia ofertada pelo Santo Padre, cabe empreender em si mesmo uma coragem de ver-se frente a frente. E vencer-se!
Aos que já caminharam no processo de livramento das suas consciências, a urgente ação no bem, aproveitando cada momento para também ajudar na libertação do irmão de caminho.
A chuva dessa pandemia vai passar. Logo, logo, estaremos vivendo ares mais tranquilos e restará a pergunta fundamental: o que aprendemos com tudo isso?
Se o aprendizado individual e coletivo não tiver sido satisfatório, outras “medidas divinas” serão adotadas para fazer com que acordemos e cumpramos o nosso desiderato de servir com alegria e irmanados no desejo de melhoria global.
Claro que diante mão já sabemos que alguns não entenderão a esse chamamento, mas os que já possuem olhos para ver e ouvidos para ouvir, tomarão às suas mãos o seu próprio destino e influenciarão a outros para que possam fazer o mesmo.
Tudo está sob absoluto controle, repito, mas cuidemos de fazer a nossa parte.
Em nosso caso, junto-me a outros fiéis, aqui em Roma e noutros lugares, a dar assistência às famílias enlutadas e aos que partem para o mundo onde estou há alguns anos.
Nada a temer. Tudo a agradecer.
Jesus está no comando do barco planetário e, portanto, as nossas vidas estão seguras nas suas mãos.
Paz,
Helder Camara – Blog Novas Utopias

TROVAS DE BOM ÂNIMO


Não queiras seguir adiante
Sem tomar sobre os teus braços,
Ante os tropeços da estrada,
A cruz que te escora os passos.
*
Quase sempre, a tua prova,
Na qual supões o pior,
Das lutas que tens na Vida
É a tua bênção maior.
*
Não maldigas contratempo,
Nem o que te contraria...
Quanto mais escura a noite,
Mais lindo há de ser o dia.
*
Às vezes, simples tropeço
Na caminhada de início,
Constitui-se num alerta
Que te evita o precipício.
*
Se agires por conta própria,
Vez em quando acertarás,
Mas, se agires com Jesus
Em tempo algum errarás.

Eurícledes Formiga – Blog Espirirtismo em Prosa e verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, no dia 25 de Janeiro de 2004, em Uberaba – MG).

27.3.20

DESÂNIMO


"O DESÂNIMO é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte CORAGEM." O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 5º - Item 18.

    Insidioso, de fácil propagação, tem caráter pandêmico.
    Grassa com celeridade, entorpecendo sentimentos com força que aniquila a vida.
    Inimigo desconsiderado fere em profundidade e se agasalha dominador em todas as criaturas a todo instante, sendo difícil de ser erradicado.
    Com poder semelhante às viroses contagia mais do que a grande maioria das enfermidades comuns.
    Conduz às dissipações, à loucura, ao crime.
    Aqueles que lhe caem nas malhas, invariavelmente derrapam para os vales desesperadores dos estupefacientes, do suicídio.
    Suas vítimas apresentam-no refletido no "fácies" característico, deprimente.
    São mórbidas, indiferentes, perigosas.
    Grande facção da humanidade sofre-lhe a ação deletéria.
    Esse adversário soez e destruidor de multidões é o desânimo.
    Companheiros da fé valorosos, deesencorajados de prosseguirem, recuam.
    Trabalhadores devotados, assinalados pelo sofrimento, estacionam. Serventuários da esperança, desiludidos, fogem. Mantenedores de tarefas socorristas, desajustados, param... sob o império do desânimo.
    Prossegue tu!
    Todos falam que recolheram, do labor a que se devotaram, espinhos rudes e rudes ingratidões.
    Explicam, com argumentos injustificáveis, que a moral evangélica para o momento em que se vive não mais tem aplicação: está ultrapassada.
    Crêem que perderam o tempo, aplicado anteriormente na execução do programa divino, apresentado pelo Espiritismo.
    São vítimas inertes do desânimo.
    Sem explicações para se justificarem a si mesmos a fuga espetacular para com os deveres assumidos espontaneamente, acusam e acusam.
    Não lhes dês ouvidos.
    Amigos falam que não conseguem perseverar nos ideais fascinantes e severos da Doutrina dos Imortais.
    Também tu.
    Alguns reconhecem os erros e a inutilidade de lutarem contra as próprias deficiências.
    Dá-lhes razão, pois que não é diferente o que ocorre contigo.
    Outros esclarecem que tentaram seguir os postulados espiritistas, mas o tributo a oferecer é grande demais, em considerando as incertezas de que se encontram possuídos.
    Concordas com eles ao auscultares o imo em tormentos múltiplos.
    Eleva o padrão mental de tuas meditações.
    Expulsa o tóxico letal que se infiltra sutilmente na tua organização espiritual.
    Faze um exame dos que debandaram das fileiras do dever...
    O desanimado é alguém que tombou antes do termo da jornada.
    Reage com todas as forças e não possibilites "horas vazias" para se encherem de desesperanças nas províncias do teu pensamento.
    Homens e mulheres, que lutaram em todos os tempos para construírem o ideal de felicidade humana, experimentaram o miasma pestilento desse sicário do espírito.
    Reagindo, porém, e perseverando abrasados pelos empreendimentos começados, elaboraram o clima de esperança que muitos respiram, abençoados pelo sol de amor que os aquece.
    Estuda o Evangelho e vive-o, embora não consigas avançar incorruptível. Se tombares no afã da verdade, recomeça. Se despertares ao peso de irrefreável fadiga, recomeça.
    Se experimentares desespero porque demora a materialização dos teus anseios, recomeça.
    O trabalho de valorização do bem é de recomeço e recomeço, porquanto cada passo dado na direção do objetivo é vitória alcançada sobre o terreno a vencer...
    Quando o desânimo, investindo contra os teus propósitos superiores, situar o seu quartel na rotina das tuas atividades nobres, modifica o "modus operandi" e prossegue, renovado, combatendo nos painéis da mente essa vibração desagregadora transmitida por outras mentes que perseguem o Evangelho Redentor, desde há muito, e, exaltando a alegria do serviço em cada minuto de ação superior, destroça as armadilhas bem urdidas desse revel inimigo, alcançando a plataforma superior da glória de ajudar com desinteresse e amor.

Livro: Espírito e Vida - Divaldo P. Franco Ditado -  Joanna de Ângelis.

26.3.20

TEMPESTADES


Questão 539 do Livro dos Espíritos

Os ventos são como que o sopro de Deus para a renovação da atmosfera. Eles são guiados por inúmeros Espíritos, muitas falanges de Entidades sob a direção dos engenheiros siderais que conhecem todos os fenômenos e sabem guiá-los para determinados objetivos.
Deus está atento a todos os movimentos da vida na criação.
As tempestades são forças renovadoras que limpam a atmosfera, para que a vida se esplenda com mais segurança, e os Espíritos encarregados disto sabem dosar seus valores, de modo a servir a humanidade. Mas, muitos dos Espíritos que trabalham nesta renovação são inconscientes dos fatos, assim como o servente e o pedreiro não têm consciência das leis que garantem o aprumo do prédio.
Os choques das nuvens são dirigidos por mentes capacitadas, os raios obedecem a comandos na direção que Deus determinar. Se eles causam alguns danos para os homens, não passam de simples arranhões, diante do bem que produzem, além de que esses ditos danos podem ter sido opção dos próprios Espíritos envolvidos, enquanto no mundo espiritual.
As nuvens são como mãos de Deus a verter águas na Terra, e onde elas não caem há um justo sentido, no cumprimento das provas e expiações das criaturas que ali se encontram, como no caso do nordeste brasileiro, onde as chuvas são escassas. Se a população daquela região se mudasse toda para o sul, ali passaria a não receber chuvas, mudando o clima imediatamente. As provas não são da Terra e, sim, das criaturas que ali se encontram. Quando o carma coletivo se aliviar, o fardo tornar-se-á leve, o jugo suave e tudo se normalizará, na paz do Senhor. Então, os Espíritos encarregados desse trabalho, passarão a desenvolver outras atividades, as nuvens se estenderão como uma colcha de luz a abençoar toda a Terra e ela se tornará um verdadeiro paraíso, onde principia a felicidade.
Os trabalhos para os Espíritos em um planeta como o nosso, onde vivemos encarnados e desencarnados, requer muita ação dos Espíritos superiores e mesmo inferiores, ao passo que, se a Terra já tivesse alcançado mais um grau na escala dos mundos, o serviço diminuiria para todos nós, devido à harmonia dos pensamentos de todos, o que contribuiria com as nossas operações em favor dos que ainda se encontrassem no mundo.
Ao veres sinais de tempestades, não temas; ora, ajudando aos Espíritos encarregados dessas operações difíceis, porque Deus quer que assim aconteça para o bem e a paz de todas as criaturas. Se há alguns danos, é para o bem; a programação é divina e não humana. Falamos de carma, de dívidas, no entanto, podes aliviar até mesmo a ação coletiva desses distúrbios pela oração e pelo bom procedimento. Vê no Evangelho que o Cristo fez parar a tempestade que se arrojava nas águas.
As forças do Espírito nascem ou começam a nascer, de qualquer um conceito do Evangelho, na sua simplicidade, como este mencionado por Mateus:
Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. (Mateus, 5:42)
Começa a praticar esses ensinamentos, que a luz surgirá em teu coração, em busca de outros preceitos que têm a capacidade de libertar as criaturas. Se somos sabedores dessa verdade, passamos a respeitar esse trabalho e mesmo a ajudar os Espíritos pelo modo que podemos, pelo respeito e pela oração.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

25.3.20

FALANDO A KARDEC


Cruz e Souza

     Apostolo da luz ditosa e bela,
     Quando desceste da Divina Altura,
     Surgia a Terra desolada e escura
     Por agressiva e torva cidadela.

     Qual nau sublime que se desmantela
     Naufragava na sombra a fé mais pura
     E envolvia-se o templo da cultura
     No turbilhão de indômita procela...

     Mas trouxeste equilíbrio ao caos nefando
     E "O Livro dos Espíritos" brilhando,
     Rompe a noite mental, espessa e fria!

     Ante o sol da Verdade a que te elevas,
     Revelaste Jesus ao mundo em trevas
     E acendeste o clarão do Novo Dia.

Livro: Ação, Vida e Luz – Francisco C. Xavier – Espíritos Diversos.

24.3.20

Encruzilhada


Os tempos são chegados.
Tempos de renovação e paz.
Tempos de temperança e sabedoria.
Tempos de mudança.
Tempos novos!
No meio do caminho, uma encruzilhada a superar. Por onde ir? Como passar? De que jeito atravessar?
Dificuldades no trajeto. Mas o que fazer?
Desse modo que está, o mundo não pode mais ficar. Os homens não encontraram o seu caminho de fé e redenção, por isso os dias atuais e vindouros serão tenebrosos e incertos.
Tudo apenas está no começo. A onda destruidora do vírus homicida faz parte do grande projeto de transformação e não deve ser interpretado como algo que vai acabar com a raça humana. Pelo contrário, representa apenas desafios iniciais a serem superados para a nova era que já se inicia.
É claro que no seu rastro torturador, muitos falarão em fim de mundo, na ira divina...
É igualmente compreensível que outros não prestem atenção ao torvelinho de inquietações ou neguem a grandeza dos fatos em curso.
Todos, sem exceção, estão cumprindo um papel que, via de regra, são papéis  derivados dos seus costumes e zelos, dos seus vícios e imperfeições não superados.
O mundo vai girar um grau a mais na sua rota redentora e fatos como esse são pequenas demonstrações de que para se ter algo novo, o antigo deve ser completamente visitado.
Todos estão a postos. Nada a temer.
De nossa parte, espíritos errantes e comprometidos com os ditames do Cordeiro de Deus, a nossa palavra de fé e confiança. Tudo vai passar. Estejamos prontos para quando o sol der os primeiros raios em direção a glória dos Céus.
Tudo está em seu lugar.
Paz!
Joventino – Blog de Carlos Pereira

23.3.20

“CORONAVÍRUS”


– EXPIAÇÃO E PROVA COLETIVAS

Não há como negar. O surto do denominado “Coronavírus”, que, nos dias atuais, flagela a Humanidade encarnada, faz parte do contexto das expiações e das provas coletivas que o espírito em evolução necessita facear na Terra.
Induzindo, assim, muitos espíritos ao resgate parcial de suas faltas pregressas, enseja, ao mesmo tempo, que muitos outros se entreguem à maior solidariedade, no indispensável combate ao egoísmo – o vício de maior virulência que, em todos os tempos, acomete o espírito na senda do aperfeiçoamento.
Não obstante, o “Coronavírus”, infelizmente, sem ser o maior, é apenas mais um dos flagelos que, periodicamente, assolam a Humanidade, com o intuito de fazê-la avançar, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.
Em “O Livro dos Espíritos”, na questão de número 737, Kardec indaga: - Com que fim Deus castiga a Humanidade com flagelos destruidores? Resposta: - Para fazê-la avançar mais depressa. Não dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos espíritos, que adquirem em cada nova existência um novo grau de perfeição? É necessário ver o fim, para se apreciar os resultados. Não julgais essas coisas senão do vosso ponto de vista pessoal, e as chamais flagelos por causa dos prejuízos que vos causam, mas esses transtornos são frequentemente necessários, para fazerem que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.
Convém, porém, acrescentemos que o aproveitamento espiritual – moral e intelectual – de tais dificuldades é extremamente variável de pessoa para pessoa, de vez que muitos espíritos continuarão a necessitar de outras provações a fim de serem tocados em seu íntimo, deixando de viver no estado de exclusivismo social a que se entregam, incluindo a sua quase completa descrença concernente à existência de Deus e a imortalidade.
Assim, sem desejar que a nossa palavra, neste momento de aflição, soe com pessimismo aos ouvidos de nossos irmãos na carne, não podemos deixar de consignar que, certamente, outros “estímulos” providenciais da Lei Divina haverão de surgir, nunca com o propósito de punir, mas sempre com o de educar.
Aqueles que, indevidamente, se valerem das atuais circunstâncias de dor que vários países do mundo estão experimentando, certamente estarão agravando as suas faltas, e, com mais força, se candidatam ao expurgo planetário já em andamento.
Não olvidemos que todo e qualquer obstáculo que somos chamados a enfrentar é uma avaliação pessoal com que a Lei nos examina por dentro, a fim de que a própria Lei não tenha que nos fornecer a menor explicação pelos reveses que, por nós mesmos, solicitamos através de nossas escolhas e atitudes, no passado e no presente.
Assim como o maior incêndio, espontaneamente ou não, termina por se extinguir, com as cinzas se transformando em adubo natural para a reconstituição da floresta que dizimou, que, no tempo, haverá de ressurgir renovada, esperamos que, passada a crise de saúde pública que, nos dias que correm, se generaliza, os homens consigam rever os valores éticos que a desencadearam e, em relação ao futuro, se previnam, para que algo pior não lhes venha a suceder, sem que, a respeito, haja necessidade de se efetuar profecia alguma.

Irmão José/Carlos A. Baccelli – BloMediunidade na Internet
Uberaba – MG, 19 de Março de 2020

22.3.20

Maneira de orar

22. O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar!
Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever?
A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até aquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contato com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor. A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.”
Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus?
Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral?
Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com frequência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.”
Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós. Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles.
Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física?
Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?!
Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!
Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional. – V. Monod. (Bordéus, 1862.)

Livro: O Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo XXVII - Pedi e obtereis > Instruções dos Espíritos

21.3.20

SEMEADOR


Semeador, lança à terra
Os grãos da farta colheita,
Age depressa no bem
Ante o tempo que te espreita...

Não deixes para mais tarde
O plantio promissor,
Que, em Jesus, florescerá
Na Excelsa Leira do Amor...

Espalha a boa semente
Por entre as urzes do mal,
Regando com o teu suor
A lavoura do Ideal...

Não receies chuva forte
Que desabe sobre o mundo,
Tempestade quando cai,
Torna o campo mais fecundo...

Bem temas sol escaldante
Nas provas dos teus caminhos...
A roseira só dá rosas,
Quando se cobre de espinhos...

Semeador, ergue a charrua,
Carpindo a gleba que espera...
Com o esforço de tuas mãos,
Logo há de ser Primavera!...

Eurícledes Formiga – Blog Poesia em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, no dia 22 de maio de 1999, em Uberaba – MG).

20.3.20

RECUOS APARENTES


Questão 784 do Livro dos Espíritos

O recuo na caminhada das criaturas é apenas aparente. Nada na vida regride; todos os momentos, pode-se dizer os minutos e mesmo os segundos, têm a sua cota de avanço espiritual. A ciência astronômica nos mostra que nada para. Os astros, em particular os conjuntos de sóis e as galáxias, tudo se encontra em plena movimentação, e todos os movimentos interatômicos e galáticos se operam em função progressiva, obedecendo à lei que é caminho para a perfeição.
Não tendo outra palavra para explicar a vida, vamos dizer que a vida é movimento. Esse cinetismo divino e humano é para dar mais vida aos seres e às coisas.
O homem, no princípio, nos parece bom, obediente a certas leis e o seu comportamento pode dizer algo de elevado, no entanto, depois que ele passa a despertar os seus dons, antes em estado de sono, caminha para o desregramento. Ele sente poderes sob seu comando e abusa deles. Este é um estágio pelo qual todos passamos, para depois ganhar o melhor. Não passando por ele, como aprender? O aprendizado é conquista no dia-a-dia, sob o guante da dor e dos inúmeros problemas, que são os instrutores da alma.
A regressão dos Espíritos é ilusória, a não ser quando a reencarnação nos mostra uma regressão da forma e do ambiente em que o Espírito pode renascer, porém, a alma, seus celeiros, sua luz já conquistada, ela não perde nunca. É qual diamante jogado na lama, que fica escondido por algum tempo, mas, quando retirado dali, é a mesma pedra preciosa. Ele não deixou de ser diamante por se encontrar envolvido no barro.
Podemos estudar a história da humanidade e notar o quanto ela cresceu na esteira do tempo. As qualidades dos seres humanos evoluíram no perpassar do tempo. Jesus, para nós, foi um centro de luz que nos deixou todos os conhecimentos capazes de nos ajudar a conhecer a verdade e nos libertar da ignorância.
Anotemos o que diz Paulo a Timóteo, em sua primeira carta, no capítulo quatro, versículo quinze:
Medita estas cousas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto.
Não é preciso muita meditação para que se descubra o progresso manifestando-se em tudo e em todos; basta dizer que hoje, mesmo com todas as paixões dominando os sentimentos humanos, quase todas as criaturas da Terra já conhecem o Evangelho de Jesus ou, pelo menos, já ouviram falar d'Ele como o Senhor do mundo e Pastor do rebanho terreno. Informemo-nos, se possível, sobre as leis dos países, que notaremos nelas certa fraternidade, e mesmo caridade, ao contrário das leis do passado. Hoje existem leis para segurança até dos animais e vegetais. O que falta é mais um pouco de ajustamento dos sentimentos humanos, o que não vai demorar.
O mal que estamos presenciando no mundo vai ainda crescer mais, porque é desse crescimento, gerando mais sofrimento, que a humanidade deverá acordar para o amor. Somente a lei de amor estabiliza a vida natural e moral das criaturas. Não existe felicidade sem amor.
Todos os recuos dos homens são aparentes; estão avançando dia-a-dia, hora-a-hora e minuto-a-minuto, porque a lei de Deus é progresso.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

19.3.20

ESPÍRITOS DIFERENTES?


Questão 538 do Livro dos Espíritos

Deus é justiça e amor. Sendo assim, o que todos já reconhecem, Ele não poderia criar Espíritos à parte, diferentes; eles são todos iguais, para manifestar a glória do Criador. Poderia o Senhor criar Espíritos inferiores e superiores? Onde estaria a justiça, e mesmo o amor? Vê bem o que disse Jesus, anotado por Mateus:
Assim, pois, pelos seus frutos os reconhecereis. (Mateus, 7:20)
Se analisares toda a criação, verás com facilidade a perfeição de tudo que existe, expressando a perfeição do Criador de todas as coisas. Do modo que Deus criou o primeiro Espírito, continua a criar, sem mudanças. Se Ele mudar para melhor ou para pior, não existe n'Ele perfeição. Todos nós temos os mesmos caminhos, que são diversos, mas com o mesmo peso, com as mesmas tribulações que a escala evolutiva oferece, a fim de despertarmos as qualidades colocadas por Deus no nosso coração, que pulsa na alma como foco de luz.
Os Espíritos que são agentes de Deus nas lavouras são os mesmos que trabalham nos mares, na Terra, nas matas e nos demais reinos da natureza. Por vezes, eles operam mudanças de posições, quais os homens na Terra, para armazenar experiências, mas no fundo são os mesmos Espíritos que levaram o toque do Criador.
Há filosofias pregando que na população dos Espíritos da natureza muitos não se encarnam, nem reencarnam. Como se enganam! Muitas situações ainda são segredos do Todo-Poderoso, mas os próprios Espíritos encarregados de revelar a verdade vão dizendo, de acordo com o tamanho evolutivo das criaturas. Tornamos a dizer, somente a verdade ficará de pé. Queres saber mais do que já sabes e fazer confusão em tua cabeça? O que precisas saber, Deus dá a ordem para que possa ser dito com suavidade, sem alarde e sem forçar o modo de ser das criaturas. Todas as verdades novas e exatas aparecem aos homens vestidas da roupagem simples e na característica da humildade, para que todos possam compreender com alegria. Algumas religiões convenceram seus seguidores de que o Espiritismo é religião do diabo.
Deus criou tudo, até o "diabo", como é chamado. E vê bem: esse Deus é Onisciente, sabe do passado, do presente e do futuro. Por que iria criar um ser que lhe desse trabalho mentindo em Seu nome? Não existem Espíritos diferentes na sua estrutura. O diabo é nosso irmão, que com o tempo se voltará para o Bem e passará a ser anjo, cooperando na criação das coisas que o amor preside.
O conhecimento dos antigos deu algum toque na verdade, para ser completado pela Doutrina dos Espíritos, que vai ganhando o mundo e as pessoas pelo poder da verdade. É o Brasil o seu berço adotivo, que acolheu essa luz por conhecer sua procedência.
Inúmeros Espíritos trabalham na natureza, mostrando Deus em todos os seus contornos. Pára um pouquinho nos teus trabalhos, ou mesmo nas horas do teu lazer, e observa uma abelha no seu trabalho e vê o que ela faz, que o homem, com toda a sua inteligência, ainda não aprendeu. Ele somente copia, assim mesmo a cópia é mal. feita.
Vejamos bem um só detalhe, para que possas sentir o Criador: o zangão percebe a irradiação que emite à rainha a uma distância aproximada de dez quilômetros, em ondas curtas, saindo em sua procura, e ela "sente" que está partindo em busca da procriação, sem que erre o caminho. E os milhares de fatos que existem em um apiário? Não é Deus, pelos seus mais qualificados agentes, que comanda a vida? E o teu corpo físico? Já notaste a maravilha do seu funcionamento? Pensa nisto, que verás o Senhor dentro e fora de ti, operando maravilhas em sustento da vida.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

17.3.20

Ativistas da Paz


A paz sempre foi a melhor oferta para a vida.
A paz é o ancoradouro de todas as necessidades humanas porque se deve entendê-la num espectro bem mais amplo do que normalmente ela é empregada.
A paz interior, sobretudo, somente se consegue depois de muita luta consigo mesmo. Não é fácil obtê-la, requer tempo, mas sem ela as demais inexistem.
Nesse momento decisivo que vive o nosso planeta, a paz deve ser o centro das nossas atenções.
Paz interior, paz social, paz ambiental, todo tipo de paz. Paz representa harmonia, conexão com o divino, apropriação das leis de Deus no cotidiano. Por isso, o grande objetivo do ser humano deve ser a paz que levará naturalmente à felicidade.
O que falo da paz neste momento é aquela que devemos ter em mente quando as grandes nações do mundo se dividem por algum assunto em específico.
Fico ressabiado, por exemplo, com esta triste confusão na nossa querida Venezuela. Sem entrar aqui no detalhe político, o que vemos é que quem mais sofre é o povo mais humilde. Para ele, falta tudo. Falta comida, falta trabalho, falta lugar para morar, falta dignidade.
Sob o pretexto de proteger uma nação, os russos se fixam em terras venezuelanas como a dizer: aqui ninguém entra senão vai ter guerra.
É claro que há por trás disso tudo interesses econômicos e políticos. O resto é apenas argumento de manobra.
Então, por um deslize qualquer podemos ver a nossa vizinha Venezuela, além da fome, passar desnecessariamente por uma experiência de guerra. É uma pena!
Até quando, meu Pai, teremos que conviver com tanta gente sem respeito ao outro desse jeito?
Por um detalhe, um mísero detalhe, toda a segurança do planeta está em jogo.
Cuidemos de orar e fazer a nossa parte para que a paz nunca deixe de sufragar em nossas vidas.

Helder Camara – Blog Novas Utopias