31.12.17

Ano Novo, vida nova! Será?

Ano novo e surgem as velhas promessas: Vou emagrecer, vou viajar, vou isso, vou aquilo, se lembrarmos bem, foram essas as mesmas promessas que fizemos no ano que passou.
Por que nos é tão difícil evoluir?
Por que nos é tão difícil aprender a amar?
Só há uma resposta para isso tudo: Porque mentimos para nós mesmos. Sim, mentimos o tempo todo, o ano todo, durante muitas encarnações.
Se pudéssemos nos lembrar do que dissemos antes de reencarnarmos aqui, com certeza ficaríamos envergonhados de nós mesmos, pois com certeza, fizemos igualmente inúmeras promessas e cumprimos bem poucas, assim como nas inúmeras viradas de ano.
Dissemos que viveríamos em paz com aquela certa pessoa que numa outra encarnação, nos prejudicou, ou nós a ela. E, ao contrário do que prometemos, vivemos as rusgas com aquele que deveria ser, nosso ideal de paz.
Prometemos também amar ao próximo. Ah mas é tão difícil, Deus não ajuda, toda vez que quero ajudar alguém, chove! Também prometemos aquilo lembra? Não? Aquela promessinha que fizemos baixinho, dizendo que iríamos melhorar, que iríamos cultivar a paz, a caridade, o altruísmo, a benevolência, que seriamos puros e brandos de coração....
Pois é, não deu. Em alguma parte do caminho nós esquecemos essas promessas, do mesmo modo como esquecemos as mais simples, as mais fáceis, aquelas que nem sequer nos trazem algum benefício.
O Ano Novo muitas vezes significa uma nova oportunidade para repensarmos o que fizemos e o que deixamos de fazer. É como uma nova oportunidade de vida, como uma nova reencarnação, onde devemos progredir e onde muitas vezes, estacionamos.
Não vamos mais estacionar. Não vamos mais mentir para nós mesmos.Vamos lutar, vamos melhorar.
Não vamos mais fazer promessas, vamos ter atitudes: vamos ser Amor, vamos ser Perdão, vamos ser Caridade.
Vamos nesse ano, compreender o motivo de nossas vidas: não viemos para emagrecer, para sermos bonitos, elegantes, viemos para servir, para auxiliar, viemos para amar, nossa beleza será conseqüência de tudo que fizermos.
Encaremos esse novo ano, como uma nova reencarnação, onde lá atrás prometemos tanta coisa e bem pouco fizemos, então vamos fazer dessa vez. Aos poucos, mas sem estacionar.
Tiremos do fundo do coração, pois as promessas ficam guardadas lá, tudo o que desejamos para nós nessa nova vida e vamos a cada dia, a cada semana, a cada mês de 2009, sendo aquilo que gostaríamos de ser, para que quando se encerre nossa vida na Terra, tenhamos cumprido grande parte das promessas que fizemos, para aqui reencarnar.
Quero calma, quero poder pensar antes de falar, ouvir ao invés de discutir, amar ao invés de odiar.
Quero ser a paz, não a tormenta, quero ser a cura que o medo afugenta.
Quero ser o abrigo, o repouso, o ombro amigo Quero secar as lágrimas, não derrubá-las, quero ser a força que a pequenez, apara.
Quero ser alegria intempestiva, para que nem o pior mau humor, ao meu lado resista.
Quero ter amigos, quero ver seus risos, dividir com eles o que em mim há de bom, mesmo quando me sinta em desafinado tom.
Quero ter virtudes, que me façam viver cercada de pessoas, quero para mim, novas atitudes.
Mas, se de tudo isso, quase nada puder ter.
Quero ter amigos para quem eu possa ler.
Uma mensagem que seja de esperança.
A mesma que agora, meu coração alcança.
Para que em minha vida, o amor consiga fazer enfim
A Suprema mudança.


Simone Nardi

30.12.17

PÃO DE CADA DIA

A Esperança, meu amigo,
É um caminho aberto em luz,
E é nessa luz que prossigo
Carregando a minha cruz...

Nada me faz recuar...
Devo seguir sempre além,
Aprendendo a superar
As provas que a vida tem.

Entre as tramas do destino,
A Esperança é que me guia...
O seu fermento divino
É o meu pão de cada dia!...

Eurícledes Formiga - Blog Reflexões de um Imortal
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do “Grupo Espírita da Prece”, na noite de 16 de janeiro de 1988, em Uberaba – MG).

NOTA: Este Blog estará de volta no dia 15 de janeiro de 2018. Obrigado.

29.12.17

Historicidade dos Evangelhos

O primeiro Evangelho a ser escrito teria sido o de Marcos, por volta do ano 42 d.C., quando ainda estavam vivas as testemunhas oculares dos eventos ali narrados. Logo em seguida, e antes do ano 50, foi escrito o Evangelho de Mateus, com um texto um pouco mais longo que o de Marcos. Pelo ano 62 d.C., o mais tardar, Lucas escreve a sua díade: o Evangelho e os Atos dos Apóstolos, talvez em defesa de Paulo que estava preso em Roma. Alguns acreditam que antes mesmo dos anos 70, João teria escrito o seu Evangelho, que contém uma elaboração teológica muito maior que os outros. A questão central está em que com estas recentes descobertas, podemos com muita segurança, ao menos para os sinóticos, colocar a data de composição dos Evangelhos para bem antes do ano 70, quando ainda estavam vivas as testemunhas oculares dos eventos dos quais Jesus Cristo participou. Muitos da Escola das Formas achavam que a descrição da destruição de Jerusalém predita por Jesus no Evangelho de Mateus, fora ali colocada porque a comunidade que teria escrito o Evangelho também havia presenciado a destruição, e não porque Jesus tivesse a capacidade de prever tal acontecimento. Ora, isto se devia a uma deturpação a quanto ao que é histórico no Evangelho. Hoje em dia esta hipótese não se sustenta mais: Jesus tinha, sim, a capacidade de prever o que aconteceria no futuro, e a queda de Jerusalém foi prevista por Ele e documentada no Evangelho de Mateus, antes que o fato acontecesse.
O nascimento dos Evangelhos sinóticos
Durante a década de 70 e parte da de 80, até a sua morte em 1986, o Pe. Jean Carmignac dedicou-se ao estudo da origem dos Evangelhos sinóticos. Trabalhando com as descobertas de Qumrân e sendo o principal autor de artigos na Revue de Qumran por um longo período, ele se aprofundou nos estudos de tradução dos Evangelhos para o hebraico. Descobriu então na tradução, versos e rimas que não aparecem nos textos gregos. Isto acontecia aos milhares. Os indícios de que os Evangelhos de Marcos e de Mateus foram escritos originalmente em hebraico estavam se confirmando. Antes de morrer, ele estava preparando alguns livros para os especialistas da área, com farta documentação que comprovava a sua tese. Além disso, verificou que o Evangelho de Marcos teria sido escrito originalmente por Pedro em hebraico, e Marcos teria sido o seu tradutor para o grego.
Evidência interna no Evangelho de Lucas
Lucas, que escreveu o seu Evangelho a partir de Paulo, e que foi, dos três sinóticos, o mais tardio, como vimos anteriormente, tem em seu Prólogo o seguinte texto (Lc 1,1-4):
1 Visto que muitos já tentaram compor uma narração dos fatos que se cumpriram entre nós - 2 conforme no-los transmitiram os que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da Palavra - 3 a mim também pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever-te de modo ordenado, ilustre Teófilo, 4 para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste.
Ora, Lucas afirma não ser o primeiro a escrever um Evangelho e diz que se baseou nos fatos narrados pelas testemunhas oculares dos acontecimentos ocorridos com, e que envolveram, Jesus Cristo, tendo providenciado uma "acurada investigação de tudo desde o princípio". Este é um relato que evidencia a autenticidade e a historicidade do Evangelho de Lucas.
Descoberta das grutas de Qumrân
A gruta 7
Em 1955 foi descoberta uma gruta com características especiais: a gruta 7. Todas as grutas até então encontradas continham material escrito em hebraico/aramaico. Mas a gruta 7 continha fragmentos e jarros com escrita em grego. No momento dessa descoberta não se percebeu o seu valor. O Dr. C.H.Roberts datou alguns fragmentos como sendo muito antigos: o fragmento 7Q5 seria do ano 50 d.C..
Identificação do fragmento 7Q5
Em 1972 o papirólogo e paleógrafo jesuíta Pe. José O'Callaghan trabalhando com o fragmento 7Q5 fez a identificação visual do mesmo com uma passagem do Evangelho de Marcos, Mc 6,52-53. Entrou em contato com o Pe.Ignace de la Potterie, que o aconselhou a fazer os testes no computador, para que não houvessem dúvidas quanto à identificação. Foi então usado o sofisticado programa Ibycus, que fazia pesquisa em toda a literatura greco-romana até então conhecida e em todos os outros textos da ntiguidade. A única identificação que o programa acusava era a mesma passagem do Evangelho de Marcos apontada por O'Callaghan. Não havia dúvida quanto a identificação: ela estava correta!
Os fragmentos de Mateus do Magdalen
Em 1994, o papirólogo alemão Carsten Peter Thiede revendo fragmentos antigos do Novo Testamento, deparou-se com os do Evangelho de São Mateus guardados no Magdalen College, em Oxford, na Inglaterra. São três fragmentos do capítulo 26 de S. Mateus, escritos na frente e no verso. Observando-os melhor, constatou que eles possuíam uma escrita que não era de uma data tardia (início do segundo século, como se presumia anteriormente) mas deveriam ter sido escritos no máximo pelo ano 50 d.C.. Isto era extraordinário! Estes fragmentos pertenciam a uma cópia do Evangelho de Mateus, o que significa que o original era ainda anterior a esta data.
"Evangelho de Tomé"
Até a primeira metade do século XX, a existência de um evangelho apócrifo denominado "de Tomé" só nos era conhecida através de informações e pequenos textos transmitidos por alguns escritores eclesiásticos, como Santo Hipólito de Roma, São Cirilo de Jerusalém e Santo Irineu.
Em 1945-1946, foram encontrados em Khenoboskion, nas proximidades de Nag-Hammadi, no Egito, diversos manuscritos em língua copta, entre os quais figurava um volume contendo o "Evangelho de Tomé".
Não é propriamente um evangelho destinado a apresentar, em seqüência natural, a vida e os ensinamentos de Cristo, mas um grupo ou antologia de 114 lógios ou ditos atribuídos a Jesus. Tanto assim que ficou também conhecido pelo nome de "ditos de Jesus".
O "Evangelho de Tomé" foi encontrado na biblioteca de uma seita gnóstica, e reflete as idéias reinantes entre os primeiros gnósticos, tendo sido por isso considerado herético.
Alguns acham que ele poderia conter os ditos ou "logia" de Jesus, e por isso ele poderia ter sido usado na composição dos 4 Evangelhos Bíblicos. Isso teria acontecido porque achava-se que os Evangelhos teriam sido escritos tardiamente.
DESCOBERTAS MAIS RECENTES DE MANUSCRITOS SOBRE A ORIGEM DOS EVANGELHOS
Hoje em dia existem várias escolas que defendem posições diversas a respeito da historicidade dos Evangelhos. Contudo, devido às recentes(?) descobertas no campo da papirologia, pouco a pouco está se firmando a posição que afirma serem os Evangelhos relatos históricos.
INFLUÊNCIA DA CULTURA GRECO-ROMANA NO CRISTIANISMO
Pregadores Cristãos Antigos tais como Paulo, o Apóstolo, trouxe o evangelho sobre Cristo Jesus para um império já cheio de divindades. Os cidadãos do império Romano e, dentro de certos limites , até mesmo seus governantes, eram extremamente tolerantes com deuses estrangeiros. O mais antigo e mais aceito grupo de divindades estrangeiras eram os deuses da Grécia antiga. Esses deuses tinham feito sua casa no mundo Romano muito antes, e junto com a arte Grega e literatura. Algum destes deuses Gregos compartilharam nomes Romanos e adquiriram algumas características Romanas.
Segundo a mitologia Grega, quando os filhos de Cronus dividiu o universo entre eles mesmos, Zeus recebeu algumas regiões do mundo, Poseidon reclamou as regiões vastas do oceano como seu domínio, e Hades recebeu as regiões abaixo a terra.
Localizado no Mt. Olympus, os deuses formaram uma espécie de família, uma sociedade exclusiva, com suas leis e hierarquia. Primeiro veio os doze grandes deuses e deusas: Zeus, Poseidon, Hephaestus, Hermes, Ares, e Apollo; Hera, Athenas, Artemis, Hestia, Aphrodite, e Demeter. Não separado destes doze originais , mas colocado com eles várias outras divindades , o mais importante deles são Helios e Selene (o sol e a lua) e Dionysus.
Como o primeiro dentre eles, o Zeus poderoso.
Esses deuses lembram pessoas, exceto os mais poderosos , maiores, e mais belos. Iguais aos mortais, eles experimentaram emoções, tais como amor, ódio, raiva, e ciúme. Mas diferente dos mortais, seus corpos são sempre curados, e eles nunca envelheciam. Os deuses também possuíam a capacidade para transformar-se no que quisessem, incluindo animais e objetos inanimados.
Zeus:
Até mesmo nos poemas Gregos antigos , Zeus foi o governante dos deuses, ou da maioria dos poderosos e dos sábios. Mas , Zeus também era acusado por numerosas indiscrições sexuais com deusas e mulheres mortais. Essas ligações resultaram no nascimento de um número de semi-deuses e heróis, para quem os Gregos também estabeleciam cultos. A despeito de sua sabedoria e majestade, Zeus podia também ser indulgente e ocasionalmente cruel.
No primeiro século antes da era comum, sua identidade fundiu-se com Júpiter, deus Romano. E este novo Zeus/Jupiter foi tornar-se o supremo, uno, poderoso, e protetor benevolente do império Romano. Ligado aos assuntos terrestres foi freqüentemente igualado com a providência divina e trabalhando o Destino.
Apollo:
Não que seja confundido com o sol si mesmo, que foi representado por uma divindade especial, Helios, Apollo foi além disso um deus solar. Apollo foi pensado como um arqueiro-deus, cujas flechas podiam curar. Ele foi também o deus da música e da lira, assim como o deus de advinhação e profecia. Seu santuário em Delfos foi um dos maiores santuários sagrados do mundo Grego para revelação e interpretação.
NoIliad,
Narrativa épica do Pombo Correio da Guerra De Troia, Apollo aliado ele mesmo com os Troianos. Desde Roma subseqüentemente requeriam os Troianos como seus antecessores. O primeiro imperador de Roma, Augustus, colocou seu reino sob proteção especial do Apollo. Para reforçar sua associação com o deus, Augustus construiu um santuário para Apollo próximo a seu palácio no morro do Palatino em Roma. Mais Tarde, Nero o imperador, que fantasiado ele mesmo de músico, poderia também reclamar uma associação especial com o Apollo.
Artemis:
Artemis foi a irmã gêmea de Apollo. Sua mãe foi Leto, uma das muitas deusas seduzidas por Zeus. como Apollo , Artemis foi uma deusa do caça. Gostava de seu irmão, que foi associado com a luz do sol, Artemis foi associado com a luz da lua. Como tal, em algumas regiões ela foi também considerada a
protetora dos túmulos dos mortos.
Muito diferente em origem e aparecimento é Artemis de Ephesus, cujo templo imenso veio ser conhecido como um dos sete maravilhas do mundo antigo. Artemis foi uma deusa de fertilidade e fecundidade.
Aphrodite:
A filha de Zeus foi uma divindade feminina menor, Aphrodite foi a personificação da beleza feminina. Embora não menos do que as deusas do Olympo que eram belas, unicamente Aphrodite esbanjava charme e sedução. Embora ela pode ser considerada como uma deusa da fertilidade, ela é conhecida primeiramente como a deusa de amor. Seus devotos são moças e viúvas, procurando obter maridos, ou amantes.
No mundo Romano ela foi também identificada como Venus, a deusa sedutora e bela que foi a mãe de Aeneas, o herói encontrado de Roma segundo lenda. Mas desde Júlio César, o imperador Augustus, e não menos do que os imperadores Romanos antes de Nero que o traçou como seu próprio ancestral.
Demeter:
Foi provavelmente a que mais afetou as vidas e fortunas de pessoas comuns. Ela foi a deusa de fertilidade e das frutas da colheita.
Seu santuário primário foi no Eleusis, num país além de Atenas. E seu culto centralizou no renascimento de uma estória em que os Gregos explicavam os mistérios das estações agrícolas e, como a vegetação da terra parecia morrer no inverno, unicamente para ressurgir outra vez em toda primavera.
Além dos dois festivais anuais em que o fim da colheita e a renovação da planta era comemorado, um festival maior acontecia todos os anos.. O objeto principal deste festival era a veneração pública de Demeter. Embora aos Romanos geralmente não eram permitidos para esses ritos secretos, a deusa sabiamente permitia uns poucos. Nós sabemos que ao menos dois imperadores, foram iniciados dentro de seus mistérios e que participaram de seu culto com presentes substanciais.
Desde os ???s destes mistérios e seus rituais permanecidos em segredo, historiadores não sabem exatamente o que. Sabe-se, entretanto, que foi concedido alguma garantia do favor continuado da deusa, ambas nesta vida e a próxima.
Dionysus:
Embora não seja um dos Olimpicos originais, o culto de Dionísio era muito antigo e foi celebrado por todo o mundo Grego e além dele. Como deus do vinho e dos prazeres de seu cultivo, seu culto ficou associado com o de Demeter em um tempo anterior. Como o Demeter, seus devotos faziam de cerimônias sérias e paradas, celebrações orgíacas e festivais.
Mais Tarde Roma, temendo que esses festivais pudessem conduzir a agitação civil, tentando suprimir seu culto, mas não teve muito sucesso.
Era de aparência amadurecida, homem barbado, rústico e algo adolescente efeminado com atributos exóticos, seu caracter essencial permaneceu com um toque charmoso. Ele foi descrito como o deus que trouxe as prazeres e êxtases do vinho, assim como os frutos de civilização, e não unicamente à Grécia mas também além da Índia e Egito. Mas Dionysus também podia reduzir casais à loucura, se eles o aborrecessem.
Durante o período Romano uma nova lenda desenvolvida concernente à Dionysus, que oferece intrigante paralelos com a Cristandade. Segundo esta lenda, Dionysus foi morto enquanto batalhava com os inimigos de Zeus. Seu corpo foi desmembrado, mas o Zeus o restaurou para vida imortal. Dionysus ficou agonizante e ascendeu a deus, é um símbolo de vida eterna.
. A devoção do Grego ou Romano centralizou nos deuses de posições menores, deuses que tinham sido mortais uma vez e que, portanto, compreendia os sofrimentos dos mortais.
No evangelho de Mateus, o nascimento de Jesus, mensageiro de Deus, teve como sinal, uma estrela ascendendo no Oriente, que guiou os reis magos,que viajava de uma terra distante à Belém para ver o futuro rei (Matt 2:1-2). Jesus dos evangelhos faz numerosas curas, e em várias ocasiões ele até mesmo faz o morto retornar para a vida. E no Livro de Atos, uma visão de Jesus ascendido aparece a Saulo na estrada de Damasco (Atos 9:1-7). Como um resultado deste encontro, Saulo é convertido e futuramente torna-se Paulo, que dedica toda sua vida à serviço de Cristo
Estórias de pessoas divinas, restabelecimentos miraculosos, visões místicas, e ressurreições foi dito sobre um número de semideuses ou heróis. De fato, um número de fenômenos sobrenaturais foi até mesmo atribuído a certos filósofos e imperadores.
Historiadores Romanos tais como Suetonius e Tacitus freqüentemente relata a ocorrência de homens miraculosos. Referente aos imperadores, particularmente, no começo ou término de seus reinados, porque Roma colocou seus governantes na reunião de cúpula de sociedade humana, isto por que acreditavam que eles serviam como mediadores à vontade dos deuses na terra. Portanto, o aparecimento de homens, para bem ou mal, foi o meio como os deuses sinalizavam sua vontade em romances humanos.
Depois da morte de Júlio César, Suetonius (Ave César: Julius) relata que nos funerais em sua honra "um cometa brilhou por sete dias sucessivos, ascendendo sobre a décima primeira hora, e acreditavam ser a alma de Cesar, que tinha ido para o paraíso.
Outra estória também atestada ao Augustus raramente relacionada ao Apollo, o deus de profecia, por crer que o imperador advinhou de antemão o resultado de não menos do que suas guerras (Suetonius Ave César: Augustus).
Milagres:
No primeiro século da era comum, homens renomados podiam também fazer milagres. O imperador Vespasiano (o general Romano anterior tinha feito amizade com Josephus, historiador Judeu durante a Primeira Revolta Judaica) acreditou-se que fez vários milagres. Segundo estórias registradas pelo Dio Cassius dos historiadores Grego e Tacitus, Vespasiano curou várias pessoas no Egito. Dentre esses milagres, Vespasiano,curou um homem cego e restaurando a mão mutilada de outro homem (Histórias FazTacitus 4.81).
Mas forças miraculosas não foram limitadas aos imperadores, ou até mesmo à pessoas de elite política e social do império. Milagres foram um sinal de um relacionamento especial entre os deus e indivíduos particulares. Pessoas que acreditava-se possuir grande sabedoria ou virtude esteve também freqüentemente com fama de desempenhar milagres.
Um exemplo interessante foi com o filósofo itinerante Apollonius de Tyana. Apollonius foi um seguidor em I ac, do filósofo Grego famoso, Pythagoras, Acreditou-se que tinha tornado-se um deus. Tendo renunciado à suas posses , dizia-se que ele era possuído da sabedoria divina, incluindo conhecimento inato de todas línguas, a capacidade para predizer o futuro, e a capacidade para ver através de grandes distâncias, capacidade para curar possessos e doentes, e Philostratus narra a qualidade miraculosa de um número destas curas e exorcismos.
No geral, esses semideuses, cuja condição é expressa no fato de que eles vivem como mortais; mas quando eles morrem, eles recobram sua aparência humana vigorosa, assim como suas forças anteriores. Por causa de sua condição única e qualidades, na imaginação popular esses semideuses foram freqüentemente considerados como protetores.
Hércules:
Segundo lenda Grega, Hércules foi o filho de Zeus com uma mulher mortal de linhagem nobre, cujo nome foi Alcmene. A esposa vingativa de Zeus, Hera, tentado matar Hércules quando criança, colocou serpentes no local onde ele e seu irmão gêmeo dormiam. Mas Hércules estrangulou as cobras, salvando assim a ele mesmo e a seu irmão gêmeo.
Além do semi-divino parentesco e nascimento em circunstâncias difíceis, outro recurso comum das vidas de semideuses é que eles encontram ignominia ou grande desgraça, que eles devem superar antes ou após a morte. Depois ele cresceu e casou, Hércules foi tomado por uma loucura fatal e, matou sua esposa e filhos. Para resgatar este crime terrível, foi que ele desempenhou os doze trabalhos sobre-humanos que livraram o mundo de aterrorizar os monstros e trouxeram nova segurança aos habitantes do mundo.
Por causa de seu vigor sobre-humano, Hércules foi o patrono do atletas, e santuários em sua honra adornados virtualmente todos os ginásios, por todo o Mundo Greco-romano. Mas seu papel mais importante foi o de patrono poderoso e protetor de existências humanas e deus da mesma forma.
Asclepius:
O filho de Apollo com uma mulher mortal, Asclepius foi educado por um centauro sábio (uma criatura mítica, meio homem e meio cavalo ). Este centauro, cujo nome era Chiron, ensinou Asclepius as artes de curar de modo que ele podia reduzir os sofrimentos de mortais. Com esas curas miraculosas, Asclepius rapidamente ganhou grande fama. Motivado pela compaixão, ele até mesmo foi bem-sucedido em restaurar um morto para a vida. Hades queixou-se à Zeus que se isto fosse permitido continuar, o universo poderia ser subvertido. Zeus concordando, abateu Asclepius com um raio. Em algumas versões da estória, Asclepius foi transformado em uma estrela depois de sua morte.
Asclepius foi um deus imensamente popular, originalmente na Grécia e mais tarde também em Roma. Pelo quarto século antes da era comum, ele tinha estabelecido um número de santuários na Grécia, os mais importantes sendo em Cos e Epidauros. No terceiro século ac, seu culto foi levado a Roma, depois que a cidade tinha sido acometida por uma praga. O conhecimento médico do Asclepius e as forças de restabelecimento divinos, alimentaram duas tradições distintas dentro do Mundo Grego.
Os imperadores Romanos tiveram fundos extensos pois eles podiam promover as mensagens religiosas e políticas de seu reinos através da arte monumental.
"Dá a César o que é de César," diz Jesus como relatado nos evangelhos (Marcos 12:17; Matt 22:21; Lucas 20:25). Essas palavras foram ditas quando um dos Fariseus apresentou uma moeda com um imagem da cabeça do imperador em uma de suas faces. O ponto de comentário do Jesus é que não seria a matéria que daria poder ao imperador; seu reinado é realmente espiritual
Nisto e outras cenas narradas, o Novo Testamento reflete uma consciência afiada que a mensagem de boas novas com respeito a Jesus deve competir em um mundo onde, muitas mensagens diferentes facilmente circulam através de todo nível de vida diária. Moedas Imperiais não unicamente retrata o rosto do imperador mas freqüentemente eles anunciam suas realizações.
A maioria das mensagens comuns que moedas Romanas enfatizam com respeito aos imperadores são suas realizações em batalha que mantida a paz, faz o império ser beneficiado.
Arte Religiosa Popular
A situação na cidade provincial de Filipos é um caso em ponto.
Segundo o Livro de Atos, Paulo começou sua viagem missionária maior em Filipos (Atos 16:11-40). Além Disso, nós temos sua carta ao Filipenses em que ele dedica uma afeição especial à comunidade Cristã lá.
Localizado ao Nordeste , na Grécia, Filipos era uma colônia Romana ao longo da Via Egnatia, a rodovia principal que conduzia a Roma à costa Egeu
O santuário da Deusa Diana (a contra-partida Romana de Artemis da deusa Grega), tem mais de noventa representações dela, em várias caçadas. Talvez não seja surpreendente em uma área assim predominantemente rural. Esta evidência de assunto popular aos riscos e recompensa do caçador é além disso enfatizado pela presença dentre essas mesmas rochas de uns santuários de Sylvanus, um deus Romano.
Embora essas divindades de madeira e a caça predomina a paisagem rochosa acima a cidade de Filipos, uma variedade de outras divindades são também representadas, incluindo a mãe da deusa Cybele, Isis, deusa do Egito. Embora Egípcia em origem, Isis ficou extremamente popular no império Romano como uma deusa da compaixão que podia curar, proteger, melhorar a vida no próximo mundo.
Mais Alto para cima a montanha, Isis teve seu templo; um pequeno complexo de santuário. Mas ela é também honrada. Em uma das inscrições, Isis é honrada como a Rainha do Paraíso, um título freqüentemente repetido para esta deusa. Outros títulos para ela como misericordiosa e poder de curar.
Paulo parece compreender esta necessidade dos Filipenses comum. E nela, ele procurou endereçar seu desejo para encorajar a oração e redirecionar suas súplicas a um Deus de fé Cristã:
" não se inquieteis com nada, mas em todas as circunstâncias manifestai à Deus as vossas necessidades, por meio de orações e súplicas unidas à ação de graças "(Phil 4:6).
CATACUMBAS CRISTÂS EM ROMA DO 1O SÉCULO
Cenas das catacumbas: Arte Cristã Popular Antiga
A extensa e quase exploração contínua das catacumbas Cristãs antigas tem revelado um rico, embora grande mundo oculto de arte Cristã antiga.
Embora para alguns Cristãos elas têm sido o objeto de peregrinação religiosa desde sua criação, começaram visitando o catacumbas Romanas com o espírito de investigação histórica. Em 1475 o fundador da Academia Romana descobre paredes cobertas com pinturas de cenas bíblicas em uma visita ao catacumba de S. Calixto, localizado no Caminho Do Appian.
Escavações de uma área ao norte da cidade. Antes do fim do século, o primeiro de várias catacumbas Judaicas tinha também sido descoberto em Roma. E a descoberta de mais catacumbas tem continuado quase ao tempo presente.
Como fez a piedade popular dos Cristãos do terceiro e quartos séculos expressarem a si mesmos nas pinturas das paredes? Primeiro, figuras humanas, geralmente representações da morte de Jesus, são descritas em umas altamente maneira estilizada. Tipicamente, eles ficam com braços levantados e olhos também levantados em uma atitude de oração Cristã antigas. Túmulos Cristãos antigos estão também freqüentemente decorados com símbolos religiosos tal como a cruz e o peixe.
Um terceiro assunto tipicamente retratado no início de arte dos túmulos Cristãos são uma variedade rica de cenas de estórias bíblicas. Aqui uma progressão certa ou desenvolvimento pode ser visto no tipo de assuntos bíblicos.
No terceiro século, as cenas bíblicas são invariavelmente tomadas das estórias do Velho Testamento. Provavelmente por causa das perseguições que começaram no meio do terceiro século onde um grande número de Cristãos foram mortos.
Com a chegada da paz na Igreja no quarto século, a arte do catacumba ficou enriquecida pela adição de um número de cenas bíblicas Cristãs, incluindo ilustrações dos milagres de cura narrados nos evangelhos.
Mas de longe o maior assunto retratado foi Cristo ele mesmo no papel do Bom Pastor. E este fenômeno fornece evidência dramática que no Cristo da mente popular, tinha vindo assumir o papel de protetor divino, e salvador como os predecessores do paganismo Cristãos do quarto século , curando, e salvando divindades como Hércules, Asclepius, Artemis, Mithras, e especialmente Isis. No fim, as virtudes do muitos tinham ido residir no Um.

28.12.17

NOSSA CASA PERMANECE A BARCA CONDUZIDA POR ISMAEL

    Repetem-se os fenômenos históricos. Neste instante em que se definem os rumos, vamos enfrentar batalhas que pareci­am ultrapassadas. Compreendamos, porém, que a Terra hospe­da na carne as entidades que se vincularam ao crime e à barbárie, ora instrumento de mentes rebeldes que teimam por lutar contra o progresso. Última oportunidade, neste momento, defrontamos com a renovação que se acerca; e a batalha final, o Armagedon, aproxima-se, separando aqueles que são fiéis dos que ainda são aprendizes e optam pela dor.
    Reunimos estes companheiros para o nosso encontro desta manhã, a fim de fazer que os seus corações reconfirmem as certezas de que as ocorrências no plano físico, intentando perturbar a marcha do movimento de libertação, têm as suas raízes no mundo verdadeiro que é o do espírito.
    Repetem-se aquelas outras lutas que travamos ontem e prosseguimos hoje, enfrentando-as. Continuem os companheiros e filhos amados na disposição de servir e de não passar recibo às provocações. A sós, se necessário, jamais, porém, coniventes com o número arbitrário, em detrimento do Senhor.
    Nossa Casa permanece a barca conduzida por Ismael, rumando na direção do porto seguro que é Jesus.
    Assim, utilizando-nos da mediunidade, que todos devemos dignificar, nas tarefas espíritas de socorro e de esclarecimento, fonte inexaurível de informações e de respostas, aqui encerramos também a parte das atividades espirituais do nosso Conselho Federativo Nacional, referente ao corrente exercício e, ao fazê-Io, desejamos dizer aos nossos Diretores da satisfação dos companheiros espíritas-esperantistas pelo trabalho programado para o Estudo Sistematizado do Esperanto. Aqui conosco os amigos Ismael Gomes Braga, Porto Carreiro Neto, Estevina Magalhães, Abel Gomes, Francisco Valdomiro Lorenz - pioneiros da trilogia do Evangelho, do Esperanto e do Espiritismo - orando, com o coração túmido de gratidão, por esse labor ímpar que agora a nossa Casa executa, ampliando as fronteiras do Espiritismo para maior fraternidade entre as criaturas humanas. O nosso Wantuil e Leopoldo Cirne, também, por nosso intermédio, agradecem as recordações de que se viram objeto no transcurso desse ágape de fraternidade e de paz. Outros companheiros nossos, em uníssono, entoam um hino de louvor e rogam a Jesus, a Ismael, que prossigam norteando os nossos destinos na direção da verdadeira felicidade.
    Levem a todos os seus familiares e companheiros de luta o afeto do nosso coração paternal e amigo. Rogo a Jesus que nos abençoe e nos guarde, hoje e sempre.
    O companheiro de sempre,
    Bezerra de Menezes psicografado por DIVALDO P. FRANCO

    Mensagem da revista Reformador, maio de 1986, FEB.

27.12.17

FLUIDO MAGNÉTICO

Questão 427 do Livro dos Espíritos

A escala dos fluidos é inumerável na extensão infinita do universo. Pouco se sabe a respeito dessa ciência divina. Eles são transformações do fluido universal ou, como se pode chamá-lo, éter cósmico, hálito divino, energia KI, e muitos outros nomes dados por variados povos. Entretanto, é a mesma bênção de Deus que se transforma, pelo amor, em substâncias diferentes.
Na pauta do trabalho com os homens e mesmo com os Espíritos livres da matéria, esse hálito de Deus se transmuta em magnetismo, sujeito à impressão que os sentimentos possam nele imprimir, para o bem ou para o mal.
O éter cósmico passa a ser, na atmosfera da Terra, o éter físico, e depois torna-se eletricidade, força vital, etc. Ainda pode transformar-se em outros agentes sensíveis para trabalhos que requerem muito cuidado, na sustentação dos ideais, que os Espíritos superiores sabem comandar. A mente é o comandante de todas essas energias sublimes e, quando adestrada no bem comum, faz maravilhas. Podemos exercitar esses tesouros de vida, através do conhecimento do Evangelho de Jesus, código da mais elevada posição, onde todos nós devemos beber as instruções, no sentido de lidarmos com essas forças virgens do universo de Deus.
A força primitiva da vida existe em Deus. Ao saírem do Senhor, recebem modulações diversas, dependendo do caráter da sua missão, na Terra ou em outros mundos. Assim como existe um só Deus, a matéria primitiva é um só elemento, com a qual o amor do Pai Celestial faz maravilhas, onde as grandes almas bebem o néctar da vida mais ativa, fazendo-se luz em todos os recantos da criação.
Somos todos nós revestidos de fluidos, de acordo com a nossa elevação espiritual. Se queremos melhorar nossos fluidos, melhoremos a nossa conduta. As modificações interiores são capazes de gerar as mudanças externas, que mostram aquela operação interna. Com um toque das mãos, Jesus faz maravilhas, porque essa mão pode carregar-se de magnetismo divino, misturando-se com a força animal. Sendo transmitida com amor, ela restabelece corpos estragados e faz levantar caídos, dar vista aos cegos e vida nova aos mortos. Apuremos nosso magnetismo, pelo apuro da nossa vida e cultivemos as virtudes espirituais.
Apliquemo-nos à caridade mais pura. Se ainda não compreendemos como fazê-la, busquemos a instrução na vida dos grandes homens, e trabalhemos dentro de nós, de modo a encontrar aquele poço que Jesus fez surgir na alma da samaritana. A essa bênção de Deus que deve surgir no coração, poderemos dar o nome que já conhecemos, de fluido magnético, e como ele nos é dado de graça, por Deus, façamos uso dessa força enriquecida pelo amor, dando de graça o que de graça recebemos. E a nossa vida tornar-se-á tranquila e a consciência estará no esplendor de luz, sentindo e vendo Deus na cidade da nossa mente.
Esse fluido vital, eletricidade animalizada de que fala “O Livro dos Espíritos” com muita propriedade, é esse magnetismo do qual nossas mãos estão carregadas, e que toma a forma que o nosso coração se dispuser a dar-lhe. Em nossa intimidade, há uma fonte inesgotável; quanto mais damos, mais temos para distribuir. Curemo-nos a nós mesmos em primeiro lugar, aparando arestas e modificando hábitos, esquecendo vícios e apurando os sentimentos, para que essa linfa de luz possa jorrar das nossas mãos para os corações que sofrem. Aquele que se curar pelas nossas mãos em Cristo, passa a fazer o mesmo, ajudando igualmente aos que padecem. A esperança de todos nós é que se crie uma cadeia desse trabalho em toda a Terra, para felicidade dos povos.


Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

26.12.17

MEDIUNIDADE - DESENVOLVIMENTO

384 –Dever-se-á provocar o desenvolvimento da mediunidade?
-Ninguém deverá forçar o desenvolvimento dessa ou daquela faculdade, porque, nesse terreno, toda a espontaneidade é necessária; observando-se, contudo, a floração mediúnica espontânea, nas expressões mais simples, deve-se aceitar o evento com as melhores disposições de trabalho e boa-vontade, seja essa possibilidade psíquica a mais humilde de todas.
A mediunidade não deve ser fruto de precipitação nesse ou naquele setor da atividade doutrinária, porquanto, em tal assunto, toda a espontaneidade é indispensável, considerando-se que as tarefas mediúnicas são dirigidas pelos mentores do plano espiritual.

385 –A mulher ou o homem, em particular, possuem disposições especiais para o desenvolvimento mediúnico?
-No capítulo do mediunismo não existem propriamente privilégios para os que se encontram em determinada situação; porém, vence nos seu labores quem detiver a maior porcentagem de sentimento. E a mulher, pela evolução de sua sensibilidade em todos os climas e situações, através dos tempos, está, na atualidade, em esfera superior à do homem, para interpretar, com mais precisão o sentido de beleza, as mensagens dos planos Invisíveis.


Livro “O Consolador” –  Francisco C. Xavier – Emmanuel – Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

25.12.17

COMO VOCÊ INTERPRETA?! – XXXIX

O capítulo 41 – “Convocados à Luta” –, de “Nosso Lar”, é interessantíssimo, porque, principalmente, nos fala sobre a interação existente entre Plano Físico e Plano Espiritual – estamos todos conectados, e não apenas do ponto de vista psíquico.
A lógica nos diz que, em verdade, não pode haver solução de continuidade em nenhum dos departamentos da Vida no Universo – a Lei de Ação e Reação impera no âmbito da Criação Divina, envolvendo os seres macro e microscópicos, visíveis e considerados invisíveis. Uma única célula doente pode comprometer a saúde de todo o organismo, quanto uma única célula sadia pode promover a sua regeneração.
*
Antes de abordarmos o tema que André Luiz aborda no capítulo 41, a questão da Segunda Grande Guerra Mundial (1939/1945), que, segundo os estudiosos, no curto espaço de seis anos, ceifou, entre a população civil e militar, cerca de 50 milhões de vidas humanas, atentemos para o curioso texto que Allan Kardec fez publicar na “Revue Spirite”, mês de outubro de 1868, sob a responsabilidade do Dr. Barry, espírito, como também no capítulo 18, de “A Gênese”.
De acordo com alguns pesquisadores, o Dr. Barry teria sido o Dr. James Barry – James Miranda Stuart Barry –, um cirurgião do exército britânico, dos que mais se destacaram na Batalha de Waterloo. Ele era na verdade uma mulher, Margaret Ann Bulkley, que passara a vida disfarçada de homem para poder dedicar-se à Medicina. Desencarnou a 25 de julho de 1865.
*
“Permiti-me acrescentar algumas palavras, como complemento, à comunicação que vem de vos dar o eminente Espírito de Arago. Sim, certamente, a Humanidade se transforma como já se transformou em outras épocas, e cada transformação é marcada por uma crise que é, para o gênero humano, o que são as crises de crescimento para os indivíduos; crises frequentemente penosas, dolorosas, que carregam com elas as gerações e as instituições, mas sempre seguidas de uma fase de progresso material e moral. A Humanidade terrestre, chegada a um de seus períodos de crescimento, está em pleno, há um século, no trabalho da transformação; é porque ela se agita por todas as partes, presa de uma espécie de febre e como movida por uma força invisível, até que ela tenha retomado a sua situação sobre novas bases. Quem a vir, então, encontrá-la-á muito mudada em seus costumes, seu caráter, suas leis, suas crenças, em uma palavra, em todo o seu estado social. Uma coisa que vos parecerá estranha, mas que por isso não é menos uma rigorosa verdade, é que o mundo dos Espíritos que vos cerca sofre o contragolpe de todas as comoções que agitam o mundo dos encarnados; digo mais: nele toma uma parte ativa. Isto nada tem de surpreendente para quem sabe que os Espíritos não fazem senão um com a Humanidade; que dela saem e que nela devem reentrar; é, pois, natural que se interessem pelos movimentos que se operam entre os homens. Ficai, pois, certos de que, quando uma revolução social se realiza sobre a Terra, ela movimenta igualmente o mundo invisível; todas as paixões boas e más ali são superexcitadas como entre vós; uma indizível efervescência reina entre os Espíritos que ainda fazem parte de vosso mundo e que esperam o momento de nele reentrar. À agitação dos encarnados e dos desencarnados se juntam às vezes, e frequentemente mesmo, porque tudo se mantém na Natureza, as perturbações dos elementos físicos; é então, por um tempo, uma verdadeira confusão geral, mas que passa como um furacão, depois do qual o céu volta a se tornar sereno, e a Humanidade, reconstituída sobre novas bases, imbuída de novas ideias, percorre uma nova etapa de progresso. (destacamos) É no período que se abre que se verá o Espiritismo florir, e que ele dará os seus frutos. É, pois, para o futuro, mais do que para o presente, que trabalhais; mas era necessário que esses trabalhos fossem elaborados antes, porque preparam os caminhos da regeneração pela unificação e a racionalidade das crenças. Felizes aqueles que os aproveitam desde hoje, será para eles tantos ganhos e dificuldades poupadas.”
*
Como os nossos irmãos e irmãs internautas, principalmente na parte que transcrevemos em destaque, interpretam o texto acima, de autoria do Dr. Barry?!
Conforme o dito popular, nele existe “pano prá manga”... E nós, sinceramente, desejamos ouvi-los.

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Uberaba, 25 de dezembro de 2017.
NOTA: Este Blog estará de volta no dia 15 de janeiro de 2017. Obrigado.

24.12.17

NATAL

Enquanto os homens de negócios comiam e bebiam fartamente nas hospedarías e nas casas particulares, o ambiente dos animais, onde iria nascer o Senhor ficaria esquecido por eles e isso era vantagem para os trabalhos da Luz. Uma claridade diferente banhava o ambiente onde se encontravam Maria e José! A palha, que sobrara dos animais na estrebaria, foi colhida e arrumada à guisa de cama e cada talo de capim era como que uma chama de luz acesa pelos Espíritos tutelares do Mundo Maior, como esperança de que o mundo iria receber o sol da verdade, o Instrumento da Libertaçaõ e todas as nações seriam beneficiadas com o evangelho!
    Maria, recostada em um monte de feno, estava em pleno êxtase! Um halo de luz a circundava, como se fosse um arco-iris de grandes proporções. Tudo em derredor exalava perfume dos mais inebriantes! Os animais estavam todos em silêncio, como se tivessem sido domados para isso. Não suportando as vibrações elevadas que emanavam daquele ambiente, José se afastou por instantes. A harmonia transcendia a si própria e o amor ocupou as vibrações daquele quadro, onde se via grande número de seres angélicos, todos se movimentando sem saírem do rítimo da paz; três deles, os mesmos que, desde o início acompanharam o processo divino, estavam mais próximos da mãe agraciada pelos céus.
    (...)Os três Espíritos ajoelharam-se em torno da mãe do Senhor e, de uma só voz falaram neste tom inesquecível;
    - Gloria a Deus nas alturas e paz na Terra a todas as criaturas!
    A criança chorou, em dimensão que se fez entender por todos os mensageiros que vieram à sua frente, para abrir caminhos, no sentido de se cumprir sua divina missão...

Livro: Maria de Nazaré

João Nunes Maia - Miramez

23.12.17

NATAL CHEGANDO

De novo, Natal chegando,
Ouço cânticos no ar...
Não sei por que me percebo
Com vontade de chorar.
*
Natal! Um berço de palha
Em humilde estrebaria,
Jesus criança sorrindo
Aos afagos de Maria...
*
Pensando em Jesus menino
Na oficina em Nazaré,
Reverencio em minh’alma
A figura de José.
*
Ao ver a penúria extrema,
Reflito, pensando nela,
Que Jesus, para nascer,
Escolheu uma favela.
*
Mãe que espera um filho seu,
Na Terra, vagando ao léu,
Talvez, carregue consigo
Um Anjo que vem do Céu...
*
Há dois mil anos, Jesus
Renasce em noite benvinda,
Mas n’alma de muita gente
Jesus não nasceu ainda.
*
Junto ao berço que contempla,
Envolto em suave luz,
Toda Mãe lembra Maria
Crendo que o filho é Jesus!...
*
Para quem vive da fé
Na Caridade em ação,
O Natal é todo dia
No templo do coração.

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de domingo do a 1-12-91, em Uberaba – MG).

22.12.17

Esperanto – Evangelho

PERGUNTA: - Podeis nos dizer alguma coisa sobre essa semelhança do Esperanto com a unidade milenária do Evangelho de Jesus?
    RAMATIS: - A semelhança entre o Evangelho e o Esperanto provém de que o Esperanto é também um código verbal certo e igual para todos os homens; é de qualidade essencialmente afetiva, porque é eletivo às criaturas de boa índole, que simpatizam com os movimentos universalistas. A sua mensagem messiânica está acima das orgulhosas barreiras raciais e dos patriotismos exagerados; é um admirável multiplicador de frequência verbal confraternizadora entre todos os povos da Terra, concorrendo para que os sentimentos racistas se adocem através de um mesmo entendimento idiomático. Ainda se descobre certa semelhança do Esperanto com o Evangelho de Jesus, porque é linguagem fraterna endereçada à humanidade, porém, simples, neutra, fácil de aprender, pura de pronúncia e exata na expressão. Em sua essência íntima transparece algo do sacrifício, humildade e ternura de Zamenhof, que o impregnou de sua verdadeira santidade e fortaleceu a sua unidade espiritual. Quando no vosso mundo se houver concretizado o sonho venturoso de um só povo e uma só língua, melhor compreendereis que o Esperanto não é apenas um veículo de entendimento verbal entre as criaturas espiritualizadas mas, realmente, uma doutrina filológica de eleição universal.


Livro: Sobrevivência do Espírirto - Hercílio Maes - Ramatis

21.12.17

O espírito do Esperanto

    PERGUNTA: - Em um dos capítulos anteriores fizestes referências ao "Espírito do Esperanto", que deveria atingir uma unidade coesa e indestrutível. Podeis nos esclarecer melhor esse assunto?
    RAMATIS: - Referimo-nos à essência íntima do Esperanto, ou ao seu fator intrínseco, que é consequência de ação diretora espiritual que o vem disciplinando desde longo tempo. Na concretização do Esperanto interferiram numerosas almas desencarnadas, que vêm operando na sua intimidade sob um plano metódico e harmônico, para proporcionar à Terra um idioma internacional lógico e definitivo. Houve, pois, uma verdadeira "liga espiritual", que lhe deu unidade e direção evolutiva, assim como a coesão molecular do vosso corpo físico depende da direção do vosso espírito. Sob essa equipe espiritual permanece uma vontade, ou um "pensamento diretor", que coordena o objetivo verbal fraternista do Esperanto no seio da própria Mente Divina, em face de sua importância como mensagem de entendimento internacional entre os terrícolas. Sendo superior a qualquer outro idioma terreno, existe em sua intimidade verbalística um "fundamento psíquico", que coordena a sua harmonia central e a sua armadura interior, como se fosse vigorosas colunas de aço a sustentarem os mais variados fragmentos de estilos arquitetônicos. Há no idioma Esperanto uma qualidade de natureza eletiva, à semelhança do que acontece com a Homeopatia quando certos enfermos se revelam acentuadamente eletivos para as suas doses infinitesimais e curam-se imediatamente. Essa disposição de eletividade esperantista faz com que os seus cultores e intérpretes sejam aqueles que se elegem para o cultivo da língua, procurando-a mais como um efeito de simpatia psíquica e necessidade decorrente de sua própria evolução espiritual. Em verdade, os homens se devotam ao generoso idioma fraterno e internacional justamente porque já apresentam algumas credenciais, que os afinizam com o seu "espírito"
de superioridade verbal destinado à confraternização entre todos os povos. Assim como a sensibilidade musical dos ouvintes aprimorados os conduz a cultuarem a linguagem sonora e elevada dos grandes compositores, a qualidade espiritual do Esperanto também exige que os seus cultores já tenham eliminado da alma a crueza e o egoísmo, que os impediam do congraçamento fraterno entre todos os seres.
    PERGUNTA: - Quereis dizer que nem todos os indivíduos estão propensos a cultivar o Esperanto, devido à falta dessa importante "eletividade espiritual" para com o idioma; não é assim?
    RAMATIS: - Dever-se-á considerar isso como um importante fator psicológico, pois é evidente que o homem cruel, o fanático e o egoísta não se afiniza ao jugo fraterno do Esperanto, que é um veículo de relações internacionais e não exclusivo de pátrias ou de povos isolados. Os homens sem vocação para a solidariedade e confraternização entre as raças e os povos, que permanecem apegados aos extremismos nacionalistas, não quererão perder o seu tempo no cultivo de uma língua neutra e internacional. O Esperanto, como idioma que prima só pelo essencial e pelo mais simples, pode ser falado lógica e claramente tanto nos templos suntuosos da religiosidade nababesca como nos mais humildes labores espiritualistas; o seu linguajar pode ser usado, facilmente, tanto entre os nababos como na choupana
do sertanejo pobre. Garantido pelo elo psíquico da supervisão espiritual do Alto, não se abastarda quando falado nas taperas, nem se torna empolado nos lábios dos cultos e dos poderosos; basta uma índole fraternista, para que logo se torne útil e valioso entre os homens de ânimo cordial, pois guarda a sua intimidade algo de parecido com a unidade milenária do Evangelho de Jesus.
   

Livro: Sobrevivência do Espírirto - Hercílio Maes - Ramatis

20.12.17

SONAMBULISMO MAGNÉTICO

Questão 426 do Livro dos Espíritos

O sonambulismo magnético é a mesma coisa que sonambulismo natural. As fontes desse fenômeno é que são diferentes: um é provocado pelos homens, e o outro pelos Espíritos ou, por vezes, é o auto-sonambulismo. Esse último, bem como o êxtase, é mais raro dentre os seres humanos.
No chamado sonambulismo natural, quando é provocado pelos Espíritos, é usado igualmente o magnetismo, só que os Espíritos consubstanciam o seu com o do ser humano, onde quer que se encontre. Os poderes da alma ainda escapam às mesmas almas em evolução. Somente os benfeitores da humanidade conhecem suas forças e sabem usá-las com honestidade e discernimento.
Os homens, em geral, não podem nem devem conhecer o que possuem, nem fazer uso pleno de seus poderes, porque a sua evolução não comporta isso. A força magnética é cega; a alma a comanda e ela obedece ao discernimento que o Espírito lhe queira dar. Esse chamado fluido magnético, todos o temos e usamos todos os dias. Estamos constantemente desprendendo esse fluido, que podemos chamar de bênçãos da Divindade. Nas conversações, emitimos e colhemos magnetismo. É indispensável a vigilância para não o doarmos envolvido de escória inferior.
Jesus veio instalar na Terra a escola de luz, e deixou para todos nós, como herança divina, o Evangelho. Ele nos indica os caminhos a serem tomados, porque nos ajuda a educar os nossos sentimentos. Os poderes da mente não têm limites, mas, respondemos pela sua ação. A força do pensamento é semente que passamos a semear, e respondemos pelos seus frutos; se de guerra, sofremos as guerras; se de paz, colhemos a paz no coração.
A palavra é um veículo de energia, e quem nos ouve recebe de nós fluxo e refluxo dessa matéria rarefeita e alimenta-se dela. Os animais e as plantas são vítimas deste magnetismo deturpado que o ódio nos faz emitir, mas, quando elevado, beneficiamos todos os reinos da natureza. O purificador desse fluido é o amor.
Para ficarmos carregados de magnetismo elevado, tenhamos em mente a caridade em todas as suas modalidades. Não esqueçamos o perdão, com todas as suas diretrizes, e façamos crescer a humildade na sua feição de equilíbrio. Nesse correr das virtudes, ampliemos cada vez mais nosso entendimento, pois, no esforço de melhorar, Jesus está sempre na frente, ajudando-nos a subir para os altiplanos da verdade.
O magnetismo animal é uma força poderosa, preparada pelos sentimentos. Se educarmos nossos valores internos, essa força libertar-nos-á, ajudando sem pedir colaboração e ensinando sem pretensão. Jesus foi o modelo único no Seu exemplo de como usar o magnetismo em favor dos que sofrem.
Devemos pedir a Deus e ao Cristo para nos ensinar todos os dias como usar nossas forças mentais, e trabalhar todos os momentos para não cairmos em tentações no uso negativo dos fluidos divinos, ao penetrarmos nas trevas humanas.
Vamos ter como alfaia as virtudes ensinadas e vividas pelo Mestre, que elas serão para nós motivo de segurança moral e espiritual, capazes de nos libertar de todos os males que possamos; praticar por ignorância.


Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

19.12.17

MEDIUNIDADE - DESENVOLVIMENTO

382- Qual a verdadeira definição da mediunidade?
-A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.
A missão mediúnica se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos.
Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.

383 –É justo considerarmos todos os homens como médiuns?
-Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas, e esse atributo do espírito representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o homem do futuro, quando, pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos.
Na atualidade, porém, temos de reconhecer que no campo imenso das potencialidades psíquicas do homem existem os médiuns com tarefa definida, precursores das novas aquisições humanas. É certo que essas tarefas reclamam sacrifícios e se constituem, muitas vezes, de provações ásperas; todavia, se o operário busca a substância evangélica para a execução de seus deveres, é ele o trabalhador que faz jus ao acréscimo de misericórdia prometido pelo Mestre a todos os discípulos de boa-vontade.


Livro “O Consolador” –  Francisco C. Xavier – Emmanuel – Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

18.12.17

COMO VOCÊ INTERPRETA?! – XXXVIII

Continuando com as nossas reflexões sobre o capítulo 40 – “Quem Semeia Colherá”, de “Nosso Lar”, André Luiz – notemos – afirma que foi ele a se sentir atraído para uma “visita ao departamento feminino das Câmaras de Retificação”, na qual Elisa se encontrava internada. Interessante: o espírito compromissado se sente, espontaneamente, atraído pelo compromisso assumido perante a Lei Divina, insculpida na consciência!...
Elisa, conforme nos relata André, sequer conseguira identificá-lo, mas ele não tivera grande dificuldade em reconhecê-la.
Narcisa, a respeito, pronuncia frase lapidar, que nos merece meditação atenta: “Todos nós, meu irmão, encontramos no caminho os frutos do bem ou do mal que semeamos. Esta afirmativa não é frase doutrinária, é realidade universal.” (grifamos)
*
Precisamos ainda colocar em destaque o seguinte: quando André teve rápido envolvimento com Elisa, ele, então, era muito jovem, e ela, ao que tudo indica, era mais experimentada no campo da sedução afetiva. Todavia, mesmo assim, a sua consciência não deixou de, parcialmente, responsabilizá-lo pelo destino da infeliz jovem que se entregara aos desmandos da existência.
Quando André, sem se identificar, pergunta a Elisa se ela o odiava, a moça respondeu:
- “No período do meu sofrimento anterior, amaldiçoava-lhe a lembrança, nutrindo por ele um ódio mortal; mas a irmã Nemésia modificou-me. Para odiá-lo, tenho de odiar a mim mesma. No meu caso, a culpa deve ser repartida. Não devo, pois, recriminar ninguém.”
*
Sobre a Terra, na condição de encarnados, são muitos os que imaginam que as suas faltas – principalmente as consideradas mais leves –, cometidas em momento de imaturidade ou insensatez, ficarão esquecidas... Ledo engano! A Lei é a Memória Integral da Vida, e, com certeza, conforme nos ensinou Jesus: “Até que o céu e a terra passem nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.” Ou seja: o espírito não se sentirá redimido, enquanto, num canto qualquer de sua consciência, permanecer a mais insignificante pendência cármica.
*
Vejamos ainda mais: muitos anos haviam se passado do ligeiro caso entre André e Elisa, todavia, ela sequer lhe esquecera do timbre de voz... Evidentemente, André não era mais o jovem de antanho, e, por certo, o tempo lhe alterara a fisionomia e até mesmo o som da voz – não obstante, o rapaz marcara tão profundamente o espírito da jovem que ela o “adivinhava”: - “E a sua voz – disse Elisa, ingenuamente – parece a dele.”
André, embora não se revelasse de pronto, por razões expostas no capítulo, não estava com a intenção de disfarce, mas, o credor sempre pressente a presença do devedor – aliás, o “pressentimento” entre André e Elisa era recíproco – um parecia estar à espera do outro! Por que ambos ter-se-iam conduzido, quase no mesmo período, a “Nosso Lar”?!
*
Mais tarde, quando André desencarna, e, então, a sua esposa, Zélia, consorcia-se com Ernesto, não estaria ele já se submetendo à chamada “lei de talião”?! Não estaria agora, por sua vez, experimentando o abandono afetivo a que votara uma jovem de quem arrebatara o coração?!
*
Qual haveria de ser, junto a André, o futuro de Elisa?!
Não há quem nos cruze o caminho por mera obra do acaso.
A mãezinha de André Luiz não havia comunicado a ele a intenção de reencarnar proximamente com o intuito de auxiliar o ex-esposo, Laerte, em relação a duas mulheres que, em novo matrimônio com ele, haveriam de receber na condição de filhas?!...
*
Não convém, pois, que coloquemos apenas as “barbas de molho” – coloquemos todos os “pelos” que nos cresçam no corpo e na alma, com os quais, muitas vezes, aos olhos argutos da Lei, pretendemos, inutilmente, ocultar as nossas próprias faltas.

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet

Uberaba, 18 de dezembro de 2017.

17.12.17

A SAÍDA DE CHICO XAVIER DA COMUNHÃO ESPÍRITA CRISTÃ

Quando Chico rompeu com a Comunhão Espírita, em 1975, eu ocupava lá o cargo de secretário. Participei da reunião de diretoria em que ele comunicou e seu desligamento. Estava brabo. Não deixou ninguém abrir a boca. O tempo todo, somente ele falava. Em diversas oportunidades, havia avisado que se a instituição continuasse a crescer ele sairia.
Haviam colocado aparelhos de ar-condicionado nas paredes do salão do Centro. Ele mandou arrancar. Protestou contra o piso de cerâmica caro com que substituíram o chão de vermelhão queimado.
- Eu não posso ficar num centro em que as pessoas pobres tenham vergonha de entrar... Se alguma estiver doente e passar mal, como é que há de vomitar neste chão? – disse com energia.
E tem gente mal-informada que diz que Chico era moleirão. Não sabe o que diz e escreve.
Conversando com os diretores da CEC, ele chegou a dar tapas na mesa! Eu testemunhei isso com os meus próprios olhos:
- Mas, Chico, - argumentou um dos diretores – como é que a casa há de sobrevier sem você? Como manter o serviço de assistência, a sopa?...
Ele respondeu:
- Enquanto vocês trabalharem com desinteresse, na caridade, Jesus não há de deixar faltar nada... A obra pertence a ele, e não a mim, ou a você. O Espiritismo não depende de Chico Xavier, ou de qualquer outro, seja médium ou não.
Passado o primeiro impacto, os diretores do CEC deliberaram voltar à carga, pressionando para que ele ficasse. Elegeram, então o Dr. Hernani, a quem Chico respeitava muito, agora na casa do médium. Mais uma vez, Chico foi firme e incisivo:
- Tenho muito respeito pelo senhor, Dr. Hernani, mas elegeram o senhor como “testa de ferro”... O senhor quase  nunca aparece em nossas reuniões, não participa ativamente não sabe o que acontece ou o que deixa de acontecer. O senhor vai me perdoar, mas a minha decisão está mantida e é irrevocável. Eu já dei à Comunhão o que eu poderia ter dado – estou doente e vou trabalhar numa casa menor, compatível com as minhas atuais possibilidades de saúde.
Não houve recurso. Chico, quando tomava uma decisão, dificilmente voltava atrás! Recordo-me de que, na última reunião pública de que participou, ele me disse ao sair, sem que, na minha imaturidade, eu pudesse entender:
- E você tome cuidado, porque agora á você que eles vão querer colocar sentado nesta cadeira... – disse-me apontando para a sua cadeira vazia. – Vão querer você trabalhando como médium para eles.


Livro: Chico Xavier - o médium de pés descalços – Carlos A Baccelli

16.12.17

ANIVERSÁRIO DE JESUS

Senhor Jesus, é Teu Aniversário,
Na Data que nos é a mais querida,
E que mais luz contém no calendário,
Iluminando a nossa própria vida.

Perante a Manjedoura e o itinerário
Que cumpriste na Terra embrutecida,
Não vamos falar hoje do Calvário,
De lembrança tão triste e dolorida...

Permita-nos, assim, cumprimentar-Te,
Sem que ainda possamos entregar-Te
O mimo que de nós queres somente...

Espera mais um pouco, Mestre Amado,
Que o nosso coração tão demorado,
Um dia, há de ser Teu eternamente!...

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 9 de dezembro de 2017, em Uberaba – MG).

15.12.17

O MEDO

        O  medo, decorrente dos fatores sociológicos, econômicos, pressões psicológicas, atinge o homem, empurrando-o à violência irracional, ao desespero depressivo, num contexto injusto; a insegurança ... cria muitos mecanismos de evasão da realidade que dilaceram o comportamento humano, anulando suas inspirações à beleza, ao idealismo de atividade da criatura.
        O homem é obrigado a se isolar, resguardar, poupar à família os dissabores delinquentes, se trancar no seu lar, associar-se a clubes, com pessoas selecionadas, perdendo a identidade de si mesmo.
        Os valores de nossa sociedade encontram-se em xeque, porque são transitórios.
        A nossa geração, com suas experiências, não confia nas afirmações do passado. Hoje a anarquia impera numa volúpia destrutiva, tentando apagar a memória do ontem. No entanto, é no espírito que se encontram as nossas matrizes desse inimigo rude da vida, que é o medo.
        O não fazer nada é grande causador do medo, e da solidão. Para matar o tempo, os refúgios são os bares, jogos de azar, etc.
        A família formada, cada membro tem que seguir  seu destino, aí a solidão lhe abraça! O medo lhe apavora. No lar, rádio, televisão, mas com o tempo, tudo torna-se monótono. Cada dia fica mais difícil conviver e se adaptar a esse novo modo de vida, às vezes chega até a causar a morte, pois a criatura sente-se abandonada e imprestável!

        A busca em Cristo é a solução! Faz com que o homem não tenha medo algum, nem sinta a solidão. Através da Doutrina Espírita, o homem encontra as reais razões da vida. O verdadeiro Cristo nasce em seu coração, passa a vivenciar diariamente os ensinamentos do Mestre de Nazaré e, com isso, afasta o medo de seus pensamentos...

14.12.17

Evangelho / Ufologia

    CURIOSIDADES SOBRE A GRAVIDEZ DE ANA, MÃE DE MARIA

    Nos Evangelhos Apócrifos, as discussões estão se acirrando, e não tardará a Ufologia requerer seu quinhão nessa boa briga.
    Mas por que a Ufologia deveria infiltrar-se nessa discussão? Ora, vejamos o que dizem esses Evangelhos Apócrifos. Primeiramente eles começarão derrubando aquela velha máxima de que Jesus vinha de família pobre e sem recursos. Observem o que disse o "ANJO" do Senhor, no Apócrifo chamado "Livro da Natividade de Maria", atribuído a São Jerônimo, sobre os avós do Mestre:
     I
     1. A bem-aventurada e sempre gloriosa Virgem Maria descendia de uma estirpe régia e pertencia à família de David. Nasceu em Nazaré e foi educada no templo do Senhor na cidade de Jerusalém. O pai chamava-se Joaquim e a mãe Ana. Era nazarena por parte do pai e belenense pela mãe.
    2. A vida desses esposos (Ana e Joaquim), era simples e reta na presença do Senhor e irrepreensível e piedosa perante os homens. Suas terras eram divididas em três partes: uma destinada para o templo de Deus e seus ministros; outra para os pobres e peregrinos; a terceira reservavam-na para si e para seus servos.
    3. Mas esses esposos tão queridos por Deus e tão piedosos para com o próximo, tinham vinte anos de vida conjugal em casto matrimônio, sem descendência. Mas tinham feito um voto que se Deus lhes concedesse um rebento, consagrariam-no ao serviço divino. Por este motivo, durante os dias festivos do ano iam ao templo de Deus.
    II
    1. A festa da Dedicação no templo aproximava-se e Joaquim dirigiu-se a Jerusalém em companhia de alguns patrícios. Naquele tempo era sumo sacerdote Isacar que ao vê-lo entre seus concidadãos, menosprezou-o e rejeitou seus presentes, perguntando-lhe como se atrevia a comparecer entre os prolíferos já que era estéril.
    Disse-lhe ainda que suas oferendas não seriam aceitas por Deus pois este considerava-o indigno da posteridade e clamou pelo testemunho da Escritura, que declarava maldito a quem não gerasse um varão em Israel.
    Avisou-o de que o primeiro deveria ter filhos para livrar-se da maldição e que só então poderia apresentar-se com oferendas para o Senhor.
    2. Joaquim ficou morto de vergonha ante tamanha injúria e se retirou aos seus campos onde se encontravam os pastores e rebanhos, sem querer voltar para casa para não se expor ao desprezo dos companheiros que tinham presenciado a cena e ouvido o que Isacar lhe dissera.
    III
    1. Já fazia algum tempo que se encontrava naquele lugar, quando um dia que estava sozinho, apareceu-lhe um anjo do Senhor, rodeado de grande esplendor. Ficou atemorizado ante a visão, mas o anjo da aparição livrou-o do temor dizendo: "Joaquim, não tenhas medo e nem te assustes comigo. Sou um anjo do Senhor. Ele me enviou para anunciar-te que tuas preces foram ouvidas e que tuas esmolas subiram até Sua presença. Teve por bem olhar para tua confusão depois que chegou a Seus ouvidos a infâmia de esterilidade da qual injustamente te acusam. Deus é verdadeiramente vingador do delito, mas não da natureza. E por isso quando resolve fechar a matriz, o faz para poder abri-la de novo de uma forma mais admirável e para que fique bem claro que a prole não é fruto da paixão, mas sim da liberdade divina.
    2. Efetivamente Sara, a mãe primeira de vossa linhagem, não foi estéril até os oitenta anos? E, não obstante, deu à luz já muito anciã a Isaac, a quem aguardava o bênção de todas as gerações. Também Raquel, apesar de ser tão grata a Deus e Tão querida do santo Jacó, foi estéril durante muito tempo, sem que isso fosse obstáculo para que gerasse José que foi não só senhor do Egito, mas também o libertador de muitos povos que iam morrer de fome. E houve juiz mais forte que Sansão e mais santo que Samuel? Apesar disso, ambos tiveram mães estéreis. Se a razão, contida em minhas palavras, não consegue convencer-te, acredita pelo menos que as concepções esperadas por muito tempo e os partos provenientes da  esterilidade geralmente são os mais maravilhosos.
    3. Saiba então que Ana, tua mulher , vai dar à luz um menina, a que colocarás o nome de Maria e que viverá consagrada a Deus desde sua infância em consonância com o voto que fizestes, e já desde o ventre da mãe estará plena do Espírito Santo. Não comerá nem beberá nada impuro e nem passará sua vida entre o bulício da plebe, mas no recolhimento do templo do Senhor, para que ninguém possa chegar a suspeitar e nem falar algo desfavorável a ela. E quando for crescendo da mesma forma que ela nascerá de uma mãe estéril, ou seja, virgem, gerará de maneira incomparável o Filho do Altíssimo. O nome Deste será Jesus, porque de acordo com seu significado será o salvador de todos os povos.
    4. Este será o sinal de que é verdade tudo que acabo de dizer-te: Quando chegares à porta Dourada de Jerusalém, encontrarás Ana, tua mulher, que virá a teu encontro. Ela, que agora está preocupada por tua demora em regressar, alegar-se-á profundamente ao ver-te de novo."
    Engraçado que esse mesmo "Anjo" deve também ter aparecido para Mateus e Tiago, pois os Apócrifos de ambos, de forma semelhante, ditam a mesma história. Mas no Apócrifo de Mateus o "Anjo" que aparece a Joaquim, entra em detalhes mais que intrigantes:
    1. Naquele mesmo tempo apareceu um jovem entre as montanhas onde Joaquim pastoreava seus rebanhos e lhe disse:
    "Por que não voltas ao lado de tua esposa?"
    Joaquim replicou:
    "Já faz vinte anos que tenho a mulher e, já que o Senhor houve por bem não dar-me filhos dela, vi-me obrigado a abandonar o templo de Deus ultrajado e confuso. Para que voltar a seu lado como estou, cheio de desonra e vexado? Ficarei aqui com meu gado até que Deus queira que a luz deste mundo me ilumine. Mas nem por isso deixarei de dar, com muito boa vontade, através de meus criados, a parte que corresponde aos pobres, às viúvas, aos órfãos e aos servidores de Deus."
    2. Nem bem terminou de falar e o jovem lhe respondeu: " Sou um anjo de Deus e hoje apareci a tua mulher quando orava afogada em prantos; saiba que ela já concebeu de ti uma filha. Esta viverá no templo do Senhor, e o Espírito Santo repousará sobre ela. Sua felicidade será maior do que a de todas as mulheres santas. Tanto é assim que ninguém poderá dizer que no passado houve alguma mulher semelhante a ela, e nem no futuro alguma lhe será comparável. Por tudo isso, desce já destas montanhas e corre para tua mulher. A encontrarás grávida, pois Deus dignou-se a suscitar nela um germe de vida; e esse germe será bendito e ela mesma também será bendita e ficará constituída como a mãe da eterna bênção."
    3. Joaquim prostrou-se em atitude de humilde adoração e disse: Já que fui agraciado com tua visão, vem repousar em minha tenda e abençoar este servo." Ao que o anjo respondeu: "Não te chames de teu servo, e sim de co-servo; pois ambos estamos na condição de servir ao mesmo Senhor. Minha comida é invisível e minha bebida não pode ser captada pelos olhos humanos; portanto não é necessário que me convides. Será melhor que ofereças a Deus em holocausto o que me darias de presente."
    Então Joaquim pegou um cordeiro sem nenhum defeito e disse ao anjo: "Nunca me teria atrevido a oferecer um holocausto a Deus se teu mandado não me tivesse dado potestade de fazê-lo."
    O anjo replicou:
    "Eu tampouco te convidaria a oferecê-lo se não conhecesse o beneplácito divino."
    E ocorreu que, quando Joaquim oferecia seu sacrifício, junto com o perfume deste e, por assim dizer, com a fumaça, o anjo elevou-se ao céu.
    Então Joaquim prostrou a face na terra e ficou ditado desde a sexta hora até a tarde. Quando seus servos e assalariados chegaram por não saber o que aquilo significava, encheram-se de espanto, pensando que ele quisesse suicidar-se. Aproximaram-se e com muito esforço conseguiram levantá-lo do chão. Então ele lhes contou sua visão, e todos, movidos pela admiração e estupor produzidos pelo relato, aconselharam-no que obedecesse sem demora a ordem do anjo e que voltasse depressa para a mulher. Mas aconteceu que, enquanto Joaquim pensava se era ou não conveniente voltar, adormeceu e em seus sonhos apareceu-lhe o mesmo anho que vira anteriormente quando estava acordado. Este falhou-lhe assim:
    "Eu sou o anjo designado para tua guarda; desce tranquilamente e fica ao lado de Ana, porque as obras de misericórdia que tanto ela quanto tu fizestes foram apresentadas ante o Altíssimo, que houve por bem legar a ambos uma posteridade como nunca puderam ter desde o princípio os santos e profetas de Deus, e que nem poderão tê-la no futuro."
    Joaquim chamou os pastores, quando acordou, para contar-lhes o sonho. Estes lhe disseram, prostrados em adoração ante Deus:
    "Toma cuidado e não desprezes mais as ordens de um anjo do Senhor.
    Levanta-te e vamos. Avançando lentamente, poderemos ir cuidando nossos rebanhos."
    Antes das despedidas, vamos aos questionamentos:
    1º) Sabemos que Ana e Joaquim não podiam ter filhos, já que, ao que tudo indica, Ana era estéril, mas mesmo assim Maria nasceu. Seria um milagre da Divina Providência ou o "anjo" que lhe apareceu a "operou", proporcionando-lhe a fecundidade?
    2º) Quem fecundou Ana se Joaquim encontrava-se longe de casa?
    3º) Teria Joaquim tido um contato de 3º grau, já que o "anjo" de Deus apareceu-lhe "rodeado de um imenso esplendor", e após isso "elevou-se aos céus" em meio à fumaça?
    4º) O que teria causado tamanho choque a um homem como Joaquim, que o teria deixado "prostrado ao chão" durante horas, e que levou grande dificuldade aos seus servos a levantar-lhe?
    5º) O que queria o "anjo" dizer com: "minha comida é invisível e minha bebida não pode ser captada por olhos humanos"?


Marcia Sauchella