30.9.23

TEMAS DE HOJE , PROBLEMAS DE SEMPRE Livro espírita a venda na LER livros Revistas Papelaria


 

Convite do Coração

Deitada sobre a sarjeta,
Sem abrigo que te acoite,
Que fazes, boa velhinha,
Ao vento frio da noite?!
 
Por que vagueias sem rumo
De muletas sob os braços,
Com o pranto da desventura
Rolando em teus olhos baços?!
 
O que será que murmuras
Quando conversas com Deus,
Nos dias de solidão
Dos tristes caminhos teus?!
 
Por que não vens à esta Casa,
Que Jesus edificou
Para os “filhos do Calvário”
Que Ele nunca desprezou?!
 
Aqui terás alvo leito,
Agasalho e pão à mesa,
E o canto dos passarinhos
Por bênção da Natureza...
 
Terás imensa família:
Regina, Isaura e Ritinha,
Tianinha, Dona Isolina,
Elvira, Rita e Rosinha...
 
Por irmã do coração,
Terás ainda a Manuela
Que, com razão, fica aflita
Se a gente se esquece dela...
 
Vicentina varre os quartos,
Maria as roupas asseia,
Antônio cuida da horta
E Ana Lúcia faz a ceia...
 
Por que não vens, minha irmã?!
Por que te esquivas assim?!...
Troque o abandono das ruas
Pela paz deste jardim...
 
Vem morar aqui conosco!
Lá fora, o inverno não tarda...
E ao sol do Amor que te aquece,
Aqui dentro Deus te guarda!...
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo” (*), na manhã de sábado do dia 5 de Maio de 1991, em Uberaba – MG)
·       Atualmente, o Lar Espírita “Pedro e Paulo”, Departamento Assistencial da Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”, fundado em 1986, está em reforma. Todas as nossas irmãs idosas que, então, foram citadas na mensagem já partiram para o Outro Lado da Vida.

29.9.23

O SEMEADOR Palestra de Toninho Barana


 

A PALAVRA DE IRMÃO JOSÉ

Tão somente para reflexão, nossa e de nossos irmãos e irmãs internautas, transcrevemos hoje no Blog a oportuna e inédita mensagem que, ainda a pouco, o venerável Irmão José grafou por intermédio do médium de que, igualmente, nos servimos nas atividades que desenvolvemos. Esperamos que ela lhes possa ser tão útil quanto o tem sido a nós outros no cumprimento dos árduos deveres que nos cabem, na Causa que abraçamos.
DEVERES QUE CUSTAM
"Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra". (De "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap. V - Bem-aventurados os aflitos)
Existem deveres impostos pela consciência que sempre muito custam àqueles que são chamados a cumpri-los, sobretudo num orbe no qual, infelizmente, as conveniências humanas ainda prevalecem sobre a Verdade.
Não resta dúvida de que, na Terra, mesmo entre os mais ardorosos defensores do Bem, existe muita contemporização em torno do mal.
E, não raro, por estranho pareça, essa contemporização com o mal se dá justamente sob o falso preceito de se praticar o Bem.
Trata-se este de um dos piores sofismas para que o erro e a mentira continuem se perpetuando e confundindo os que, por si, ainda não sabem distinguir o joio do trigo.
Por esta razão, quase sempre, os mais fieis discípulos do Bem haverão de se sentir sozinhos, sem poder contar com a solidariedade nem mesmo daqueles que, embora sendo bons, não dispõem de suficiente coragem para, de peito aberto, terçar armas contra as escaramuças do mal.
Saibamos, porém, que existem deveres espirituais de natureza mais profunda, nos quais os que são chamados a desempenhá-los haverão de ser francamente hostilizados, por quem, noutras circunstâncias, os aplaudiriam.
Enquanto a luz conter um resquício de sombra, ela não será claridade plena.
Somente quando se lhe oferecer leito completamente despoluído, é que a fonte deslizará por ele sem graves riscos de contaminação no percurso.
Na existência humana, existem deveres que, por se fazerem tão óbvios, são dignos de elogio àqueles que se esmeram em executá-los com denodo.
Outros deveres, porém, muito mais complexos, embora não agradando a quem os vê executados, e muito menos a quem os executa, devem ser executados, custe o que custar.
Não imaginem que o Bem possa se alegrar na tarefa que lhe cabe de denunciar o mal, onde o mal se faça presente com os seus inúmeros disfarces.
Em sã consciência, qual o magistrado que se rejubila por ser induzido a lavrar extrema sentença contra aquele que, muitas vezes, ante a indiferença da sociedade, extrapolou em suas atitudes?!
Qual o médico que, mesmo a pretexto de lhe salvar vida, se sente feliz por amputar um membro do corpo de quem há de permanecer na condição de invalidez?!
Certamente, deve ter sido com muita dor na alma que o Cristo, que desceu a Terra com a missão precípua de confortar os humildes e oprimidos, empunhou a vergasta com que, certa vez, se viu compelido a cumprir o pesado dever de expulsar os vendilhões do templo.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

28.9.23

POLIGAMIA

Comentários Questão 701 do Livrp dos Espíritos
 
A poligamia, como lei dos homens, é transitória, enquanto a monogamia está mais vinculada à lei de Deus, pelos processos que se vêem na natureza, sendo sistema mais acertado em uma sociedade mais evoluída.
No entanto, com o passar dos tempos, até o próprio casamento deverá obedecer ao progresso. As leis de Deus se mostram nas leis naturais, que dominam toda a criação. Convém observar que, no avançar da humanidade, a instituição do casamento vai ganhando terreno e se aperfeiçoando, para melhor educação das criaturas e melhor instrução das almas.
Na poligamia, há mais sensualidade do que amor, mas, com o tempo e a evolução dos sentimentos, a atração carnal passa a se modificar e tende a ganhar dimensão diferente, como amor universal. A humanidade já mostra sinais evidentes de melhora neste campo, porque o rei Salomão, diz-nos a história, tinha mil concubinas e uma mulher legítima; o Faraó Ramsés II tinha duzentas mulheres, e os sultões antigos não deixavam por menos. Porém, os tempos trouxeram modificações morais para essa gente e não se vêem os homens de hoje neste desregramento como no passado. A monogamia foi dominando pela força da evolução, de modo que a sociedade passou a modificar as suas leis.
A poligamia, nos dias atuais, em muitos países é proibido. Ainda existem tendências para tal desequilíbrio, mas é fora da lei e é no exercício do que é certo que entra a renúncia obrigatória, para depois a verdade fazer-se conhecer ë fazer conhecida a lei do amor verdadeiro e da justiça.
Quem regula e destrói leis humanas que nada têm em comum com a lei eterna e natural, é o tempo. Se o homem deseja modificar suas leis, basta melhorar-se moralmente, que toda mudança por dentro faz com que a natureza mude por fora. Se construirmos harmonia, certamente que a justiça nos levará para a harmonia; colheremos de acordo com o plantio.
A tendência do homem à poligamia nos mostra o ranço das práticas, gritando na área animal por nossos instintos inferiores. Mas, se avançarmos por lei do amor, a monogamia nos acena para melhores dias, vivendo com a consciência em estado de tranqüilidade que não se perturba.
Compete a nós outros procurar o Mestre dos mestres, que é Jesus. Ele tem a fórmula divina para vivermos em paz com nós mesmos. Tudo vibra na unidade, e se a evolução pedir para desaparecer o casamento, mudando para um estado melhor que ele, a razão nos diz que devemos acompanhar a vontade de Deus e não a nossa. Tudo que evolui requer melhores condições de vida. Se os ensinamentos do Cristo se tiverem firmado em todos os nossos passos, não devemos ter dúvida em segui-Lo, para não errarmos o caminho.
Assim como o testemunho do Cristo tem sido confirmado em nós. (I Coríntios, 1:6)
Se o testemunho tem sido confirmado em nós, não há mais dúvida em segui-Lo. Ele é o nosso caminho, a nossa verdade e a nossa vida.
Se a poligamia fosse a lei de Deus, que é imutável, tornar-se-ia universal entre as criaturas, mas, em se desfazendo, está provado que é lei humana transitória, que passa com o despertar das criaturas de Deus. Entretanto, se ela existiu e ainda existe em alguns lugares, mas com fortes tendências para desaparecer, teve, e ainda tem, algum proveito, ainda que seja pouco; se não tivesse, Deus não a permitiria.
A humanidade cresce, e com o crescimento aparecerão as mudanças do modo que a evolução determina. O homem foi feito simples e ignorante, entrementes, as mesmas leis de Deus eternas e naturais se encarregam de despertar os próprios homens, na seqüência que o tempo pode marcar, em nome d'Aquele que é a nossa luz e luz da vida.
     Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
     Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria

27.9.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÃO Capítulo 9 – PERSEGUIDORES INVISÍVEIS

 


O APRENDIZ DESAPONTADO

Um menino que desejava ardentemente residir no Céu, numa bonita manhã, quando se encontrava no campo, em companhia de um burro, recebeu a visita de um anjo.
Reconheceu, depressa, o emissário de Cima, pelo sorriso bondoso e pela veste resplandecente.
Alucinado de júbilo, o rapazelho gritou:
- Mensageiro de Jesus, quero o paraíso! Que fazer para chegar até lá?!
O anjo respondeu com gentileza:
- O primeiro caminho para o Céu é a obediência e, o segundo, é o trabalho.
O pequeno, que não parecia muito diligente, ficou pensativo.
O enviado de Deus então disse:
- Venho a este campo, a fim de auxiliar a Natureza que tanto nos dá.
Fixou o olhar mais docemente na criança e rogou:
- Queres ajudar-me a limpar o chão, carregando estas pedras para o fosso vizinho?
O menino respondeu:
- Não posso.
Todavia, quando o emissário celeste se dirigiu ao burro, o animal prontificou-se a transportar os calhaus, pacientemente, deixando a terra livre e agradável.
Em seguida, o anjo passou a dar ordens de serviço em voz alta, mas o menino recusava-se a contribuir, enquanto o burro ia obedecendo.
No instante de mover o arado, o rapazinho desfez-se em palavras feias, fugindo à colaboração. O muar disciplinado, contudo, ajudou, quanto pôde, em silêncio.
No momento de preparar a sementeira, verificou-se o mesmo quadro: o repousava e o burro trabalhava.
Em todas as medidas iniciais da lavoura, o pesado animal agia cuidadoso, colaborando eficientemente com o lavrador celeste; entretanto, o jovem, cheio de saúde e leveza, permaneceu amuado, a um canto, choramingando sem saber por que e acusando não se sabe a quem.
No fim do dia, o campo estava lindo.
Canteiros bem desenhados surgiam ao centro, ladeados por fios de água benfeitora.
As árvores, em derredor, pareciam orgulhosas de protegê-los. O vento deslizava tão manso que mais se assemelhava a um sopro divino cantando nas campânulas do matagal.
A Lua apareceu espalhando intensa claridade.
O anjo abraçou o obediente animal, agradecendo-lhe a contribuição. Vendo o menino que o mensageiro se punha de volta, gritou, ansioso:
- Anjo querido, quero seguir contigo, quero ir para o Céu!...
O emissário divino respondeu, porém:
- O paraíso não foi feito para gente preguiçosa. Se desejas encontra-lo, aprende primeiramente a obedecer com o burro que soube receber a bênção da disciplina e o valor da educação.
E assim esclarecendo subiu para as estrelas, deixando o rapazinho desapontado, mas disposto a mudar de vida.
 
Livro Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

26.9.23

NINGUÉM ESTÁ SOZINHO! Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Não Clames

“Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram viver o que vedes, e não viram; e ouvir o que ouvis, e não ouviram.” – Mateus, cap. 13 – v. 17
Não clames por melhor oportunidade, porque o teu melhor tempo, a fim de fazeres o que deves, é agora.
Nas vidas que já se foram nunca viveste tão consciente quanto vives na atualidade.
Jamais soubeste tanto quanto sabes.
Nunca desfrutaste de circunstâncias mais favoráveis.
Jamais tiveste tantos instrumentos ao teu dispor.
Nunca te mostraste tão bem informado.
Jamais avaliaste com tal precisão o tamanho de teu compromisso.
Nunca contaste com os companheiros mais adequados ao esforço que deves empreender.
Jamais conseguiste discernir com tanta certeza em torno do bem e do mal.
Nunca os teus olhos enxergaram com semelhante nitidez os contornos do caminho a ser percorrido.
Jamais ouviste as palavras esclarecedoras que te soam aos ouvidos.
Nunca foste assim tão favorecido com tanta liberdade de ação.
Jamais pudeste expressar com igual clareza os teus pensamentos, sem temer qualquer reprimenda.
Nunca recebeste os incentivos que recebes.
Se é verdade que, nas existências pregressas, por indiferença ou leviandade, podes ter desperdiçado muitas ocasiões de avançar na senda do progresso espiritual, não é menos verdade que, na presente encarnação, dispões da melhor ocasião que te sobrou para realizar o que não realizaste.
Diante da Misericórdia Divina, cada dia é o dia mais promissor para o teu espírito, mesmo quando, ao seu irromper, com o nascer do Sol, tenhas pela frente dificuldades e lutas, cuja complexidade não te recordas ter faceado antes.
 
INÁCIO FERREIRA (*) - Blog Mediunidade na Internet
(*) Página extraída do livro “Bem-Aventurados os Aflitos”, Carlos A. Baccelli/Inácio Ferreira, Editora Didier, Votuporanga - SP

25.9.23

Curso Esperanto


 

O SERMÃO DA MONTANHA Livro evangélico espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Conexão Divina

  A presença de Deus está em toda a parte.
Ele está aqui agora entre nós a nos elevar os pensamentos, a nos dirigir as ações, a influenciar nos nossos atos.
Para isso ocorra, no entanto, nós devemos nos entregar a Ele de toda a nossa alma e entendimento.
E o que significaria isto entregar-se a Deus?
Significa nos despojar de tudo aquilo que alimenta a nossa alma para nos atrasar no nosso progresso espiritual e, consequentemente, nos afastar Dele.
Eu sei que você poderia estar pensando:
- Mas eu não consigo estar sempre pensando em Deus. A vida é muito corrida, é muito cheia de atrapalhos, de idas e vindas, de altos e baixos, de tudo aquilo que nos afasta da comunhão com Deus.
É verdade! É claro que é verdade que os estímulos terrenos dos afastam de Deus. Concordo plenamente! Mas este é justamente o grande desafio humano: estar com Deus quando tudo a sua volta conspira para afastar-se Dele.
Ora, meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, se eu estou imerso em Deus todas as minhas ações estarão conectadas no seu pensamento e vontade, então eu terei a propensão natural de reproduzir a sua soberana vontade no meu dia a dia.
Não estou querendo dizer com isso que já somos capazes de proceder dessa maneira, muito pelo contrário, todos nós, inclusive eu, não conseguimos nos distanciar completamente das influências que nos dispersam do encontro verdadeiro com o Pai Maior.
Isso acontece, em boa parte, porque nos afastamos deliberadamente de alguns comportamentos que nos ajudaria a nos aproximar do Altíssimo.
E o que seriam estes comportamentos benéficos para nos deixar mais perto do Criador?
Um deles - e talvez o mais importante - seja o estado de permanente oração.
- Impossível, dom Hélder, ficarmos o tempo todo orando. Isto é impraticável nos dias de hoje.
Também concordaria plenamente, no entanto, você se esforça para tentar orar durante o seu dia quando isso é possível?
Uma oração não precisa ser de cinco a dez minutos para podermos nos conectar com o Criador. Uma rápida saída do que estamos fazendo e fixarmos o nosso pensamento Nele, segundos que sejam, já representa uma boa oração. E isto todos podem fazer.
Além do mais, orar, no sentido mais amplo, é se comunicar, é se expressar. Então, toda vez que você elogia alguém, fala bem de alguém, tem uma inclinação natural para o bem, por si só, por este comportamento voltado para o bem, você automaticamente já está orando.
Se orar é se aproximar de Deus pelo pensamento, mas também pelas ações, fazer o bem já representa uma grande oração.
- Mas dom Hélder, eu também terei dificuldades de fazer o bem o tempo inteiro. Isto é coisa para santo como o senhor.
Não, mil vezes não!
Primeiramente, porque não sou santo coisíssima nenhuma.
Em segundo lugar, repito, porque todos temos altos e baixos, mesmo quem está vivendo fora da matéria física. Aqui também eu me desequilibro, me distraio, me permito sair do nível de pensamento que deveria estar. Nesse momento, eu me desconecto de Deus. Aí, então, eu tenho que perceber isto imediatamente e me reconectar.
É assim também com você! Manter um padrão de vibração espiritual equânime é desafio maior de todos nós.
A prática da meditação; a preocupação em avaliar os próprios atos cotidianos; o examinar contínuo de seus pensamentos; o exercício do autocontrole; e o perdoar-se, são procedimentos que nos ajudam a manter esta equanimidade com o Pai a que me referi.
É um embate diário!
E um exercício sem tréguas!
É uma conquista gradual!
Nada de cobrar-se excessivamente, mas estar em vigilância e poder repetir os atos de conquista espiritual e inibir, pouco a pouco, as discrepâncias de comportamento.
É assim que se consegue, devagar e sempre, manter os pensamentos e os atos em conexão com o Pai Criador.
Coloque este desafio como meta de sua vida.
Porque quando nós conseguimos, minimamente que seja, esta aproximação com o Pai Maior, nossa vida ganha um colorido especial. Nosso espírito se enobrece. Nossa alma vive em intensa e contínua harmonia interior.
Ninguém disse que seria fácil, mas também não podemos deixar de registrar os enormes benefícios de nos mantermos, o tempo que pudermos, nas águas do pensamento do nosso Pai Amantíssimo.
Oremos hoje!
Oremos agora!
Oremos sempre!
Helder Câmara - Blog Novas Utopias

24.9.23

SEARA DOS MÉDIUNS Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

X – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER

Terminada a alocução do Ministro Flácus, André, no segundo capítulo de “Libertação”, esclarece que o Instrutor Gúbio, entrara em conversação com ele e Elói, esmiuçando informações em torno da “arregimentação inteligente dos espíritos perversos”, que insistem em manter os encarnados cativos da ignorância espiritual.
Gúbio, sem rodeios, diz que tais espíritos organizam “verdadeiras cidades, em que se refugiam falanges compactas de almas que fogem, envergonhadas de si mesmos...” E acrescenta que “tais colônias perturbadoras devem ter começado com as primeiras inteligências terrestres entregues à insubmissão e à indisciplina ante os ditames da Paternidade Celestial”.
Notem, pois, os nossos companheiros, que, nos Planos da Erraticidade existem um sem número de cidades, que terminam por constituir estados e países – assim como na Crosta existem países, uns mais adiantados que outros, localizados no chamado “primeiro”, no “segundo”, ou no “terceiro mundo”, a realidade, no Planeta Espiritual é idêntica, também com a existência de países evoluidos uns, e subdesenvolvidos outros. Não obstante, a ação dos espíritos infelizes não se faz sentir, evidentemente, apenas sobre os encarnados, mas também entre si. Nas Dimensões além da Terra, com certeza, ainda subsiste a luta pelo poder e a tentativa de domínio do forte pelo mais fraco.
*
Gúbio, em seu diálogo com os pupilos, afirmam que semelhantes entidades “arrebanham-se de conformidade com as tendências inferiores em que se afinam, ao redor da Crosta Terrestre, de cujas emanações e vidas inferiores ainda se nutrem...”. É um processo de vampirização coletiva! E, claro, nesse processo de vampirização coletiva, nos deparamos com o grave problema da fascinação que acomete pequenos, médios e grandes grupos de pessoas, que agem como “intermediários” dessas mentes fora do corpo, que incitam o homem à rebeldia e à guerra, não importando do que tenham que se valer para tanto.
*
O Instrutor ainda elucida: “O objetivo essencial de tais exércitos sombrios é a conservação do primitivismo mental da criatura humana, a fim de que o Planeta permaneça, tanto quanto possível, sob seu jugo tirânico”.
Não olvidemos que “Nosso Lar” que, nos tempos idos, era uma “cidade murada”, com o propósito de se defender de possíveis invasões de hordas das trevas, continua sendo uma cidade que sempre se mantém vigilante em suas fronteiras – como, na Terra, cidades e países procuram vigiar os seus limites geográficos.
O espírito encarnado – esse “estranho ser”, que, a mim, por vezes, mais se assemelha a um molusco vivendo num corpo humano – ainda se contém em considerável grau de selvageria, e, se possível, fosse, cidades, estados e países viveriam invadindo uns aos outros, reclamando a sua posse.
*
Portanto, o Bem, que carece de se defender, não pode, sob pena de escravização, apassivar-se ante a sanha do mal.
*
André Luiz, após escutar Gúbio, escreve no capítulo II, ora em estudo, que, após a desencarnação, embora tivesse permanecido retido em zonas umbralinas, não se deparara com tais organizações inferiores, e, por isto, custava-lhe admitir “que as atividades maléficas gozassem de organismo diretor”. Destaquemos: “organismo diretor” – quer dizer, com organização hierárquica, semelhante à qual, infelizmente, o crime organizado conta na Terra – e não somente através de seus “comandos” encarcerados, mas dos que militam, com outros propósitos, em plena liberdade, até mesmo no campo da política humana.
*
A situação atual do homem, espírito encarnado, é grave e muito séria.
As trevas muito haverão de lutar para não perderem o domínio – embora hoje, parcial – do orbe terrestre. Parcial, porque, com o advento de Jesus Cristo, a luz resplandeceu no coração das sombras, e, assim, teve início o processo de redenção da Humanidade.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
Capítulo 8 - https://youtu.be/n7R8_T5uBxk 

23.9.23

VINHA DE LUZ Livro evangélico espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Depois do Temporal

Segue varando o escuro que se adensa
Qual nuvem borrascosa no caminho,
Que se forma em medonha torvelinho,
Prenunciando tempestade imensa...
 
Segue escorado ao bordão da crença,
Passo a passo, na estrada em desalinho,
Que, com Jesus, ninguém luta sozinho
E não há provação que não se vença...
 
Na senda penumbrosa em que te expões,
Não receies coriscos e trovões,
Que a Terra faz tremer em desalento...
 
Logo após, ao cessar o temporal,
Com o Bem em triunfo sobre o mal,
Há de brilhar o Sol no firmamento!...
 
Formiga/Baccelli _ Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”.
Uberaba – MG, sábado, 16-9-23

22.9.23

ALA DEZOITO Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 



UMA HISTÓRIA ABSURDA!!!

(Não é ficção)
Um orador espírita, bastante conhecido no Movimento, foi convidado para participar de um Simpósio.
A expectativa era grande para recebê-lo, e a dele, talvez, muito maior para participar do Evento que reuniria cerca de três mil pessoas, num Centro de Convenções.
- Tudo bem, irei - disse ele, aos organizadores.
- Podemos, então, anunciar a sua participação?! - perguntaram-lhe.
- Claro - respondeu. - Todavia, existe pequeno detalhe que precisamos acertar... Vocês sabem: a nossa Instituição depende de recursos financeiros para sobreviver - ela vive do dinheiro dos livros que eu saio vendendo pelo Brasil, e pelo Exterior.
- Tudo bem. Compreendemos...
- Sendo assim - continuou o orador e médium -, vocês dobrem o preço da inscrição, e a metade será nossa...
- Metade?! 35 reais por cabeça?!...
- Sim, mas compensaremos os participantes com um livro de presente!
- Psicografado por você?! - desdobrou-se a estranha combinação.
- Será um lançamento! As pessoas, de qualquer maneira, haveriam de comprá-lo... Ah, e eu os autografarei!...
- Não tem jeito de dar um desconto?! Afinal, três mil livros vendidos de uma só vez... Qualquer Distribuidora pediria, no mínimo, 60% de desconto?! O montante é alto: em praticamente dois dias, quase 70 mil reais!!!
- Infelizmente, não dá. O preço é o preço de capa - 35 reais! Os nossos livros são muito bem feitos, e o custo do trabalho gráfico é alto...
- E a viagem de avião, hospedagem?...
- Ah, isto tudo é por conta de vocês também! Eu não posso gastar... Os direitos autorais do livro pertencem à Instituição, e não a mim! Isto é de praxe: quem me convida deve arcar com todas as despesas...
- Um hotel de duas, ou três estrelas, estaria bom?!
- Não são confortáveis... E depois, para um hotel de quatro, ou cinco estrelas, a diferença não é tão grande assim, ainda mais que a cidade é turística.
- Em nossa livraria, poderemos vender outros títulos?! - indagaram os organizadores.
- Claro que podem, mas também levarei todos os demais títulos que eu possuo, e os DVDs, e os CDs, e os posters... Armaremos a nossa própria barraca! Tem um pessoal que me acompanha que cuida disto...
- Não sei se, dobrando o preço da inscrição, teremos grande número de participantes... O povo anda meio sem dinheiro!
- Isto não é gasto - é investimento! Os espíritas precisam compreender que, hoje em dia, nada se faz sem dinheiro...
O diálogo, que não é imaginário, terminou mais ou menos por aí, mas, segundo pude apurar, o tal orador e médium, ao ser procurado por uma senhora que, em busca de autógrafo, trazia um livro seu nas mãos - um livro antigo que, há muito, ela guardava em casa, obteve dele a seguinte resposta:
- Este livro é velho! Não autografo... Vá comprar um novo!...
E o pior disto tudo é que, do referido Congresso, o tal orador, segundo cálculos aproximados, que acabou levando na burramais de 80 mil reais, foi freneticamente aplaudido!...
Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência!...
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

21.9.23

DEUS Eternidade Espiritismo Palestra espírita Toninho Barana



O ANJO DA LIMPEZA

Adélia ouvira falar em Jesus e tomara-se de tamanha paixão pelo Céu que nutria um desejo único - ser anjo para servir ao Divino Mestre.
Para isso, a boa menina fez-se humilde e crente, e, quando se não achava na escola em contato com os livros, mantinha-se na câmara de dormir em preces fervorosas.
Cercava-se de lindas gravuras, em que os artistas do pincel lembram a passagem do Cristo entre os homens, e, em lágrimas, repetia: — "Senhor, quero ser tua! quero servir-te!..."
A Mãezinha, em franca luta doméstica, embalde convidava-a aos serviços da casa.
Adélia sorria, abraçava-se a ela e reafirmava o propósito de preparar-se para a companhia do Divino Amigo.
A bondosa senhora, observando que o ideal da filha só merecia louvores, deixava-a em paz com os estudos e orações de cada dia.
Meses correram sobre meses e a jovem prosseguia inalterável.
Orando sempre, suplicava ao Senhor a transformasse num anjo.
Decorridos dois anos de rogativas, sonhou, certa noite, que era visitada pelo Mestre Amoroso.
Jesus envolvia-se em vasta auréola de claridade sublime. A túnica luminosa, a cair-lhe dos ombros com graça e beleza, parecia de neve coroada de sol.
Estendendo-lhe a destra compassiva, o Cristo observou-lhe:
— Adélia, ouvi tuas súplicas e venho ao teu encontro. Desejas realmente servir-me?
— Sim, Senhor! - respondeu a pequena, inflamada de comoção jubilosa, convencida de que o Salvador a conduziria naquele mesmo instante para o Céu.
— Ouve! - tornou o Mestre, docemente.
Ansiosa de pôr-se a caminho do paraíso, a jovem replicou, reverente:
— Dize, Senhor! estou pronta!... Leva-me contigo, sinto-me aflita para comparecer entre os que retêm a glória de servir-te no plano celestial!...
O Cristo sorriu, bondoso, e considerou:
— Não, Adélia. Nosso Pai não te colocou inutilmente na Terra. Temos enorme serviço neste mundo mesmo. Estimo tuas preces e teus pensamentos de amor, mas preciso de alguém que me ajude a retirar o lixo e os detritos que se amontoam, não longe de tua casa. Meninos cruéis prejudicaram a rede de esgoto, a pequena distância do teu lar. Aí se concentra perigoso foco de moléstias, ameaçando trabalhadores desprevenidos, mães devotadas e crianças incautas. Vai, minha filha! Ajuda-me a salvá-los da morte. Estarei contigo, auxiliando-te nessa meritória tarefa.
A menina preocupada quis fazer perguntas, mas o Mestre afastou-se, de leve...
Acordou sobressaltada.
Era dia.
Vestiu-se à pressa e procurou a zona indicada. Corajosa, muniu-se de desinfetantes, armou-se de enxada e vassoura, pediu a contribuição materna, e o foco infeccioso foi extinto.
A discípula obediente, todavia, não parou mais.
Diariamente, ao regressar da escola, punha-se a colaborar com a Mamãe, em casa, zelando também quanto lhe era possível pela higiene das vias públicas e ensinando outras crianças a serem tão cuidadosas, quanto ela mesma. Tanto trabalhou e se esforçou que, certo dia, o diretor do grupo escolar lhe conferiu o título de Anjo da Limpeza. Professoras e colegas comemoraram festivamente o acontecimento.
Chagada a noite, dormiu contente e sonhou que Jesus vinha encontrá-la, de novo.
Nimbado de luz, abraçou-a, com ternura, e disse-lhe brandamente:
— Abençoada sejas, filha minha! agora, que os próprios homens te reconhecem por benfeitora, agradeço-te os serviços que me prestas diariamente. Anjo da Limpeza na Terra, serás Anjo de Luz no Paraíso.
Em lágrimas de alegria intensa, Adélia despertou, feliz, compreendendo, cada vez mais, que a verdadeira ventura reside em colaborar com o Senhor, nos trabalhos do bem, em toda parte.
 
Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

20.9.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÃO Capítulo 8 – INESPERADA INTERCESSÃO


 

IGUALDADE NUMÉRICA

Comentários Questão 700 do Livro dos Espíritos

Não deve ser motivo de preocupação a quantidade de homens, para que possa se nivelar com as mulheres, no sentido das uniões; Deus sabe o que deve ser feito dos Seus filhos do coração. A humanidade se encontra em regime de provas e expiações, e é nesse sentido que se pensa existir uns mais que os outros; há mulheres que vêm passando por certas provas, ficando impedidas de contraírem matrimônio, como homens destinados ao celibato por força das provações, ou por necessidade de educação espiritual.
As paixões precisam ser educadas da maneira que Deus achar mais conveniente, não como os homens queiram. Julgar certas situações como inconveniência é julgar a Deus, o Comandante Supremo de todas as coisas. Se Ele é a inteligência maior, como nos preocuparmos com os Seus feitos?
Não há homens na Terra em demasia, nem mulheres em quantidade menor do que o necessário, e vice-versa; tudo está programado por Deus, para a harmonia de tudo. Aquele que confia, não sofre. Quem crê, não deixa campo para dúvidas e quem ama, vive dentro da própria felicidade. Pode até não haver felicidade completa na Terra, contudo, nela se encontram os caminhos para o paraíso.
Pensar e sentir um desajuste na natureza, por exemplo, na reprodução entre homens ou animais, é querer influenciar os mais fracos para pensarem o mesmo, e isso é falta de caridade.
O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor. (Romanos, 13:10)
Tudo na vida se encontra nos lugares certos, abençoados por Deus; o que somente falta para se entender melhor a função das leis de Deus é o despertamento das criaturas, de seus dons espirituais, pelas mãos do tempo. Não queiramos julgar o Senhor, já que a nossa capacidade é limitada, e muito limitada, diante da grandeza de Deus.
Quantos se impressionam com a quantidade que possam atingir os encarnados na Terra, daqui a mil anos! Não devemos nos preocupar com vãos raciocínios de homens que ainda não entendem o poder de Deus; se Ele criou os Espíritos, sabe como deles cuidar. As suas casas são ilimitadas dentro da criação, e Ele, o Senhor Deus, sabe prover a todos com o necessário. Meditemos na quantidade dos peixes, dos pássaros e mesmos dos animais! Todos são viventes e todos são cuidados de acordo com as suas necessidades. O que falta em muitos Espíritos é confiança no poder d'Aquele que tudo fez sem pedir opinião aos pseudo-sábios do mundo, em vista à Sua grandeza.
Tudo na natureza tem uma finalidade divina, e quem orienta e assiste a tudo, depois de Deus, são Seus agentes, que não erram os caminhos. Quantas catástrofes já aconteceram desde remotas eras, quantas guerras já se processaram na face da Terra, morais e físicas, que nas ocasiões pensavam os povos ser o fim do mundo? Entretanto, ele se encontra aí, em plena harmonia. Os homens esqueceram o perigo, porque ele passou e veio a bonança pelas mãos de Deus. Tudo está sendo vigiado por quem sabe vigiar. Importa a nós outros ajudar nessa vigilância, para que a nossa paz não se demore e aprendamos a fazer a nossa parte.
Lembremo-nos bem de que o amor cobre a multidão de pecados.
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19.9.23

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Livro da codificação espírita em LETRAS GIGANTES A venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Espiritismo, Única Esperança da Humanidade – II

“O Espiritismo não será a religião do futuro, mas, sim, o futuro das religiões.” – Léon Denis (atribuída)
 
Quando, anteriormente, escrevemos que o Espiritismo é a única esperança da Humanidade, não estávamos, evidentemente, com extremismo de natureza religiosa, com injustificável manifestação de fanatismo.
Sabemos que a regra áurea de todas as crenças religiosas sérias, o “amai-vos uns aos outros”, caso colocada em prática, é capaz, em todos os tempos, de formar homens e mulheres de bem.
Aliás, somos de opinião que basta a nossa condição humana, ou dita humana, para que procuremos viver com humanidade, tangenciando os preceitos espirituais de todas as religiões que se preocupam com questões de natureza moral.
O que quisemos dizer é que, na revivescência do Cristianismo, o Espiritismo, cujos Princípios Básicos se alicerçam na Reencarnação e na Lei de Causa e Efeito, e, consequentemente, na Evolução do Espírito, os homens, de maneira geral, sempre haverão de viver com grande ponto de interrogação no que concerne à própria imortalidade.
E, sinceramente, o mundo se encontra na condição em que se encontra porque as religiões tradicionais – as religiões de massa – não mais estão conseguindo responder, satisfatoriamente, às indagações humanas em torno da Vida além da morte.
O materialismo, consciente e inconsciente, de maneira assustadora, vem avançando e se infiltrando em todos os seguimentos sociais, com grave repercussão, inclusive, na educação infantil.
Ainda há pouco, um senhor decrépito, e, em seu país, já acusado de pedofilia, teria se inclinado ao ouvido de uma menina e sussurrado que ela era uma “criança sexy”, ainda cometendo o crime de solicitar que ela nada dissesse à sua mãe...
Todavia, existem muitos desmentidos a respeito do fato citado, embora, neste sentido, os precedentes, considerados boatos, sejam muitos.
No Brasil, o que vem se esboçando na área da educação, no que tange à permissividade sexual, está colocando em perigo as consideradas gerações do futuro, notadamente com o empenho que vem sendo feito para a liberação da maconha, precursora de drogas muito mais nocivas e destruidoras.
Enfim, cremos que os nossos leitores de boa vontade já lograram perceber quando afirmamos que o Espiritismo é a única esperança da Humanidade, porque sem que creia nas consequências de seus atos, agora e depois, os homens, a passos céleres, caminham para a própria degradação.
E a Doutrina Espírita, sem dúvida, é a única concepção espiritual da Vida com suficiente atualidade e coragem para enfrentar o Sistema trevoso, e apontar ao espírito encarnado a tremenda responsabilidade de viver, em seu transcendente significado.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 17 de Setembro de 2023.

18.9.23

TERAPIAS ESPÍRITAS DVD a venda na LER Livros Revistas Papelaria Palestra


 

Cuidado Supremo

A paz que Jesus nos trouxe é imorredoura, por isso antecipou-se a dizer que a paz que trazia não era deste mundo. Era uma paz ainda transcendente da condição humana atual. 
Quando nos referimos a paz, não excluímos outras possibilidades de enxergá-la afora aquela que se denomina da ausência de conflitos entre povos e gentes. 
A paz é muito mais do que isso. 
A paz representa a ausência de conflitos de todas as ordens, a começar pelo conflito interior. 
Somente um homem em paz pode levar a outro a também conquistar a sua paz. 
Portanto, não se trata de um ganho individual tão-somente, apesar de ser o passo inicial, representa um ganho da humanidade que abraça a causa de ser feliz e viver harmoniosamente uns com os outros. 
Enquanto, porém, não deixarmos de lado a saga de tudo querer para nós e nada sobrar para o outro, não apenas não viveremos em paz, tal que nos concentraremos em coisas e posses e não em conquistas do espírito, como também nos arvoraremos de expandir a nossa paz em detrimento da paz alheia. 
Este tem sido o comportamento geral das nações e dos povos ao longo da história. 
Impõe-se a paz que se acredita ser o melhor para o outro a partir da visão particular. 
Há uma paz, no entanto, que se faz urgente citá-la e que normalmente é esquecida no âmbito das conversações acerca do tema. 
Lembro da paz ambiental. 
Ora, para vivermos bem conosco, para vivermos bem em sociedade, temos que inserir neste contexto, o viver bem com o meio ambiente, o lugar que vivemos. 
Essa prerrogativa é importante à medida que se desconhece que a humanidade caminha, dia após dia, para um precipício de grande proporção. 
E os danos desta queda serão demasiadamente graves. 
O lucro fácil e irresponsável, a soberba de não ouvir os clamores públicos e a prepotência de tudo saber, levam a todos – e principalmente os donos do capital – a ignorarem a verdade que lhe grita aos olhos. 
Os terremotos serão cada vez mais frequentes, dizimando cidades e populações em grande escala. 
Os furacões, cada vez mais comuns, acabarão com o sonho de muitos deixando lastros de destruição por onde passarem. 
As chuvas, em grande quantidade e intensidade, farão a destruição imediata de lares e o retorno de pessoas em volume expressivo para o plano do espírito. 
A natureza em parte apenas se acomoda, mas, em outra direção, responde à violência que os homens projetam sobre ela. 
Ignorar a poluição das indústrias é um atestado não apenas de egoísmo, mas igualmente de irresponsabilidade ambiental com a mãe-Terra. 
Ignorar outros fatores ambientais que destroem a camada de ozônio do planeta e repetir indefinidamente o mesmo crime é sinal de miopia em alta proporção, pois que todos haverão de perder com isso. 
Se tivessem a visão que temos do planeta daqui de cima, haveria de amplificar a preocupação de vocês com a paz ambiental, colocando-a no mesmo grau de urgência das demais manifestações das outras. 
Clamo, uma vez mais, para que abram os olhos. 
Clamo para que todos possam fazer a sua parte. 
Clamo pelo futuro do nosso querido planeta. 
Não é algo para os próximos anos. 
Não é algo distante. 
Ao contrário, é algo que já acontece e aumenta diariamente a sua intensidade e expressão. 
Cuidai do nosso planeta como quem cuida da sua própria casa. 
O Santo Padre, Francisco, na sua Carta Encíclica “Laudato Si” evoca o Santo de Assis que nos aconselhava tratar o nosso planeta qual uma irmã: “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe-Terra, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras”. 
Pois bem, faço o mesmo e humildemente peço que abram os olhos e que operem pelo bem da nossa irmã e mãe Terra, enquanto é possível revertermos os danos que já lhe causamos. 
Pelo nosso bem. 
Pelo bem dos nossos irmãos, filhos, netos e gerações seguintes. 
Pelo bem do nosso próprio futuro como espíritos imortais que somos. 
“Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra!”.

Helder Camara - Blog Novas Utopias

17.9.23

UMA CIDADE DO LADO DE LÁ Livro Infantojuvenil a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

VIII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – CHICO XAVIER - ANDRÉ LUIZ

Flácus, inspirado pelos Planos Maiores, acentua em sua preleção:
“Espíritos incompletos que somos ainda, aderimos aos movimentos que lhes dizem respeito e colhemos os benefícios da ascensão e da vitória ou os prejuízos da descida e da derrota, controlados pelas inteligências mais vigorosas que a nossa e que seguem conosco, lado a lado, na zona progressiva ou deprimente, em que nos colocamos.
O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual.
Satã é a inteligência perversa.
O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor”.
Na condição de espíritas, não podemos olvidar a questão do livre arbítrio, repetindo aqui as célebres palavras de León Denis: “O Espiritismo será o que os homens o fizerem”.
Na atualidade, porém, observamos a existência de “dois” Movimentos Espíritas: o primeiro, e mais autêntico, o de seus adeptos que frequentam os grupos espíritas, interessados em colocar em prática as lições que aprendem; o segundo, e totalmente equivocado, o de seus adeptos que se deixaram picar pela “mosca azul” do poder, ditando normas, regras, estabelecendo direções, como se fossem altos mandatários do Mundo Espiritual na Terra...
*
Logo na sequência, severo alerta de Flácus:
“Misturam-se à multidão terrestre, exercem atuação singular sobre inúmeros lares e administrações e o interesse fundamental das mais poderosas inteligências, dentre elas, é a conservação do mundo ofuscado e distraído, à força da ignorância defendida e do egoísmo recalcado, adiando-se o Reino de Deus, entre os homens, indefinidamente...” (destacamos)
Seríssimo!
“... adiando-se o Reino de Deus, entre os homens, indefinidamente...”.
Podem fazê-lo?! Claro, pois que o têm feito desde épocas imemoriais, mormente quando lograram desfigurar os ensinamentos cristãos, fazendo com o Cristianismo o que fizeram e ainda fazem...
O Espiritismo, infelizmente, vem se transformando numa caricatura dos princípios cristãos, com os espíritas incautos, fazendo em muito menor tempo, o que os cristãos primitivos levaram três séculos para começarem a fazer com o Evangelho.
*
Todavia, ainda se tem tempo para deter o processo da falência de nossos princípios doutrinários que vêm sendo espezinhados e ridicularizados, a partir do comportamento arbitrário e nada fraterno dos espíritas que se consideram “donos” do Movimento, na exibição apenas e tão somente de duvidosa cultura acadêmica ou do pretenso status social que possuem – que os Centros Espiritas bem intencionados, com os seus leais frequentadores, prossigam laborando pelo Mundo Melhor, sem se inclinarem à autoridade “papal” ou “cardinalícia” que alguns espíritas vêm procurando exercer no Movimento.
Que os Centros Espíritas proclamem a sua independência dos órgãos de condução e se transformem em colmeias de serviço e de amor ao próximo, e em escolas sem cátedras onde o verdadeiro Espiritismo possa ser ensinado aos seus adeptos, para que eles, por fim, aprendam a pensar por si mesmos.
Não se trata de rebeldia, mas, sim, de “defesa pacífica” da originalidade espírita, para que o Espiritismo não venha a se transformar em simplesmente mais um “ismo”, no campo da vaidade pessoal de tantos, que, praticamente por imposição, em trama de bastidores pelo poder, querem impor a sua liderança.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
Capítulo 7 - https://youtu.be/KSLWXB33YVM 

16.9.23

UM VERMELHO ENCARNADO NO CÉU Livro científico espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Quem Não Luta

Vou lhes dizer uma coisa
Sem medo de estar errado,
Quem não luta sobre a Terra,
Talvez não esteja encarnado.
 
Uberaba, 06-09-23
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

13.9.23

Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÃO Capítulo 7 – QUADRO DOLOROSO


 

CELIBATO E SACRIFÍCIO

Comentários Questão 699 do Livro dos Espíritos
 
"O Livro dos Espíritos" é um código valioso nas nossas mãos e representa grande volume de sacrifício do codificador para realizar essa obra benfeitora. Muitos Espíritos puros cooperaram na feitura desse livro, pois, ele tem o grande mérito de instruir a humanidade acerca das leis de Deus, com mais profundidade que as outras religiões e filosofias espalhadas no mundo inteiro.
O celibato, quando em caráter de sacrifício, para beneficiar os seres humanos, é meritório e um exercício benfeitor para o coração de quem o faz. Tudo no mundo da alma é dirigido pelos sentimentos; eles é que dão mérito ou demérito aos seus passos.
O celibato é nobre, quando o celibatário se priva da constituição de família para ajudar uma família maior, quando o seu amor cresce de maneira que atinge a humanidade. Eis aí a consciência que se ilumina com trabalhos de ordem superior. No entanto, ao entrar o egoísmo, a vaidade e as paixões inferiores, desaparece o mérito.
Vemos vários tipos de celibatários no mundo dos homens; uns que não se casam para, como dizem, aproveitar a vida mais livremente, que chamamos vida de desespero; outros, para não gastarem o ouro que ajuntaram, embora, às vezes, com sacrifícios, e outros ainda para manterem o que eles chamam de pureza, tendo a castidade como o seu ponto de desculpas.
Para maiores elucidações, vamos transcrever a resposta que os Espíritos, sob a égide de Jesus, emitem à pergunta em estudo:
Isso é muito diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem. Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito.
Ser celibatário nada acrescenta na pauta da vida da criatura. Necessário se faz saber o porquê desse sacrifício, qual o seu objetivo. Desde quando é para o bem da humanidade, é luz que se transforma na paz do coração e na tranqüilidade da consciência. Porém, quando é para a sua satisfação pessoal, é pedra de tropeço nos caminhos já tortuosos da vida de quem o faz.
No zelo, não sejais remissos: Sede fervorosos de Espírito, servindo ao Senhor. (Romanos, 12:11)
Em tudo o que fizerdes, principalmente em sacrifícios, sede zelosos e fervorosos em Espírito, diz Paulo, para que esse esforço seja louvado pela consciência. O mérito maior é, pois, daquele que se carrega consigo no centro da própria vida: o amor.
Quem deseja ser celibatário, deve procurar saber por que e analisar as suas intenções, para ver se correspondem aos ideais de Jesus. É bom que nos lembremos das grandes vidas que desataram certos laços de família para servirem à humanidade com grande zelo, como no caso de Buda, Francisco de Assis e dezenas de outros mais que não precisam ser mencionados, homens que sacrificaram alegrias pessoais para lembrarem à humanidade, pelo exemplo, as leis de Deus, e lutar por elas. Outros, para livrarem o seu país, o seu povo, das opressões dos gananciosos... Não estamos incentivando as pessoas para o caminho de abandonar o convívio familiar; primeiramente, deve-se observar se se está sendo chamado e escolhido por Deus para tais e quais finalidades. Não se pode deixar que os familiares sirvam de pedra de tropeços para o dever; agarrar-se em demasia às coisas transitórias, é esquecer as eternas.
Façamos um convite, pelo exemplo, aos nossos familiares, para servirem ao Senhor como pretendemos fazer, que Jesus nos abençoará nas nossas decisões. Devemos orar e vigiar, para não cairmos na tentação de esquecermos as obrigações espirituais, sendo celibatários ou consorciados.
     Livro: Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
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12.9.23

MULHERES DO EVANGELHO Livro evangélico espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria



O AMIGO SUBLIME

É sempre o amigo sublime.
Educa sem ferir-nos.
Diverte, edificando-nos o caráter.
Revela-nos o passado e prepara-nos, diante do porvir.
Repete-nos o que Sócrates ensinou nas praças de Atenas.
Descobre-nos ao olhar maravilhado as civilizações que passaram. O Egito resplandecente dos faraós, a Grécia dos filósofos e artistas, a Jerusalém dos hebreus, desfilam ante a nossa imaginação, ao seu toque espiritual.
Conta-nos o que realizou Moisés, o grande legislador. 
Lembra-nos a palavra de Platão e Aristóteles.
Junto dele, aprendemos quanto sofreram nossos antepassados, na conquista do bem-estar de que gozamos presentemente.
Descreve-nos a inutilidade das guerras nascidas do ódio que devastaram o mundo Aconselha-nos quanto à sementeira de tranqüilidade e alegria. Ajuda-nos no entendimento de nós mesmos e na compreensão de nossos vizinhos. Dá-nos coragem para o trabalho, e humildade no caminho da experiência.
Sem ele, perderíamos as mais belas notícias de nossos avós e a obra da vida não alcançaria a necessária significação; passaríamos na Terra , em pleno desconhecimento uns dos outros, e a lição preciosa dos homens mais velhos não chegaria aos ouvidos dos mais novos; a religião e a ciência provavelmente não surgiriam à luz da realidade; os mais elevados ideais do espírito humano morreriam sem eco; a indústria, o comércio e a navegação não possuiriam pontos de apoio.
É o traço de união, entre os que ensinam e aprendem, entre os milênios que já se foram e o dia que vivemos agora.
É, ainda, a esse amigo abençoado que devemos a coleção de notícias e ensinamentos de Jesus, que renovam a Terra para o Reino Divino.
Esse inesquecível benfeitor do mundo é o livro edificante. Por isto, não nos esqueçamos de que todo livro consagrado ao bem é um companheiro iluminado de nossa vida, merecendo a estima e o respeito universal.
Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

11.9.23

RUMO CERTO Livro de autoaperfeiçoamento espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Espiritismo, Única Esperança da Humanidade

O Espiritismo, sem dúvida, em seu tríplice aspecto, na revivescência do Cristianismo, é a única esperança da Humanidade para dar sentido à existência do homem na Terra.

Infelizmente, neste aspecto, todas as demais concepções religiosas falharam, e, na atualidade, apenas vêm ampliando a influência das ideias materialistas.

Sem a concepção espírita da Vida, da imortalidade humana e a evolução do espírito, através da multiplicidade das existências, não veríamos causa transcendente na Criação, que, então, careceria de lógica em face do sofrimento que, desde o berço, o homem é constrangido a amargar.

Sem os postulados da Doutrina Espírita que, por agora, o mundo vem rejeitando, tendo em vista os interesses imediatos da sociedade, a explicação mais consentânea para a vida seria a ação do acaso – de um acaso cruel, tendo em vista as injustiças que predominam na Terra, com a opressão exercida pelo mais forte sobre o mais fraco, sempre.

Até o presente momento, desde o surgimento do homo sapiens, de cerca de 300 mil anos para cá, não surgiu no cenário intelectual da Humanidade inteira, explicação que justifique o existir da criatura encarnada, ou/e desencarnada, pois que, infelizmente, todas as demais concepções religiosas, e somadas, não passam de ingenuidade diante dos profundos enigmas da existência, e das milhares de perguntas que ficam sem respostas.

O Espiritismo, em seus Princípios Básicos, é a única doutrina, inclusive científica, que, repetimos, dá sentido à Criação, justificando-a como Divina.

Por este motivo, cremos, firmemente, que mais cedo ou tarde, a Humanidade, para continuar sobrevivendo na Terra, “herdando-a” como disse o Cristo, deverá se inclinar para o Espiritismo, e não importa com que terminologia ela venha a adotar os seus Princípios, que dão sustentação moral à Vida.

E por termos esta convicção, oriunda da Fé aliada à Razão, continuaremos a trabalhar para afastar da Doutrina codificada por Allan Kardec o misticismo e o sobrenatural, o preconceito e o fanatismo, que foram os responsáveis pela morte das religiões tradicionais – que estão, sim, literalmente, mortas!...

 

INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

Uberaba – MG, 10 de Setembro de 2023.


10.9.23

LA GENEZO Livro Espírita de Allan Kardec em Esperanto a venda na LER Livros Revistas Papelaria



VII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO “LIBERTAÇÃO”, ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER

Continuando com a sua profunda alocução, o Ministro Flácus considera no primeiro capítulo de “Libertação”:
“A mente infantil da Terra, embalada pela ternura paternal da Providência, através da teologia comum, nunca pode apreender, mais intensivamente, a realidade espiritual que nos governa os destinos”.
A verdade é que todas as religiões mais tradicionais da Humanidade se encontram ultrapassadas – pararam no espaço e no tempo, prosseguindo a pregar o que pregavam ao tempo de seus primeiros iniciados.
O Espiritismo, que é Fé Raciocinada, igualmente, corre o risco de estagnação, de vez que são muito poucos os seus adeptos, encarnados e desencarnados, que estão realizando perquirições sérias, procurando ampliar as informações que os Espíritos transmitiram a Kardec no século XIX. A Obra Xavieriana, propositalmente, tem sido rejeitada por espíritas que não aceitam que o Mundo Espiritual, através da mediunidade singular de Chico Xavier, desdobrou, a partir da Codificação.
As palestras, habitualmente, realizadas nos Centros Espíritas, e nos mais diversos Encontros sob a chancela da Doutrina, são demasiadamente superficiais e com base na chamada “filosofia de autoajuda”, que não deixa de ser recurso de imediatismo espiritual, ante a impossibilidade de apresentar-se algo doutrinariamente mais consistente.
Fala-se para agradar e ser aplaudido, e não para informar, esclarecer, libertar.
*
Prosseguindo, considera Flácus:
“Raros compreendem na morte simples modificação de envoltório (destacamos), e escasso número de pessoas, ainda mesmo em se tratando dos religiosos mais avançados, guardaram a prudência de viver, no vaso físico, de conformidade com os princípios superiores que esposaram. Somos defrontados, agora, pela necessidade da proclamação de verdades velhas para os velhos ouvidos e novas para os ouvidos novos da inteligência juvenil situada no mundo”.
Flácus, elevado mentor da Vida Maior, considera que, em maioria, somos inteligências juvenis – espíritos imaturos, agindo levados por interesses pessoais, sem quase nenhuma preocupação com a vivência da Mensagem que veiculamos.
De fato, no Movimento Espírita atual, o que mais falta, mormente entre os que se arvoram em seus líderes, é a exemplificação da Doutrina, de vez que, semelhantemente ao que, no campo da política, vem acontecendo no Brasil, o exemplo de cima está faltando, porquanto sobra vaidade e personalismo, ambição de poder e mistificação mediúnica.
*
Flácus ainda considera:
“E, se há uma corrente, brilhante e maravilhosa, de criaturas encarnadas e desencarnadas que se dirigem para o monte da sublimação, desferindo glorioso cântico de trabalho, imortalidade, beleza e esperança, exaltando a vida, outra corrente existe, escura e infeliz, nas mesmas condições, interessada em descer aos recôncavos das trevas...”
Por invigilância do Movimento Espirita atual, o futuro do Espiritismo no Brasil se encontra seriamente ameaçado, de vez que, em seus caminhos, ou descaminhos, o Movimento está a repetir os enganos cometidos pelas cadaverizadas religiões de massa. E o que pior: sob o incentivo e a orientação de seus pretensos líderes, médiuns encarnados e “orientadores” do Mundo Espiritual!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
Capítulo 6 - https://youtu.be/DooWuvLkj2U 

9.9.23

MEU PEQUENO EVANGELHO Livro infantojuvenil espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 



Amigo Diferente

A palavra solidária
Na luta estando a explodir,
Mesmo vinda de um amigo
É difícil de se ouvir...
 
Precisando de um conforto,
Na dor que não se arrefece,
Às vezes, nem os ouvidos
Um amigo te oferece...
 
No entanto, há um alguém
Que te olha de mansinho,
Quando por ele procuras,
Não te deixando sozinho...
 
Não falo de Jesus Cristo,
O Amigo Incondicional,
Que sempre conosco está
A nos proteger do mal...
 
O amigo diferente,
Que com afeto te trata,
Pode ser um cão de raça
Ou humilde vira-lata!... (*)
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Uberaba – MG, 02-09-23 
Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”
(*) Recordando “Brinquinho” e “Fofa”, dois cães de estimação de Chico Xavier.

8.9.23

Curso Básico de Esperanto Décima sexta lição


 

JESUS NO LAR

O culto do Evangelho no Lar aperfeiçoa o homem.
O homem aperfeiçoado ilumina a família.
A família iluminada melhora a comunidade.
A comunidade melhorada eleva a nação.
O homem evangelizado adquire compreensão e amor.
A família iluminada conquista entendimento e harmonia.
A comunidade melhorada produz trabalho e fraternidade.
A nação elevada orienta-se no direito, na justiça e no bem.
Espiritismo sem Evangelho é fenômeno ou raciocínio.
O fenômeno deslumbra. O raciocínio indaga.
Descobrir novos campos de luta e pensar em torno deles não expressa tudo.
Imprescíndivel conhecer o próprio destino.
Não basta, pois, a certeza de que a vida continua infinita, além da morte.
É necessário clarear o caminho.
Do Evangelho no lar, depende o aprimoramento do homem.
Do homem edificado em Jesus Cristo depende a melhoria e a redenção do mundo.
Francisco C. Xavier - Espírito Emmanuel

7.9.23

ROTEIRO Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Fome e Desperdício no Mundo

Dados alarmantes publicados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO esta semana mostram o caos sobre a produção de alimentos no mundo. Por ano, meus irmãos, constatou-se que há um desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos no mundo, o que gera custos de 750 bilhões de dólares. É alimento que se joga fora e que poderia ir à mesa de mais de 850 milhões de pessoas que diariamente passam fome. Que desperdício brutal!
Tanta gente não tendo o que comer e comida sendo jogada no lixo. Há algo extremamente errado nisso, não? Na verdade, o homem demonstra que não está sabendo distribuir adequadamente aquilo que produz. Produz onde se tem dinheiro para consumir, onde não há fica-se no Deus dará. Tremenda injustiça, portanto.
Quando será que os homens irão pensar em termos de satisfação social plena? Quando os homens se preocuparão, cada um deles, em consumir apenas aquilo que lhe é necessário e não causar o desperdício aviltante?
Quando se compra mais do que se precisa é certo que vai faltar para alguém, além, é claro, de causar imensos prejuízos ambientais com as sobras de comida.
De um lado, a natureza que se esforçou em produzir mais e melhor, de outro, o homem devolve aquilo que não consumiu. Há desequilíbrio nesta conta para não dizer insensatez.
Esta consciência ecológica e de justiça social deverá ser uma equação a serem perseguidas num mundo mais humano e responsável, meus irmãos.
É inadmissível que haja pessoa morrendo de fome no dia de hoje, inadmissível.
Ora, se o homem é capaz de produzir deve ser capaz também de saber distribuir, mas a lógica do consumo capitalista é incoerente para não dizer burra e egoísta. Prefere-se perder, jogar fora, a vender mais barato - ou mesmo doar - àqueles que nada têm o que comer.
Isto está errado e é demonstração inequívoca da falta do bom senso humano, da despreocupação do homem com um mundo melhor.
Fico sorrindo quando vejo estes capitalistas abrindo a boca e falando de produtividade. Sorrio porque na conta deles a produtividade é somente quando produz e não quando se consome. Gabam-se em mostrar eficiência de produção e lavam as mãos quanto à justa distribuição.
É óbvio que este modelo necessita mudar.
É claro que esta forma de viver não interessa ao conjunto da humanidade.
É nítida a falta de sensatez e responsabilidade da economia e do mercado.
Produzir para vender e não produzir para abastecer. Quem não pode comprar que se lixe. Não pode ser assim.
Dia virá, meus irmãos, não tenho dúvidas disso, que serão responsabilizados criminalmente aqueles que produzirem o desperdício. Criminoso quanto à natureza e quanto aos irmãos que deixaram de comer para dar prioridade à sua necessidade não consumada.
Isto vai demorar, pode ser, mas a consciência humana já está desperta e, pouco a pouco, vai saber criar condições para acabar com esta distribuição desigual e desumana.
Que o Cristo nos oriente para acabar com este estado de coisas e imediatamente.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

5.9.23

REPORTAGENS DE ALÉM-TÚMULO Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

NO PASSEIO MATINAL

Dionísio, o moleiro, muito cedo partiu em companhia do filhinho, na direção de grande milharal.
A manhã se fizera linda.
Os montes próximos pareciam vestidos em gaze esvoaçante.
As folhas da erva, guardando, ainda, o orvalho noturno, assemelhavam-se a caprichoso tecido verde, enfeitado de pérolas. Flores vermelhas, aqui e ali, davam a ideia de jóias espalhadas no chão.
As árvores, muito grandes, à beira da estrada, despertavam, de leve, à passagem do vento.
O Sol aparecia, brilhante, revestindo a paisagem numa coroa resplandecente.
Reinaldo, o pequeno guiado pela mão paterna, seguia num deslumbramento. Não sabia o que mais admirar: se o lençol de neblina muito alva, se o horizonte inflamado de luz. Em dado momento, perguntou, feliz:
— Papai, de quem é todo este mundo?
— Tudo pertence ao Criador, meu filho —esclareceu o moleiro, satisfeito —; o Sol, o ar, as águas, as árvores e as flores, tudo, tudo, é obra dEle, nosso Pai e Senhor.
— Para que tudo isto? — continuou o petiz contente.
— A fim de recebermos esta escola divina, que é a Terra.
— Escola?
— Sim, filho — tornou o genitor paciente —, aqui devemos aprender, no trabalho, a amar-nos uns aos outros, aprimorando sentimentos, quanto devemos aperfeiçoar o solo que pisamos, transformando colinas, planícies e pedras em cidades, fazendas, estábulos, pomares, milharais e jardins.
Reinaldo não entendeu, de pronto, o que significava “aprimorar sentimentos”; contudo, sabia perfeitamente o que vinha a ser a remoção dum monte empedrado. Surpreso, voltou a indagar:
— Então, papai, somos obrigados a trabalhar tanto assim? Como será possível modificar este mundo tão grande?
O moleiro pensou alguns instantes e observou:
— Meu filho, já ouvi dizer que uma andorinha vagueava só, quando notou que um incêndio lavrava em seu campo predileto, O fogo consumia plantas e ninhos. Em vão, gritou por socorro. Reconhecendo que ninguém lhe escutava as súplicas, pôs-se rápida para o córrego não distante, mergulhando as pequenas asas na água fria e límpida; daí, voltava para a zona incendiada, sacudindo as asas molhadas sobre as chamas devoradoras, procurando apagá-las. Repetia a operação, já por muitas vezes, quando se aproximou um gavião preguiçoso, indagando-lhe com ironia: — “Você, em verdade, acredita combater um incêndio tão grande com algumas gotas dágua?“ A avezinha prestativa, porém, respondeu, calma: — “É provável que eu não possa fazer a obra toda; entretanto, sou imensamente feliz cumprindo o meu dever.
O moleiro fêz uma pausa e interrogou o filho:
— Não acredita você que podemos imitar semelhante exemplo? Se todos procedêssemos como a andorinha operosa e vigilante, em pouco tempo toda a Terra estaria transformada num paraíso.
O menino calou-se, entendendo a extensão do ensinamento e, no íntimo, contemplando a beleza do quadro matinal, desde as margens do caminho até a montanha distante, prometeu a si mesmo que procuraria cumprir no mundo todas as obrigações que lhe coubessem na obra sublime do Infinito Bem.
 
Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

4.9.23

BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO Livro Infantojuvenil espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Barulho Demais

Às vezes, deixas que qualquer problema faça barulho demais em teu mundo íntimo e te impeça de ouvir a solução que alguém esteja desejando te apresentar para ele.
Desliga-te dos ruídos perturbadores em torno, que anseiam por se sobreporem aos alvitres que o Mundo Espiritual procura fazer com que te cheguem aos ouvidos na equação dessa ou daquela dificuldade.
Não olvides que, a diferença básica entre mediunidade e obsessão está no direcionamento da sintonia.
A fonte cristalina, caso delibere pela estagnação, se transformará em pântano, mas se, tranquila, continua a deslizar encontra o leito do rio que a abraça.
Se permaneces vigilante, com o pensamento firme nos interesses de ordem superior, os sons bizarros que as trevas possam promover para que não ouças a inspiração benfeitora não haverão de subtrair dela a tua atenção.
Na Terra de agora, são tantos os barulhos externos que conspiram contra o teu recolhimento espiritual, que, não raro, torna-se difícil conseguir a necessária ambientação psíquica para uma simples prece.
Torna-te mouco para as vozes das sombras que gritam aos teus ouvidos, e lograrás registrar as palavras sempre amigas daqueles que, do Mais Além, se esforçam para dialogar contigo, aconselhando-te o melhor.
Cede o teu pensamento às vibrações positivas do Bem e o mal, por maior alarido tente fazer, com o propósito de te causar prejuízo, há de se perder sem eco ao teu redor.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 3 de Setembro de 2023.