31.3.16

PERTURBAÇÃO AO REENCARNAR

Questão 339 do Livro dos Espíritos

O Espírito, ao reencarnar, sofre realmente muito mais do que quando se desprende dos laços físicos. Quando está na carne, ele se encontra preso e sofrendo as conseqüências da prisão; há leis que ele deve respeitar. O corpo é uma verdadeira prisão, no entanto, Jesus veio ao mundo nos ensinar a todos como vivermos felizes, mesmo tomados e envolvidos nos fluidos do complexo fisiológico. Essa felicidade depende de cada criatura, do seu interesse pelos seus caminhos, intentando sempre conhecer a verdade.
Ao afrouxar os laços da carne, em preparo para sair dela, sofre o mesmo, pois, está saindo da prisão do corpo, não obstante, se não compreende as leis de Deus, se desconhece o "Vigiai e Orai" de Jesus, ele pode continuar na prisão e por vezes mais dura porque, em Espírito, logo que pensamos já estamos concretizando o pensamento.
A justiça é um estado apolínio no reino do amor. Deus já fez tudo em nosso favor, basta que realizemos a nossa parte, como sendo conquistada para que se transforme em ambiente de luz pelas nossas mãos. Mesmo Deus sendo tudo, operando em tudo, Ele, o Ser Supremo, deseja que façamos algo para que brilhe em nós a operosidade no serviço do bem comum.
Quando a alma aprende e sente-se bem buscando todas as nuances do amor, essa alma se mostra em estado deslumbrante onde quer que seja, de sorte a beneficiar a muitos que andam com ela em caminho.
O Espírito mediano, ao passar pela porta estreita da reencarnação, sofre muito mais do que ao desencarnar. Quando ele chega a carne fica em estado de esquecimento, sofrendo as intempéries conjugadas ao espaço em que milita, enfrentando as heranças de todas as sortes e as influências de todos os caminhos que se encontra percorrendo.
Devemos meditar nos primeiros seguidores de Jesus; eles se encontravam presos a carne e se libertaram, mesmo dentro dela. Eles entravam nos circos romanos, de opressões e de morte, cantando com grande alegria, por terem sido chamados e escolhidos para se entregarem às feras em nome d'Aquele que é a vida. Centenas, milhares, de Espíritos de escol no mundo maior pediam a Deus para voltarem à carne e ajudarem ao Mestre dos mestres a dar testemunhos sobre as verdades anunciadas, e o Senhor o permitiu a muitos, em toda Terra.
Embora muitos não tivessem tido a oportunidade de verem pessoalmente o Senhor anunciando a verdade, eles estavam com o Cristo de Deus a vibrar no coração, pois para o Espírito livre da ignorância, as distâncias não existem. Submetiam-se a toda ordem de sofrimentos sem se torturarem intimamente; ao contrário, sentiam-se felizes, na felicidade dos anjos.
Esses muitos vieram antes de Jesus e depois d'Ele, e alguns deles, estão retornando ao mundo nesta época chamada "fim dos tempos” e que nos propomos a dizer: fim dos tempos maus. O sofrimento do Espírito na carne é mais longo, por trazer na sua consciência firmes compromissos de limpar o passado tortuoso.
Se um Espírito vem com algum programa para o bem coletivo, ele traz igualmente as marcas do Cristo no coração e nos caminhos, de modo a dar exemplos de serenidade para os que o observam e acompanham.
Em sua carta aos Filipenses, no capítulo um, versículo vinte e nove, Paulo escreveu: "Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não somente de crerdes Nele". atentemos a estas palavras: a graça de padecermos por Cristo.
Os sofrimentos de reencarnarmos e desencarnarmos é graça que recebemos, e todas as lutas que travamos na carne é graça dos céus em favor de nós mesmos. A luta pelo bem comum é, pois, o nosso ideal, para que possamos, no futuro, amar por amor.


Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

30.3.16

NECESSIDADE

218 –A propaganda doutrinária para a multiplicação dos prosélitos é a necessidade imediata do Espiritismo?
-De modo algum. A direção do Espiritismo, na sua feição do Evangelho redivivo, pertence ao Cristo e seus prepostos, antes de qualquer esforço humano, precário e perecível. A necessidade imediata dos arraiais espiritistas é a do conhecimento e aplicação legítima do Evangelho, da parte de todos quantos militam nas suas fileiras, desejosos de luz e de evolução. O trabalho de cada uma na iluminação de si mesmo deve ser permanente e metodizado. Os fenômenos acordam o espírito adormecido na carne, mas não fornecem as luzes interiores, somente conseguidas à custa de grande esforço e trabalho individual. A palavra dos guias e mentores do Além ensina, mas não pode constituir elementos definitivos de redenção, cuja obra exige de cada um sacrifício e renúncias santificantes, no laborioso aprendizado da vida.
219 –Nos trabalhos espiritistas, onde poderemos encontrar a fonte principal de ensino que nos oriente para a iluminação? Poderemos obtê-la com as mensagens de nossos entes queridos, ou apenas com o fato de guardarmos o valor da crença no coração?
-Numerosos filósofos há compreendido as teses e conclusões do Espiritismo no seu aspecto filosófico, científico e religioso; todavia, para a iluminação do íntimo, só tende no mundo o Evangelho do Senhor, que nenhum roteiro doutrinário poderá ultrapassar.
Aliás, o Espiritismo em seus valores cristãos não possui finalidade maior que a de restaurar a verdade evangélica para os corações desesperados e descrentes do mundo.
Teorias e fenômenos inexplicáveis sempre houve no mundo. Os escritores e os cientistas doutrinários poderão movimentar seus conhecimentos na construção de novos enunciados para as filosofias terrestres, mas a obra definitiva do Espiritismo é a da edificação da consciência profunda no Evangelho de Jesus-Cristo.
O plano invisível poderá trazer-vos as mensagens mais comovedoras e convincentes dos vossos bem-amados; podereis guardar os mais elevados princípios de crença no vosso mundo impressivo. Todavia, esse é o esforço, a realização do mecanismo doutrinário em ação, junto de vossa personalidade. Só o trabalho de auto-evangelização, porém, é firme e imperecível. Só o esforço individual no Evangelho de Jesus pode iluminar, engrandecer e redimir o espírito, porquanto, depois de vossa edificação com o exemplo do Mestre, alcançareis aquela verdade que vos fará livre.

Livro: “O Consolador” – Francisco C. Xavier – Emmanuel - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.


29.3.16

BRASIL HOJE

Em poucas palavras, a verdade é a seguinte:
O Brasil está sem governo.
Do que jeito que está não pode ficar.
O país agoniza.
Não é questão de partido político, nem de ideologia.
Está faltando patriotismo.
E mais do que patriotismo, amor ao próximo ou, se preferirem, humanidade mesmo.
Uma geração inteira está sendo comprometida.
Desemprego crescendo.
Saúde a zero.
Educação aos cacos.
Desencanto nas almas.
Falta de otimismo em relação ao futuro.
A Pátria do Evangelho cada vez mais distante.
Um sonho que, infelizmente, está nos escapando.
Corrupção em quase todos os setores da vida comunitária.
A religião em falência.
Pastores vendilhões.
Mesmo os espíritas, com sua vaidade e personalismo, deixando muito a desejar.
Falta de credibilidade interna e externa.
Instituições falidas.
Apego exacerbado ao poder.
Disputa pelo ter, e não pelo ser.
Descalabros administrativos sem precedentes.
Pior do que a “derrama” nos tempos da Inconfidência.
Estradas em ruína.
Cidades abandonadas.
Discursos mentirosos.
Reivindicações ignoradas.
Falsos intelectuais defendendo o establishment.
Decepções com promissoras lideranças.
Esquerda prostituída.
Falta de luz no fim do túnel.
Com urgência, procura-se um homem.
Ou uma mulher.
Enfim, um estadista, de calças ou de saias.
Não obstante, a maioridade do Brasil está às portas.
É agora ou tarde demais.
Por que os mortos se intrometem nisto?! Porque os vivos, por si sós, não estão dando conta do recado.
O assunto preocupa as Altas Esferas.
Se o Cristo não se preocupasse com a Humanidade, Ele não teria vindo a Terra, e passado pelo que passou.
Então, calem-se os argumentos tolos.
O brasileiro precisa aprender a escolher melhor os seus governantes.
Alfabetizar-se politicamente.
Não trocar voto por favores pessoais.
A situação é grave.
A renúncia num simples conflito, por vezes, evita muito derramamento de sangue.
Que o Cristo nos livre de embates violentos.
Ainda resta um fio de esperança na paz.
Os próximos dias, que precisam ser rápidos, serão decisivos.
Porque, de fato, como disse Chico Xavier, “o Brasil será a grandeza ou a decadência que os homens públicos dele vierem a fazer.”

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet

Uberaba – MG, 28 de março de 2016.

28.3.16

Caminho sem Volta

Aqui estou para dizer do momento grave que passa o nosso Brasil. Estamos preocupados, mas a postos. Não vamos deixar que nada de mal aconteça a esta nação abençoada, no entanto, o que for necessário para o seu crescimento moral e espiritual nada poderemos fazer.
Esta observação é válida porque muitos imaginam que tudo podemos fazer, que podemos interferir na vida das pessoas, que podemos mudar o rumo das coisas. O que podemos fazer é nos tornarmos parceiros nas lutas, é estarmos solidários nas dificuldades, é podermos amainar as dores sofridas.
O Brasil é uma grande nação e vai conseguir superar todas as dificuldades enfrentadas, mas tudo tem seu preço e para muitos será alto demais.
O que está em jogo não é simplesmente uma troca de poder. Isto é muito pouco. O que está em vista, pelo menos é isso que vemos por aqui, é uma mudança de atitude.
Quando o povo vai as ruas, ele assume o protagonismo na história, ele se torna agente de seu destino, ele se mostra altivo nas suas vontades. Isto proporciona uma força que ele mesmo somente vai poder mensurar tempos depois.
As mudanças vão chegar porque o momento é outro. Não mais se espera que os políticos façam tudo pelo povo. O povo se tornou a mola de impulsão das transformações que espera ver realizadas.
Claro que nada será fácil e simples. Haverá muitos embates, muitas críticas, muitos dissabores, mas é assim que a verdadeira mudança acontece.
Todos estamos muito preocupados, mas também muito esperançosos. Vemos essa gente bonita sair as ruas e dizer que não quer mais ver corrupção, que quer melhor serviço de saúde e educação, que quer governo competente, que deseja mais eficiência nas coisas de Estado.
Se o próximo governo, ou mesmo este que aí está, não se transformar, o povo vai reivindicar outra vez as mudanças. E é assim que tem que ser.
As mudanças virão e não serão por concessão, elas virão por imposição popular. Os políticos terão que se adaptar a esta nova ordem.
Que maravilha! É um caminho sem volta.
Esse protagonismo será a marca da nova geração política sobre o Brasil que não aceita mais nada de braços cruzados.
Vamos avançar porque há uma moçada antenada com as mudanças planetárias. Eles não vieram para a Terra apenas para ouvir rock, eles estão aqui para construir um mundo melhor e vai começar pelo Brasil, pela localidade onde mora, onde vive.
Este é o novo tempo que já está chegando, meu Deus!
Que bom é viver e ser contemporâneo das transformações, mesmo que seja fora do corpo físico.
Amém!

Helder Camara – Blog Novas Utopias

27.3.16

Oportunidade de Mudança

O que esperar do Brasil nesta situação?
Tudo que se vê e se ouve é a inconformação geral. Todos alentam prejuízos e dizem numa só voz que do jeito que está não pode mais ficar.
As saídas constitucionais podem ser dolorosas, mas é um caminho para a redenção deste País.
As brigas, os desentendimentos, as claques, os gritos de ordem passaram a ser uma constante nesta nação que perde, dia após dia, a sua credibilidade internacional.
A economia está parada. O povo está sofrido. A política não apresenta soluções à vista como deveria.
O recurso do impedimento é a bola da vez, mas as sequelas podem ser perigosas para o País, haja vista que os senhores que estão instalados no poder não permitirão perdê-lo sem muita luta. A confusão pode ser generalizada e as consequências imprevistas.
O medo que se tem do lado de cá – e não é alarde pessimista nem terrorista – é o perigo de uma desestabilização civil da ordem.
Os ânimos estão exaltados e quando isto acontece o bom senso passa ao largo, pois há outros elementos em jogo e que não estão postos à baila no contexto da política oficial.
O que vislumbramos é que há a oportunidade da bem-aventurança. Quando este momento for aproveitado não como uma troca de gente do poder, mas como um movimento de mudanças substanciais.
O povo está nas ruas, então aproveitemos este ótimo episódio de saúde civil e democrática para impor novos costumes políticos, uma vez que pouquíssima gente que o detém está interessada em algo novo. A intenção da maioria é que se mude para continuar do mesmo jeito.
Neste teatro da hipocrisia, o povo é que sofre. Aumenta o desemprego, as condições sociais se tornam críticas, os serviços públicos estão comprometidos, a esperança se arrefece.
Esperar mudanças de quem não as deseja é querer muito e novamente uma energia benéfica pode ser mal aproveitada.
Ora, o povo está alerta. Quem quer que seja que fique no poder terá a fiscalização popular. Pouco a pouco, as camadas mais conscientes da população gritam por melhoria da governança pública e o estabelecimento da ética nas relações políticas.
Quem quer seja que esteja no comando e que não adote medidas radicais de moralização, cedo ou tarde também cairá.
O povo não é bobo, mas acredita nas pessoas, dá um voto de confiança, espera que o político cumpra a sua palavra. Agora que percebeu a sua força como poder reivindicante, afinal, o poder emana dele e em seu nome é exercido, ele quer se fazer protagonista da sua própria história.
Os espíritos amigos que governam a Terra olham para o Brasil com esperança que saibamos resolver as nossas dificuldades momentâneas. Sabem que tudo passa por estágios e a nossa condição não é diferente.
Esperamos que Jesus, que segundo fontes seguras está mais próximo do planeta, faça com que decidamos estar no caminho certo, aquele que conjuge honestidade com competência, seriedade com responsabilidade.
Vamos avançar, isso não temos a menor dúvida.

Joaquim Nabuco _ Blog Reflexões de um Imortal

26.3.16

REVERÊNCIA

Que mão mantém a Terra assim suspensa
A navegar no espaço sideral,
Nas águas de oceano colossal
Que vai singrando, embarcação imensa?!...

Que mão tantos cuidados lhe dispensa
Por sob tempestade sem igual,
Sem se afastar da rota original
Na escuridão que em torno se condensa?!...

Quem conduz esta nau em segurança
A destinar-se a Porto de Bonança
Sob o amparo de amor incontroverso?!...

Em resposta, uma voz grandiloquente
Ecoa em minh'alma reverente:
- É a Mão de Deus no leme do Universo!...

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião íntima no Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na tarde do dia 18 de março de 2016, em Uberaba – MG).

25.3.16

DESEQUILÍBRIOS...

    Encontras-te angustiado. Sofrimento e desajuste unem-se para dar à paisagem social da Terra o aspecto triste e imenso Nosocômio onde pessoas se apresentam dominadas por afecções de longo curso, sem perspectivas de recuperação. Dizes que até o oxigênio do ar parece carregado de substâncias tóxicas de penetração profunda, que atingem os tecidos sutis da vida psíquica.
    Anotas desertores da ordem, que há pouco eram paradigmas do dever e te referes às novas gerações que parecem enlouquecidas, na correria desvairada, sexólatra, nos longos dédalos da sandice.
    As melhores afeições que constituíam fortaleza em que te refugiavas, se encontram vencidas e transitam indiferentes como se o egoísmo as conquistasse de inopino.
    Os ideais superiores da Humanidade parecem frouxa claridade que tremeluz, apagando-se.
    Só desequilíbrios campeiam, fecundos, dominadores.
    E temes a grande escuridão, aquela noite moral a que se reportam as advertências evangélicas...
    Estás receoso quanto ao futuro.
    Indagas, perquires e não te podes furtar a sérias preocupações, observando o riso, que na maioria dos semblantes é esgar agônico.
    Não duvides, porém, da presença positiva do Cristo na Terra sofredora destes dias.
    Escutam-se as vozes da vida imortal falando em toda parte.
    Repercute em milhões de espíritos o chamado do Consolador, restabelecendo as diretrizes da verdade.
    Há dor, sim ! Ela, porém, é o prenúncio de justas alegrias.
    Quando a mente se ensoberbece e desvaira, o sofrimento é a única voz que alcança a acústica do ser.
    As grandes lutas produzem as melhores seleções.
    O atrito desgasta, mas corrige arestas e dá formas harmoniosas.
    Não te permitas enxergar somente uma parte do panorama da atualidade.
    Pensa nos que estão silenciosos em laboratórios, atuantes nas cátedras do ensino nobre, afervorados nos organismos da legislação em toda parte, atarefados nos gabinetes de pesquisas, confiantes nos tratos de terra onde semeiam, e modificarás o conceito.
    Amamentando, a mãe generosa não receia o amanhã do filhinho: preserva-o e ajuda-o hoje.
    Sob teto acolhedor, o homem não considera a possibilidade de ficar soterrado sob ele: frui a benção do agasalho hoje.
    Bendize, também, a oportunidade de hoje produzires para o bem e cuida que o Senhor se encarregará dos resultados para o porvir.
    Existe muito amor onde somente enxergas degredo e horror.
    Muita bondade medra inesperadamente em lugares em que ninguém supõe encontrá-la.
    O amor de Nosso Pai por tudo zela. Reencoraja-te, levanta o ânimo, prossegue.
    Quando tudo conspirava contra aquele reduzido grupo de homens e mulheres atemorizados; quando o Líder que os guiava com segurança experimentara o martírio até a morte; quando um amigo se deixa enganar, a ponto de em desequilíbrio trair o Amigo; quando o depositário da confiança geral, colhido de surpresa e temendo vinditas e represálias, negara o Benfeitor; quando a soledade e o temor os ameaçavam até o desespero; quando tudo parecia perdido: ideais desvanecidos, planos malbaratados, desejos acalentados em doces noites de vigília soçobrados; quando tudo eram sombras, ei-Lo que retorna rutilante e vivo, gentil e nobre, conclamando aqueles mesmos corações ao perene embate da redenção. Elevando-se do ânimo alquebrado para a alegria da vida, deram as próprias vidas e renovaram com os seus exemplos as paisagens do mundo... Jesus vive, e a doutrina que agora ressurge dos escombros dos séculos remodelará a Terra inteira, um dia em breve, quando estaremos todos felizes ao comando d'Ele.


Livro: Lampadário Espírita - Divaldo P Franco - Joanna de Ângelis

24.3.16

O MOMENTO DE TOMAR O CORPO

Questão 338 do Livro dos Espíritos

É muito interessante à pergunta de "o Livro dos Espíritos", e a resposta é divinamente certa, principalmente para aquela época.
Assim se expressa o benfeitor espiritual: Muitos podem pedi-lo, mas, em tal caso, Deus e quem julgam qual o mais capaz de desempenhar a missão a que a criança se destine. Porém, como já eu disse, o Espírito e designado antes que soe o instante em que haja de unir-se ao corpo.
Esse final da resposta do benfeitor esclarece tudo: "antes que soe o instante de unir-se ao corpo". A alma, bem antes da formação do corpo, já se encontra em companhia dos pais, e principalmente da sua futura mãe, procurando a força da sintonia, e é no momento da concepção que os primeiros laços são atados de certa forma que muitos ignoram. É a beleza da vida da criação!
Muitas religiões se apressam em pregar que o Espírito somente toma o corpo depois ou no instante em que a crianças vai nascer. Falta a esses irmãos um pouco de discernimento. A não ser no caso de alguns natimortos, aos quais nunca estiveram destinados Espíritos a reencarnar a união do Espírito ao corpo se dá já durante a formação do feto.
É linda a formação de uma criança no ninho uterino daquela que lhe serve de médium da vida física. Quando nasce uma criança, uma festa para o mundo espiritual, assim como quando do seu retomo.
As religiões e filosofias do mundo haverão de reformar suas convicções no tocante ao nascimento e morte, buscando na ciência espiritual os conhecimentos dessa arte de vestir corpos quando necessário, para que não venham ignorar a própria vida.
Além de o corpo já se encontrar escolhido para o que vai renascer, encontram-se, em todos os lares, Espíritos de alta categoria, como vigilantes da verdade, protetores do inquilino do céu que está de posse de uma vestimenta de carne. Se os futuros pais soubessem o valor do Culto do Evangelho no Lar, não deixariam de realizá-lo costumeiramente, a fim de manter um ambiente de paz, de modo a transmitir essa paz para o que vai nascer em nome de Deus e Jesus Cristo.
Esse pequeno trabalho de falar alguma coisa sobre "O Livro dos Espíritos” para despertar muitos espíritas sobre o dever de ler as obras básicas do Espiritismo, pois, ele é a fonte de muitas fontes que poderão saciar a nossa sede de conhecimentos, desde quando se busca essa água divina com honestidade e amor. Jesus Cristo tocou "o Livro dos Espíritos" com a sua mão divina, de modo que ele pudesse brilhar nas consciências e fazer o coração desprender o amor em todos os rumos.
Pedimos ao Senhor dos Mundos que nos inspire nestes momentos em que estamos escrevendo pelos canais mediúnicos; que a mediunidade no futuro seja a reveladora mais coisas encontradas na natureza, a serem desprendidas do coração de Deus pelas vias do Cristo.


Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

23.3.16

INTELECTUALISMO – VIII

216 –O “amor-próprio”, o”brio”, o “caráter”, a “honra”, são atitudes que a sociedade humana reclama da personalidade; como proceder em tal caso, quando os fatos colidem com os nossos conhecimentos evangélicos?
-O círculo social exige semelhantes atitudes da personalidade , contudo, essa mesma sociedade ainda não soube entende-las, senão pela pauta das suas convenções, quando o amor-próprio, o brio, o caráter e a honra deveriam ser traços do aperfeiçoamento espiritual e nunca demonstrações de egoísmo, de vaidade e orgulho, quais se manifestam, comumente, na Terra.
Quando o homem se cristianizar, compreendendo essas posições morais no seu verdadeiro prisma, não mais se verificará qualquer colisão entre os acontecimentos da existência comum e os seus conhecimentos do Evangelho, porquanto o seu esforço será sempre o da cooperação sincera a favor do reerguimento e da elevação espiritual dos semelhantes.
217 –Qual o modo mais fácil de levar a efeito a vigilância pessoal, para evitar a queda em tentações?
-A maneira mais simples é o de cada um estabelecer um tribunal de autocrítica, em consciência própria, procedendo para com outrem, na mesma conduta de retidão que deseja da ação alheia para consigo próprio.


Livro: “O Consolador” – Francisco C. Xavier – Emmanuel - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

22.3.16

NO ATACADO E NO VAREJO

Uma amiga nossa, de nome Dinorah, que nos auxilia em nossas atividades no Hospital dos Médiuns, supervisionando o serviço de limpeza, veio, há três dias, conversar conosco, quase apavorada.
- Dr. Inácio – disse-me –, fui a uma palestra de um orador espírita, na semana passada, e fiquei, deveras, desanimada – uma colega me convidou e eu fui, toda esperançosa, mas...
- O que aconteceu, Dinorah?! – perguntei na sequência da conversa. – Ele falou muitas asneiras?! Mexeu com vocês?!...
- Não, Doutor, ele até que é um homem sério, fala com muita calma e simplicidade – ele não complica, não! Entendi tudo, e a minha colega também – acredito que, enfim, todos os que estavam lá entenderam...
- De quê, então, você está se queixando?! Hoje em dia, quando a gente encontra um orador que fala e a gente entende, a gente precisa se tornar macaco de auditório dele! Por que o que tem de gente falando sem real conhecimento de causa, e mais, imaginando que faz parte de algum show desses programas de auditório na TV norte-americana...
- O senhor sabe: a gente deve ter muitas dívidas relacionadas às vidas passadas – talvez, não o senhor, mas eu tenho!...
- De minha parte – respondi –, sinceramente, não conheço espírito que, de alguma forma, não seja espírito devedor... Todos, ou quase todos, têm dívida no Cartório... Eu, por enquanto, sem querer saber o quanto devo, vou pagando – não está na hora de efetuar um balanço, não, pois a consciência do tamanho da dívida é mais terrível que a própria dívida!...
- Pois é, mas o orador começou a falar de umas miuçalhas, que, sinceramente, eu não imaginava que a Lei pudesse levar em conta umas quirelas...
- Deus é sovina, Dinorah! – exclamei.
- Sovina?! Como assim?!...
- Jesus falou que a gente, enquanto não pagar o último ceitil, não sai da cadeia – demorei a entender que Deus faz contas de “centavos”... O “Homem” é mão aberta para emprestar, mas, na hora de receber, não faz abatimento, não! Eu nunca vi infinita generosidade e sovinice infinita, de uma só vez, reunidas numa “Pessoa” só!...
- Pois é, Doutor! Eu pensava: graças a Deus, não tenho tão grandes dívidas assim para quitar, pois, a minha consciência não me diz que eu já tenha matado, ou que já atentando contra a própria vida, ou que, ainda, tenha sido uma pessoa deliberadamente má, prejudicando comunidades inteiras...
- Que maravilha, Dinorah! Você é uma felizarda, quase uma bem-aventurada!...
- Ah, não brinca, Doutor! O conferencista disse que, depois de a gente saldar as nossas maiores dívidas para com a Lei Divina, vamos ter que começar a quitar as dívidas menores...
- E ele, que deve ser a reencarnação de algum publicano, está certíssimo – repliquei. – É assim mesmo... Primeiro, a gente paga no atacado, e depois no varejo!...
- Mas, quais são essas dívidas que vamos ter que pagar no varejo?! – inquiriu-me. – Por que eu não sou uma pequena grande devedora, mas reconheço que sou uma grande pequena devedora...
- São justamente, Dinorah, as miuçalhas morais: falar mal de uma pessoa aqui, de outra ali; uma mentira aqui, outra ali; uma desonestidade aqui, outra ali; um escorregão aqui, outro ali... A coisa vai longe!...
- Ai, meu Senhor!...
- O “Homem” é meticuloso! – prossegui. – Você não vê que Jesus pregou o Evangelho falando de miudezas: um óbolo, uma dracma, um punhado de fermento, uma pérola, uma semente de mostarda...
- Sim!...
- Então?!...
- Doutor, mas eu pensei que Ele podia...
- Não pode! Ele quer receber tudo... E tem mais: tem juros em cima disso... O “Homem” quer receber, multiplicados, os talentos que empresta!...
Silenciei por instantes e arrematei:
- Então, minha cara, vai cuidando aí do seu serviço, que eu vou cuidar do meu, porque Ele é severo, ceifa onde não semeou e ajunta onde não espalhou!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 21 de março de 2016.

21.3.16

Protagonismo

Triste agitação assola o nosso País. Estamos atônitos, aparentemente sem uma saída para os problemas que enfrentamos. Somos vítimas de tudo isso, mas também os seus protagonistas porque não há político no poder, no regime democrático, em que não tenhamos o nosso quinhão de participação, afinal, alimento de político é voto.
O que interessa agora é buscar saídas, alternativas, portas para um novo amanhã. Dizer que um deve sair e que outro deve entrar não é suficiente. Isto é óbvio, caso haja efetivamente desvios jurídicos intransponíveis, o que está em jogo é o dia de amanhã, seja ele qual for.
Tenho passeado pelo nosso País e vejo uma tristeza só. Nunca vi uma aura de tanto desânimo no nosso povo. É como se não houvesse uma alternativa de solução para os problemas que passamos.
Quem vai nos salvar? - pergunta o povo, nos meandros de seus pensamentos.
Ah! Esta história de herói não cabe mais, minha gente. Depender de uma pessoa só é muito pouco e perigoso. Se esta pessoa falhar, por mais honesta e bem-intencionada que seja, o povo é puxado junto com ela.
Não é assim que se faz política, minha gente. Não é assim não. Política se faz assumindo o protagonismo na história.
O povo tem que saber que destino quer para si e trabalhar para que suas ideias maiores sejam tiradas do papel.
Isto passa em eleger representantes sadios e comprometidos.
Isto passa em exercer sua cidadania depois da eleição e não apenas durante ela.
Isto representa ser um sujeito ativo da sua própria história, sem delegar isto a ninguém.
Entendeu?
Sem transferir isto para quem quer que seja, afinal, a consciência e a sua vida são suas, não é verdade?
Quando assumimos a nossa responsabilidade no processo político vamos às ruas como estamos fazendo agora.
Que haja o embate político, com segurança e paz, no respeito das ideias, mas é necessário ter ideias, deixá-las claras, debatê-las, chegar a um lugar qualquer.
Quando vejo alguém reclamando sem sair do lugar onde está, fico pensando: será que ele não merece passar pelo que está passando?
Quando assumimos o protagonismo da nossa história, vamos às ruas, vamos às assembleias, debatemos em fóruns, emitimos a nossa opinião, é este instrumento democrático que devemos usar. Jamais cruzar os braços.
Pedimos que a política, pelo caminho da democracia e das leis, resolva as suas pendências e mantenhamos o povo unido para melhorar o nosso País.
Mais uma vez acompanhamos as movimentações espirituais dos que desejam usar as tensões para servirem-se delas em lançar irmãos uns contra os outros ou apelar para a radicalidade.
Eles estão infiltrados em todos estes movimentos e desejam uma oportunidade para desmoralizar o sadio embate das ruas.
Não quero dizer aqui que um lado está certo e o outro está errado, embora tenhamos a nossa opinião, mas de nada ajudará emitirmos o nosso ponto de vista, por melhor que seja a nossa perspectiva sobre o assunto.
Delego ao povo, de maneira pacífica e consciente, ajudar os decisores da nação a cumprirem com a sua obrigação.
Precisamos viver em paz e trabalhar por um Brasil melhor e isto urgentemente.
Avancemos com o povo!

Helder Camara

20.3.16

Para onde vai o nosso País?

Para onde vai o nosso País, irmãos?
A animosidade reinante entre adversários de causas políticas diferentes aumenta cada vez mais. De um lado, os patriotas do poder, querendo manter-se nele, de outro, os patriotas da moralidade, que não suportam mais tantos desatinos com a República.
De um lado, apela-se para o argumento de um golpe de Estado. No lado oposto, o retorno a uma democracia livre da corrupção e da ineficiência administrativa.
O povo clama por mudanças, mudanças radicais na maneira de governar. Deseja ser mais ouvido, quer ser melhor representado, imagina que pode atuar mais nas decisões políticas.
Não se trata de apelar para um bloco ou outro, o desejo sincero é de mudança do status quo e, neste contexto, a pergunta que não quer se calar é: estarão dispostos os políticos atuais, qualquer que seja o seu lado, em promover essas transformações na política brasileira?
Há bem pouco tempo, o Congresso Nacional e o governo instalado falava de mudanças na conduta política, desenhava uma reforma geral nos estatutos de governança e representação popular. O que seu viu, de parte a parte, foi tremendo desgaste porque nada foi feito a não ser a manutenção dos velhos privilégios.
Até onde, efetivamente, se quer mudar neste País?
Parece-me que somente com a alta pressão popular é que se faz alguma coisa de útil e de substância. Quando o povo se reserva a esperar as mudanças simplesmente elas morrem de inanição.
O que deveria estar em jogo neste instante era uma pauta de mudanças políticas, seja quem fosse que estivesse no exercício do poder.
Que medidas podem ser adotadas para que evitemos de vez a praga da corrupção?
Como podemos fazer com que a sociedade seja mais participativa e, portanto, representada nas decisões de poder?
Como atribuir pesos reais ao conjunto da política e não ficarmos a mercê da vontade de dois partidos que se desejam alternar-se na esfera maior de poder?
Como garantir que a democracia jamais possa ser arranhada em seus princípios e que a República, o sonho da República de alguns, seja finalmente tirada do papel?
Como o povo pode agir, sem quebra do status institucional, na direção de remover pacificamente os representantes que não foram leais aos seus princípios ou que se mostraram incompetentes no exercício da gestão?
Estas e outras perguntas necessitam ser respondidas para que, de verdade, possamos construir uma nova política neste País.
O que aí está não serve, ou melhor, presta-se apenas para a manutenção dos que estão nas barbas do poder.
Este modelo é caótico e ultrapassado e dá os seus últimos sinais de vida, todos percebem isso e não precisa ser especialista em política para atestar o que digo.
As mudanças são urgentes, mas não simplesmente de pessoas, mas de princípios, de valores, de ética de conduta no poder. Que adianta mudar as pessoas e manter o mesmo figurino de hipocrisia que há anos governa o nosso País – e não me detenho somente a última quadra de governo?
Nossos vícios são milenares. Advém antes da República e foi alicerçado lá traz pelos poderosos da monarquia ou mesmo pelos nossos colonizadores que desrespeitavam abertamente os nossos direitos de pátria.
Estas mudanças são urgentes e inadiáveis e o povo deve agora se reunir para determinar o que deseja que seja feito, independentemente daquele que estiver na cadeira maior.
Tirar um governante, mesmo que de maneira legítima, e nada fazer é pobreza política do mesmo jeito. As revoluções verdadeiras, meus caros, todos sabem, começam na consciência das pessoas e não em gestos de espetacularização do poder, tampouco com palavras de ordem, tão somente.
A verdade, nua e crua, é que somos ainda dependentes de um modelo falido de se fazer política no País e, como bem disse o mestre nazareno, que adiantará realizar cozimento novo em pano velho?
Mudança se faz com valentia, não de pegar em armas, mas de tomar com coragem as rédeas do destino da nação.
Enumeremos, urgentemente, o que se pretende que se faça de renovação no seio do País. Juntemo-nos, e por quê não, as forças antagônicas para redigir um documento de mudanças para o Brasil.
Certamente haverá muita convergência e serão nelas que alicerçaremos um novo projeto de País.
Se nos dispusermos a fazer isso sem restrições, sem sentimento de ódio ou raiva, mas por profundo amor pela nossa nação, haveremos de mostrar para nós mesmos e depois para o mundo a nossa galhardia, o nosso espírito fraterno, a nossa marca de cidadãos.
As pessoas, senhores, que representarão esta agenda de mudanças aparecerão naturalmente, seja pela reconhecida competência, seja pela sua lisura de caráter, seja pelo seu compromisso com nosso País.
Agindo assim haveremos de promover, de fato, o nosso Brasil como a tão propagada nação que deseja ser coração do mundo e pátria do Evangelho.
Se nada de diferente for feito seremos apenas caricatos de um sonho perdido.
Não esperem que os espíritos façam aquilo que é responsabilidade de vocês concretizarem. A parceria existe, e isto é inequívoco, mas somente atua quando há convergência de interesses e ações.
O Brasil mudará quando o seu povo tomar as rédeas do seu destino.
Às mudanças inadiáveis, irmãos!


Joaquim Nabuco – Blog Reflexões de um Imortal

19.3.16

CONVITE

Não demore mais tempo, meu irmão,
Alteia a tua a voz e venha agora,
Cantar comigo pela estrada afora
A Mensagem do Amor e do Perdão.

Que o nosso canto de consolação
Faça cessar o pranto de quem chora,
Anunciando ao mundo a Nova Aurora
Que há de varrer da Terra a escuridão.

Unamos nossas vozes no coral
Do Bem sempre em triunfo sobre o mal,
Neste concerto místico de luz...

Arautos do Evangelho Redivivo,
Cantemos ao comando decisivo
Do Divino Maestro que é Jesus!...

Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 12 de março de 2016, em Uberaba – MG).

18.3.16

EM NOSSO TRABALHO

    "Porque toda casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus." - Paulo. (HEBREUS, 3:4.)

    O Supremo Senhor criou o Universo, entretanto, cada criatura organiza o seu mundo particular.
    O Arquiteto Divino é o possuidor de todas as edificações, todavia, cada Espírito constrói a habitação que lhe é própria.
    O Doador dos Infinitos Bens espalha valores ilimitados na Criação, contudo, cada um de nós outros deverá criar valores que nos sejam inerentes à personalidade.
    A natureza maternal, rica de bênçãos, em toda parte constitui a representação do patrimônio imensurável do Poder Divino e, em todo lugar, onde exista alguém, aí palpita a vontade igualmente criadora do homem, que é o herdeiro de Deus.
    O Pai levanta fundamentos e estabelece leis.
    Os filhos contribuem na construção das obras e operam interferências.
    É compreensível, portanto, que empenhemos todo o cuidado em nosso esforço individualista, nas edificações do mundo, convictos de que responderemos pela nossa atuação pessoal, em todos os quadros da vida.
    Colaboremos no bem com o entusiasmo de quem reconhece a utilidade da própria ação, nos círculos do serviço, mas sem paixões destruidoras que nos amarrem às ilhas do isolacionismo.
    Apresentemos nosso trabalho ao Senhor, diariamente, e peçamos a Ele destrua as particularidades em desacordo com os seus propósitos soberanos e justos, rogando-Lhe visão e entendimento.
    Seremos compelidos a formar o campo mental de nós mesmos, a erguer a casa de nossa elevação e a construir o santuário que nos seja próprio.
    No desdobramento desse serviço, porém, jamais nos esqueçamos de que todos os patrimônios da vida pertencem a Deus.


Livro: Vinha de Luz – Francisco C Xavier - Emmanuel - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

17.3.16

IMPOSIÇÃO

Comentários Questão 337 do Livro dos Espíritos

O Espírito pode se unir a um corpo por imposição, desde quando ele não tenha discernimento para a escolha compatível com as suas necessidades. Deus é a suprema bondade, e quando Seus filhos ainda se encontram crianças, Ele sabe guiá-los nas escolhas, quando precisam voltar a Terra, se revestindo de novo corpo físico.
É natural que o Espírito ignorante seja guiado, qual o cego que nada enxerga nas suas andanças e precisa de guia. Mesmo o Espírito com certa evolução espiritual, no momento de tomar novas vestes físicas, sempre carece da opinião de algum benfeitor que possa guiá-lo na sua escolha. Há muitos detalhes que, por vezes, escapam a sua inteligência. As leis de Deus são elásticas e elas falam muito alto acerca da harmonia da alma.
O Espírito mediano é qual o aluno diante do seu professor: ele sempre pergunta o que ainda não pode assimilar, dado a sua idade espiritual não ter atingido a conscientização de toda a doutrina e a ciência da vida em paz.
Jesus Cristo é o Mestre dos mestres, por saber de tudo o que se refere à Terra e do que precisam as Suas ovelhas. As religiões vieram ao mundo como coadjuvantes para a escola de Jesus, mesmo as que o precederam, porque Ele sempre foi o Mestre, desde o princípio do mundo.
A Doutrina Espírita, que revive Jesus, tem a primazia de oferecer aos seres humanos uma feição mais adiantada das coisas espirituais, para as almas já despertas. É na mudança de posições pela reencarnação que as almas se educam. Se um Espírito ocupar em todas as reencarnações posições de destaque, como ele acumulará experiências como quem obedece? Todos nós passamos por todas as atividades, porque somos iguais. Somente Deus é imutável e tem a perfeição total, na totalidade dos Seus poderes.
Mesmo que tenhamos uma posição de destaque na vida, não desdenhemos os que se encontram na retaguarda, pois no amanhã, quem sabe se as posições não estarão trocadas. Deixemos a imposição das idéias e acontecimentos somente para Deus. Quem se compara com os outros como irmão, expõe as idéias pedindo a Deus para abençoá-las, caso espalhem a verdade. Não nos agarremos muito ao ouro nem aos bens materiais, porque eles podem mudar de dono a qualquer hora, e como ficaremos, se ainda não nos desprendemos dele? Jesus não Se esqueceu de ter o desprendimento e de ensiná-lo aos Seus seguidores.
Trabalhemos nisso todos os dias, falando e esforçando para viver o que falamos, pois, com o tempo, verá a conscientização e o prazer em andar com o Cristo no coração. Se ocupamos um cargo de relevância no mundo, mantenhamos a humildade em todos os aspectos, porque quando vierem as mudanças, viveremos felizes do mesmo modo que antes. A verdadeira riqueza se encontra dentro de nos; as riquezas exteriores são conseqüências das de dentro do coração.
Geralmente as provas pelas quais temos de passar são apresentadas pelos engenheiros siderais como sendo as melhores para nós. Eles conhecem as nossas necessidades espirituais, mas nos apresentam muitas opções.
A vida nos faculta o direito de escolha entre as muitas a nós sugeridas. Eis ai a bondade do Senhor e dos anjos da espiritualidade superior, que nos vêm com misericórdia, a nos induzir a entrar pela porta estreita da reencarnação e sair dela com a vitória, por vencermos a nós mesmos.
                                                                                                                

Livro Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

16.3.16

INTELECTUALISMO – VII

214 –Como interpretar os impulsos daqueles que acreditam na influência dos chamados talismãs da felicidade pessoal?
-Criaturas há que, para manter sua energia espiritual sempre ativa, precisam concentrar a atenção em algum objeto tangível, visando os estados sugestivos indispensáveis `s suas realizações, como esses crentes que não prescindem de imagens e símbolos materiais para admitir a eficácia de suas preces.
Ficam certos, porém, de que o talismã para a felicidade pessoal, definitiva, se constitui de um bom coração sempre afeito à harmonia, à humildade e ao amor, no integral cumprimento dos desígnios de Deus.
215 –Os chamados “homens de sorte” são guiados pelos Espíritos amigos?
-Aquilo que convencionastes apelidar “sorte” representa uma situação natural no mapa de serviços do Espírito reencarnado, sem que haja necessidade de admitirdes a intervenção do plano inviável na execução das experiências pessoais.
A “Sorte” é também um aprova de responsabilidade no mecanismo da vida, exigindo muita compreensão da criatura que a recebe, no que se refere à misericórdia divina, a fim de não desbaratar o patrimônio de possibilidades sagradas que lhe foi conferido.


Livro: “O Consolador” – Francisco C. Xavier – Emmanuel - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

15.3.16

15 MITOS “ESPIRITAS”

Listaremos abaixo 15 mitos “espíritas”, ou seja, 15 mitos que, infelizmente, ainda são sustentados no Espiritismo por alguns de seus adeptos, em defesa de seus interesses e pontos de vista pessoais, ou resumindo, em defesa de sua falta de Conhecimento.
Com base em tais mitos que, repetimos, não pertencem à Doutrina, mas aos espíritas que os defendem, o Espiritismo corre o risco de se tornar uma crença fundamentalista, na qual meia dúzia de pessoas pretende controlar a liberdade de pensamento de milhares de outras, em tirânica ditadura de natureza doutrinária – com “saudades” do poder de outrora!...

1 – O espírito é um ser assexuado.
2 – O perispírito é destituído de órgãos sexuais.
3 – O perispírito não pode se reproduzir.
4 – O Mundo dos Espíritos é o teto do Universo.
5 – O Mundo Espiritual é espírita.
6 – Toda pessoa anda com um Protetor Espiritual a tiracolo.
7 – Toda reencarnação é “programada”.
8 – Todo homossexual foi um espírito, sexualmente, pervertido em sua existência passada.
9 – Em todos os mundos, a reencarnação acontece segundo os mesmos padrões estabelecidos na Terra.
10 – Tudo o que acontece ao homem é consequência do carma adquirido em sua vida anterior.
11 – Em mediunidade, o espírito comunicante faz tudo, inclusive suprir a ignorância do médium.
12 – O médium mecânico, ou inconsciente, é o que merece maior credibilidade.
13 – Em mediunidade, o animismo é sempre contraproducente.
14 – O Espiritismo é uma doutrina pronta e, portanto, nada mais se lhe pode acrescentar aos postulados.
15 – Na transmissão do passe, uma técnica de movimentação das mãos é mais eficiente que outra.

Claro e evidente que outros mitos podem ser acrescentados à nossa lista, todavia, acreditamos que somente estes 15 já sejam mais que suficientes para menoscabar a Doutrina da Fé Raciocinada e conspirar contra a sua característica progressiva, fazendo-a perfilar entre as crenças religiosas que se apoiam no maravilhoso e no sobrenatural.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 13 de fevereiro de 2016.

14.3.16

Um Brasil Melhor

Acredito que o mundo será melhor, não tenho qualquer dúvida sobre isso. O que ocorre nos tempos que vivemos são turbulências naturais que haverá com o tempo de serem serenadas.
A questão da política nacional é gravíssima. Não apenas porque vemos a indefinição em nas diversas matizes, mas também porque percebemos que, no meio de toda esta incerteza, está o povo. Povo que sofre, povo que está cada vez mais sem emprego, sem esperança. O pior é que não sabe a quem recorrer ou o que fazer, quer apenas que a situação melhore.
Ora, o povo sabe o que quer. Quer governantes honestos e comprometidos com a causa maior deles. Quer competência na gestão pública. Quer ser ouvido e dizer das suas necessidades. Quer dar sugestões de melhoria. Quer, na verdade, é ser feliz.
O nosso Brasil passa por dificuldades momentâneas como já passou em outros momentos da sua história recente. Ele, porém, sempre vence, mas o miolo das dificuldades é que preocupa, porque, aparentemente, não se vê, de maneira geral, muitas perspectivas.
Uma presidente, com todo respeito, que não lidera o processo político nem econômico. Uma oposição que tenta ser radical sem saber direito o que fazer. É um impasse. Neste interim, a economia se deteriora e a crise aumenta.
A justiça brasileira sempre prestou grandes serviços à Nação e o faz outra vez mais. Espero, contudo, equilíbrio nas decisões e que, se houver culpados, que eles sejam punidos com o rigor da lei e que o exemplo de mal uso do dinheiro público seja evidenciado para que outros não voltem a cometer os mesmos crimes contra o povo.
Esta situação toda, embora calamitosa, deve servir para que as pessoas reflitam o seu papel no contexto político. Se você é cidadão então que exerça a sua condição de cidadão. Em boa parte, utilizamos a democracia como uma obrigação e não como um instrumento de promoção social no exercício pleno dos direitos. As decisões humanas devem ser feitas coletivamente e os embates, longe de serem conflituosos, são oportunidades de entendimento. Na dialética de opiniões é que são encontradas as grandes soluções.
Apelo mais uma vez para que não ocorram radicalismos. Isto, jamais. Radical, sim, com a democracia, com o respeito mútuo, com a aplicação das leis, com a igualdade para todos, com a construção de um Brasil melhor.
Aproveite toda a sua energia de mudança para canalizá-la no bem. Esta é a oportunidade de tomarmos decisões para as grandes mudanças. Que as propostas que surgirem de uma política melhor não fiquem apenas nos discursos, mas que sejam postas na prática por todos.
De nossa parte, a torcida para que a própria sociedade encontre as soluções que necessitam ser implantadas.
O Brasil será melhor quando todos nós formos melhores.
Este é o caminho. Você dá a sua contribuição e faz um futuro melhor para você e seu País.
Estamos juntos, Brasil, não vamos nunca deixá-lo sozinho.
Paz,

Helder Câmara – Blog Novas Utopias

12.3.16

SEJA VOCÊ

Seja você, meu irmão,
Igual à fonte a jorrar,
Que, correndo pela gleba,
Faz a semente brotar.

Seja você feito à luz
De pequena lamparina,
Que, brilhando onde se acende,
A escura noite ilumina.

Seja você qual a flor
Que se entreabre em perfume
E transfigura-se em pão
Além do berço de estrume.

Seja você, meu irmão,
O gesto de caridade,
Que, em nome de Jesus,
Cobre o mundo de Bondade!...


Eurícledes Formiga (Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 5 de fevereiro de 2016, em Uberaba – MG).

11.3.16

PRESIDINDO DESÍGNIOS

Questão 336 do Livro dos Espíritos

A formação de uma criança no campo uterino é um milagre da natureza, é prova da existência de Deus e da Sua corte angelical, nos imensuráveis mundos que povoam a criação. Um corpo no seio da mãe, não pode se formar por ele mesmo, sem antes existir uma causa, que é a escolha do Espírito ou dos benfeitores da eternidade. Tudo é o Espírito que comanda, sob a direção de Deus e de Seus agentes de luz mais ligados a Ele.
O corpo em formação obedece à forma perispiritual, por ser uma força poderosa, movida por uma inteligência, que é a alma. Nada acontece por acaso, e quando ocorre o aborto espontâneo, e mesmo o provocado, é o Espírito passando por provas ou resgatando dividas do passado. Tudo que passamos constitui sempre processos de despertar espiritual, até chegarmos àquele estado que todos almejamos, mesmo na inconsciência: a tranqüilidade imperturbável da consciência.
Se é Deus, nosso Pai, que preside todos os acontecimentos na criação, desde o nascimento da mônada até a sua corte angélica, desde o vírus aos grandes animais, desde os átomos aos mundos que circulam no universo, porque Ele, o Todo Poderoso, iria abandonar um ato sublime como o é a reencarnação de um Espírito, a formação de um corpo para servir de instrumento para esse? Nada se faz sem a Sua aquiescência.
Um corpo não se forma por acaso; quando se dá esse fato extraordinário, já se encontra escolhida a alma que nele se possa mover. E na hora da concepção que se ligam os primeiros laços vitais no corpo predestinado a nascer. Geralmente o Espírito fica acompanhando os seus futuros pais desde algum tempo, para ir se adaptando fluidicamente, no sentido de que o nascimento não venha com certos problemas.
A vida é toda assistida pelo Criador, sem erros. Em certos casos, diz a medicina oficial do mundo, que a natureza se esquece de fazer isso ou aquilo; engano, dos maiores enganos, pois a natureza é Deus operando, e Ele não Se esquece de nada. O que ocorre são provas que o Espírito tem de passar dentro das formas escolhidas. O esquecimento se houver, foi e é proposital, para que se cumpra a justiça no clima do amor.
Quando a ciência da Terra se interessar pela ciência do céu, tudo vai ser visto com alegria, todos os acontecimentos mostrar-nos-ão a mão de Deus na execução de todos os desígnios. Devemos estudar mais, que no mundo estão registradas todas as respostas para tudo o que desejarmos saber.
Não nos cansamos de mencionar "O Livro dos Espíritos", cujas respostas se alinham com todas as leis universais, para quem tem olhos de ver. A sublimidade da Doutrina dos Espíritos é a de reviver o Cristo na sua plenitude, é a de mostrar o Evangelho de Nosso Senhor como ele é e foi no seu esplendor inicial. Entretanto, convém notar-se que a Doutrina é progressiva; ela avança de acordo com a evolução das criaturas. Ela é obediente aos ensinamentos do Mestre, que são dados a cada um segundo o seu merecimento. Deus não é deus de limitação; Ele tudo vê e assiste, ampara e ama todos do Seu rebanho, e Jesus, em se tratando da Terra, é o nosso sol que nos dá vida.


Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.