31.1.19

DIFERENTES CATEGORIAS DE MUNDOS HABITADOS


    INTRODUÇÃO

    A existência de vida em outros mundos do universo é um dos princípios fundamentais da Doutrina Espírita.
    Allan Kardec [Livro dos Espíritos-questão 55] afirma:
    "Deus povoou os mundos de seres vivos e todos concorrem para o objetivo final da Providência. Acreditar que os seres vivos estejam limitados apenas ao ponto que habitamos no universo, seria por em dúvida a sabedoria de Deus, que nada fez de inútil e deve ter destinado esses mundos a um fim mais sério do que o de alegrar os nossos olhos. Nada, aliás, nem na posição, no volume ou na constituição física da Terra, pode razoavelmente levar-nos à suposição de que ela tenha o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes."
    Ao afirmar, no entanto, que todos os globos que circulam no espaço são habitados, os Espíritos superiores não estão declarando que se trata de vida orgânica, física, à semelhança da Terra. Sabemos que muitos orbes não estão constituídos por uma população de almas encarnadas, mais sim, por Espíritos errantes, aguardando o momento de uma nova encarnação.
    Kardec denomina de Mundos Transitórios a estes globos desprovidos de vida orgânica, mas habitados por entidades desencarnadas.
    Segundo o Codificador, esses mundos transitórios estão despovoados momentaneamente, significando que poderão ser habitados no futuro ou já foram povoados no passado.
    Com relação à constituição física dos diferentes globos, os benfeitores afirmam que eles absolutamente não se assemelham, pois os seres têm organizações distintas, como "os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar".

Apostila: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora - MG

30.1.19

CONVULSIONÁRIOS


Questão 481 do Livro dos Espíritos

Os convulsionários na Doutrina dos Espíritos são os médiuns de hoje, e eles devem se educar em todos os sentidos para ajudar na divulgação do Evangelho de Jesus, porque, desta forma, se faz luz para iluminar todos os caminhos das trevas. Agindo assim, estarão como cooperadores da grande obra de Deus, de estender o amor onde quer que seja.
É de se notar que a faculdade é uma só no seu interesse pela luz, no desabrochar da alma para a libertação espiritual; no entanto, ela se divide em muitas outras para dar a expressão de recursos inúmeros no conhecimento e na aquisição do amor. São oportunidades para a iluminação da alma, porém, muitos companheiros, em se lhes faltando o discernimento, trilham guiados por sua vontade ou dirigindo-se a outros caminhos errados.
Os chamados convulsionários formam uma dessas divisões das faculdades espirituais, seja a convulsão espontânea ou provocada, sem deixar faltar o agente comum que é o magnetismo, que obedece à força mental, acompanhando os caminhos traçados pela vontade. Ele recebe o comando da alma encarnada ou desencarnada e obedece. Os que abusam dos chamados convulsionários, usando dos fenômenos que resultam desta faculdade, respondem por seus efeitos. Todos os convulsionários, quando orientados por pessoas ignorantes, acabam caindo no ridículo e sendo por elas abandonados.
O hipnotizador procura sensitivos para fazer espetáculos públicos, usa-os à sua maneira, mostrando seus poderes, e desaparece como apareceu, deixando seus tutelados com o sistema nervoso abalado, sujeito a novos desequilíbrios. O magnetismo, o hipnotismo, as sugestões, e outras manifestações similares representam força virgem sem inteligência, que obedece cegamente às inteligências que queiram usá-las. Jesus deu a maior mostra de como ser útil, usando as forças espirituais para curar, sem especular, para consolar sem estipular preços, para levantar caídos sem exigências, para instruir, amando aos sofredores. E a Doutrina dos Espíritos reforça e mostra as finalidades, e como devemos orientar essas forças da natureza, provando, assim, a bondade de Deus e a sua misericórdia em favor dos homens.
Se sabes alguma coisa sobre a força magnética, procura usá-la no serviço da caridade. Mesmo conversando com o teu irmão, podes usar o magnetismo impregnando nele teus sentimentos de amor e caridade, de saúde e de paz espiritual. O ser humano, mais propriamente, o Espírito, é um gerador magnético; por onde passa, deixa o rastro dos seus fluidos, queira ou não, como mensagem sua na palavra e nos gestos. Ele serve de instrumento tanto para a luz, como para as trevas, dependendo da sua educação espiritual. O magnetismo se faz semente em tuas mãos. Procura usá-lo nas linhas do amor, que a correspondência se fará presente, devolvendo o mesmo amor para o teu coração. Mas, se o usas para o mal, já sabes o tipo de Espírito que pode te ajudar, não precisa comentários; se para o bem, a ação já indica Espíritos benfeitores.
Antes de entrar nesse campo de operações, não te esqueças de ti mesmo, do teu preparo na arte de lidar com as forças sutis da natureza. Elas tanto te elevam, quanto podem te atirar a um fosso de erros. Procura estudar os grandes pesquisadores e a orientação de Jesus, para que possas ser feliz, abrindo caminhos para a felicidade alheia.
Toda ordem de fenômenos é perigosa, principalmente quando os orientadores procuram se satisfazer a si mesmo, obtendo vantagens pessoais. O charlatão, mesmo que pareça bem posto na sociedade, mesmo que se encontre aparentemente feliz em família, mesmo que nos pareça cheio de tranquilidade, não acredites nele, pois é como o edifício que se eleva sem alicerces, e quando tem algumas bases, elas estão sobre a areia: a qualquer ventania provocada pelos desmascaradores, desmoronam repentinamente.
Somente persistem aqueles que fazem tudo por amor, desejando somente a paz das criaturas, amando-as como a si mesmos. Estes ficarão de pé, mesmo que se encontrem em simples residência, e sem nenhuma expressão política ou financeira, mas se encontram apoiados pela verdade, honestidade e amor.
Os convulsionários devem despertar para o Cristo de Deus, de modo que a vida reta possa substituir o gazofilácio dos interesses pessoais e financeiros.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

29.1.19

MATERIALISMO


Reunião pública de 7-8-59.
Questão 201 (Livro dos Espíritos)

Para dissipar a sombra o materialismo a espessar-se no espírito humano, é forçoso evitemos a atitude daquelas autoridades da antiga Bizâncio, que discutiam bagatelas, enquanto os inimigos lhes cercavam as portas.
Reconhecendo a impossibilidade de vincular essa anomalia às raízes da ignorância, de vez que o epicurista é, invariavelmente, alguém que se prevalece da cultura intelectual para extrair da existência o máximo de prazer com esquecimento da responsabilidade, interpretemos o materialismo como sendo enfermidade obscura, espécie de neoplasma da mente, a degenerar-lhe os mecanismos. Da tumoração invisível, surge a violência e a crueldade, a desumanidade e o orgulho por metástases perigosas, suscetíveis de criar as piores deformidades no mundo íntimo.
E tanto quanto a ciência médica ainda encontra dificuldades para definir a etiologia do câncer, surpreendemos, de nossa parte, os maiores entraves para explicar a causa de semelhante calamidade, porquanto sendo a ideia de Deus imanente em todas as leis do Universo, não é compreensível se isole, voluntariamente, a razão de sua origem divina.
Convençamo-nos, porém, de que todo desequilíbrio de espírito pede, por remédio justo, a educação de espírito.
Veiculemos, assim, o livro nobre.
Estendamos a mensagem edificante.
Acendamos a luz dos nossos princípios nas colunas da imprensa.
Utilizemos a onda radiofônica, auxiliando o povo a pensar em termos de vida eterna.
Relatemos as nossas experiências pessoais, no caminho da fé, com o desassombro de quem se coloca acima dos preconceitos.
Amparemos a infância e a juventude para que não desfaleçam a míngua de assistência espiritual.
Instruamos a mediunidade.
Aperfeiçoemos os nossos próprios conhecimentos, através da leitura construtiva e meditada.
Instituamos cursos de estudo do Evangelho de Jesus e da obra de Allan Kardec, em nossas organizações, preparando o futuro. Ofereçamos pão ao estômago faminto e alfabeto ao raciocínio embotado. Plantemos no culto da caridade o culto da escola.
E, sobretudo, considerando o materialismo como chaga oculta, não nos afastemos da terapia do exemplo, porque, em todos os climas da Humanidade, se a palavra esclarece, o exemplo arrasta sempre. 

Livro “Religião dos Espíritos” –  Francisco C. Xavier – Emmanuel – Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

28.1.19

XXXII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO “LIBERTAÇÃO”

– ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER

No capítulo VI – “Observações e Novidades” – do livro “Libertação”, André Luiz afirma que, por ordem de Gregório, os três – Gúbio, Elói e ele – foram alojados num aposento de janelas gradeadas, que os mantinham em condição de cativeiro.
O texto a seguir, na palavra de Gúbio, enseja, sem dúvida, muitas reflexões aos estudiosos:
“Não mediste ainda – respondeu, prestimoso –, a extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados. A determinadas horas da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contato conosco e a maior percentagem desses semi libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movimentamos provisoriamente.”
Vejamos: passadas algumas décadas do que Gúbio disse a André, a situação por ele exposta ainda não se alterou... Durante o sono físico, “três quartas partes da população” encarnada, praticamente, “invade” as zonas espirituais mais próximas, que, então, fica superpovoada – na atualidade, mais de cinco bilhões de almas, semi libertas do corpo, mantém contato mais direto com o Plano Espiritual ao redor... Imaginem os nossos irmãos o que, então, é suscetível de acontecer. Notemos, ainda, como a existência de Leis que regulem o contato do Mundo Físico com o Mundo Espiritual, e vice-versa, são imprescindíveis, pois, caso contrário seria uma calamidade...
*
Continuando, esclarece o Instrutor:
“Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos de carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas.”
Talvez, aqui, devêssemos apenas silenciar para pensar nos “dramas” que se entabulam entre os Dois Mundos – as tramas terríveis, as sugestões, as hipnoses, o vampirismo, o assédio/contato sexual, etc... Mais uma vez, aproveitamos para recordar ao homem a importância da oração antes de ele se entregar ao repouso físico! – a importância de sanear, psiquicamente, os seus aposentos, valendo-se de pensamentos elevados, de leitura edificante, de conversas sobre assuntos nobres...
*
Gúbio, logo adiante, acentua com sabedoria:
“O homem encarnado vive simultaneamente em três planos diversos. Assim como ocorre à árvore que se radica no solo, guarda ele raízes transitórias na vida física; estende os galhos dos sentimentos e desejos nos círculos de matéria mais leve, quanto o vegetal se alonga no ar; e é sustentando pelos princípios sutis da mente, tanto quanto a árvore é garantida pela própria seiva. Na árvore, temos raiz, copa e seiva por três processos diferentes de manutenção para a mesma vida e, no homem, vemos corpo denso de carne, organização perispirítica em tipo de matéria mais rarefeita e mente, representando três expressões distintas de base vital, com vistas aos mesmos fins.”
Habitualmente, nem mesmo os estudiosos do Espiritualismo mais avançado costumam pensar que o homem vive, simultaneamente, em três planos diversos!
No livro “No Mundo Maior”, no capítulo 3 – “A Casa Mental” –, André Luiz se refere à transcendente questão do Inconsciente, do Consciente e do Superconsciente, que possibilita ao espírito certa onipresença no tempo, abarcando Passado, Presente e Futuro.

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 28 de janeiro de 2019.

27.1.19

Decepção e Esperança


A perda da esperança é algo muito sério. As pessoas normalmente acreditam em algo e colocam as suas vidas naquilo que desejam acreditar. É a vida de alguém completamente dedicada a uma causa ou a outra pessoa. Isto é muito sério porque um desastre pode acontecer a qualquer momento, caso as esperanças depositadas não sejam atendidas.
O caso da política, por exemplo, reflete essa verdade numa dimensão muito evidente porque envolve muitas pessoas ao mesmo tempo, às vezes milhões de pessoas. Imagine o que seja uma comunidade inteira ou até mesmo um País sentir-se enganado, usurpado, traído. É muito triste uma decepção.
A esperança movimenta o ser humano. Dá forças a ele para avançar no progresso. Agiganta o entusiasmo, traz vida aos dias. É um mobilizador de atitudes renovadoras. Pois bem, do mesmo jeito que leva para a frente também pode recuar sobejamente. E o pior: pode carregar consigo a revolta com a desilusão e acreditar que todos são iguais. Não é bem assim.
Em primeiro lugar, a esperança se renova sempre senão não seria esperança. Depois, ela não pode estar condicionada a algo exterior, mas ao seu ânimo de fazer algo acontecer. Os outros podem servir de ponto de apoio, mas jamais como responsáveis desse impulso.
Dedicar uma vida a uma causa, já disse anteriormente, rejuvenesce e proporciona ter uma razão para viver. É muito saudável e absolutamente necessário termos uma motivação para existir, mas tenhamos o devido cuidado para não ancorarmos a nossa vida naquilo que não possuímos controle. Algo, portanto, exterior a nós, fora do domínio das nossas mãos, pode levar tudo a perder se o objeto da nossa esperança eventualmente falhar.
Eu deposito esperança em mim, na fé que me move, no Deus que me criou, em Jesus que é meu guia. Claro que acredito nas pessoas e confio nelas. A vida é feita de apostas e entregas. Eu, no entanto, sei que elas podem não me corresponder as expectativas e acharei isto muito normal e não me causará desespero por causa disso. O outro pode falhar naquilo que eu esperava como também eu posso frustrar uma expectativa que tenham de mim. É absolutamente natural este fenômeno.
O que pensar, porém, de alguém que aposta todas as suas fichas em algo ou alguém e, de repente, se percebe só?
Imediatamente vem a minha mente o desejo de ajudar essa pessoa, tentar tirá-la da armadilha que ela mesma criou para si. É duro, mas ela terá que aprender com seus erros. E não mais repeti-los, esse é o ganho da experiência. Mas jamais deixar de acreditar em alguém.
Esperança é isso e muito mais. Esperançar e não esperar. Eis o que deve ser entendido e, por essa razão, é tão mal vivido.
Esperança na sua vida, meu irmão, hoje e sempre!
Helder Camara – Blog Novas Utopias

26.1.19

O DOM DA MEDIUNIDADE


Buscando desenvolver
O dom da mediunidade,
Começa os teus exercícios
Agindo na caridade.

Depois, procura estudar
Os conceitos basilares
Que a Doutrina te oferece
Nas obras que compulsares.

Não te apresses na colheita
Da semente cultivada,
Nem reclames dos percalços
Que encontres na caminhada.

Ante as críticas de alguém,
Observa, meu irmão,
Se aquele que te critica
Não te fala com razão.

No entanto, não percas tempo,
Marcando passos atrás,
Com a turma do lero-lero
Que mais conversa que faz.

Mediunidade é trabalho,
Ação constante no bem,
Se buscas desenvolvê-la,
Persevera e segue além.

Eurícledes Formiga – Blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública da Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”, na noite de 2 de agosto de 1989, em Uberaba – MG).

25.1.19

Um diálogo muito harmonioso


    Milhões de pessoas estão sofrendo: elas querem ser amadas, mas elas não sabem amar.
    E o amor não pode existir como um monólogo; ele é um diálogo, um diálogo muito harmonioso.

    Osho, em "Your Answers Questioned: Explorations for Open Minds

24.1.19

DEUS nos guia sempre


DEUS nos guia sempre, dando-nos a orientação de nossa vida.
   Mas precisamos ser receptivos, para ouvir Sua voz, sabendo-a interpretar através das circunstâncias que cercam nossa vida levando-nos ao maior progresso espiritual nosso ser.
   Procure meditar silenciosamente, para ouvir a voz de Deus, que o guia, sem jamais abandoná-lo.

Livro: Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

23.1.19

A EXPULSÃO DOS DEMÔNIOS


Questão 480 do Livro dos Espíritos

Sendo os “demônios” nossos irmãos, por que expulsá-los, sem dar-lhes, em primeiro lugar, o nosso amor? Onde estaria a caridade que tanto aprendemos com Jesus? Os demônios são considerados, notadamente, os Espíritos ignorantes, da lei de amor. Eles precisam conhecer esse amor que os tornará bons, pela natureza da verdadeira bondade.
Expulsar para onde? Eles, quando se juntam a determinada pessoa, o fazem por lei de afinidade. Nesse caso, esta pessoa deveria acompanhá-los, para onde deseja que eles vão, se os expulsa. A Doutrina dos Espíritos nos ensina que devemos tratar o doente, seja qual for a enfermidade, pelas causas que a geraram, e não pelos seus efeitos. Se a causa da obsessão é a enfermidade moral da criatura, para expulsá-los basta curar primeiro a criatura, trabalhar nas mudanças dos pensamentos e das ações que têm o poder de gerar ambiente de atração de Espíritos do mesmo sentimento. Convém entender esta lei, para ficarmos livres daquilo que não desejamos.
A oração mais forte, pela qual logo seremos atendidos, é a prece da vida que levamos. Se pensamos de uma forma, esse pensamento é uma súplica, e é por ele que se aproximam de nós os nossos iguais. É lei de justiça. Para ficar livre de todas as espécies de “demônios”, basta harmonizar a mente com a mente de Jesus. Pode ser que no início não se alcance tanta harmonia quanto a do Cristo, mas o importante é começar, que é neste começo que o Senhor passa a ajudar, e se houver continuidade no esforço para melhorar, as mãos invisíveis trabalharão em nosso socorro com a mesma insistência que aplicamos em nosso caminho. Devemos cuidar de nós mesmos, em todas as oportunidades. Sem preparo, como ajudar aos outros?
A expulsão de demônios, mencionada no Evangelho, foi por demais generalizada, colocando todo desequilíbrio como sendo influência de Espíritos inferiores, e a Reforma pegou ao pé da letra muitos dos ensinamentos, sem compreender a essência espiritual. Vê bem o que Jesus sempre, ou quase sempre, dizia com o doente que Ele curava: -“Vai e não peques mais”, mostrando que toda enfermidade tinha princípio nas faltas cometidas. Ainda hoje está plenamente atualizada a palavra do Mestre, e principalmente as interpretações dadas pela Doutrina dos Espíritos.
Reformando-se a mente, o modo de pensar e de agir, educando-se as palavras, vai limpando o carma, porque ele é efeito das desarmonias da alma. É o que já falamos muitas vezes em diversas mensagens: melhorando por dentro, tudo por fora melhora. Quem deseja se certificar dessa verdade, pode experimentar o que dizemos. Toda semente que semeamos em terra boa, cresce e dá frutos, pelo mesmo valor que a intimidade dela carrega. Muitas religiões e filosofias combateram ferozmente a Doutrina dos Espíritos; hoje abrandaram depois que passaram a conhecer os fundamentos do Espiritismo com Jesus, porque o bem é imortal, é como o sol que não se apaga. Ele é alimento em forma de luz, para bons e maus, para justos e injustos, por ter nascido do amor.
Se queres chamar a enfermidade de demônio, que chames; se queres chamar os Espíritos de demônios que o faças; mas verdade é que essas coisas ou Espíritos se encontram ligadas aos homens, e mesmo aos Espíritos, por afinidade espiritual. Os desejos são atrações fortes, atraindo tudo que vibra na sua faixa. Se és alegre, a alegria vem ao teu encontro, da maneira que pensas que ela é boa para ti. Assim o amor, assim a fraternidade e os outros sentimentos.
Não deves pensar em expulsar os demônios, mas em ajudá-los na sua educação, para que se tornem anjos. Esse é o trabalho que alegra Jesus.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

22.1.19

MAIS


Reunião pública de 2-2-59 Questão nº. 716

O «mais» é sempre a equação nas contas da Lei Divina.
Ao criar a criatura, determinou o Criador tudo se crie na Criação.
Por isso mesmo, a antiga legenda «crescei e multiplicai-vos» comparece, ativa, em todos os planas da Natureza.
Entreguemos o fruto nutritivo aos fatores de desagregarão e, em poucas horas, transmutar-se-á em bolo pestífero.
Ajudemos à semente preciosa, amparando-lhe a cultura, e, no curso de algum tempo, responsabilizar-se-á pela fartura do celeiro, transfigurando pântanos e charnecas em campos de flor e pão.
É assim que o mesmo princípio se revela, insofismável, em todo o caminho humano.
Cede a lente de teus olhos às arestas do mal e, a breve espaço, não apreenderás senão sombras.
Entorpece a antena dos ouvidos no enxurro da maledicência convertida em lama sonora, e acordarás no charco da calúnia, aviltando a ti mesmo.
Faze da língua instrumento de críticas incessantes e acabarás guardando na boca uma placenta envenenada, servindo à parturição da crueldade e do crime.
Conserva os braços na estufa da preguiça, e terminais a existência transpirando bolor e inutilidade.
Entretanto, se te confias ao amor puro, buscando estender-lhe a claridade sublime, através do serviço aos outros, atrairás, em teu próprio favor, a influência benéfica de quantos te observam as horas, entre a simpatia e a cooperação, acrescentando-te possibilidades e forças para que transformes a vida num cântico de beleza, a caminho da esfera superior.
Do que escolhas cada dia para sentir e pensar, encontraras auxílio para falar e fazer.
Assim, pois, vigia o coração e fiscaliza teus atos com a lâmpada viva da lição de Jesus, porque terás sempre mais do que faças, em colheita de treva ou luz, conforme a tua sementeira de mal ou bem.

Livro “Religião dos Espíritos” –  Francisco C. Xavier – Emmanuel – Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

21.1.19


– ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER

Comentando o fenômeno de “licantropia”, a que tivera oportunidade de presenciar, envolvendo pobre espírito de uma mulher, André perguntou a Gúbio se ela permaneceria no “aviltamento da forma”...
Sintetizando a resposta do Instrutor, transcrevemos: “Tudo, André, em casos como este se resume a problema de sintonia. Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida.”
Caberia àquela entidade feminina movimentar-se interiormente, a fim de conseguir libertar-se da hipnose, a que, com base na consciência culpada, ela fora induzida.
*
Vejamos agora que intrigante.
O “magistrado” anunciou, em seguida, que Espíritos Seletores haveriam de se materializar naquele ambiente! – em meio àquele verdadeiro “tribunal” montado além da morte... Uma pergunta se nos impõe, tomando a liberdade de transferi-la para os nossos internautas: - De onde procederiam tais “Espíritos Seletores”, que haveriam de se materializar na cidade dos gregorianos?!
Conta André: “E pouco a pouco, diante de nossos olhos assombrados, três entidades tomaram forma perfeitamente humana...”
Que entidades seriam essas, cuja autoridade era acatada, inclusive, pelos “magistrados” que efetuavam o julgamento daquelas almas que não atinavam com as realidades profundas da Vida de além-túmulo?!
O próprio autor espiritual de “Libertação” diz: “Ainda não sei de que recôndita organização provinham tais funcionários espirituais; no entanto, reparei que o chefe da expedição tríplice mostrava infinita melancolia na tela fisionômica.”
Com certeza, digo-lhes, de minha parte, que não provinham das Altas Esferas – possivelmente, haviam atravessado as fronteiras de alguma Dimensão paralela onde se reuniam, e se reúnem, com as suas organizações religiosas, que insistem em manter, arrebanhando almas ao seu modo de “pensar” a Criação Divina.
*
Os espíritos que estavam ali sendo “julgados”, com certeza, caso considerados culpados, seriam condenados a expiações semelhantes àquelas nas quais haviam acreditado, ou fingido acreditar, quando encarnados.
Tudo induz o leitor atento a admitir que, naquela “cidade estranha”, estava sendo protagonizado um “julgamento” de acordo com o sistema teológico da Igreja Católica – aquelas entidades esperavam, naquele arremedo de “Purgatório”, a sua liberação para o “Céu”, ou a sua condenação ao “Inferno”...
Notemos o poder extraordinário da mente, que organiza para si, além da morte, o cenário em que há de continuar vivendo, iludindo-se para desiludir-se só Deus sabe quando...
*
Vale ressaltar que os “Espíritos Seletores” portavam um aparelho – “um captador de ondas mentais” –, uma espécie de avançado “detector de mentiras”, que colocava à mostra os pensamentos e as intenções dos espíritos sob exame – a aura daquelas entidades registrava a condição de cada uma delas, como se lhes “radiografando” as emoções.
Tais aparelhos haverão, sim, sem demora, de aparecerem na Crosta, servindo como auxiliares na identificação íntima dos encarnados.
No livro “Nos Domínios da Mediunidade”, André Luiz a eles se refere com o nome de “psicoscópio”.

INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 21 de janeiro de 2019.

20.1.19

O Valor da Liberdade


Há um bem muito valioso que todos nós devemos prezar. Um bem que representa a vida em si, pois sem ele não haveria a própria vida: a liberdade.
É comum se dizer que liberdade não tem preço e é a pura verdade. Somente aquele que experimentou a sua ausência poderá dimensionar a sua importância.
Quando me refiro a liberdade, descrevo ela em todos os sentidos. Falar, pensar, agir, deslocar-se de um lugar para outro, poder fazer o que se deseja.
Pergunte a alguém que está num presídio o que é acordar todos os dias e não poder ir onde quiser.
Verifique com alguém que deseja fazer algo no trabalho, em casa, ou em qualquer outro lugar, e simplesmente é proibido de dar qualquer passo a seu bel-prazer.
Pela liberdade, expus-me muitíssimo na última experiência na carne. Afinal, fui um sujeito que em determinado momento simplesmente não existia. Era como se eu fosse um morto vivo. Minha liberdade de expressar era subtraída, ignorada a minha existência.
Ora, afirmo tudo isso para defender o que defendi durante alguns meses nesse espaço que me é concedido por este médium.
Fui veementemente “feroz” na defesa da liberdade que ameaçava se esvair novamente de nosso País pelo discurso beligerante de um então candidato à presidência da República.
Felizmente, vejo este senhor com ares de democracia no seu início de governo. Garantiu peremptoriamente em sua posse que defenderia a Constituição brasileira, livro básico de garantia de todas as liberdades. Tranquilizei-me, mas não me aquietei.
Junto comigo outros sentinelas da liberdade fizeram coro para que não perdêssemos a perspectiva da liberdade como bem supremo de todo ser humano.
Garantido o estado democrático de direito, podemos avançar em todas as esferas de debate. Não se trata de ser contra ou a favor de um candidato. Não é isso. Era ser coerente com um princípio. Apenas isso.
Agora, página virada, é torcer para que este senhor seja iluminado por Deus para tomar decisões importantes e imprescindíveis. Não me furtarei, por dever de consciência e no exercício da minha liberdade de pensar, de contrariar posições defendidas por este governo e aplaudir outras tantas que acreditar concernentes ao bem de todos.
Não me furtarei desse direito e novamente não pensem que os espíritos são amorfos ou débeis. Sem vontade ou atitude. Sem gostos ou preferências. Somos ativos e estamos lado a lado com a nossa contemporaneidade. Sabemos, porém, o que cabe aos homens na carne decidirem e sabemos, eticamente, o que nos cabe influenciar ou não em suas decisões.
O apelo que fazemos, sempre e sempre, será na direção do bem, na direção do amor, na direção da paz e da justiça.
Condenaremos, sim, pensamentos e atitudes torpes, eivadas de preconceito e injustiça. Tendenciosas ou mal elaboradas. É este o nosso dever. É esta a nossa eterna bandeira. Não pensem que baixamos a guarda, mas também não somos idiotas ao ponto de achar que existe um bom irresoluto e um mau eterno. Esse determinismo não é divino. Tudo cresce, desenvolve, modifica-se, amplia-se, expande-se. Nada é inútil e parado no universo divino.
As costas servem para aguentar a carga da caminhada. Elas estão atrás para que não tenhamos que ficar olhando e prestando atenção para aqueles que deliberadamente só desejam ferir, admoestar e jamais construir.
Nesse sentido, ajamos com união em torno dos ideais nobres que nos juntam. Sejamos amigos e parceiros em todas as iniciativas do bem, venham de onde vierem. O bem tem que predominar, irmãos.
Ao bem de nosso País!
Ao bem de nossa gente!
Ao bem de todos nós, irmãos em Cristo Jesus!
Helder Camara – Blog Nova Utopias

19.1.19

DEUS SEM MIM


"DEUS SEM MIM CONTINUA SENDO DEUS EU SEM DEUS, NAO SOU NADA"

Confie... As coisas acontecem na hora certa. Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

(autor desconhecido)

18.1.19

Deus está em toda a parte


Deus está em toda a parte: portanto está também dentro de nós e dentro de todas as pessoas que nos cercam, boas ou más.
   Tudo provém de Deus.
   Tudo é manifestação divina.
   Mesmo aquilo que nos parece mal ou erro pode ser a causa de um benefício futuro.
   Nosso sofrimento resulta do desconhecimento da verdade básica: Deus dirige todos os acontecimentos porque está em tudo.

Livro: Minutos de Sabedoria - C Torres Pastorino

17.1.19

Energia Cósmica Universal


   Deus é a Energia Cósmica Universal, que habita dentro de você e de tudo o que existe nos universos infinitos, dando-lhes vida e força.
   Confie nessa força inesgotável, que está dentro de você.
   Mantenha sua mente ligada a ela, e não mais se lamente do que lhe desagrada ou faz sofrer.
   Sorria diante das dificuldades e confie nAquele que o fortalece e vivifica.

16.1.19

A ORAÇÃO


Questão 479 do Livro dos Espíritos

A prece é a força poderosa, não somente para desfazer as insinuações dos maus Espíritos, mas para todas as dificuldades da vida. Ela nos dá mais coragem e resistência nas lutas de cada dia. Convém que as criaturas aprendam a orar, e o façam todos os dias, criando assim um hábito elevado e cristão. Nem Jesus dispensou a oração, e de vez em quando subia ao monte para conversar com Deus. Ele deixou o exemplo e até uma forma de prece que usamos até os dias que correm.
Mas, não é com o simples balbuciar que afastamos os Espíritos malfeitores. É preciso que reformemos os sentimentos, que mudemos de ideias e de comportamento, para sairmos da sintonia dos ignorantes. As próprias pessoas encarnadas se ajuntam por afinidades de ideias, e logo que uma muda sua vida, a outra não encontra mais alegria com a sua companhia. Assim se processa com os desencarnados: a separação vem por força da lei.
Orar é um ato divino, porém, aquele que ora não pode nem deve esquecer o exercício no bem, o aperfeiçoamento espiritual decorrente do saber e do amor. As pessoas obsediadas não devem se limitar a pedir a Deus que as livre do mal, mas que saiam da faixa desse mal. Pedir é bom, mas mudar a direção da vida para o bem é melhor, é a parte que o doente está fazendo em seu próprio benefício.
A prece nos traz muita claridade espiritual, mas ela pode ser breve. Ela é a resposta da misericórdia de Deus, para nos dar força, de modo a vencer as dificuldades que surgirem em nossos caminhos. Em todas as religiões os profitentes encontram na oração uma segurança, e ela, verdadeiramente, é um bastão que nos ajuda a caminhar, desde quando os pés se esforcem para andar.
Se te sentes acompanhado por Espíritos brincalhões, se percebes que sugestões de Espíritos malfeitores chegam a tua cabeça, procura orar, mas examina se esse tipo de sugestão não está se coadunando com o teu modo de pensar e, se essa for a verdade, muda de pensamentos para que se desviem as insinuações das almas ignorantes e fiques livre das opressões maléficas.
A prece é um poderoso auxilio para afastar más ideias, no entanto, é necessário que junto a ela esteja a nossa boa vontade de servir, de ajudar, de melhorar e de amar do modo ensinado por Jesus. Cumprindo com o dever, todas as criaturas que já entendem o valor da oração e dão continuidade a esse estado d’alma, conservam essa luz que se acende com a prece, vivendo uma vida correta e cheia de amor a Deus e ao próximo.
Se Deus assiste aos que obram, não devemos ficar com as mãos atadas pela inércia; estendamo-las em direção aos que sofrem, aos que choram, aos apedrejados e encarcerados, aos nus e aos famintos, porque, desta forma, a oração torna-se força contínua em nós e em torno de nós, de maneira a destruir, em quem está integrado no bem, todo ambiente que atrai os maus Espíritos. É conhecendo a verdade que nos libertaremos de todo mal.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

15.1.19

JUSTIÇA E AMOR


Questão nº876

Sempre que te reportes à justiça, repara que Deus a fez assistida pelo amor, a fim de que os caídos não sejam aniquilados.
Terás contigo a lógica indicando-te os males e o entendimento inspirando-te o necessário socorro aos que lhes sofrem o assédio.
Onde passes, compadece-te dos vencidos que contemples à margem...
Muitos pranteiam as ilusões que lhes trouxeram arrependimento e remorso e muitos se levantam ainda sobre os próprios enganos, à maneira de trapezistas inconscientes, ensaiando o último salto ao precipício da morte.
Dir-te-ão alguns não precisarem de teu consolo, fugindo-te à presença, com receio da verdade que te brilha na boca, e outros, que desceram do poder renovador do trabalho, preferem rolar no vício, descendo, mais cedo, os degraus do sepulcro.
Além deles, porém, surgem outros... Os que desanimaram em plena luta, recolhendo-se ao frio da retaguarda, os que enlouqueceram de sofrimento, os que perderam a fé por falta de vigilância, os que se transviaram à mingua de reconforto e os que se abeiraram do suicídio, tomados pelo superlativo do desespero...
Tentando dar-lhes remédio, ergue o mundo peniten­ciárias e hospitais, reformatórios e manicômios; no en­tanto, para ajudá-los, confere-te o Cristo a flama do amor no santuário do coração.
Todos esses padecentes da estrada têm algo para ensinar.
Os que tombam esmagados de aflição induzem-te ao serviço pelo mundo melhor, e os que se arrojam a mons­truosos delitos falam, sem palavras, em. Louvor do equilíbrio de que dispões, auxiliando-te a preservá-1o.
Não permitas que a justiça de tua alma caminhe sem amor, para que se não converta em garra de vio­lência.
Ao pé dos maiores celerados da Terra, Deus colocou mães que amam, embora esses filhos desditosos de suas bênçãos lhes transformem a vida em fonte de lágrimas.
Diante, pois, dos vencidos de todas as condições e de todas as procedências, não mostres desprezo, nem grites anátema.
Não lhes conheces a história desde o princípio e não percebes, agora, a causa invisível da dor que os degrada.
Ora e auxilia em silêncio, porque não sabes se amanhã raiará teu instante de abatimento e de angústia, e manda a regra divina façamos aos outros aquilo que desejamos nos seja feito.
Justiça sem amor é como terra sem água.
Recorda que o próprio Cristo, reconhecendo que os vencedores do mundo habitualmente se inclinam à vaidade - perigosa armadilha para quedas maiores -, preferiu nascer na palha dos que vagueiam sem rumo, viver na dificuldade dos menos felizes e morrer na cruz reservada às vítimas do crime e aos filhos da escravidão.

Livro “Religião dos Espíritos” –  Francisco C. Xavier – Emmanuel – Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

14.1.19

Da proibição de evocar os mortos


Da proibição de evocar os mortos

          Alguns membros da igreja se apoiam sobre a proibição de Moisés para proscrever as comunicações com os Espíritos; mas se sua lei deve ser rigorosamente observada sobre este ponto, deve sê-lo igualmente sobre todos os outros, pois, por que seria ela boa no que concerne às evocações, e má em outras partes? É preciso ser consequente; reconhecendo-se que sua lei não esta mais em harmonia com os nossos costumes e nossa época para certas coisas, não há razão para que seja assim em proibição com respeito às evocações. Aliás, é preciso se reportar aos motivos que o fizeram fazer essa proibição, motivos que, então, tinham razão de ser, mas que hoje, seguramente, não existem mais.

Revista Espírita - 1863 - Allan Kardec

13.1.19

Convite ao bem


    "Mas quando fores convidado, vai."     Jesus. (LUCAS, 14:10)

    Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais.
    O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial.
    O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns.
    Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado. Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.
    Os apelos, todavia, continuam...
    Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida...
    A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.
    No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o, poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.
    Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as claridades sem vacilar.
    Não esperes pelo aguilhão da necessidade.
    Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.
    A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.

Livro: Pão Nosso – Francisco C. Xavier – Emmanuel

12.1.19

Serenidade


NÃO perca sua serenidade.
   A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o coração.
   Domine suas reações emotivas.
   Seja dono de si mesmo.
   Não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento.
   Esqueça e passe adiante, para não perder sua serenidade.
   Não perca sua calma.
   Pense antes de falar, e não ceda a  sua impulsividade.

Livro: Minutos de Sabedoria - C A Pastorino

11.1.19

CRISTO REINA


    Na Terra, vivem-se momentos de importantes transformações que influem sobre os indivíduos que, por seu turno, igualmente, se inscrevem no contexto das transmutações de si mesmos.
    O hálito de Jesus Cristo envolve o mundo, sem dúvida, e Ele convoca Seus discípulos para o trabalho de redenção humana, pela via do amor.
    Pelo orbe, pervagando os caminhos de todos, a loucura infanticida aterroriza; porém, Jesus reúne grupos de almas que se dedicam a salvar muitos dos recém chegados à atmosfera terrena, com boa-vontade e ternura.
    Veem-se quadros de abandono infantil em toda parte, entretanto, Jesus organiza falanges de devotados espíritos que se empenham em adotar e orientar, alimentar e manter crianças atingidas pela friagem de tantos corações.
    Acompanham-se os que se agregam às indústrias da morte, mas um número imenso de lidadores ajusta-se às empresas da vida, em nome do Senhor.
    Descobre-se o egoísmo a explorar comunidades inteiras dos menos afortunados de cultura intelectual, espalhando a miséria; entanto, o Cristo, sobrepujando o mal passageiro, prepara homens e mulheres que conduzem, ensinam, servem e amam, desinteressadamente, os irmãos do caminho.
    Muitos entoam as cantilenas da guerra e da desagregação, enquanto o Mestre tem Seus servidores da paz e da construção do bem, difundindo luz sobre o Planeta.
    Tantos seguem frios, indiferentes, desajustando-se na praça do gozo intérmino das sensações grosseiras; porém, Cristo arrebanha os Seus seguidores, dispostos e fiéis, aquecidos pela fraternidade que lhes propicia emoções sutis, que os aproxima do Reino, estendendo harmonias no mundo.
    Deficientes físicos e doentes mentais acham apoio e proteção, sob o patrocínio Dele.
    Macróbios desditosos encontram novo lar de afeto, sob a égide Dele.
    Indigentes das sarjetas recebem assistência fraterna nas noites de abandono, sob inspiração Dele.
    Governantes de sociedades e de povos se reúnem para o diálogo, nas decisões graves do momento humano, sob os auspícios Dele.
    Almas delicadas que saem a servir, renunciando às próprias vidas para dá-las aos outros, fazem-no por amor a Ele.
    Cristo reina sempre.
    Em todas e quaisquer cogitações planetárias, somente Nele tem-se roteiro seguro para seguir-se em frente, firmemente.
    Por mais se discuta sobre Sua figura excelsa, contra ou a favor, a realidade é que Jesus prossegue a Estrela fulgurante na noite caliginosa da Humanidade, anunciando a Boa Nova do Seu Natal, capaz de penetrar e sensibilizar, ativar e clarificar o âmago de todos aqueles que, mergulhados nas difíceis lutas da Terra, fazem-se homens de boa-vontade, espalhando bênçãos em Seu Nome.

Camilo, espírito.
Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira.

10.1.19

CULPAS


O homem não deve sentir culpa pelos seus erros. Não sentir culpa não significa não admitir os erros, não arrepender-se e não concordar que os acertos de conta sejam feitos. Significa sim, não ficar remoendo, sofrendo com algo que já foi, gerando um turbilhão de energias que o mantém atado ao acontecimento, julgando-o e fazendo-o julgar-se, condenando-o e fazendo-o condenar-se. Se você não julgar a si mesmo, ninguém o julgará. Se você não condenar a si mesmo, ninguém o condenará.
Você se julgará e será julgado com base na Lei Universal e a Lei é misericordiosa, é a oportunidade da correção para a compensação dos erros e acertos visando sempre a elevação, a evolução espiritual. Portanto, o sentimento inicial de culpa serve somente para a assimilação do erro e exemplo para as escolhas futuras.
Também o homem não deve sentir resistência em perdoar. Comece perdoando a si próprio, livrando-se dos pesados fardos impostos pelo sentimento de culpa. Em seguida perdoe a todos que eventualmente ou propositadamente, isso não importa, o tenham prejudicado e peça também perdão àqueles aos quais você possa ter prejudicado no decorrer de suas existências. Permita que a Lei flua livre e suavemente em sua vida. As dívidas serão menos dolorosas, pois você se sentirá fortalecido. Os créditos serão claramente percebidos, pois você estará mais receptivo e conectado.
O fato do homem perceber o sentimento de culpa e a necessidade de perdoar significa que os desígnios de Deus estão operando - como sempre operaram - , permitindo ao homem atento percebê-los.
Diz o sábio: " Todo ser é guiado pela voz interna. Esta voz é chamada instinto nos animais e intuição no homem. Esta voz silenciosa é muito perceptível no coração e não espera que a consultem porque sempre antecipa os fatos e se não é ouvida é porque a voz do desejo do homem muitas vezes a suplanta. Procurar ouvir a voz e viver os seus conselhos é elevar-se sobre o ritmo; é iludir a enfermidade, a dor, a pobreza, a morte e ver o céu aberto diante de si a cada momento."

Alberto Camilo

9.1.19

O MELHOR MEIO


Questão 478 do Livro dos Espíritos

Existem pessoas que têm bons sentimentos, estudiosos do espiritualismo, que só exercitam o verbo para falar coisas construtivas e, no entanto, são sempre obsediadas por entidades malfeitoras. Isto acontece por causa do seu passado. As suas raízes ainda se encontram ligadas às trevas profundas, e a cobrança vem na direção do devedor. Todavia, para essas pessoas é mais fácil o afastamento desses Espíritos, pois podem cansá-los, fazendo o contrário das suas sugestões.
Os Espíritos acompanham os encarnados mais do que se pensa. Notamos constantemente uma simbiose coletiva, em troca de magnetismo inferior entre os dois planos, daí resultando calamidades sem conta. O Espiritismo com Jesus veio revelar essa verdade para nos dar orientação precisa, de modo a nos livrar do mal, ingressando no bem com amor.
A Terra está prestes a subir mais um degrau na escala dos mundos venturosos e, quando isso acontecer, os Espíritos malfeitores que não desejarem modificar suas atitudes, que não moralizarem suas vidas, serão convidados a se retirar da casa terrena, por falta de liquidação de seus débitos. São maus inquilinos. Esse fim de século é de arroxo, onde muitos se perdem, perdendo as oportunidades, mas muitos ganham, aproveitando os chamados para acenderem a luz no coração.
Queiramos ou não, a luz nos procura, tal é a lei, a lei do avanço para a perfeição espiritual. Mesmo que os Espíritos do mal te persigam, não esmoreças; procura firmar a tua conduta na conduta do Cristo. Nela, encontrarás força para os testemunhos que haverás de dar. Mesmo que a dor te faça companhia por muito tempo, não te entregues ao desânimo, pois todo desequilíbrio é passageiro. Somente quem tem o selo da eternidade é o amor, nas suas várias feições de luz.
Deves cansar a paciência dos que te perturbam, e se eles forem persistentes, faze o mesmo, vivendo os ensinamentos de Jesus. Se caíres algum dia, levanta-te com o Mestre e prossegue no bem até o fim. Faze da tua coragem uma força cristã, uma arma do bem para combater no bom combate, como nos diz o Evangelho de Jesus. Quando os agressores sentirem que estão perdendo tempo e forças, eles batem em retirada, levando consigo as radiações de perdão e de amor por eles que partiram do teu coração. A melhor “doutrinação” dessas entidades que ignoram o bem é o exemplo de serenidade e de perdão incondicional.
Não deves esmorecer nas lutas para conquistar a tua tranquilidade de consciência, para livrar-te das más companhias, pois o próprio colégio apostolar foi vítima de Espíritos indesejáveis, querendo desviá-lo das rotas traçadas por Jesus, mas venceu pelo amor e pelo sacrifício de si mesmo. O próprio Judas teve um arrependimento profundo quando as moedas “queimaram” suas mãos, e deixando o desespero invadir a alma, tirou a própria vida, o que não deves nunca fazer. Arrepender sim, para melhorar, porque o arrependimento pode ser um marco para a reforma interna dos sentimentos. As pessoas sérias são as que recebem as bênçãos do arrependimento, e quando aproveitam essa oportunidade, a luz se acende, mesmo nos dramas da dor.

Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez - Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

8.1.19

JOVENS


Reunião pública de 10-8-59 Questão n 218

No estudo das ideias inatas, pensemos nos jovens, que somam às tendências do passado as experiências recém-adquiridas.
Com exceção daqueles que renasceram submetidos à observação da patologia mental, todos vieram da estação infantil para o desempenho de nobre destino.
Entretanto, quantas ansiedades e quantas flagelações quase todos padecem, antes de se firmarem no porto seguro do dever a cumprir!...
Ao mapa de orientação respeitável que trazem das Esferas Superiores, a transparecer-lhes do sentimento, na forma de entusiasmos e sonhos juvenis, misturam-se as deformações da realidade terrestre que neles espera a redenção do futuro.
Muitos saem da meninice moralmente mutilados pelas mãos mercenárias a que foram confiados no berço, e outros tantos acordam no labirinto dos exemplos lamentáveis, partidos daqueles mesmos de quem contavam colher as diretrizes do aprimoramento interior.
Muitos são arremessados aos problemas da orfandade, quando mais necessitavam de apoio amigo, junto de outros que transitam na Terra, à feição das aves de ninho desfeito, largados, sem rumo, à tempestade das paixões subalternas.
Alguns deles, revoltados contra o lodo que se lhes atira à esperança, descem aos mais sombrio a volutabros do crime, enquanto outros muitos, fatigados de miséria, se refugiam em prostíbulos dourados para morrerem na condição de náufragos da noite.
Pede-se-lhes o porvir, e arruina-se-lhes o presente.
Engrinalda-se-lhes a forma, e perverte-se-lhes a consciência.
Ensina-se-lhes o verbo aprimorado em lavor acadêmico, e dá-se-lhes na intimidade a palavra degradada em baixo calão.
Ergue-se-lhes o ideal à beleza da virtude, e zomba-se deles toda vez que não se revelem por tipos acabados de animalidade inferior.
Fala-se-lhes de glorificação do caráter, e afoga-se-lhes a alma no delírio do álcool ou na frustração dos entorpecentes.
Administra-se-lhes abandono, e critica-se-lhes a conduta.
Não condenes a mocidade, sempre que a vejas dementada ou inconsequente.
Cada menino e moço no mundo é um plano da Sabedoria Divina para serviço à Humanidade, e todo menino e moço transviado é um plano da Sabedoria Divina que a Humanidade corrompeu ou deslustrou.
Recebamos os jovens de qualquer procedência por nossos próprios filhos, estimulando neles o amor ao trabalho e a iniciativa da educação.
Diante de todos os que começam a luta, a senha será sempre – «velar e compreender» –, a fim de que saibamos semear e construir, porque, em todos os tempos, onde a juventude é desamparada, a vida perece.

Livro “Religião dos Espíritos” –  Francisco C. Xavier – Emmanuel – Todos os livros Espíritas como este vendidos em nossa loja terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz.

7.1.19

Deixai-os; cegos são e condutores de cegos


"Deixai-os; cegos são e condutores de cegos. E se um cego guia a outro cego, ambos vêm a cair no abismo". Mateus:15,14
"Aqui vai, para vocês da Terra, um alerta. Vocês que estão no Brasil vivem numa realidade diferente, no que se refere a compreensão da vida espiritual e não têm idéia do que há lá fora...
É que no Brasil, com todo o preconceito que ainda existe, com toda discriminação religiosa que, graças a Deus, não é oficial nem estatal, os Espíritos têm tido oportunidade de participar bastante, seja nos meios em que sua ação é reconhecida, seja onde ela, pelo menos sem ser aceita declaradamente, também não é rejeitada.
Participar significa colaborar, inspirar e até falar através de médiuns respeitados nacionalmente, seja qual for a opção religiosa das pessoas. Ir desvendando estes caminhos, ajudando o povo a compreender o que se passa em suas vidas e a trilhá-los com mais acerto. Vocês não imaginam o que isto significa de avanço pare este povo, como as cabeças se abrem e as idéias se arejam, o quanto isto nos predispõe, não enquanto povo somente, mas enquanto comunidade espiritual, a nos transformarmos neste celeiro de alimento espiritual para o mundo. Isto já está acontecendo: vejam quantos brasileiros cruzando fronteiras, cruzando o oceano, levando esta mensagem da continuidade da vida e das afeições, da importância deste fluxo de comunicação entre os planos encarnado e desencarnado, que são duas faces, dois aspectos, dois jeitos de viver uma mesma vida. Levando as palavras dos bons Espíritos, dos mentores, destas criaturas que transudam luz e amor, e que tanto podem cooperar nesta hora da Humanidade.
O alerta que eu trago, é para que se preste mais atenção à mediunidade, que não se deixe como tem sido até hoje, a mediunidade no domínio do religioso e do místico, coisa de gente atrasada, como muitos dizem. Meus amigos, a mediunidade é um processo humano, natural, científico, submetido a leis que ainda não foram compreendidas o suficiente.
Abram os olhos para enxergar o que eu estou dizendo!
Que gente atrasada produziria um livro da estatura de um "Paulo e Estevão"? Que gente atrasada faria tanto bem, auxiliando, consolando através da psicografia, curando? Que gente atrasada faria tanto bem ao mundo de maneira geral, um bem que não se vê, porque ninguém sai contando (tem vergonha) mas que se um abrisse a boca e dissesse, abrindo mão de seu orgulho acadêmico, logo descobriria que não está sozinho. Eu já cansei de ver médicos que não conseguem curar-se a si mesmos, saírem curados de cirurgias mediúnicas ou, pelo menos, com grande melhora e alívio.
A mediunidade está aí, sempre esteve, e não é um modismo que logo passa. A mediunidade é o amor de Deus por vocês, permitido que onde quer que estejamos, do lado de cá ou do lado daí, continuaremos trocando vibrações de afeto, palavras de carinho e estímulo, ofertando instruções de parte a parte.
Vocês que vivem no Brasil estão hoje em condição de alargar muito este entendimento da lei dos fenômenos mediúnicos, da prática cotidiana da mediunidade, da convivência com este manancial de possibilidades para o bem geral.
Não tranquem a mediunidade nas salas das Casas Espíritas, não alimentem mais este clima de mistério e sobrenatural que cerca as manifestações mediúnicas. Tirem os véus do formalismo, usem a naturalidade e a espontaneidade, porque os contatos mediúnicos devem ser naturais e espontâneos. Sejam vocês os primeiros a se libertarem do medo e da ignorância, para não serem cegos conduzindo cegos. E o pior cego, vocês sabem, é o que não quer ver."

Calunga - Rita Foelker

6.1.19

Contempla mais longe

"Porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão." - Jesus. (Lucas, 6:38).

Para o esquimó, o céu é um continente de gelo, sustentado a focas.
Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante.
Para o homem de religião sectária, a glória de além-túmulo pertence exclusivamente a ele e aos que se lhe afeiçoam.
Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são pequeninos departamentos do Universo.
Transfere a observação para o teu campo de experiência diária e não olvides que as situações externas serão retratada em teu plano interior, segundo o material de reflexão que acolhes na consciência.
Se preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho.
Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço.
Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo mesmo.
Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranquila, em que colocas a própria mente. E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com os gênios que invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-lo em todos os tons e matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de servir.
Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua apreciação aquilo que pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente te medirá.

Livro: Pão Nosso - Francisco C Xavier – Emmanuel.

5.1.19

Melindres


Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.
Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estuda-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizades.
Quem reclama, agrava as dificuldades.
Não cultive ressentimentos.
Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro.

Livro: Sinal Verde - Francisco C. Xavier - André Luiz

4.1.19

Buscai e achareis


EVANGELHO - Capítulo XXV
    A humanidade hoje sofre por muitas causas, são inúmeras as dores e aflições.
    Deus nos enviou à Terra e através das provas e expiações, Ele nos concede a oportunidade de evoluirmos. Muitas das nossas provas são apenas colheitas do que um dia foi plantado por nosso Espírito.
    Tenhamos como verdadeira a vida espiritual e através da reencarnação, dádiva que Deus nos dá para que possamos evoluir como Espírito.
    O progresso moral e intelectual não é feito em uma única existência. Somos todos colocados na Terra, justamente para que possamos conviver com pessoas de diferentes níveis de progresso.
    Os mais evoluídos auxiliam os mais primitivos, todos são beneficiados, a exemplo dos nossos inimigos pelo ato de perdão.
    Quando falamos "buscai e achareis", devemos adotar uma postura espiritual de acreditar em algo maior, na Providência Divina que jamais abandona os justos e honestos.
    Atualmente o homem sofre, e na maioria das vezes o sofrimento está relacionado à matéria, que lhe pressiona e lhe deprime, esquecendo de agradecer o mínimo que possui, se coloca na posição de infeliz por não ter o supérfluo.
    Quantas vezes servimos a matéria ao invés de servirmos o nosso Espírito? Somos escravos de algo sem valor.
    Quantas vezes nos preocupamos com o alimento material e deixamos de lado o alimento espiritual?
    A nossa posição perante as aflições e os desesperos é puramente relacionada à matéria e a dúvida do futuro. Quantos não sofrem de medos e preocupações desnecessárias por se entregarem às situações que ainda não enfrentaram?
    Hoje, são inúmeras as pessoas que sofrem pelo que acontecerá no amanhã!
    A maioria não tem fé e não está preparada para lidar com os obstáculos e as dificuldades.
    A maioria também não está preparada para a chamada "morte física" por não acreditar no renascimento espiritual.
    Aos homens encarnados falta confiança em Deus, fé exercitada, disciplina espiritual e também caridade exercitada.
    Os arrogantes e caridosos sofrem muito mais que os humildes.
    Todos deveriam encher o coração de caridade e amor, deveriam ver que as riquezas materiais ficam e as espirituais transpõem as barreiras da "morte".
    Qual a dificuldade de se confiar na Providência Divina e exercer a fé pedindo auxílio ao Pai?
    Por que somos tão negativos e pessimistas?
    O homem no seu egoísmo, na sua arrogância e prepotência se julga dono de seus atos e conquistas.
    É claro que Deus não nos concede os benefícios da matéria facilmente, mas nos abastece de força para trabalhar e lutar, momentos em que a inspiração divina atua em nossas vidas.
    É um simples exercício diário de disciplina espiritual, fé, amor e caridade exercida.
    Para que possamos receber os benefícios do Alto, Jesus sempre nos alertou dizendo quanto ao verdadeiro sentido da vida, quando expressou: "minha realeza não é deste mundo". Então, porque não seguimos o seu exemplo de luz e de amor e coloquemos em prática os seus ensinamentos?
    Cuidemos sempre de nossa consciência, lembrando sempre que o dia de hoje é apenas o hoje, pois para aqueles que acreditam na vida espiritual, o amanhã existe e é repleto de cura, de consolo e soluções.
    O materialista não consegue ter esperança!
    A cada dia que o sol nasce e brilha, é um novo dia para trabalharmos, tanto intelectualmente, ou com as mãos, como também moralmente.
    Não soframos por antecipação eliminando a possibilidade de um futuro feliz e real. O passado já foi; o hoje é a única chance real de trabalharmos e modificarmos; o futuro ainda não chegou.
    No hoje temos a nossa vida como uma grande árvore, temos a fé que exercitada é como a água que rega e nutre os frutos que só virão no amanhã.
    Confiemos em Deus, nutramos a nossa árvore que do Sol e da chuva cuida Ele, o Pai do Universo.
    Assim, colheremos um futuro belo de verdadeira paz espiritual e vida real.
    Não desprezemos no hoje a força do universo que é de Deus, e que nenhum homem pode alterar.
    Acreditemos, somente os orgulhosos pensam que são capazes de alterar a força que vem de Deus.  Os humildes confiam, são caridosos e resignados.
    Esse é o verdadeiro segredo da paz e da verdadeira felicidade.
    Buscai e achareis, porque somos filhos de Deus e Jesus está ao nosso lado.
    Obrigado,
Irmão Francisco - REUNIÂO PÚBLICA