31.3.15

EXPERIÊNCIA - II



131 –Como adquire experiência o Espírito encarnado?
A luta e o trabalho são tão imprescindíveis ao aperfeiçoamento do espírito, como o pão material é indispensável à manutenção do corpo físico. É trabalhando e lutando, sofrendo e aprendendo, que a alma adquire as experiÊncias necessárias na sua marcha para a perfeição.
132 –Há o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na existência humana?
Determinismo e livre-arbítrio coexistem na vida, entrosando-se na estrada dos destinos, para a elevação e redenção dos homens.
O primeiro é absoluto nas mais baixas camadas evolutivas e o segundo amplia-se com os valores da educação e da experiência. Acresce observar que sobre ambos pairam as determinações divinas, baseadas na lei do amor, sagrada e única, da qual a profecia foi sempre o mais eloqüente testemunho.
Não verificais, atualmente, as realizações previstas pelos emissários do Senhor há dois e quatro milênios, no divino simbolismo das Escrituras?
Estabelecida a verdade de que o homem é livre na pauta de sua educação e de seus méritos, na lei das provas, cumpre-nos reconhecer que o próprio homem, à medida que se torna responsável, organiza o determinismo da sua existência, agravando-o ou amenizando-lhe os rigores, até poder elevar-se definitivamente aos planos superiores do Universo.
133 –Havendo o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na vida humana, como compreender a palavra dos guias espirituais quando afirmam não lhes ser possível influenciar a nossa liberdade?
Não devemos esquecer que falamos de expressão corpórea, em se tratando do determinismo natural, que prepondera sobre os destinos humanos.
A subordinação da criatura, em suas expressões do mundo físico, é lógica e natural nas leis das compensações, dentro das provas necessárias, mas, no íntimo, zona de pura influenciação espiritual, o homem é livre na escola do seu futuro caminho. Seus amigos do invisível localizam aí o santuário da sua independência sagrada
Em todas as situações, o homem educado pode reconhecer onde falam as circunstâncias da vontade de Deus, em seu benefício, e onde falam as que se formam pela força da sua vaidade pessoal ou do seu egoísmo. Como ele, portanto, estará sempre o mérito da escolha, nesse particular.

Livro: “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier - a venda

30.3.15

DE SÉCULO E MEIO PARA CÁ

Sem dúvida que, de século e meio para cá, muito tem sido dito sobre o Mundo Espiritual, que, antes, era uma verdadeira incógnita.
Allan Kardec foi o desbravador da Imortalidade!
“O Livro dos Espíritos” revolucionou todas as concepções de Vida após a morte.
Depois de algum tempo, a partir da década de 40, com Chico Xavier, um pouco mais da “ponta do véu” foi levantada – o Mundo Espiritual foi se nos tornando mais nítido em seus contornos.
Todavia, muito ainda há para ser revelado e conhecido.
Por mais que nós, os desencarnados, procuremos fazer mais luz em torno da realidade do espírito, para além do sepulcro, esbarramos com as limitações mediúnicas que nos são oferecidas.
Ideias preconcebidas e o receio da crítica fazem com que os médiuns se encolham diante de comunicados um pouco mais ousados.
E não somente isto – poucos, igualmente, são os espíritos comunicantes aptos a transmitirem as suas percepções da realidade, sem distorcê-la.
O Mundo Espiritual não é Mundo Espiritual – são Mundos Espirituais! - “Há muitas moradas na casa de meu Pai.” Infinitas moradas, quase tantas quanto são as condições em que a mente seja capaz de plasmá-las ao seu derredor...
Mundos criados por espíritos que estão vivendo no Passado – vide a obra “Libertação”, de André Luiz.
Mundos criados por espíritos que estão vivendo no Futuro – vide a obra “Nosso Lar”, do mesmo autor espiritual.
Mundos rentes, abaixo e acima da Terra!
Mundos espirituais que se projetam da Terra, e que projetam a Terra – Mundos espirituais que se projetam de outros orbes, e que projetam tais orbes.
Todos eles, evidentemente, entrelaçados – interligados – conectados – irmanados – solidários.
“Uma borboleta bate as asas em Tóquio e, dias depois, chove no Central Park, em Nova York.”
Espíritos existem que, ao desencarnarem, olham com certa indiferença para a Terra – não por sentimento de indiferença, mas por desapego – por que sabem que os que sobre ela ficaram não haverão de morrer, e que nada que sobre ela existe é eterno!
Outros, infelizmente, simplesmente dormem, e acordam em um novo corpo físico! Pode ser aqui, ali, além, alhures... Não necessariamente no seio da mesma família consanguínea e, talvez, nem pertencentes à mesma raça.
O espírito pertence ao Universo e o Universo a ele!
A fim de que nos sintamos ajustados e felizes, todos, estejamos encarnados ou não, carecemos de ter essa compreensão.
Em sua mente, subindo degraus, o espírito, sem sair da Terra, pode vislumbrar, não dizemos toda a luz, mas significativos reflexos da luz da Verdade – reflexos de luz que, na maioria das vezes, as letras do alfabeto humano não são capazes de traduzir!
Compreendam, pois, que o Mundo Espiritual não está lá – não está aqui, mas, sim, ao derredor de vocês e de nós! É aí que ele começa, ou que ele se prolonga!...
As nossas descrições do Mundo Espiritual – quem ler, entenda – são tímidos clichês do Infinito da Vida – é pequena porção de água do oceano dentro de um aquário, dando a quem o possui a ilusão de ter o oceano inteiro dentro de casa!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 30 de março de 2015.

29.3.15

S O S

A existência é comparável ao firmamento que nem sempre surge anilado.
Dias sobrevêm nos quais as nuvens da prova se entrechocam de improviso, estabelecendo o aguaceiro das lágrimas.
Raios de angústia varrem o céu da esperança, granizos de sofrimento apedrejam os sonhos, rajadas de calúnia açoitam a alma, enxurrada carreando maledicência invade o caminho anunciando subversão.
Multiplicam-se os problemas, traçando os testes do destino em que nos verificará o aproveitamento dos valores que o mundo nos oferece.
Entretanto, a facilitação de cada problema solicita três atitudes essencialmente distintas, tendendo ao mesmo fim.
Silêncio diante do caos.
Oração à frente do desafio.
Serviço perante o mal.
Se a discórdia ameaça, façamos Silêncio.
Se a tentação aparece, entenebrecendo a estrada, recorramos à Oração.
Se a ofensa nos injuria, refugiemo-nos no Serviço.
Toda perturbação pode ser limitada pelo silêncio até que se lhe extinga o núcleo de sombra.
Toda impropriedade mental desaparece se lhe antepomos a luz da oração.
Todo desequilíbrio engenhado pelas forças das trevas é suscetível de se regenerar pela energia benéfica do serviço.
O trânsito da vida possui também sinalização peculiar.
Silêncio - previne contra o perigo.
Oração - prepara a passagem livre.
Serviço - garante a marcha correta.
Em qualquer obstáculo, valer-se desse trio de paz, discernimento e realização é assegurar a própria felicidade.
S O S é hoje o sinal de todas as nações para configurar as súplicas de socorro e, na esfera de todas as criaturas, existe outro S O S, irmanando Silêncio, Oração e Serviço, como sendo a síntese de todas as respostas.
Livro: Senda para Deus - Francisco C. Xavier - André Luiz.

28.3.15

HOMEM E MULHER



Por vezes, fico pensando
Que, em termos de evolução,
Foi com Eva que ficou
A melhor parte de Adão.
*
No homem, sexo é fogueira,
Incêndio avassalador,
Entretanto, na mulher,
Ele é ternura e calor.
*
Dizem que os santos se fazem,
Em qualquer crença que houver,
Tendo a cabeça do homem
E o coração da mulher.
*

Para quem busca encontrar

A luz da sabedoria,
Se a inteligência norteia,
O sentimento é que guia.
*
Não estando no Tabor,
Ante o Filho resplendente,
No momento do Calvário,
Maria se fez presente.

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 31 de janeiro de 2015, em Uberaba – MG)

27.3.15

APRENDIZADO - II



VIDA
116 – O homem físico está sempre ligado ao seu pretérito espiritual?
-Como a maioria das criaturas humana se encontra em lutas expiatórias, podemos figurar o homem terrestre como alguém a lutar para desfazer-se do seu próprio cadáver, que é o passado culposo, de modo a ascender para a vida e para a luz que residem em Deus.
Essa imagem temo-la na semente do mundo que, para desenvolver o embrião, cheio de vitalidade e beleza, necessita do temporário estacionamento no seio lodoso da Terra, a fim de se desfazer do seu envoltório, crescendo, em seguida, para a luz do Sol e cumprindo sua missão sagrada, enfeitada de flores e frutos.
117 –A inteligência, julgada pelo padrão humano, será a súmula de várias experiências do Espírito sobre a Terra?
-Os valores intelectivos representam a soma de muitas experiências, em várias vidas do Espírito, no plano material. Uma inteligência profunda significa um imenso acervo de lutas planetárias. Atingida essa posição, se o homem guarda consigo uma expressão idêntica de progresso espiritual, pelo sentimento, então estará apto a elevar-se a novas esferas do Infinito, para a conquista de sua perfeição.
Livro: O Consolador – Francisco C Xavier - Emmanuel

26.3.15

OS QUE NOS RECEBEM

Questão 289 do Livro dos Espíritos

Não é demais repetir assuntos que dizem respeito ao aprendizado de todos nós. Vamos falar dos que vêm nos receber no além túmulo, ao nos desprendermos dos laços fisiológicos.
Os que nos são afeiçoados fazem todos os esforços para nos ajudar, na medida dos nossos merecimentos, e ainda trabalham na sombra da misericórdia, ambiente farto, cedido pelas mãos iluminadas de Jesus Cristo, para toda a humanidade.
Até para vir nos assistir à chegada na dimensão espiritual, os nossos afeiçoados precisam ter condições, em se tratando da ajuda espiritual; aos de má vontade, os envolvidos no descanso exagerado, acostumados na preguiça, foge-lhes a capacidade de assistir. Ainda aí a lei de justiça é vigorante. A quem está se desprendendo, se tem mérito, o mundo espiritual elevado não descansa para lhe dar todo o apoio de que precisa, desde o corte do laço fluídico que o prende ao corpo de carne até a condução para as casas de recuperação espiritual.
A maior alegria do justo é essa: esteja onde quer que seja, os frutos do seu plantio vêm ao seu encontro, por direito divino, protegido pelas leis de justiça.
Os Espíritos Superiores vão ao encontro dos seus entes queridos que desencarnam, mas, nem sempre ficam visíveis aos seus olhos espirituais. Depende do grau de elevação dos que chegam: se estes estão envolvidos na inferioridade, aqueles assistem ao drama da desencarnação, vêem os que os recebem por sintonia, e oram por eles, para que despertem pelos processos que a natureza sabe cuidar. Sempre recebem pela presença da Luz, e inquietam os das trevas com o ambiente que fazem pela irradiação do amor.
Ninguém fica eternamente nas regiões inferiores. O tempo sabe encarregar-se da ignorância, transformando-a em entendimento. A luz espanta as trevas em todos os rumos, e os agentes de Deus se encontram em toda parte, como sendo o amor do Criador assistindo à criação.
Trabalhemos na ordem do Universo, conservando a paz onde quer que seja. Preparemo-nos todos os dias para que todos possam, na chegada ao mundo espiritual, encontrar companhias compatíveis com os sentimentos elevados que cultivarem na estrada espinhosa do mundo físico. Jesus, quando nos exortou a tomarmos a nossa cruz e segui-Lo, quis nos mostrar os nossos deveres ante a vida que nos convida para a luz. O trabalhador que cumpre seu dever é digno do seu salário.
O Espírito que deixou na Terra um rastro de inquietações terá multiplicadas essas inquietações, pois que elas o acompanham no além-túmulo. Se a revolta assomar em seu coração, elas crescem mais, colocando-o em maiores dificuldades, e somente a volta à Terra em caminhos difíceis poderá suavizar seu fardo, para que ele mesmo cuide de transformar seus sentimentos.
O Espiritismo com Jesus torna-se uma ligação verdadeira do céu à Terra, por onde podemos receber as mais elevadas lições do que deve ser feito para a viagem de retorno ao mundo dos Espíritos Se o homem tem impulsos de guerra vibrando dentro de si, é preciso que mude de rumo, e lute consigo mesmo, porque será somente vencendo as suas inferioridades que entrará no reino da luz, ao passar pelas portas do túmulo. Os que nos recebem nesses momentos, na porta estreita, sentirão a alegria dobrada, a satisfação de verem juntar-se a eles mais uma luz para o bem comum.
Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia – Miramez.

25.3.15

PENSANDO EM VOZ ALTA...


JESUS SERIA FILHO UNIGÊNITO, OU PRIMOGÊNITO DE DEUS?

Inicialmente, peço a vocês que me desculpem pela ousadia, pois sempre pensei que qualquer discussão em torno da genealogia espiritual de Jesus Cristo, inclusive de Sua natureza, não passa de mera especulação de pobres batráquios a respeito do Sol...
Não obstante, a questão da
Unigenitura de Jesus, bem como de sua Primogenitura, sempre vem à baila, e, embora eu não passe de um batráquio imerso no charco, não consigo evitar a minha admiração pelo brilho do astro-rei.
Afinal, segundo o raciocínio espírita, Ele seria Filho
Unigênito, ou Primogênito de Deus?!
Para os menos afeitos a tais conceitos, vamos lá.
Unigênito, segundo o dicionário, significa único Ser gerado (no caso de Jesus, Filho único de Deus). Então, claro, nós, os demais, seríamos bastardos, ou, para nos servirmos de terminologia mais leve, adotivos!
E
Primogênito?! O que significa?! Ainda segundo o dicionário, quer dizer o “primeiro” – o seu primeiro filho gerado, por exemplo, é o seu primogênito, mas que pode não ser o único. Há um caso famoso no Antigo Testamento, mais propriamente no livro de Gênesis (27-34), no qual Esaú, por um prato de lentilhas, vendeu a sua primogenitura a Jacó! Errou Esaú que a vendeu, e errou Jacó que a comprou!...
Seria Jesus Cristo, o Lógos, ou o Verbo, o
Primeiro Filho de Deus?! – o Primeiro espírito a ser criado por Ele?! Realmente, então, o Seu primogênito?!  
Creio que, sob o prisma da Fé Raciocinada, a idéia da
Primogenitura do Cristo seja mais lógica que a de sua Unigenitura! Nada impede que Ele seja um dos espíritos mais antigos da Criação Divina! Emmanuel, em várias de suas obras, mas, principalmente, em “A Caminho da Luz” e “O Consolador”, nô-Lo mostra na condição de Cocriador da Terra! Portanto, Ele seria espírito Cocriador – aliás, como o Espiritismo admite que, igualmente, todos nós sejamos! André Luiz, no primeiro capítulo de “Evolução em Dois Mundos”, se refere aos espíritos Cocriadores em Plano Maior!
Com base no exposto, como interpretarmos o que João nos diz no capítulo 3, versículo 16, de seu Evangelho, a respeito do Cristo?! “
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
João estaria em contradição com Paulo que, na Epístola aos Colossenses, capítulo 1, versículo 15, afirma que
“Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.”
Não há quem possa, ao mesmo tempo, ser
unigênito e primogênito!
Quem estaria certo, João ou Paulo?!
O feio batráquio aqui acredita que tanto João quanto Paulo, na ânsia de externarem a sua grande reverência ao Senhor, quiseram colocá-Lo no mais alto patamar da Criação Divina, quase à altura de Deus – um como
único, e o outro, como primeiro!
Talvez, ambos tenham extrapolado...
Ao ensinar-nos a orar, proferindo o
“Pai nosso”, Jesus demostrou que não é Filho unigênito, porque o Pai é “nosso”, e não apenas Dele!
Quanto à transcendente questão da
primogenitura, ela, convenhamos, é mais plausível, de vez que o próprio Cristo, também no Evangelho de João (8-58), chega a declarar: “... antes que Abraão existisse, eu sou.”!
Contudo, como defende Emmanuel, e os Espíritos Superiores, em “O Livro dos Espíritos”, Jesus, talvez, apenas tenha sido um espírito que fez a sua caminhada em “linha reta” para Deus... Espíritos tão antigos, ou quase tão antigos quanto Ele, podem ainda estar por aí, traçando linhas sinuosas na infinita estrada da evolução!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 23 de março de 2015

24.3.15

Ordem e Progresso

Triste realidade a nossa. Um País rico e soberano, cheio de potencialidades, humanas e naturais, e vive quase a bancarrota.
A economia está fragilizada. A política endemonizada pelo espectro tenebroso da corrupção. A gente trabalhadora colocada à própria sorte no acelerar do desemprego. Tudo por fazer.
Não podemos, no entanto, ficar a lamuriar. Somente os de má sorte ou os acomodados ficam a reclamar sem agir. Nós, mesmo no lado de cá da vida, nos movimentamos para tentar tirar da inércia esta grande nação que está em paralisia depressiva em função dos desmandos cometidos em todas as esferas de poder.
Encontrar apenas os culpados neste instante é perda de tempo. Detectar, no entanto, as causas deste infortúnio e agir na direção do bem são propósitos a serem perseguidos por todos, independentemente de onde atualmente mourejem.
O Estado brasileiro é forte por natureza. Nossa gigantesca estrutura proporciona musculatura para assimilar diversos revezes – e de tal monta como este que enfrenta -, mas não se pode abusar porque mesmo o maior dos metais possui o seu limite de resistência.
O que pensamos deste lado da vida é que há homens propensos a mudar este estado de coisas, mas os remédios serão amargos para a maioria da população. O preço será alto, mas tudo se revigorará. Há, porém, que saber: e depois, tudo vai continuar do jeito que está?
Admite-se até tomar o remédio amargo, mesmo não sendo o causador da dor, conquanto que depois tudo se restabeleça ao normal e em bases sólidas e saudáveis.
Não é o que me parece que está por acontecer.
Este medicamento está baseado na grande tolerância do organismo social. Todos estão dispostos a “apertar os cintos”, mas estabelecem um prazo de vigência para suportá-lo.
As manifestações do último domingo (15/03/2015) representam este estado de insatisfação popular, mas deve também significar a aglutinação de energia para a mudança desejada.
Aqueles que usufruem o poder descaradamente não têm vontade de modificar o status quo. Já vimos isto em diversas ocasiões. Basta lembrar a queda da Bastilha, que não foi outra a razão senão a ilusão de que o levante jamais ocorreria. Tudo tem um limite e a paciência popular começa a se esgotar.
Até o momento não foram tocadas nas feridas fundamentais, então tudo continuará como está e o teatro ganhará novo ato.
Os brasileiros precisam se indignar, exigir mudanças, pautar o que querem e o que não desejam ver mais na cena da política brasileira. É difícil, mas é possível fazer.
Os levantes sairão de toda parte quando o povo presentir que nada tem mais jeito a não ser uma reforma radical. A atual situação beira este universo de insatisfação e raiva, o que é preocupante.
Alheio a tudo isso, vivendo como num mundo de ficção, o aparato governamental prossegue no seu reino à parte enquanto ferve nas ruas o ódio, o que não é aconselhável qualquer que seja o contexto.
Tememos pelo pior, mas agimos no bem. Alteramos discursos inflamáveis, desvirtuamos mentes empedernidas, resolvemos pendências criminosas, desarmamos, em última instância, os espíritos.
Até quando o povo ira suportar e nós possamos melhorar o que aí está, não sabemos, mas a ordem se manterá.
Busquemos o entendimento à luz da razão.
Deixemos de lado as diferenças, pois que não é hora de estimulá-las.
Enveredemos para o caminho da concórdia, apesar dos impedimentos.
Sejamos leais aos ditames da bandeira flamulante: ordem e progresso.
Ordem para modificar o que deve ser transformado sem o agitar das almas.
Progresso para remediar o pessimismo e a loucura coletiva por emprego e renda.
Que estes vetores republicanos sirvam-nos de orientação neste momento de confusão das ideias e de choque institucional.
O Brasil haverá de vencer porque o seu povo se unirá para continuar a ser uma nação livre e feliz.
Um abraço,
Joaquim Nabuco por intermédio de Carlos Pereira.

23.3.15

Estado de Alerta

O que você sabe sobre a História?
O que te contam será verdade ou apenas um pedaço do que aconteceu?
Tudo isso que sabemos realmente ocorreu?
Bem, a verdade dos fatos, como eles se passaram, poucos sabem de verdade, mas podemos dizer que o esforço dos historiadores tem a sua serventia. Ao descobrirmos a história da humanidade ao longo dos tempos, temos uma noção do ritmo das coisas. O que avançamos, o que recuamos. As conquistas e vitórias, os retrocessos e as guerras. Tudo é história e tudo possui uma lição a aprender.
Nos dias atuais, vivemos momentos de tensão. De um lado, países se juntam para manterem a hegemonia do planeta sob a liderança dos Estados Unidos da América. De outro, bem confuso, estão os países da periferia do planeta, sem liderança específica. O chamado bloco muçulmano quer ter certo protagonismo mundial, mas fica sendo mais conhecido pela violência arrebatadora, pelo medo de uma catástrofe nuclear, do que propriamente por se vislumbrar uma liderança financeira ou tecnológica. Por outro lado, temos os países em ascensão. Destaca-se, desse modo, a gigante China. Fala-se do Brasil, da Rússia e da Índia, como outros coadjuvantes, mas expressam-se mais pela dimensão territorial do que pela competência tecnológica que hoje importa no planeta.
Toda esta minha análise econômica, de certa forma, é para constatar que o momento é de perigo para a humanidade. Foi numa situação sem muita definição como esta que ascenderam líderes como Hitler e Mussolini, por exemplo, que detonaram uma guerra mundial de enormes proporções e consequências. O que chamo a atenção é o ambiente fértil que se configura para o eclodir de outra crise mundial de grande magnitude.
Não quero aqui fazer qualquer alerta alarmista ou pregar certo terrorismo espiritual, nada disso, o que quero chamar a reflexão é que este vazio existencial que passa o planeta é ambiente propício para termos surpresas desagradáveis.
Temos que estar com ouvidos de atenção e de olhos bem abertos. Parcerias de países desta periferia do planeta com algum país com instrumental bélico pode levar o planeta a um estado preocupante.
A bandeira do imperialismo ainda tremula para muitos povos, principalmente os mais pobres e sem muita tradição cultural para a paz. De certa forma, brota a ideia em alguns lugares da perseguição ocidental contra o mundo oriental ou fatias dele. Isto é que é preocupante. Parte-se de um pressuposto falso ou mesmo cambaleante para se aglutinar forças e mobilizar um ódio coletivo cujas armas podem causar grande dano.
Os atentados terroristas deram certa trégua, o que é bom, mas este silêncio é perigoso. As forças do mal não ficam de braços cruzados e pode ser que a qualquer momento queiram mostrar as suas garras.
Um mundo de paz é construção conjunta e deve ser alimentado todos os dias por pessoas e nações. Gestos de aproximação, atitudes de colaboração e outras iniciativas no bem são sempre benvindas.
Construamos a paz diariamente e nos esforcemos em vibrar para um planeta melhor em nossas preces. A força do bem é irresistível, mas cada um deve fazer a sua parte.
Em paz com Jesus Cristo!
Helder Camara

18.3.15

ENCONTRO DOS IGUAIS

Questão 288 do Livro dos Espíritos
É comum que um Espírito mau, quando chega ao mundo espiritual, desperte alegria entre seus iguais, no conjunto que o espera. Há no meio deles certa amizade, porém, a qualquer coisa que não os agrade levam um companheiro à tortura, sem piedade.
Eles desconhecem o perdão e o amor, e é por isso que se encontram em estado de inferioridade. Por vezes, vão ao sacrifício pessoal para defender seus companheiros de outros grupos perseguidores; vivem no espaço em plena guerra, qual os homens lutando entre si por seus países. Entre eles, a usura e o orgulho se destacam com o crescimento da razão, impedindo a participação dos sentimentos do amor e da fraternidade, assim como há muitas nações que sempre estão presentes nas calamidades públicas, onde quer que ocorram, mas, sem os sentimentos da caridade, visando o comércio e mesmo o domínio. Esperamos, entretanto, ser isso um exercício que as leve ao verdadeiro sentimento do bem, como um começo do despertamento espiritual.
Os iguais se congregam por lei da afinidade. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres. (Mateus, 24:28 e Lucas, 18:37). A relatividade se expressa em toda parte, pois, há Espíritos inferiores que, ao desencarnarem, logo ganham a razão e continuam sob a influência das suas paixões desregradas, mesmo fora do corpo físico. Entre eles, há muitos que já têm algum conhecimento científico e que se libertam com certa facilidade do sono demorado, comum a certas almas doentes.
Observemos na Terra, quando se reúnem os marginais de todos os tipos: existe um comando que os enquadra dentro de certas ordens a cumprir, e quando algum se afasta das diretrizes ou discorda de partilha injusta, eles o levam ao sacrifício, tirando-lhe a vida. Assim se processa no mundo espiritual; onde se reúnem mais de dois Espíritos, necessário se faz que tenham alguém a obedecer.
O descuido de organizações religiosas na parte moral da comunidade e principalmente dos seus dirigentes é que atrai Espíritos daquele mesmo nível de conduta, tornando o ambiente tisnado em ambiente degradante e levando-o ao caos.
Quem dirige uma organização cristã não deve levar os outros a crerem somente pelo falar, pois a teoria enfraquece os pilares mestres da casa de assistência. A maior força de resistência espiritual é a vivência dos que orientam as casas do bem comum.
Se o Evangelho está, nesses lugares, aberto como um convite a todos para a mudança de vida, os primeiros que devem mudar são os que dirigem. Lembremo-nos: onde se vê corvos voando, ali emana o mau cheiro. O "Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, nos apresenta pelo Espírito Paulo, uma frase que nos orienta sempre para a segurança da nossa evolução:
“Fora da caridade não há salvação”
A benevolência é um gênio de infinitas possibilidades de servir, de amar e de perdoar, no conserto de todos os povos e de cada criatura em particular.
Fala-nos a Boa Nova de Jesus: acende a tua luz. A luz atrai luz, e as trevas não ficam bem com as claridades do amor.
Quando nos aproximarmos de um grupo de Espíritos encarnados ou desencarnados em conversação de assuntos inferiores, já sabemos a qualidade de irmãos que ali se encontram, por afinidade. Esforcemo-nos para dissuadir a nós mesmos, ampliando o bem e a pureza no pensar .
Livro: Filosofia Espírita – João Nunes Maia - Miramez

17.3.15

ESPÍRITO TEM DEPRESSÃO?!



Devido à matéria que fizemos publicar neste blog, no último dia 23 de fevereiro, alguns amigos, naturalmente preocupados conosco, nos escreveram imaginando que estivéssemos sofrendo de depressão.

Antes de tratarmos do assunto – se espírito desencarnado pode, ou não, ter estados depressivos –, preciso tranquilizar a todos dizendo que, felizmente, estou muito bem.

Contudo, não haveria nada demais se, porventura, eu me visse aqui, no Mundo Espiritual, acometido de depressão, ou de outro estado transitório de abatimento psicológico – afinal, espírito é, ou não, gente?!

Aliás, se assim posso me expressar, a chamada “depressão” é a mais espiritual, e humana, das enfermidades que pode acometer o homem, seja na Terra ou fora dela.

Estados depressivos transitórios, praticamente, não há quem não os experimente – quando tais estados se tornam crônicos, aí sim, eis que se caracterizam por situações preocupantes, requisitando, por vezes, intervenções médicas as mais variadas.

Nas páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, mais propriamente no capítulo V, “Bem-Aventurados os Aflitos”, há uma mensagem, de François de Genève, intitulada “A Melancolia”. Evidentemente, não é o meu caso, mas espíritos superiores, igualmente, podem experimentar, de quando a quando, certos estados de divina tristeza.

- De “divina tristeza”, Doutor?! – eis que alguém poderá estar me indagando neste momento.

- Sim – respondo sem rodeios. – Porventura, no episódio da ressurreição de Lázaro, irmão de Marta e Maria, quando o Evangelista (João, 11:35) narra que Jesus chorou, teria Ele chorado motivado por alegria ou por tristeza?! Depois, em Mateus (26:37 e 38), no Getsêmani, lemos o registro: “... e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiar-se. Então lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.” Em Lucas (19:41), Jesus chora por Jerusalém – e, por ela, deve estar chorando até hoje –: “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou.”

Então, meus caros, natural que, mesmo estando mortos, choremos por um familiar, por um amigo, por uma situação de prova pessoal, enfim, pela Humanidade!...

Deste Outro Lado, vocês não fazem ideia do número de pais que choram pelos filhos na Terra! Como choram por si mesmos, de arrependimento pelos erros cometidos na educação daqueles que o Senhor da Vida lhes confiou à tutela!...

Qual espírito que terá se iluminado sem verter muitas lágrimas?!

Eu não sei se os Anjos são desprovidos de glândulas lacrimais, mas desconfio que não.

Não se alarmem, pois, se, um dia, realmente, eu vier a se lhes apresentar em situação deprê... Não é por que nem sempre esteja sorrindo, ou fazendo graça, que eu esteja triste! O que acontece é que, às vezes, a seriedade do assunto tratado não me permite brincar... tanto!

Piada tem hora, não é verdade?!

Hoje, por exemplo, jamais brincaria com um assunto como este – embora a vontade que eu tenha não seja a de chorar de tanto rir, mas, sim, a de rir de tanto chorar!

Chorar pela ignorância de muita gente que ainda vê o espírito como se fosse um ser de tamanha transcendência que, inclusive, se sentisse totalmente desprovido de emoções.

E o pior é que, pelo jeito, muitos desses espíritos estão encarnados na Terra!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 15 de março de 2015.

16.3.15

Fio de Esperança

Parece que foi ontem que me vi a passear pelas ruas da cidade do Recife. Caminhava sem direção, apenas apreciando a paisagem e vi um menino pedindo esmolas. Isto me feriu bastante. Logo uma crança a pedir pelas ruas. Uma pobre criança. Será que nem lar possui, onde estará a sua mãe? Perguntas e mais perguntas assolavam a minha mente.
Fui ao seu encontro e perguntei:
- Meu filho, cadê a sua mãe que não vê isso? Como ela pode deixar que você esteja a pedir esmolas nas ruas?
- Tenho mãe não, seu padre, por isso estou aqui.
- E seu pai, onde está seu pai, menino?
- Onde, eu não sei. Ele saiu para a vida e me deixou só com a minha mãe, nunca mais eu o vi.
- Então, você é só no mundo? Onde está o resto da sua família?
- Por aí, seu padre. Sei dela não. Depois que minha mãe morreu, me levaram para um orfanato. Eu não gostei de lá e fugi. O senhor não vai me mandar de volta, não é?
- Não, isso não. Sei seu consentimento, você não vai para lugar algum, mas ficar no meio da rua, desse jeito, isto não pode.
- Então, o que o senhor vai fazer por mim?
- Diga-me uma coisa: se eu arranjar uma boa família para você morar, você topa ir comigo?
- Topo. Se eles forem do bem, se eles gostarem de mim e eu deles, eu só tenho a ganhar.
- Então, venha comigo. Tive uma idéia, se der certo... É um amigo meu que estava pedindo para ter um filho, pois sua esposa não conseguia engravidar. Quem sabe ele se “engraçe” de você e lhe adote como filho.
Peguei na mão dele e saímos a caminhar para a direção do posto de gasolina. Ele era proprietário de um posto de gasolina. Pegamos um ônibus e fomos até lá.
- João, tudo bem?
- Dom Hélder, que prazer ter o senhor por aqui.
- Eu também estou surpreso de vir parar no seu estabelecimento comercial, mas me deu uma vontade de vir aqui.
- O que foi que se sucedeu para o senhor bater pernas lá das Fronteiras até o meu humilde estabelecimento?
- Tive uma idéia, João. Não sei se você vai gostar, mas é apenas uma idéia.
- Pode falar, Dom. Vindo do senhor sempre é algo interessante.
- Pois bem, João, veja só. Eu saí para passear um pouco, esticar as pernas e levar um pouco de sol e me deparo com uma cena triste.
- O que foi, Dom, fale logo, posso fazer alguma coisa?
- Pode. É aí que você entra.
- Pode falar, o que estiver ao meu alcance, eu faço.
- Faz mesmo, João?
- Faço, pelo senhor eu faço tudo.
- Não precisa tanto, meu amigo, e nem é realmente para mim. É para um menino que vi pelas ruas.
- O que é que ele tem?
- Exatamente isto, João, ele não tem. Não tem pai nem mãe. E eu pensei, lembrando daquela conversa que tivemos: Por que não levar esse garoto até João? De repente, ele gosta do menino e o menino gosta dele, aí...
Não deu outra. Mandei chamar o “branquelo”. Quando ele olhou para João e João olhou para ele, imediatamente começaram a sorrir um para o outro. Parecia até que já se conheciam. O menino quase chorou de emoção. O João ficou meio tímido diante da situação, mas era igualmente visível a sua emoção.
- E aí, vocês não vão falar nada um para o outro?
- Dom, eu não sei o que está me dando, mas parece que eu conheço este moleque há muito tempo. Vem cá, qual é o seu nome?
Deixei os dois conversando para ver se eles se entendiam. O “namoro” era com os dois e depois com a esposa de João. Daqui a pouco, João chegou para mim e disse:
- Dom Hélder, parece que o senhor me trouxe um presente e dos grandes. Como me identifiquei rapidamente com este menino, parece que somos amigos de um longo tempo. Vou levar para casa e ver se Nice se “engraça” com ele também.
- Leve e depois me diga alguma coisa. Se não for ficar com o menino, pode deixar, eu levo ele de volta.
Dias depois, chegaram os três lá na Igreja.
- Dom Hélder, viemos lhe fazer uma revelação. Dizia João para mim, sorridente, feliz da vida.
- Diga, meu filho, temos novidades?
- Temos sim e das boas. Eu e Nice resolvemos adotar o garoto e ele parece que está gostando da idéia. É como se ele fosse o nosso filho de verdade e havíamos perdido ele por aí.
- Que bom que você pensa assim, meu filho. E você, garoto, quer ficar com eles?
- Quero, seu padre. Nestes dias que fiquei com eles fui muito bem tratado. Parece que eu era de casa. Vamos ficar juntos, sim.
Despediram-se e foram embora. O que ficar desta história que contei? Muito, muito a se aprender, mas, sobretudo, é uma narrativa que traz no seu bojo o fio da esperança.
Quando me vi com a idéia de levar o menino para João tive a esperança que eles ficassem juntos. Quando eles disseram que ficariam com o menino, estavam também respondendo com a esperança. A esperança é acreditar que amanhã tudo pode mudar. Não como um passe de mágica, mas como se tudo estivesse planejado e precisaríamos apenas dar um empurrãozinho na sorte, porque ela, mais cedo ou mais tarde, haveria de chegar, era somente ter um pouco de paciência.
A esperança, minha gente, tem que ser o combustível dos nossos dias na Terra, pois se pensarmos que tudo está definido, sem solução, não teremos sequer razões para viver. Porque temos esperança a vida vale mais a pena de ser vivida. Porque temos esperança nossa vontade de viver e prosseguir vai adiante. Poderia dizer, sem medo algum de errar, que a esperança é o motor da vida.
Por mais que tudo esteja caindo sobre os nossos pés. Por mais que não haja nada mais a ser feito. Por mais que as soluções se escasseem, temos que ter esperança.
“A esperança não é a última que morre, mas é a primeira a renascer”, aprendi com certo amigo aqui no mundo espiritual – e como ele está certo.
Se não fosse pela esperança, Jesus, nosso irmão maior, já teria abandonado de vez toda a humanidade, mas Ele nos dá cotidianamente lições de esperança. E será pela esperança divina que haveremos de ter outro planeta num tempo breve, pois os homens se renovarão. Haveremos de criar outra realidade, bem diferente desta que aí está.
Nós seremos felizes.
Nós modificaremos o mundo.
Nós seremos ricos em prosperidade.
Nós viveremos na justiça total.
Nós construiremos um mundo cheio de amor.
Esta minha esperança imorredoura, meus amigos, me anima a alma todos os dias, é o meu alimento primacial. Por muito ter esperança na humanidade é que estou aqui, mesmo depois de “morto”a escrever continuamente estas linhas, na esperança de ser considerado, levado em conta nos meus raciocínios e reflexões.
O mundo vai mudar e com ele teremos fartura, bem-aventurança, nova realidade, o próprio reino de Deus sobre a Terra, conforme nos assegurou o Nosso Senhor Jesus Cristo.
Um abraço a todos,
Helder Camara