31.1.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU feito pelo Skype


 

INSTRUMENTO DE ESCÂNDALO

Comentário Questão 717 do Livro dos Espíritos
 
Os homens que não respeitam as leis de Deus, no tocante à economia, irão respeitar pela força a justiça do Todo Poderoso. Eles convencer-se-ão de que a harmonia não pode faltar nos caminhos humanos e mesmo espirituais.
Convém notar que Deus se encontra presente em todos os nossos passos, nos seguindo e ensinando, para que possamos nos libertar dos entraves com os quais a nossa ignorância tenta impedir a nossa subida. "O escândalo é necessário", disse Jesus, mas, acrescenta, "ai daqueles por quem se manifestar o escândalo".
O rico usurário, aquele que não mede sacrifício pessoal, e que não olha as necessidades dos outros, que ajunta os bens e esquece da coletividade que sofre, esse não sabe o que faz, e pagará caro por seus deslizes. Não obstante, ele tem avisos diários sobre o comando da sua fortuna, mas fecha os olhos e o entendimento; quando ouve os clamores dos que padecem, acha que todos os pobres são irresponsáveis.
A economia mundial não tem dono dentre os povos; tudo é de Deus. Quem esquece esta verdade, responde pela sua cegueira espiritual. Certamente que os bens materiais nas mãos dos homens são para o seu conforto e o de sua família, no entanto, não podemos esquecer que toda a humanidade é filha de Deus e saiu da mesma luz que os nossos.
O dever do rico é dar condições de trabalho para os que estão pobres, e facilitar alguma coisa a mais para a paz dessas criaturas sob a sua tutela. Ele pode permanecer insensível nesse sentido até a vida toda, mas, e quando o Senhor chamar a sua alma? Como irá prestar conta? O comando supremo pode lhe mandar de novo à Terra, passando por certas provações nas mãos de patrões que pensam do mesmo modo que ele pensou e agiu.
A Doutrina Espírita vem nos ensinar o que fazer com os bens materiais, para que eles não sirvam de pedra de tropeço nos nossos caminhos. O apóstolo Marcos anotou a advertência de Jesus, no capítulo nove, versículo quarenta e dois, assim escrevendo:
E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que lhe pendurassem ao pescoço uma grande pedra de moinho e fosse lançado ao mar.
Os pequeninos a quem se refere Jesus, são os irmãos em sofrimento, que carecem de mãos amigas para ajudá-los no pão, nas vestes, no teto e na enfermidade. O mundo se encontra na época de um socialismo cristão. Não que esperemos leis dos homens nesse sentido; basta a cada um cumprir seu dever, de acordo com o Evangelho de Jesus.
O que falta nos corações é somente o amor, para que tudo entre na perfeita harmonia. O apego aos bens materiais entrava a vida do ser humano e faz com que ele sofra a prisão dos seus mais elevados dons da vida.
Os agentes de Deus, sob a direção de Jesus, retornam à Terra para falar novamente como falou o Mestre, evidenciando o sermão da montanha em todos os sentidos, para que os homens se ocupem em fazer a caridade onde quer que seja e amem por onde passarem. O tempo das mudanças que correspondem às necessidades mais urgentes de todas as almas está chegando. Quem não desejar mudar de vida para melhor, deve ficar para trás, de um modo que, se soubesse, não desejaria.
A Doutrina Espírita é uma porta para novos entendimentos, pelos quais se poderá libertar os que sofrem da ignorância, curar os enfermos, despertar alegria nos tristes e, ainda mais, abrir os caminhos da esperança para todos os seres. Lembremo-nos: não devemos ser instrumentos de escândalos, para não sermos disciplinados pela própria consciência.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

30.1.24

Vitoria da Vida



XVIII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

 No capítulo III, de “Libertação”, após descrever a materialização de Matilde, espírito domiciliado em Dimensões de transcendência, André descreve o diálogo que travado entre ela e Gúbio, que haveriam de se empenhar no resgate de Gregório.

Gregório, habitando uma Dimensão Subcrostal, denominada “Trevas”, despencara de grande altura, pois que, de Papa que houvera sido, segundo Matilde, passara a desempenhar “a detestável função de grande sacerdote em mistérios ocultos”, e chefiava “condenável falange de centenas de outros espíritos desditosos, cristalizados no mal...”.

Matilde ainda afirma que, por séculos, esperava pela renovação de Gregório.

Veja-se como, nas sendas da evolução, os espíritos, em certas circunstâncias, podem se afastar uns dos outros – alguns continuam “ganhando altura”, enquanto muitos se lançam a profundos desfiladeiros...

Não obstante, os espíritos que avançam prosseguem se sentindo no dever de estender as mãos àqueles da retaguarda, qual a Divina Exemplificação do Senhor, que não hesitou em tomar corpo na Terra para socorrer as desgarradas ovelhas de Seu rebanho.

*

Matilde, em conversa com Gúbio, esclarece a respeito de Gregório: “Há cinquenta anos, porém, já consigo aproximar-me dele, mentalmente. Recalcitrante e duro, a princípio, Gregório agora experimenta algum tédio, o que constitui uma bênção nos corações infiéis ao Senhor.”.

É da Lei Divina que os espíritos, por mais empedernidos, se “cansem” do mal, porque contrário à sua natureza... À espera desse “momento psicológico”, os Espíritos Benfeitores que os espreitam à distância, agem com presteza. Em respeito ao seu livre arbítrio, deixam-nos com as suas decisões e escolhas, mas, ao seu mais leve desejo de renovação, eles se apresentam, e, então, organizam missões de resgate como as que André Luiz descreve em “Libertação”.

*

Lindas e profundas estas palavras de Matilde: “Irmão Gúbio, perdoa-me o pranto que não significa mágoa ou esmorecimento... Na pauta do julgamento humano comum, meu filho espiritual será talvez um monstro... Para mim, contudo, é a joia primorosa do coração ansioso e enternecido. Penso nele qual se houvera perdido a pérola mais linda num mar de lama e tremo de alegria ao considerar que vou reencontrá-lo... Não é paixão doentia que vibra em minhas palavras. É o amor que o Senhor acendeu em nós, desde o princípio. Estamos presos, diante de Deus, pelo magnetismo divino, tanto quanto as estrelas que se imantam umas às outras, no império universal.”.

Não olvidemos, nas palavras de Matilde, que até os “monstros” têm mães... Sim, o que seria de nós outros, espíritos recalcitrantes no mal, sem o amor de nossas mães, que a tudo renunciam para aconchegar-nos ao seu peito?!...

*

Gúbio, simplesmente responde: “Nobre Matilde! estamos prontos. Dita ordens! Por mais que fizéssemos por tua alegria, nosso esforço seria pobre e pequenino, diante dos sacrifícios em que te empenhas por nós todos.”.

Matilde se fizera Benfeitora de muitos, e, agora, solicitava a alguns deles que a auxiliassem na libertação do espírito pelo qual se sentia responsável – Gregório!

Para obtermos intercessão em favor dos que amamos, carecemos de interceder em benefício daqueles que são amados por outros.

*

Em seguida, Matilde anuncia a sua volta ao corpo para breve, principalmente com o intuito de receber Gregório na condição de filho... Ela ainda esclarece que Gregório, com o passar do tempo, haveria de receber muitos daqueles que integravam as falanges do mal sob o seu comando. Certamente, haveria de permanecer à frente de alguma Instituição assistencial de amparo aos mais desvalidos.

Notemos assim que, na maioria das vezes, fazer o Bem não é uma missão, mas um resgate.


INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet

Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO

feito toda terça feira às 20h. pelo Skype

Francisco Cândido Xavier (autor)

André Luiz (espírito)

https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

29.1.24

Entre a Terra e o Céu - Introdução



Desencarnou Antônio Benedito

o Toninho
 
Desencarnou Toninho, antigo servidor da Casa Espírita “Bittencour Sampaio”, em Uberaba.
Falava pouco.
Fazia às vezes de zelador do Centro.
Chegava cedo e abria o portão da Instituição.
Varria o chão.
Ajeitava os bancos.
Organizava a sala de passes.
Estava sempre pronto a qualquer tarefa.
Carregava doações pesadas.
Sentava-se em um dos últimas bancos.
Cansado, principalmente quando estava doente, cochilava.
Era um de nossos guardiões.
Dava presença nas reuniões de psicografia.
Na desobsessão, participava como médium de sustentação.
Vitimado por um tumor, partiu relativamente cedo.
Veio nos reforçar por aqui.
Nunca se queixou além da conta de dor alguma.
Mesmo de barriga cortada não deixou de ir ao Centro.
Morava longe e nem sempre havia carona.
Casinha simples, em bairro pobre.
Eu não sei se ele conhecia a Kardec, mas, com certeza, ele conhecia a Jesus.
E isto é tudo.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 28 de Janeiro de 2024.

28.1.24

A ALMA DOS ANIMAIS

 


Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

Irvênia Prada (autora)

Editora O Clarim

146 páginas - tamanho 14 X 21 cm.

https://youtu.be/H5ttEY44b7k

Elo Perdido

[...]A reencarnação ou memória extracerebral pode ser poeticamente chamada o "elo perdido" do mecanismo antropológico da evolução, porque partindo do princípio que o corpo é o efeito, a transmutação de um a outro espécime deu-se no mundo causal ou espiritual, fazendo-se na Terra a mudança de formas, tão rápida, que não sobraram suficientes fósseis como nas demais etapas.
Além do mais, é muito provável que no momento em que o Pithecantropus erectus evoluiu até o Homo sapiens, o Espírito que se reencarnou nesse intervalo não era terrícola, mas sim, estava momentaneamente exilado, ajudando, ao mesmo tempo, na elaboração da forma para os viajantes do planeta que os hospedava em seu doloroso resgate...
Impulsionaram os moldes e organizaram o corpo, mas, também, deixaram vestígios de conhecimento e cultura ao longo dos tempos, em intercâmbio interplanetário, já que as distintas moradas do Cosmos pertencem à mesma "Casa do Pai", como bem o afirmou Jesus.
Livro: Rumo às Estrelas - Divaldo P. Franco - Humberto Mariotti 

27.1.24

REENCONTRO - LIBERTAÇÃO


 

Cruz e Cajado

Por esse caminho afora,
Sempre tão acidentado,
Quem deixa a cruz ignora
Que deixou o seu cajado.
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

26.1.24

O QUE É DEPENDÊNCIA QUÍMICA


 

RETIFICAR

Corrige amando para que a chama de teu auxílio não se apague ao golpe rijo do desespero.
Não prescindirás da bondade e da tolerância na retificação dos elementos mais simples.
O próprio ato de remendar a peça de roupa humilde, recuperada para servir-te, reclama desvelo justo.
Lembra-te de que o cirurgião recorre à anestesia para atender ao órgão doente e recorda que o artista trabalhando a pedra obscura, não a golpeia sem amor, a fim de que o buril, manejado com sabedoria e ternura, dela arranque a obra-prima que lhe expressará o sonho de perfeição e beleza.
Se realmente amas aquele que a sombra afeia e desfigura, não cobri-lo-ás de impropérios e maldições, porquanto, condenar quem já é de si mesmo desorientado e infeliz é o mesmo que precipitar o viajante inseguro no abismo das trevas ou acelerar a agonia do enfermo, arrojando-o ao visco da morte.
Não basta sentir o veneno do mal e perceber-lhe a influência.
É imprescindível descobrir o antídoto do bem para administrá-lo, sem alarme, na hora certa.
Diante dos corações que reconheces transviados em pedregoso caminho, estende em silêncio os braços amigos para que a fraternidade exalte o ministério da salvação, sem os remoques da crueldade que apenas conseguem piorar as moléstias do espírito, assim como a imprudência do enfermeiro alarga a ferida que as suas mãos se propunham a curar.
Guarda a certeza de que à frente do nevoeiro não vale gritar para que a sombra de extinga.
É necessário o socorro da paciência com a firme disposição de acender nova luz.
Livro: Intervalos - Francisco C Xavier - Emmanuel  

25.1.24

Obsessão Desobsessão


 

PROMOÇÃO

Quando o fracasso nos desafia de perto...
Quando a tentação e a enfermidade nos visitam ...
Quando a nossa esperança se dissolve no sofrimento ....
Quando a provação se nos afigura invencível ....
Quando somos apontados pelo dedo da injúria.....
Quando os próprios amigos nos abandonam...
Quando todas as circunstäncias nos contrariam ...
Quando a mágoa aparece ......
Quando a incompreensão nos procura, ameaçadora...
Quando somos intimados a esquecer-nos, em benefício de outros ...
Então, é chegado para nós o teste de aproveitamento espiritual, na escola da vida, para efeito de promoção.
Livro: Paz e Renovação - Francisco C Xavier - Albino Teixeira  

24.1.24

ENTRE A TERRA E O CÉU Capítulos 9 e 10


 

A NATUREZA EM AÇÃO

Comentário Questão 716 do Livro dos Espíritos
 
Diante da organização que Deus deu à humanidade pelos canais da natureza, Ele traçou os limites do que essa organização divina e humana precisaria para viver. O ser humano, incentivando os hábitos que se tornaram vícios, se perdeu nos labirintos dos erros, procurando satisfação de certos apetites grosseiros, tentando torcer as leis em que a natureza se expressa para manter a educação de todo ser vivente.
Mas, mesmo com a natureza humana continuando no desrespeito às leis, a natureza continua a mostrá-las pela sua própria vida e a corrigir todos aqueles que a desrespeitam. O aparelho digestivo, por exemplo, tem certa capacidade na absorção de alimentos, no entanto, o homem procura certos ingredientes para ativar mais a fome, acabando em estimulá-lo para o desequilíbrio, comendo o dobro ou mais do que precisaria para viver. Ele passa, então, a viver para comer, e não a comer para viver. E surge a tão conhecida gula. É o abuso da delicadeza orgânica, pela qual o homem depois pagará caro pelo supérfluo que se movimenta dentro de si, em formação da desarmonia do complexo físico. A medicina do futuro será mais preventiva, ensinando ao homem, desde criança, a cuidar-se de si mesma, por não precisar mais de sofrer pela força da gula. As doenças são as respostas para a ignorância, quando se usam mal os bens da vida.
A natureza traçou os limites e o homem não quis entender; queria aproveitar a vida, no dizer dos que ignoram, passando esse desregramento de geração a geração, mal que se espalhou no mundo inteiro. Mas a natureza, por misericórdia, vem em seu auxílio, inspirando na feitura dos medicamentos, de modo que a educação possa surgir juntamente com a cura. É indispensável, porém, que a criatura passe a amar a natureza, e não estrague as possibilidades dos outros seres vivos, que eles lhe entregarão a força curativa de um modo natural e simples, em várias dimensões da vida. Isso é muito interessante; é o que devemos fazer logo: amar as águas, as plantas, os animais, o ar, o sol e a própria vida, mas, em primeiro lugar, ao Criador de todas as coisas, para então sentirmos o próximo como sendo a nós mesmos. Esse procedimento é a natureza em ação permanentemente.
É necessário que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. (João,9:4)
A noite vem, disse Jesus, a noite dos tempos em cobrança pelos carmas coletivos, e ninguém pode mais trabalhar a não ser saldar dívidas.
O Espiritismo anuncia em todas as suas mensagens a hora soando, os clarins da eternidade tocando e convidando aos homens e Espíritos a lançarem mãos ao arado sem olhar para trás, fazendo as obras de Deus, que Ele nos entregou para realizar.
Homens, despertai! Jesus é o ponto culminante da fé, da educação e da sabedoria. Não percais Sua luz, nem fecheis os olhos ao Seu convite de amor. O amor é a força soberana que salva todas as criaturas da ignorância, conduzindo a todos nós para o bom uso de todos os bens da vida, enriquecendo os corações, para que possamos sentir a esperança, sentirmos que existe a felicidade.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

23.1.24

Mestre dos Mestres


 

Ameaça à Paz

Irrompe o ano de 2024 com a paz mundial mais ameaçada do que sempre.
Os conflitos armados tendem a se generalizar mais do que sempre estiveram.
Desde muito, tudo se tem feito para que os homens, protagonistas de confrontos armados entre as nações, façam definitiva opção pela paz.
Todavia, insanidade difícil de ser diagnosticada, e tratada, a pouco e pouco, vem se impondo ao bom senso – a loucura quase que se generaliza...
Infelizmente, sequer se carece, seja na Terra ou no Mais Além, de se possuir o dom da profecia para o que simples operação matemática aponta...
Os apelos à paz se antecedem em vinte séculos aos brados estranhos que intentam fazê-los silenciar, qual se tentou e, todos os dias, ainda se tenta, desde o episódio do Calvário.
O Cristo jaz esquecido, inclusive por muitos que Nele falam em todos os idiomas e lhe dobram os joelhos, mas não a cerviz.
Longe de nós, contudo, o pessimismo e a desesperança.
Porfiaremos no bom combate.
Hastearemos a bandeira da fraternidade.
Insistiremos, à exaustão, para que a Humanidade como um todo se detenha em sua corrida desenfreada ao abismo em que parece querer se precipitar...
A verdade é que a evolução não tem como deixar de joeirar.
Não sejamos nós, no entanto, os instrumentos da desventura a quem seja.
Por mais densa a treva não deixemos de fazer luzir a nossa pequenina candeia.
A Justiça Divina é com o Criador, e não conosco, que, se não podemos calar a boca dos canhões, devemos percorrer os campos de guerra estendendo auxílio aos mutilados por eles – o nosso dever é procurar, por todos os meios lícitos, estancar a hemorragia para que os que sangram não pereçam!
Dias sinistros se prenunciam no horizonte...
Apressemo-nos para que “aqueles dias” sejam abreviados, e que os eleitos façam aquele tempo ser encurtado.
Os nossos irmãos encarnados perguntam por nós, querendo saber o que estamos fazendo, e lhes dizemos que, com o Senhor, andamos fazendo o que nos é possível dentro do que o livre arbítrio humano nos permite e a nossa diminuta capacidade de influenciação para o bem nos possibilita.
Pena que não possamos mais...
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 21 de Janeiro de 2024.

22.1.24

Reencontro - Libertação


 

As Grandes Verdades

Abrem-se as portas, procuram-se os homens.
- Onde estão aqueles que te seguiam? Pergunta o outro eufórico.
- Não sei! Devem estar por aí à procura da verdade.
- Mas a verdade que eles procuravam não és tu?
- A verdade está em Deus, eu sou apenas um portador dela. Simples mensageiro!
- Te seguiam e te abandonaram, quem pensas que és?
- Nada mais que um representante de Deus na terra. Nada mais do que isso. Maior mesmo é o Pai que nos criou e que habita em ti e em mim.
- Queres me converter, pobre judeu?
- Não, não pretendo! Quando esta verdade chegar ao teu coração, porém, serás tu que não aguentarás e as vomitará em todo lugar. Por enquanto, aquietas o teu coração.
- Vamos embora! Já escutei demais as tuas asnices.
 
Bem que poderiam ter sido estas as palavras do centurião ao prender Jesus e o levá-Lo para as autoridades judaicas.
O homem irrepreensivelmente ainda está despreparado para receber as grandes verdades. Ainda, porque, mais cedo ou mais tarde, não aguentará igualmente e se debruçará sobre elas como pedra de salvação.
Agora, os homens perambulam por aí sem saber por quê estão a viver. São trânsfugas, estão perdidos no vazio de si mesmos.
Agora, os homens arrotam a sua ignorância em busca daquilo que lhe satisfaça os seus prazeres e se enchem com isso.
Agora, os homens se beligeram com as suas conquistas e arrotam superioridade em algo que não possui, mas que é possuído por ela.
Agora, os homens bebem das suas crendices infundadas e ignoram a Deus, em Espírito e Verdade. 
Agora, é hora de compreensão para com todos eles que um dia, inevitavelmente, também chegarão ao Pai.
Esta busca pelo infinito ou eterno, esta ânsia por algo mais que dê sustentação a sua vida, é algo que acompanhará os homens por um bom tempo.
Os prazeres, as paixões, as satisfações imediatas das vontades, tudo isso, atualmente, é a prioridade dos homens.
Um dia – e ele não será muito distante – os homens procurarão ao Pai como hoje procuram a um prato de comida. Esta será a sua verdadeira fome.
Enquanto isso não ocorre, tenhamos paciência com nossos filhos da terra. Como tudo tem seu tempo, o despertamento para a grande consciência inexoravelmente acontecerá.
Jesus, que preside todos os passos da terra, sabe que cada coisa ao seu dia, e é diligente com aqueles que já brotam em si a fé e a esperança na construção de dias melhores.
Jesus utiliza cada um de nossos irmãos de caminho para sua obra de restauração do planeta. E creiam: todos podem dar a sua contribuição.
Neste ano que apenas começa, seja você também aquele que contribui para a edificação das novas bases que predominarão neste planeta que se reinicia na estrada do tempo.
O salto será significativo e arrastará as massas que se sensibilizarem com os novos ventos que brevemente soprarão com mais intensidade.
Seja Jesus o parâmetro da sua vida.
Seja o Evangelho de Jesus o guia para as suas decisões.
E deixe que a verdade se estabeleça no seu tempo, sem pressa e sem pressões.
Se, por acaso, neste meio tempo, uns te abandonarem ou te ignoraram por completo, não ligues nem te chateeis, eles também verão a luz da verdade e, quando isto acontecer, seguirão os mesmos passos que tu hoje caminhas e, assim, chegará a ti.
Que Jesus nos conduza nesta estrada que nos leva a Deus.
Helder Camara - Blog Novas Utopias

21.1.24

MEDICIA E ECTOPLASMIA

 

Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

Lançamento indicado para o pessoal da área médica.

Dr. Paulo Cesar Fructuoso (autor) Cirurgião, Médico, Oncologista, Professor da Escola de Medicina Souza Marques e médium de cura do Grupo Kardecista Lar de Frei Luiz.

Editora Frei Luiz

192 páginas - tamanho 16 X 23 cm.


XXVI – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

O Instrutor Gúbio, desdobrando esclarecimentos a André Luiz e Elói, refere-se à condição de simbiose psíquica que muitos espíritos de evolução primária mantêm com os encarnados, muitas vezes, sem exata noção de seu procedimento – vampirizam mentes assim como o corpo físico é vampirizado por microorganismos patogênicos.
“Quase todas as almas humanas, situadas nestas furnas sugam as energias dos encarnados e lhes vampirizam a vida qual se fossem lampreias insaciáveis no oceano do oxigênio terrestre. (destacamos) Suspiram pelo retorno ao corpo físico, de vez que não aperfeiçoaram a mente para a ascensão, e perseguem as emoções do campo carnal com o desvario dos sedentos no deserto.”
Novamente André Luiz menciona a necessidade de aperfeiçoamento mental para que o espírito se adapte às realidades da vida fora do corpo físico... Logo no primeiro capítulo de “Nosso Lar”, o esclarecido autor, falando de suas próprias experiências, após a morte, escreve: “Não adestrara órgãos para a vida nova.”
Os espíritos que não tomam consciência de si mesmos no Mais Além, compreendendo a nova realidade em que passaram a viver, não a “suportam” e, assim, fazem da reencarnação imediata o seu único objetivo.
*
As revelações de André Luiz, em suas obras, se sucedem de maneira impressionante.
A obsessão para muitos desencarnados passa a ser quase uma “necessidade” – aliás, Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, no capítulo XXIII, quando fala das causa da obsessão, anotou o depoimento de um espírito: “Tenho grande necessidade de atormentar alguém...”
Essa “necessidade”, até de certo ponto, não deixa de ser de “sobrevivência psíquica” – claro que não estamos dizendo que o espírito possa vir a “morrer”, mas fica claro que ele, a fim de se alimentar, carece da vitalidade de alguém, pois, caso contrário, entrará em complexa fase de inanição. O pensamento é um “fluido alimentar”, através do qual o espírito pode autonutrir-se nutrir e ser nutrido.
Com a palavra os nossos irmãos e as nossas irmãs internautas, que esperamos venham a opinar sobre o tema.
Com o auxiliá-los em suas reflexões, reproduzimos o que Gúbio diz em seguida: “No fundo, as bases econômicas de toda essa gente residem, ainda, na esfera dos homens comuns e, por isto, preservam, apaixonadamente, o sistema de furto psíquico, dentro do qual se sustentam, junto às comunidades da Terra.” (destacamos)
O psiquismo humano, para tais entidades, funciona como “pasto”, o que nos leva a inferir que, quando os homens não mais lhes oferecerem alimento natural, eles terão que imigrar – assim como o homem dos tempos primitivos, antes do período agrícola, sempre imigrava, de região em região, à procura de alimento abundante.
*
Talvez, então, a esta altura de nossas reflexões e estudos, junto aos nossos irmãos encarnados, possamos falar em “obsessão natural”, processo no qual, do ponto de vista mental, todos pesamos sobre a economia psíquica uns dos outros. Ou não?! O que teriam os nossos irmãos e irmãs a dizerem sobre o assunto?! Porventura, os “seres” do mundo microscópico que parasitam o corpo físico fazem-no por maldade, ou por instinto de sobrevivência, e, ainda, compelidos pela própria necessidade de evolução?!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 26 de novembro de 2018.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

20.1.24

Noções sobre a Mediunidade


 

ESTRÊLA

A fé no coração que se afervora
E, humilde, se arrebata numa prece,
Transpõe distâncias que se desconhece
Ao ecoar pelo Universo afora.

Na provação, é luz que resplendora,
Anunciando o dia que amanhece,
Para a alma que sofre e que padece
Na escuridão da noite que apavora.

Esperança de quem seguindo além,
Suplica a proteção do Eterno Bem
Sob as trevas do humano torvelinho...

Estrela que no céu do pensamento
Norteia o peregrino em movimento
Repletando de luz o seu caminho!...

Auta de Souza - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

19.1.24

O PERFUME DO EVANGELHO Livro evangélico espírita a venda na LER Livros Revistas


 

CONTABILIDADE E DESTINO

Observemos um instituto bancário em suas operações rotineiras.
Todo cliente em dificuldade nele comparece, rogando certos favores.
Vemos aí aqueles que por excessivamente comprometidos, requisitam mais vastos suprimentos, buscando a solução de grandes contas em mais amplo setor de serviço; os que solicitam a reforma dos títulos que não podem pagar no dia justo; os que suplicam moratória adequada às aflições que atravessam; e os que se decidem a aceitar juros pesados e escorchantes, na tentativa suprema de liquidar os débitos que contraíram em outros campos de expectativa e de ação.
Todos lutam e sofrem, condicionados aos regulamentos a que se sujeitam, trabalhando pela quitação que lhes devolverá o nome à respeitabilidade devida.
Assim, também, na Contabilidade Divina, todos nós, no balanço de antigos débitos, imploramos essa ou aquela providência consentânea com as nossas necessidades.
Há quem peça a provação da riqueza para desvencilhar-se de pesados grilhões nos círculos da economia terrestre e há quem rogue penúria, buscando aprender como se deve agir na fartura.
Há quem suplique doenças do corpo para valorizar a saúde e há quem solicite saúde para estender assistência aos enfermos dos quais se fez devedor.
Há quem exore mutilações e defeitos no campo físico para reconquistar a felicidade na vida imperecível e há quem advogue para si mesmo a concessão de harmonia corpórea para a realização de tarefas determinadas em benefício dos outros.
Há quem se proponha a receber um cérebro claro e forte para servir aos ignorantes e há quem peça um cérebro frustrado para restaurar-se, através da humildade e da dor, perante o próprio destino.
Se já te conscientizaste quanto à grandeza da Criação, confere os talentos e as inibições que te assinalam e por eles compreenderás de que tarefa mais alta a vida te incumbe no curto espaço da existência terrestre, porque facilidade ou obstáculo, ouro fácil e recurso difícil, raciocínio pronto e ideia tardia, são empréstimos da Providência Divina, com tempo exato para o acerto preciso em nosso próprio favor, diante das Leis de Deus.
Livro: Nascer e Renascer - Francisco C. Xavier - Emmanuel 

18.1.24

Lírios Colhidos


 

Conquista

Guarde valor em suas atitudes.
Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.
Livro Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz.

17.1.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU


 

LIMITE DO NECESSÁRIO

Comentário Questão 715 do Livro dos Espíritos

Conhecer os limites do necessário, abandonando o supérfluo, demanda tempo e espaço nos caminhos percorridos. O homem a quem falta experiência, como pode conhecer?
O Espírito mais ignorante precisa de experiências aliadas com a boa vontade para deduzir o que deve ser feito e os limites do que lhe convém. Entretanto, o Espírito mais evoluído conhece seus limites por intuição; já guarda na consciência todos os direitos e deveres nos seus caminhos a percorrer.
A vida escreve para as almas e ensina para todos os planos o modo pelo qual se pode e deve viver melhor. A Doutrina dos Espíritos vem, através dos seus inúmeros conceitos, para os homens reconhecerem a ponderação e seu valor, e nesse esforço para acertar, a intuição desabrocha pelos canais dos seus dons, indicando-Ihes pelos sentimentos o que devem fazer ou deixar de fazer.
A força poderosa que alinha as criaturas para o equilíbrio é o tempo; ele é luz do progresso para todos os Espíritos, porém, cabe a todos estimular seus dons espirituais e capacitar-se naquilo que for da sua ordem fazer. Deus nos deixou a nossa parte, e somente nós mesmos poderemos realizá-la. Convém ao homem estudar, meditar e trabalhar sem esquecer o exemplo de Jesus. O Mestre dos mestres é o inspirador divino para todas as criaturas do Seu rebanho de amor.
Lembremos o escrito de João, onde Jesus fala, nestes termos, anotados no capítulo nove, versículo cinco:
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
Enquanto Jesus Cristo está no mundo da consciência do discípulo, Ele é a luz da alma. Necessário se faz que despertemos o Cristo em nós e asseguremos este estado d'alma permanentemente na nossa intimidade, tendo a luz do mundo irradiando a felicidade pó coração e para os corações.
Busquemos, pois, a harmonia, porque ela nos garante o equilíbrio da vida, não nos deixando passar dos limites daquilo que devemos usar. O desperdício é falta grave que a natureza registra e depois nos cobra, porque ela é justiça em nossas vidas.
O mundo se encontra em desequilíbrio em todas as áreas e o fator principal é o supérfluo. Muitos sentem prazer no desperdício; enquanto muitos vivem dentro do supérfluo, outros passam necessidades daquilo que alguns deixam de usar, mas que retêm por vaidade e usura.
A natureza pode nos cobrar o que não deixamos os outros usarem e a dor pode ser a mensageira da justiça, indo ao nosso encontro. Procuremos na oração pedir a Deus para nos inspirar, no que deve ser feito, porque tudo é de Deus. O que usamos é puramente empréstimo, do qual, a qualquer hora, podem ser pedidas as contas.
O melhor para as almas, em todos os planos de vida, é compreender as leis de Deus na sua essência. O desrespeito à vontade divina nos faz sofrer as conseqüências. Apeguemo-nos à ponderação, que ela nos levará ao conhecimento mais depressa.
Todo exagero traz consigo sofrimentos, e o "conhece-te a ti mesmo" é o melhor para o Espírito saber usar os bens da vida, vivendo em paz consigo mesmo. Isso é amor, que tem o poder de desdobrar-se em variados caminhos para educar e instruir os filhos de Deus. O supérfluo é o grande desastre de todas as sociedades do mundo atual. Ele esconde o pão, a veste e o teto do carente e acumula onde não se precisa mais. Isso se chama egoísmo e orgulho, a dupla responsável pela miséria em todas as nações conhecidas.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia
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16.1.24

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O PERU PREGADOR

     Um belo peru, após conviver largo tempo na intimidade duma família que dispunha de vastos conhecimentos evangélicos, aprendeu a transmitir os ensinamentos de Jesus, esperando-lhe também as divinas promessas. Tão versado ficou nas letras sagradas que passou a propagá-las entre as outras aves.
 
     De quando em quando, era visto a falar em sua estranha linguagem “glá-glé-gli-gló-glu”. Não era, naturalmente, compreendido pelos homens. Mas os outros perus, as galinhas, os gansos e os marrecos, bem como os patos, entendiam-no perfeitamente.
     Começava o comentário das lições do Evangelho e o terreiro enchia-se logo. Até os pintainhos se aquietavam sob as asas maternas, a fim de ouvi-lo.
     O peru, muito confiante, assegurava que Jesus Cristo era o Salvador do Mundo, que viera alumiar o caminho de todos e que, por base de sua doutrina colocara o amor das criaturas umas para com as outras, garantindo a fórmula de verdadeira felicidade na Terra. Dizia que todos os seres, para viverem tranqüilos e contentes, deveriam perdoar aos inimigos, desculpar os transviados e socorrê-los.
     As aves passaram a venerar o Evangelho; todavia, chegado o Natal do Mestre Divino, eis que alguns homens vieram aos lagos, galinheiros, currais e, depois de se referirem excessivamente ao amor que dedicavam a Jesus, laçaram frangos, patinhos e perus, matando-os ali mesmo, ante o assombro geral.
     Houve muitos gritos e lamentações, mas os perseguidores, alegando a festa do Cristo, distribuíram pancadas e golpes à vontade.
     Até mesmo a esposa do peru pregador foi também morta.
     Quando o silêncio se fez no terreiro, ao cair da noite, havia em toda a parte enorme tristeza e irremediável angústia de coração.
     As aves aflitas rodearam o doutrinador e crivaram-no de perguntas dolorosas.
     Como louvar um Senhor que aceitava tantas manifestações de sangue na festa de natalício? Como explicar tanta maldade por parte dos homens que se declaravam cristãos e operavam tanta matança? Não cantavam eles hinos de homenagem ao Cristo? Não se afirmavam discípulos d´Ele? Precisavam, então, de tanta morte e tanta lágrima para reverenciarem o Senhor?
     O pastor alado, muito contrafeito, prometeu responder no dia seguinte. Achava-se igualmente cansado e oprimido. Na manhã imediata, ante o Sol rutilante do Natal, esclareceu aos companheiros que a ordem de matar não vinha de Jesus, que preferira a morte ao madeiro a ter de justiçar, que deviam todos eles continuar, por isso mesmo, amando o Senhor e servindo-o, acrescentando que lhes cabia perdoar setenta vezes sete. Explicou por fim, que os homens degoladores estavam anunciados no versículo quinze do capítulo sete, do Apóstolo Mateus, que esclarece – “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”. Em seguida, o peru recitou o capítulo cinco do mesmo evangelista, comentando as bem-aventuranças prometidas pelo Divino Amigo aos que choram e padecem no mundo.
     Verificou-se, então, imenso reconforto na comunidade atormentada e aflita, porque as aves se recordaram de que o próprio Senhor, para alcançar a Ressurreição Gloriosa, aceitara a morte de sacrifício igual à deles.
 
Livro Alvorada Cristã - Francisco Cândido Xavier - Néio Lucio

15.1.24

Precioso entendimento


 

Chico e Boneca

Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: - Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo. - Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico. A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: - Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu: - Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.
 Por Adelino da Silveira 

14.1.24

Bem Sofrer; Mal Sofrer


 

XXV – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Na sequência, Gúbio esclarece, fazendo alusão à existência de inteligências sub-humanas que viviam na referida cidade: “Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser considerado inteligência sub-humana. Milhares de criaturas utilizadas nos serviços mais rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição infraterrestre.”
No livro “Roteiro”, editado pela FEB, cujo prefácio é de 1952, Emmanuel, no capítulo 9 – O Grande Educandário –, considera: “Mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução.”
Comparemos os dois textos. As inteligências sub-humanas são os considerados seres “elementais”, entidades que se encontram em transição para maiores conquistas no campo do intelecto. Porém, mesmo entre os de inteligência sub-humana, já nos deparamos com aqueles que revelam as suas inclinações – como entre os animais, alguns de trato mais afável, e outros não. Entre os considerados sub-humanos, no que tange à evolução, nos deparamos com a questão hierárquica.
*
Em seguida, o Instrutor elucida: “Em desenvolvimento de tendências dignas, candidatam-se à humanidade que conhecemos na Crosta. Situam-se entre o raciocínio fragmentário do macacóide e a ideia simples do homem primitivo na floresta.”
Essas entidades, muitas vezes, são escravizadas por inteligências perversas que delas abusam, colocando-as, no Plano Espiritual ou no Plano Material, a seus serviços escusos.
Diz Gúbio: “Afeiçoam-se a personalidades encarnadas e obedecem, cegamente, aos espíritos prepotentes que dominam em paisagens como esta.” Eis aqui a explicação para a existência de entidades que servem aos propósitos daqueles que, não raro, desejam fazer mal às pessoas, vampirizando-as, interferindo, enfim, negativamente, em suas vidas.
Esclarece, porém, Gúbio: “O contacto com certos indivíduos inclina-os ao bem ou ao mal e somos responsabilizados pelas Forças Superiores que nos governam, quanto ao tipo de influência que exercemos sobre a mente infantil de semelhantes criaturas.”
*
Em “O Livro dos Espíritos”, na pergunta 549, encontramos: “Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus espíritos?” Resposta: “Não, não há pactos, mas uma natureza má simpatiza com espíritos maus. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho, e não sabes como fazê-lo; chamas então a ti os espíritos inferiores, que, como tu, não querem senão o mal, e para te ajudar querem que também os sirvas nos seus maus desígnios. Mas disto não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade. Aquele que deseja cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer, chama em seu auxílio os maus espíritos, ficando obrigado a servi-los como eles o auxiliam, pois eles também necessitam dele para o mal que desejam fazer. É nisso somente que consiste o pacto.”
*
Adiante, André Luiz faz curiosíssima observação: “Notei a existência de algumas organizações de serviços que nos pareceriam, na esfera carnal, ingênuas e infantis, reconhecendo que a ociosidade era, ali, a nota dominante. E porque não visse crianças, exceção feita das raças de anões, cuja existência percebia sem distinguir os pais dos filhos...” (destacamos)
Naquela dimensão espiritual das Trevas, as raças de anões se reproduziam – Reencarnação no Mundo Espiritual! André afirma que não conseguia distinguir os pais dos filhos – praticamente, reencarnavam em série!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

13.1.24

Bom Samaritano


 

PÃO DE CADA DIA

A Esperança, meu amigo,
É um caminho aberto em luz,
E é nessa luz que prossigo
Carregando a minha cruz...

Nada me faz recuar...
Devo seguir sempre além,
Aprendendo a superar
As provas que a vida tem.

Entre as tramas do destino,
A Esperança é que me guia...
O seu fermento divino
É o meu pão de cada dia!...
 
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

12.1.24

O Reino de Deus


 

PALAVRA E JESUS

A palavra, colocada a serviço da saúde, exerce inimaginável terapêutica.
Utilizada de forma positiva, faculta o otimismo e cria aura renovadora de que se nutre o ser.
Em virtude do fenômeno de sintonia, a palavra edificante gera empatia e atrai fatores benéficos.
É instrumento da vida para vestir as ideias e exteriorizá-la.
Quando edificante, levanta o mundo, sustenta o pensamento e enriquece a vida com belezas.
Falando, Jesus estruturou nas mentes e corações os ideais da vida eterna.
Ouvindo-O, ninguém lograva esquecê-lO.
Com a palavra, alicerçou os ideais de enobrecimento humano que mudaram o curso da História.
Com energia ou doçura, em suave tranquilidade ou grave admoestação, o Seu verbo sempre esteve colocado a serviço do bem e da paz.
O que digas e como digas produzirá resultado, favorecendo ou infelicitando a quem te diriges e a ti mesmo responsabilizando.
Utiliza-te da palavra a fim de inspirares imagens felizes. Seja ela de vida, de vida abundante.
Livro: "Alerta", Divaldo P. Franco - Joanna de Ângelis 

11.1.24

Chama Eterna


 

Conquista

Guarde valor em suas atitudes.
Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.
Livro Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz

10.1.24

ENTRE A TERRA E O CÉU

 


https://youtu.be/kWj2Clf8EfY

Gravação do Estudo Detalhado do livro

ENTRE A TERRA E O CÉU

feito pelo Skype

Francisco Cândido Xavier (autor)

André Luiz (espírito)

Capítulos 5 e 6

VALOROSOS APONTAMENTOS e

NUM LAR CRISTÃO

LIMITE DO NECESSÁRIO

Comentário Questão 715 do Livro dos Espíritos

Conhecer os limites do necessário, abandonando o supérfluo, demanda tempo e espaço nos caminhos percorridos. O homem a quem falta experiência, como pode conhecer?
O Espírito mais ignorante precisa de experiências aliadas com a boa vontade para deduzir o que deve ser feito e os limites do que lhe convém. Entretanto, o Espírito mais evoluído conhece seus limites por intuição; já guarda na consciência todos os direitos e deveres nos seus caminhos a percorrer.
A vida escreve para as almas e ensina para todos os planos o modo pelo qual se pode e deve viver melhor. A Doutrina dos Espíritos vem, através dos seus inúmeros conceitos, para os homens reconhecerem a ponderação e seu valor, e nesse esforço para acertar, a intuição desabrocha pelos canais dos seus dons, indicando-Ihes pelos sentimentos o que devem fazer ou deixar de fazer.
A força poderosa que alinha as criaturas para o equilíbrio é o tempo; ele é luz do progresso para todos os Espíritos, porém, cabe a todos estimular seus dons espirituais e capacitar-se naquilo que for da sua ordem fazer. Deus nos deixou a nossa parte, e somente nós mesmos poderemos realizá-la. Convém ao homem estudar, meditar e trabalhar sem esquecer o exemplo de Jesus. O Mestre dos mestres é o inspirador divino para todas as criaturas do Seu rebanho de amor.
Lembremos o escrito de João, onde Jesus fala, nestes termos, anotados no capítulo nove, versículo cinco:
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
Enquanto Jesus Cristo está no mundo da consciência do discípulo, Ele é a luz da alma. Necessário se faz que despertemos o Cristo em nós e asseguremos este estado d'alma permanentemente na nossa intimidade, tendo a luz do mundo irradiando a felicidade pó coração e para os corações.
Busquemos, pois, a harmonia, porque ela nos garante o equilíbrio da vida, não nos deixando passar dos limites daquilo que devemos usar. O desperdício é falta grave que a natureza registra e depois nos cobra, porque ela é justiça em nossas vidas.
O mundo se encontra em desequilíbrio em todas as áreas e o fator principal é o supérfluo. Muitos sentem prazer no desperdício; enquanto muitos vivem dentro do supérfluo, outros passam necessidades daquilo que alguns deixam de usar, mas que retêm por vaidade e usura.
A natureza pode nos cobrar o que não deixamos os outros usarem e a dor pode ser a mensageira da justiça, indo ao nosso encontro. Procuremos na oração pedir a Deus para nos inspirar, no que deve ser feito, porque tudo é de Deus. O que usamos é puramente empréstimo, do qual, a qualquer hora, podem ser pedidas as contas.
O melhor para as almas, em todos os planos de vida, é compreender as leis de Deus na sua essência. O desrespeito à vontade divina nos faz sofrer as conseqüências. Apeguemo-nos à ponderação, que ela nos levará ao conhecimento mais depressa.
Todo exagero traz consigo sofrimentos, e o "conhece-te a ti mesmo" é o melhor para o Espírito saber usar os bens da vida, vivendo em paz consigo mesmo. Isso é amor, que tem o poder de desdobrar-se em variados caminhos para educar e instruir os filhos de Deus. O supérfluo é o grande desastre de todas as sociedades do mundo atual. Ele esconde o pão, a veste e o teto do carente e acumula onde não se precisa mais. Isso se chama egoísmo e orgulho, a dupla responsável pela miséria em todas as nações conhecidas.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

9.1.24

LIBERTAÇÃO

 


O MAIOR RECADO

Um sacerdote sábio, desejando ensinar o caminho do Céu aos crentes que confiavam nele, rogou a Jesus, depois de longas meditações e sacrifícios, lhe fôsse revelado qual o maior impedimento contra a iluminação espiritual.
Com efeito, de mente limpa, dormiu e sonhou que era conduzido à Porta Celestial.
Nimbado de esplendor, um anjo recebeu-o, benevolente.
- Mensageiro de Deus! — clamou o sacerdote — venho rogar a verdade para as ovelhas humanas que me seguem...
- Que pretendes saber? — indagou a entidade angélica.
- Peço esclarecimento sobre o maior obstáculo para a alma, na marcha para Deus. Sei que temos sete pecados mortais que aniquilam em nós a graça divina, na ascensão para o Alto. Sob a influência de semelhantes monstros, rola o espírito no despenhadeiro infernal. Entretanto, desejaria explicações mais claras, quanto ao problema do mal, porque nossas faltas variam ao infinito.
O anjo sorriu e considerou:
- A solução é simples. Quais são os pecados a que te referes?
O ministro da fé movimentou os dedos e respondeu:
- Soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Deles nascem as demais imperfeições.
O mensageiro, contudo, acrescentou:
- No fundo, porém, podemos reduzi-los àunidade. Todos os pecados, inclusive os mortais, procedem de uma fonte única.
O sacerdote, curioso, suplicou:
- Oh! anjo amigo, aclara-me o entendimento! Há muitos aprendizes, na Terra, aguardando-me a palavra!...
O emissário da Esfera Superior, sem qualquer presunção de superioridade, passou a elucidar:
- Escuta e atende!
Se o soberbo trabalhasse para o bem de todos, não encontraria ensejo de cultivar o orgulho e a vaidade que o levam a acreditar-se ponto central do universo.
Se o avarento conhecesse a vantagem do suor, na felicidade dos semelhantes, não se entregaria à volúpia da posse que o obriga a acumular dinheiro inütilmente.
Se o homem inclinado à tentação dos prazeres fáceis aprendesse a despender as próprias forças em favor da elevação coletiva, não disporia de ocasião para prender-se às paixões aniquiladoras que o arrastam ao crime.
Se as pessoas facilmente irascíveis estivessem dispostas a servir de acordo com os designios divinos, não envenenariam a própria saúde com remorsos e angústias injustificáveis.
Se o guloso vivesse atento à tarefa construtiva que lhe cabe no mundo, não se escravizaria aos apetites devastadores que lhe arruinam o corpo e a alma.
E se o invejoso utilizasse a existência, no trabalho digno, não gastaria tempo acompanhando maliciosamente as iniciativas do próximo, complicando o próprio destino...
Como vê, o maior dos pecados, a causa primordial de todos os males, é a preguiça.
Dá trabalho edificante às tuas ovelhas e convence-te de que, na posse do serviço, não se afastarão do caminho justo.
O sacerdote não mais teve o que perguntar.
Despertou, edificado, e, do dia seguinte em diante, o povo reparou que o ministro modificara as pregações.
 
Livro Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

8.1.24

https://www.youtube.com/shorts/psR6QDJitAU?feature=share


 

Enfermaria da alma

"O centro espírita é a enfermaria da alma. Nós que orientamos suas atividades, somos os doentes que temos um pouco mais de esclarecimento sobre a natureza das enfermidades espirituais e morais que foram a razão para pedir uma vaga, e nos tratar nesse ambiente de educação e recuperação. Trabalhador espírita que se julga curado é o doente em piores condições. É verdade que depois de um tempo a vida nos promove, mesmo com tantas enfermidades a curar, à condição de realizar algo de útil e produtivo em nosso favor e de outros também. Mas é ai que mora o perigo. Quando o trabalhador começa a realizar e a produzir, os monstros do orgulho e da invigilância abrem o edital para preencher vaga ao campeonato da vaidade. A nossa cura começa a acontecer realmente quando retumba diariamente nas nascentes do coração a necessidade pulsante da mensagem de Jesus. Não basta saber Espiritismo é preciso sentir a necessidade de Jesus e Sua mensagem em nossa vida. Centro espírita sem evangelho é corpo sem alma e mais uma arena de discussões filosóficas para nos distrair dos verdadeiros propósitos de iluminação interior. Somente quando esse clarão de consciência passar a tomar conta de nossa vida emocional, podemos dizer que o centro espírita tornou-se um ambiente de libertação espiritual genuíno para nossa alma. E isso é um processo individual e intransferível."
Trecho da psicografia do Dr. Inácio Ferreira pelo médium Wanderley de Oliveira.

7.1.24

SUICÍDIO NÃO Palestra de Toninho Barana Baseada na lição 12 do livro Curso Preparatório de Espiritismo https://youtu.be/otf0Qv4hXS8

 

SUICÍDIO NÃO

Palestra de Toninho Barana
Baseada na lição 12 do livro Curso Preparatório de Espiritismo


XXIII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Na sequência de nossas reflexões sobre o capítulo IV de “Libertação”, Gúbio, elucidando dúvidas de André Luiz e Elói, afirma:
“Já perambulamos por estes sítios sombrios e inquietantes, mas os choques biológicos do renascimento e da desencarnação, mais ou menos recentes, não te permitem, nem a Elói, o desabrocho de reminiscências completas do passado.”
Quantos de nós outros não teremos, igualmente, perambulado pelas regiões inferiores do Mundo Espiritual, emergindo, lentamente, do pântano de nossos erros?! Quantos de nós, talvez, não tenhamos, por ação da Divina Misericórdia, delas saído para a Terra, ou para outra Dimensão, e, quem sabe, após a experiência vivenciada, haveremos de para elas regressar?! Quantos não são os que, escondidos sob a forma humana, ainda não passam de seres capazes de cometer despautérios que os nivelam aos “draconianos”, descritos por André Luiz?!
*
De repente, segundo o autor espiritual, eles começaram a ouvir uma música exótica...
Vejam: até o gosto musical com o qual ainda nos identificamos não deixa de nos manifestar a evolução do espírito... Naqueles “sítios” a música era primitiva – exótica, quanto exóticos são os sons de diversas expressões musicais no orbe terrestre, que, por vezes, levam as multidões ao delírio e à insanidade, induzindo ao consumo de drogas e à devassidão...
*
Gúbio recorda a André e Elói que deveriam permanecer em atitude de vigilância e oração, esclarecendo:
“Em qualquer constrangimento íntimo, não nos esqueçamos da prece. É, de ora em diante, o único recurso de que dispomos a fim de mobilizar nossas reservas mentais superiores, em nossas necessidades de reabastecimento psíquico. Qualquer precipitação pode arrojar-nos a estados primitivistas, lançando-nos em nível inferior, análogo ao dos espíritos infelizes que desejamos auxiliar.”
Sim! Quantas vezes o homem se deixa encolerizar com facilidade, permitindo-se influenciar pelas circunstâncias adversas, em vez de lograr influenciá-las?! Uma simples discussão pode degenerar em agressão, e, não raro, culminar com a prática de um crime... É que a linha divisória que nos separa da “fera” que, ainda ontem, fomos, é muito frágil, e com facilidade pode ser ultrapassada... Se Gúbio, elevado Instrutor mantinha-se vigilante neste sentido, o que podemos dizer de nós outros, encarnados e desencarnados, que ainda não nos encontramos enraizados em nossas convicções de ordem superior?!...
*
- “Em minutos breves – narra André – penetramos vastíssima aglomeração de vielas, reunindo casario decadente e sórdido.”
Construções típicas da Alta Idade Média...
Insalubridade...
Esgoto correndo a céu aberto...
- “Rostos horrendos, contemplavam-nos furtivamente, a princípio, mas, à medida que varávamos o terreno, éramos observados, com atitude agressiva, por transeuntes de miserável aspecto.”
Com certeza, embora materializados, Gúbio, André e Elói exibiam uma fisionomia diferente, com traços que chamavam a atenção daqueles espíritos, que os espreitavam movidos por intenções diversas...
- “Mutilados às centenas, aleijados de todos os matizes, entidades visceralmente desequilibradas, ofereciam-nos paisagens de arrepiar.”
Quanto mais inferior a Dimensão em que a Vida se manifesta, mais sofre a forma em que ela se expressa.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

6.1.24

CONSOLAÇÃO diante da morte de um ser querido


 

SEPULTA ILUSÕES

Não te rendas jamais às tentações
Dos prazeres efêmeros do mundo,
Passageiras e inúteis ambições
No corpo que se mostra moribundo...
 
Caminhando na estrada que transpões,
Abandona no abismo mais profundo,
Tantos anseios vãos, tantos senões,
Que te apartam da luz do céu fecundo...
 
Nada leves contigo que não seja
A paz de consciência que se almeja
Ao reto cumprimento do dever...
 
Pois quem somente morre sobre a Terra,
Sepultando ilusões a que se aferra,
Além da própria morte irá viver!...
 
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

5.1.24

DEIXE-ME VIVER Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

ÚLTIMO REDUTO DA ESPERANÇA

Enquanto o homem não aceitar a realidade de sua própria sobrevivência, além da morte do corpo físico, ele não se sentirá verdadeiramente motivado a trabalhar em sua melhoria íntima.
E, sendo assim, consequentemente, o progresso moral da Humanidade não passará de mera aspiração de espíritos idealistas, que sonham o mesmo sonho que Jesus sonhou, e continua a sonhar para todos os homens na Terra.
Por este motivo, tanto quanto possível, os nossos esforços devem se concentrar em torno da bandeira da Imortalidade, porquanto somente ao admiti-la é que o espírito se sentirá responsável pelos seus atos, conferindo à sua existência um sentido ético.
Exortamos, pois, a encarnados e desencarnados, para que, juntos, continuemos a trabalhar na propagação das ideias que induzam o homem a refletir na continuidade da vida na Vida de além-túmulo.
Para tanto, precisamos de que o Espiritismo prossiga na condição de doutrina pujante e sempre atual, sem, contudo, perder fidelidade aos seus alicerces, que, não obstante, foram fincados com o objetivo de servirem de estrutura lógica ao edifício que apenas começa a se levantar, com o propósito de tocar o firmamento...
Carecemos de articulistas que, dos Dois Lados da Vida, através da palavra falada e escrita, forneçam suficiente material de reflexão às criaturas, a fim de que o Espiritismo, como o disse Kardec, possa ser a "Ciência do Infinito", e não tão somente mais um "ismo" a se bater pelo maior número possível de adeptos, qual se semelhante hegemonia matemática pudesse conferir autenticidade espiritual aos princípios que defende.
A razão não mais concebe um Mundo Espiritual mágico, de natureza sobrenatural - aliás, este, além de ter sido o grande equívoco das religiões em geral, vem, igualmente, se transformando em grande empecilho para que o Espiritismo continue a se difundir entre os espíritos de bom senso, pois que, infelizmente, há uma grande tendência em se fazer da Doutrina herdeira teológica do Catolicismo, apenas com o refundir conceitos que se atrelam a uma nova terminologia.
Para muitos adeptos do Espiritismo, "Nosso Lar" veio de substituir o Céu dos eleitos, o Umbral, o Purgatório, e as Trevas, as Regiões Infernais...
Evidentemente, que tais conclusões não passam de grande equívoco de interpretação, haurido na leitura superficial que se faz das obras de André Luiz, pois o que referido Autor pretendeu foi justamente demonstrar que a Crosta Terrestre, morada temporária dos homens, não é mais que singelo degrau na escada das Dimensões nas quais, sem solução de continuidade, a Vida se manifesta no contexto da Criação Universal.
Conceitos como Reencarnação, Desencarnação, Perispírito e Mundo Espiritual, precisam, urgentemente, se ampliar, pois, caso contrário, a questão de se entrar e sair do corpo, em termos de lucidez e libertação do pensamento para o espírito, continuará significando quase nada, como, infelizmente, há séculos e séculos, quase nada, em termos éticos, vem significando, por exemplo, para os adeptos do Hinduísmo, do Budismo, ou de quaisquer outras filosofias que admitam a Palingenesia.
Os obstáculos a serem vencidos são imensos, porque, sem dúvida, em nosso próprio campo doutrinário, existem resistências, mas, afinal, este é o nosso desiderato evolutivo - enfrentar resistências dentro e fora de nós mesmos!
Doravante, toda e qualquer doutrina religiosa que, rapidamente, não se vincular ao avanço da Ciência ficará ultrapassada, mas toda a Ciência do mundo que não se iluminar no Evangelho do Cristo terminará por se transformar em instrumento de infelicidade dos que pretende beneficiar com as suas conquistas.
Que o Senhor nos auxilie no propósito de, incansavelmente, prosseguir trabalhando pelo fortalecimento da Doutrina que, na atualidade, se lhe fez depositária das Palavras de Vida Eterna, porque, ouso afirmar, neste século em que apenas cumpriu com pouco mais que seu primeiro decênio de luta, ela é o último reduto da esperança de que o homem não ceda de vez ao materialismo, e, com simples apertar de botões, não venha a transformar este mundo numa imensa bola de fogo!...
INÁCIO FERREIRA - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

4.1.24

Caridade - Paulo


 

Analisemos o espiritismo que estamos praticando

Partindo do princípio que o Espiritismo é uma proposta que sugere sempre a lógica e a coerência, obviamente sem abrir mão da racionalidade, que tal a gente analisar o espiritismo que estamos praticando, dentro dessa racionalidade que se faz necessária?
Sei que algumas pessoas, não muito habituadas a raciocinar, porque vivem acomodadas no "deixa como está, pra ver como é que fica", vão dizer que é mais uma polêmica do Alamar e até que não deve ser levada a sério, posto que nada que convide o espírita a racionar deve ser levado a sério.
Já que nem todo mundo está inserido nesse universo comodista, ainda bem, e até, pelo contrário, em sintonia com Allan Kardec, porque prefere fazer como ele fazia, que era questionar sempre, pensar sempre e raciocinar sempre, é para esse que eu quero falar.
Você, que é espírita, freqüentador, trabalhador ou dirigente de instituição espírita, já parou para pensar no jeito como o Espiritismo vem sendo praticado?
Calma! Eu não vou ficar aqui dizendo que está tudo errado, porque senão vai ficar muito presunçoso, já que seria o Alamar se achando o conhecedor do Espiritismo e todas as outras pessoas erradas. Depois dos argumentos que vou colocar, é você mesmo quem vai tirar a sua conclusão acerca da forma como muita gente vem praticando o Espiritismo.
Há uma tendência natural da pessoa que freqüenta, ou mesmo que trabalha e até seja dirigente de um centro espírita achar que aquele modelo que é feito naquela casa, que existe muitas vezes há mais de meio século, é correto e que é daquele jeito que o espiritismo deve ser praticado, porque ele é assim mesmo. Afinal de contas, quando ele nasceu aquela casa já existia e "quem sou eu, para dizer como a casa deve ou não deve funcionar".
É natural isto e nós temos que respeitar.
Afinal de contas, a casa foi fundada por seu Osvaldo Ferreira de Albuquerque, ainda na década de trinta, um dos maiores espíritas daqui da cidade, um homem honesto, bondoso, que passou a sua vida inteira dedicado à caridade, tendo passado uma vida inteira no trabalho dedicado.
Seu Edvaldo era um homem respeitado por todos, até pelo padre, pelo juiz e por todas as autoridades da cidade.
De fato, é constatado que seu Osvaldo era de fato um homem bom e ninguém exagera quando fala dos seus qualificativos morais e humanos.
O estatuto da casa foi elaborado sob a orientação do seu Osvaldo, vários dirigentes e trabalhadores da casa de hoje conviveram com seu Osvaldo, quando ele estava encarnado, e lembra bem dos bons exemplos que ele sempre deu, sobretudo com a tarefa do quilo que realizava todos os sábados, distribuindo farnéis para os pobres dos bairros mais carentes da cidade.
Todo mundo aprendeu o Espiritismo com seu Osvaldo, conforme o jeito que ele fazia e a diretoria de hoje segue a orientação de seu Osvaldo, que hoje é um dos mentores da casa.
Assim é que funciona a maioria dos centros espíritas.
É daí que questionamos:
O fato de um homem ser bom, ser caridoso, viver uma vida distribuindo comida para pobre e até ser fundador de um centro espírita, implica necessariamente que conheça o Espiritismo?
Veja bem. Eu disse que iria escrever uma matéria para pessoas que raciocinam e é sempre bom raciocinar antes de dar a resposta.
Analisemos bem como a coisa acontece na realidade:
Seu Osvaldo de fato passou mais de cinqüenta anos dedicado ao centro espírita, bondoso e caridoso, mas fazendo praticamente a mesma rotina durante anos e anos:
Três reuniões doutrinárias durante a semana; às segundas, quartas e sextas, que eram realizadas num salão que tinha numa parede lateral a placa "O Silêncio é uma prece", e na do fundo um escrito em tinta preta: "Fora da Caridade não há salvação". Na frente tinha uma mesa forrada com toalha branca, com três livros em cima dela: "O Evangelho, segundo o Espiritismo", "O Pão Nosso" e "Conduta Espírita". Em alguns momentos colocavam outro livro do Emmanuel ou do André Luiz.
Seguiam a seguinte rotina, em todas essas noites:
1 - Prece de abertura da noite de hoje.
2 - Leitura de um trecho de um dos livros de cima da mesa.
3 - Alguns avisos da casa.
4 - Palestra da noite de hoje.
5 - Passe
6 - Água magnetiza.
7 - Prece. Vamos agradecer a Jesus pela noite de hoje.
Nenhum freqüentador pergunta nada, ninguém questiona nada e ainda tem que falar baixo.
Pronto. Todo mundo volta para casa, pra retornar semana que vem para a mesma coisa.
Na quinta-feira é dia da mediúnica. Começa as oito da noite e tem que terminar, impreterivelmente, às nove, em nome da disciplina da casa. 
Como é feita a mediúnica?
Os primeiros quarenta e cinco a cinqüenta e cinco minutos são dedicados a atender espíritos sofredores, revoltados, perversos, perseguidores e inferiores que deverão ser doutrinados pelos trabalhadores da casa. No pouco tempo que resta, antes que o relógio marque 21:00 horas EM PONTO, a casa se disponibiliza aos espíritos amigos, que se resumem apenas a uma saudação, já que não dispõem de tempo suficiente para diálogos, conversas, orientações e trocas de idéias com os trabalhadores da casa.
Pronto: Assim foi o espiritismo praticado por seu Osvaldo, durante quase cinqüenta anos.
Em sua casa ele tinha a coleção das Obras Básicas, tradução do "Guillon Ribeiro", da FEB, que ele havia comprado em 1957.
Leu "O Livro dos Espíritos", há muitos anos, e achou que por já ter lido era o suficiente para dizer que entendia tudo de Espiritismo. No decorrer destes anos, algumas vezes voltou a dar uma lida em alguns capítulos ou questões do livro. Já leu também "O Evangelho, segundo o Espiritismo", mas esse livro era mais utilizado apenas para ser aberto "ao acaso" nas doutrinárias da semana, a fim da formal leitura do "Santo Evangelho", para atender bem ao aspecto religioso, apenas um trecho, geralmente aberto no meio. 
Ninguém sabe ao certo se ele chegou a ler, a ponto de entender, "O Livro dos Médiuns", já que alguns procedimentos adotados na casa eram absolutamente contraditórios ao que Kardec ensina através daquele livro. Mas era um homem bom e caridoso.
Seu Osvaldo nunca se dispôs a fazer estudo comparado entre as várias traduções das obras básicas para o Português, primeiro porque ele nunca ouviu falar que isto teria alguma importância, segundo porque se alguém propusesse isto a ele, ouviria que é perda de tempo e que todas as traduções são iguais. A "Revista Espírita" é algo que ele ouviu falar e até soube que era o compêndio de uma TAL revista que Kardec escrevia, mas sem dar maior importância a essa obra e sem jamais passar pela sua cabeça que ela é parte fundamental para o indispensável conhecimento de como o próprio Allan Kardec fazia o Espiritismo.
Pronto. Centenas e milhares de pessoas daquela cidade, que viraram espíritas, trabalhadores e dirigentes, aprenderam o Espiritismo conforme seu Osvaldo Ferreira de Albuquerque e assim foi passando de geração em geração. Nos dias de hoje o modelo daquele antigo centro, assim como de alguns outros que foram criados nos novos bairros que surgiram na cidade, que cresceu muito, durante as décadas, é conforme seu Osvaldo.
Se seu Osvaldo tinha certa admiração por Herculano Pires, por exemplo, provavelmente a obra básica a qual ele lia era tradução do Herculano e os seus seguidores passaram a também ter uma queda pelo velho pai da minha amiga Heloísa. 
Mas... pelos valores ensinados pelo Herculano?
Não, porque seu Osvaldo gostava dele.
Assim é formada a maior parte dos espíritas
Mas não dava para essas pessoas freqüentarem, pelo menos de vez em quando, outros centros espíritas?
Não. A orientação da casa é que espírita deve freqüentar apenas UM centro espírita, para evitar problemas de obsessão e desequilíbrio. A maioria teve a sua formação espírita ouvindo isto e, por via das dúvidas, é melhor obedecer esta orientação. Vá que um problema qualquer, por mais simples que seja, surja na sua vida, exatamente no dia seguinte à sua ida ao outro centro: um acidentezinho em casa, o feijão que queimou, uma goteira que surge na casa, uma gripezinha, o pneu do carro que furou ou qualquer coisinha... Vão achar que aquilo aconteceu porque você foi a outro centro.
Provavelmente você ouvirá no seu centro que o outro centro não pratica o espiritismo correto e que não é recomendável.
Mas será que não pratica mesmo? 
É que o outro centro talvez seja muito antigo também, fundado pela Dona Conceição Braga, também uma espírita famosa da cidade, mas que não pensava exatamente como seu Osvaldo; mas era também uma mulher boa. Ela interpretava a doutrina conforme a sua ótica, assim como seu Osvaldo interpretava conforme a dele, surgindo daí um conflito de idéias, porque os pontos de vistas não batiam em vários aspectos.
Daí muitas coisas aconteciam.
Se o centro "da Dona Conceição" realizasse algum evento, o centro "do Seu Osvaldo" não apoiava. Alguns palestrantes do centro da Dona Conceição não podem fazer palestra lá no Seu Osvaldo, porque acham que eles são antidoutrinários ou polêmicos.
- Mas por quê Fulano é antidoutrinário, Celso?
- Saber eu não sei, foi Dona Tereza que disse.
Prevalecem os julgamentos com base no disse-me-disse. 
Não há base nenhuma para qualificar alguém como antidoutrinário, mas qualificam, pois que não há compromisso com responsabilidade e seriedade.
Os espíritas passam a conceber a idéia de que toda pessoa que faz parte da diretoria de um centro necessariamente é grande conhecedora da doutrina e terminam vivendo esta ilusão. Por outro lado, muitos ocupantes dessas diretorias se comportam como se fossem mesmo conhecedores da doutrina, levantam o queixo, se enchem de autoridade e assim se conduzem.
Quando se fala em diretor de uma federativa, então, aí que essa concepção equivocada se acentua mesmo e passa a ser um problema de cegos se deixarem guiar por cegos.
O que advém daí?
Espiritismos feitos à moda da casa em todas as regiões do País e do exterior também, posto que nos diversos países, à exceção de Portugal, as casas espíritas são fundadas por brasileiros que muitas vezes freqüentavam um centro, tipo do Seu Osvaldo aqui, e para lá vão implantar um espiritismo exatamente conforme o modelo "Seu Osvaldo". Daí vão praticar tudo o que era praticado ali: Mesa tem que ser forrada com toalha BRANCA, proibição de expositores, proibição de livros, mediúnica de apenas uma hora prioritariamente para atender espíritos sofredores, plaquinha "silêncio é uma prece" na parede, em cima da mesa o Evangelho, o Pão Nosso e Conduta Espírita, todo mundo tendo que se achar um verme, que não vale nada, que foi bandido em encarnação passada, que tá melhor do que merece, que não é nada mais do que um grão de areia, que temos que sofrer para evoluir, que conhecer Allan Kardec não é relevante porque o mais relevante é estudar André Luiz, se Kardec ensinar de uma forma e um espírito outro ensinar de outra, prevalece o que ensina este espírito e não Allan Kardec, etc. etc. etc.
Espíritas odiando obras, seus autores e seus leitores, só porque essas obras apresentam um ou outro tópico que não atendem exatamente a forma como eles pensam sobre um determinado assunto, e, por conta disto, obras proibidas, autores proibidos e ampla campanha de difamação e até calúnias contra eles.
Daí surge também a obrigação da roupa branca para participar das mediúnicas, as proibições de aplausos e elogios, proibições de músicas, não se pode falar em dinheiro na casa espírita, entendimento de que tudo tem que ser dado de graça, confusão de Caridade com esmola, sopa para pobre como expressão da caridade e apologia a uma vida masoquista. 
Quais as conseqüências disto?
Espíritas não se entendendo, casas espíritas distanciadas umas das outras, médiuns famosos se odiando uns aos outros, expositor famoso dizendo aos organizadores de evento que só aceita o convite para fazer palestra se outro expositor também famoso não for convidado, todo mundo fingindo que ama todo mundo, fingindo humildade, fingindo compreensão e tolerância, espíritas que odeiam espíritas, porém fazendo palestras e seminários falando em "amor", "tolerância", "perdão", "compreensão", "indulgência", "amai ao vosso inimigo", "Paz"... subestimando a inteligência dos outros, diretorias de casas espíritas tomando decisões imorais mas tendo o cuidado que ninguém saiba que ela tomou aquela decisão, já que o subconsciente denuncia que é imoral e não fica bem o povo saber que ali se pratica imoralidades.
Ao mesmo tempo se vê uma rotatividade enorme de público nas casas espíritas, já que, se este ano chegaram cem frequentadores novos para a casa, ao mesmo tempo saíram cem que não agüentaram mais continuar ali e daqui pro ano que vem certamente deverão chegar mais outros cem e saírem mais cem... e essa rotina vai se repetindo ano a ano, mas fingimos que não vemos.
Todo mundo fingindo que não está acontecendo nada, apenas rotulando como polêmico quem tem coragem de falar sobre este assunto e aí agimos com irresponsável omissão, deixando tudo como está, sem coragem de discutir, não prevendo o que isto pode significar para o futuro do Espiritismo.
Existem centros espíritas realizando trabalhos maravilhosos? Existem sim, não temos dúvidas disto, todavia, infelizmente, não podemos dizer que é a maioria.
 
Abração.
Alamar Régis Carvalho