31.1.14


RETIFICAR 

Corrige amando para que a chama de teu auxílio não se apague ao golpe rijo do desespero.
Não prescindirás da bondade e da tolerância na retificação dos elementos mais simples.
O próprio ato de remendar a peça de roupa humilde, recuperada para servir-te, reclama desvelo justo.
Lembra-te de que o cirurgião recorre à anestesia para atender ao órgão doente e recorda que o artista trabalhando a pedra obscura, não a golpeia sem amor, a fim de que o buril, manejado com sabedoria e ternura, dela arranque a obra-prima que lhe expressará o sonho de perfeição e beleza.
Se realmente amas aquele que a sombra afeia e desfigura, não cobri-lo-ás de impropérios e maldições, porquanto, condenar quem já é de si mesmo desorientado e infeliz é o mesmo que precipitar o viajante inseguro no abismo das trevas ou acelerar a agonia do enfermo, arrojando-o ao visco da morte.
Não basta sentir o veneno do mal e perceber-lhe a influência.
É imprescindível descobrir o antídoto do bem para administrá-lo, sem alarme, na hora certa.
Diante dos corações que reconheces transviados em pedregoso caminho, estende em silêncio os braços amigos para que a fraternidade exalte o ministério da salvação, sem os remoques da crueldade que apenas conseguem piorar as moléstias do espírito, assim como a imprudência do enfermeiro alarga a ferida que as suas mãos se propunham a curar.
Guarda a certeza de que à frente do nevoeiro não vale gritar para que a sombra de extinga.
É necessário o socorro da paciência com a firme disposição de acender nova luz.

Livro: Intervalos - Francisco C Xavier - Emmanuel

30.1.14

Senhoras de boa vontade

Lendo no evangelho de Lucas capítulo 8:
1 - "Depois disso, Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a boa nova do Reino de Deus.
2 - Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios.
3 - Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas outras, que o assistiram com as suas posses."
Conclui-se que durante os três anos em que Jesus passou com os apóstolos pregando a Boa Nova, deixando seus afazeres particulares, as suas despesas eram atendidas por algumas senhoras de boa vontade.
Li em outro livro psicografado, que não me lembro agora o nome nem o autor, que Jesus teve um dialogo com um jovem rico que perguntara a Jesus quais atos o levariam à "vida eterna". Primeiro Jesus recomendou ao rapaz obedecer aos mandamentos. Quando ele respondeu que já os observava, Jesus então acrescentou:
"Se queres ser perfeito, vai vender tudo o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois vem seguir-me." (Mateus 19:21). O Jovem saiu de fininho, mas Maria Madalena estava ouvindo, sendo ela uma mulher de muitas posses, vendeu tudo, distribuiu aos pobres que a serviam e seguiu Jesus.
Ai vem a pergunta que não quer se calar, e nós como ficamos diante disso tudo, continuaremos a arrumar desculpas ou vamos também sair de fininho?
 

Toninho Barana

29.1.14

Questão 266 do Livro dos Espíritos
    DESAFIO DAS PROVAS
    O espírito, quando se encontra na erraticidade, não pensa em provas fáceis, principalmente o que já se acha desperto para a luz do entendimento. Ele vê seu caminho cheio de lutas e deseja lutar; reconhece que as coisas fáceis lhe trazem dificuldades inúmeras, capazes de lhe fazer voltar às tarefas terrenas para recomeçar de novo, enquanto quase todos que carregam o peso da carne já têm outros pensamentos, querendo ficar livres de todas as provas, e se lhes fosse dado escolher, já não escolheriam o que escolheram quando desencamados, por estar a sua visão vedada pela baixa vibração como encamado.
    O Espiritismo veio abrir os olhos dos que caminham, influenciando-os de maneira a suportarem com paciência todos os entraves da carne, por saberem que se encontram na escala com amplas possibilidades de libertação, conhecendo as verdades espirituais As tarefas mais difíceis nos entregam, com profundidade, lições valiosas. Já as muito fáceis, são motivos de variados escândalos.
    Quando a alma se encontra na carne, somente vê nas provas idéias negativas e, por vezes, sentem-se como grandes devedores, mas essa não é a realidade; são processos de despertamento espiritual necessários ao progresso de todos que assumiram compromissos, no mundo da verdade, para ganharem mais depressa a tranqüilidade de consciência.
     Quantos escolheram, quando no mundo dos espíritos, a lepra e, às vezes, junto com ela a pobreza e outros infortúnios parecidos, e derramaram lágrimas e mais lágrimas sentindo-se só no mundo pelo abandono dos seus queridos familiares, surgindo até a revolta!? Entretanto, ao retornarem à pátria espiritual, deram graças a Deus pelas chagas que lhes ajudaram a se libertar das paixões e de outros entraves à moral evangélica em seus corações!
    Sabemos que não é fácil suportar com coragem determinadas provas; para tanto, temos as nossas experiências, e elas nos recomendam que procuremos como exemplos os grandes personagens que estiveram no mundo físico para dar testemunhos, como que a ajudarem os homens a terem fé na vitória do espírito. As provas fáceis são para as almas fracas, pois o fardo pesa de acordo com as forças. Necessário se faz que tenhamos bom ânimo, em todos os aspectos da vida, que mãos espirituais de mais alta elevação se encontram assistindo a humanidade, por ordem de Deus. O Cristo não se esquece de ninguém.
    Quanto mais sofrermos com coragem e fé, mais perto nos encontraremos das bem-aventuranças. A luz é para todos os que desejam conquistá-la. As portas largas são para os que ignoram as verdades eternas, e as estreitas para os sábios de entendimentos. Quanto mais se desprende da matéria, mais alegria se deve ter, ombreando o fardo da carne.
    Os caminhos que devem despertar as qualidades espirituais mais elevadas são os do amor e da caridade, onde o Cristo se encontra mais visível. Aí é que devemos permanecer, lutando com Ele. Para certos espíritos, logo que se desligam da matéria, cessa toda a sua ilusão, no que se refere às paixões mundanas e eles entregam as suas mãos para se movimentarem com as mãos de Jesus.
    Concitamos a todos os nossos companheiros que se encontram ligados à Terra que não esmoreçam nas provas pois nada são, diante da felicidade que gozarão na eternidade, quando se tornarem livres pelo conhecimento da verdade.
 
Livro: Filosofia Espírita IV - João Nunes Maia - Miramez

28.1.14

Minha Vida depois da Morte - II

A vida continua.
Não me canso de dizer estas coisas para que os que me leem não se cansem também de lembrar.
O simples fato de saber que a vida existe depois da morte deve renovar de esperanças a toda pessoa que na Terra queira fazer algo em benefício de si e do próximo.
Eu mesmo acreditava na vida depois da morte, mas confesso que possuía uma visão distorcida. Quando aqui chegamos e percebemos o quanto tudo é tão natural nos espantamos com tamanha singularidade, mas, ao mesmo tempo, com tamanha simplicidade desta outra realidade do ser.
O mundo aqui é parecidíssimo com o mundo daí. Devo confessar, porém, que é melhor. Há outras possibilidades, justamente por ser a essência espiritual, do que no mundo físico.
A vantagem é porque podemos conviver com o mundo físico em consonância com o mundo espiritual, então temos duas experiências simultâneas. O inverso, porém, embora aconteça, é coberta pelo véu do esquecimento para a maioria das criaturas.
Minha vida aqui é normal. Mantenho a rotina de sempre no convento em que vivo. Tudo muito simples, mas de extrema delicadeza e beleza. Tudo muito limpo, tudo esteticamente perfeito. Vivo com outros padres. Homens que usaram a batina na terra e possuem os mesmos desejos de melhora interior e compromisso em servir ao Pai pelas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vivo, o tempo todo, em trabalho constante. Não há um só dia que não temos novidades do lado de cá. Participamos de tarefas internas e externas. Sou convocado a participar de missões por aqui e também entre vocês. Tudo normal, nada de sobrenatural.
Alimento-me com aí na Terra. Nada demais. Uma alimentação frugal, mas deliciosa, dentro dos padrões deste lado da existência. Temos necessidades ainda próximas dos seres humanos que estão no corpo físico. Não somos almas penadas como aquelas que aparecem nos filmes. Somos iguaizinhos ao que éramos aí. A diferença é que pude remoçar-me. Adquiri uma aparência que tinha aos meus 60 anos de idade aproximadamente.
A juventude não é apenas no corpo, mas reflete-se também na alma. Sinto-me mais disposto, mais tranquilo, mais leve, se é que me entendem.
Não sou santo e nem vivo perto de Deus com outros eleitos. Do lado de cá não tem nada disso, pelo menos que eu saiba. Somos todos trabalhadores do Cristo para fazer uma terra melhor. Só isso.
Trabalho e recebo visitas. Aqueles que descobrem onde estou chegam para me visitar, de quando em quando. É tudo muito natural como aí no mundo físico.
É assim a minha vida e espero, com minha humilde contribuição neste blog, dizer da minha satisfação de continuar servindo ao Pai deste lado de cá.
Quero com isso aliviar o pensamento de tantos quantos tenham fantasias do que vão encontrar por aqui. Quero também deixar claro aos meus irmãos de caminho que tenho as minhas limitações. O que sei, o que posso fazer, o que posso dizer, é o que transmito. Há coisas que já descobri, mas não tenho, por enquanto, possibilidade de relatar. Aguardem!
Deixo o meu abraço caloroso nesta manhã de domingo e que Deus nos abençoe!
Helder Camara

27.1.14


Minha Vida depois da Morte I

Eu venho de longe, de muito longe. As paradas que tive, antes de aqui chegar, foram muitas. Parei para descansar. Parei para me alimentar. Parei em todo lugar. O que fiz? O que fiz foi me preparar para aqui chegar. E chego com ânimo renovado, com esperanças redobradas, com vontade de acertar.
Minhas paradas, antes de aqui chegar, tinham um propósito maior. Queria saber direito o que dizer. Pois é, quando “morri” sabia pouco da vida do lado de cá. Passei um tempo a me adaptar. Queria saber como tudo funcionava deste lado da vida. Procurei informações, dividi experiências, fiz de tudo um pouco para não trazer as mãos vazias.
Tudo que perguntei foi com a finalidade de melhor saber e, um dia, poder transmitir a toda a gente. Foi aí que, ao saber que poderia me comunicar com as pessoas na Terra, tive o impulso de pedir permissão para este feito.
- Agora não, Helder, agora não! Espere um pouco mais.
Aguardei em silêncio a permissão para me comunicar com os que aqui deixei. Foi uma espera inquieta porque me animava, o tempo todo, falar logo o que encontrei do lado de cá da vida. Havia um motivo para aquela demora, eu sei, tranquilizar a minha alma efervescente em dizer das novidades aqui encontradas.
Aprendi que tudo tem seu tempo certo no lado de cá da vida. Tudo tem uma razão de ser, que nada acontece por acaso. Foi permitido, certo dia, falar da minha vida, mas quem poderia fazê-lo?
Fui para lá e para cá a procura de médiuns. Lógico que procurei entre os meus irmãos católicos. Há muitos médiuns entre nós, mas todos se fecham diante das revelações espirituais. Têm medo de serem condenados pelas comunicações que vierem através deles. Fecham-se e não possibilitam a escrita mediúnica, pelo menos abertamente. Conheço muitos que escrevem, escrevem, mas guardam tudo a sete chaves para que ninguém saiba. Ai, se um superior souber que eles psicografam, pensam.
Pois bem, então me foi dirigido a um rapaz espírita para fazer este trabalho. Ele me encontrou em sono físico e me disse que topava a parada, mas achava-se incompetente para realizar tal feito. Então disse-lhe:
- Então somos dois, aprenderemos juntos ao mesmo tempo. Você me permite e eu tento lhe ajudar.
Deu certo!
Foi assim que surgiu a minha parceria espiritual com o médium Carlos Pereira. Ele me conhecia de longe, admirava-me como sacerdote, mas a distância. Foi aí que falei mais sobre mim e, pouco a pouco, fomos nos conhecendo.
Descobri de seu passado na Igreja Católica. Foi padre como eu em vidas passadas. Não o reconheço de outros tempos, mas sei que foi gente fluente no clero. Tinha seu nome na boca de Roma, pelo seu prestígio onde atuava, mas seus planos de servir a Igreja de maneira mais plena, foi-lhe subtraído por interesses menores. Foi aí que se restringiu a ficar onde estava e ao “morrer” conheceu a doutrina espírita, a qual se maravilhou, e o resto da história deve ser contada por ele.
De minha parte, agradeço a parceria. Sei que ele poderia fazer mais e faz na medida do possível, mas não me queixo. É dedicado e o mais importante: é correto comigo e com o que eu escrevo. Tem coragem de ser criticado por esta iniciativa de dois mundos, até porque muitos pensam que já sou santo, santo coisa nenhuma, eu sou gente normal, sempre fui, não é porque morri que deixarei de ser.
Voltemos a nossa conversa inicial.
Com o tempo, percebi que nosso ajuste de sintonia aumentava gradualmente. Meus pensamentos se ajustavam corretamente aos dele. Aí, então, passei a alimentar a ideia de escrever um livro com os escritos que transmitia. Assim, nasceu “Novas Utopias”. Por que dei este nome ao meu primeiro livro como “morto”? Simplesmente porque a descoberta da continuidade da vida depois da morte vislumbra novos e grandes horizontes para o ser humano na Terra, proporcionando-lhe novas aspirações, novos ideais, um novo jeito de viver e ser.
Dele para “No Coração de Deus” foi um pulo. Anotações sobre a vida foram aproveitadas e constitui um bom livro de bolso para lembrar as coisas boas da vida e nossa relação com o outro e com Deus Pai.
O outro texto, denominado por mim de “Em Razão de Viver”, conta outras reflexões pós-morte. Sabia da necessidade de continuar a escrever para dizer a toda a gente de mais conclusões que tinha no lado de cá da vida.
Outros chegarão e outros ainda estão em projeto. Utilizei-me, de tempos para cá, de outra médium, a querida irmã Antonieta. Que menina linda e meiga. Gosto muito do seu contato, pois, além da beleza exterior que lhe é peculiar ao primeiro contato, encontrei a beleza maior, que é a beleza da alma. Ela é mais ajustada ao pensamento católico que ainda trago dentro de mim. O Carlos é padre distante, a Antonieta é católica recente. Os dois me dão um bom caldo de produção e de projetos, graças a Deus.
Foi nesta história de escrever para vocês que me pus a escrever neste blog semanalmente. Coloco aqui as minhas reflexões do dia a dia e solto-me nos pensamentos. Agora quero mais, se for possível.
Gostaria, quem quisesse, de responder perguntas daqueles que leem estas linhas.
Coloquem no blog as suas perguntas, as suas dúvidas, e eu, no que puder responder, darei as minhas respostas. Carlos estará ligado em relacioná-las nos meus contatos semanais e eu trarei as respostas dentro do possível.
Um abraço a todos deste padre incansável em querer servir mais e melhor ao Nosso Senhor Jesus Cristo.
Helder Camara

26.1.14

ORAÇAO

O poder da oração nem sempre será visto nas ocorrências externas, tanto quanto desejas, mas sim em tua renovação na vida íntima para que a paciência te socorra e a humildade te ilumine a fim de que aceites as Leis de Deus.

Chico Xavier - Emmanuel

25.1.14


PROMOÇÃO 

Quando o fracasso nos desafia de perto...
Quando a tentação e a enfermidade nos visitam ...
Quando a nossa esperança se dissolve no sofrimento ....
Quando a provação se nos afigura invencível ....
Quando somos apontados pelo dedo da injúria.....
Quando os próprios amigos nos abandonam...
Quando todas as circunstäncias nos contrariam ...
Quando a mágoa aparece ......
Quando a incompreensão nos procura, ameaçadora...
Quando somos intimados a esquecer-nos, em benefício de outros ...
Então, é chegado para nós o teste de aproveitamento espiritual, na escola da vida, para efeito de promoção.

Livro: Paz e Renovação - Francisco C Xavier - Albino Teixeira

24.1.14


A construção de uma nova Igreja

O papa João Paulo II disse-me certa vez do que representa a responsabilidade de estar sentado na cadeira do Pedro.
- Helder, é muita responsabilidade. Se não contarmos com a ajuda do Espírito Santo fica tudo mais difícil de acontecer.
A ajuda do Espírito Santo se faz presente também hoje com o nosso querido papa dos pobres, Francisco.
Este homem extraordinário que vem mostrando ao mundo com exemplos e palavras como devemos nos comportar. A cadeira de Pedro também lhe pesa, é claro, mas a sua confiança em Deus lhe faz mais forte para enfrentar os desafios que se lhes apresenta.
As estruturas carcomidas do Vaticano atrapalham a sua ação pastoral e ele sabe disso. O que faz? Habilmente desmonta um esquema de poder instalado e cristalizado ao longo de muito tempo. É tarefa das mais espinhosas, mas ele se acerca de outros, divide o fardo e a responsabilidade, não concentra poderes, mas distribui e aí despersonaliza as ações.
Hoje, o Vaticano vive clima de permanente mudança. Há um arejamento das práticas. A governança instalada pelo Papa Francisco faz com que as mudanças sejam distribuídas por muitos. É um governo compartilhado, o que nos dá muita esperança.
Além disso, vem corrigir publicamente os desmandos que fizemos no seio de muitos lares. Ao invés de cobrir o sol com a peneira, revela a todos, abertamente, dos crimes praticados por alguns irmãos de batina. O abuso sexual a menores deve ser enfrentado sem demora e sem vergonha para coibir, ao mínimo, que venha a se repetir novamente. Se há irmãos sem vocação sacerdotal que peça para sair da Igreja e haja com equilíbrio na vida.
Há desafios maiores para a Igreja enfrentar. A abolição de privilégios de alguns é mais uma prova disso. Agora mesmo, nesta semana, o papa Francisco chamou novos cardeais, entre eles o nosso querido Dom Orani Tempesta, para constituir uma nova Igreja de agora em diante, distante dos acastelados romanos como se fez por longos séculos de história.
Ao reconhecer publicamente os erros da Igreja, como fez o nosso papa João Paulo II, demonstra a falibilidade dos homens que servem a Deus e da necessidade de não se perder jamais o foco nos compromissos assumidos diante dos votos que se faz.
Outro desafio, não menor em proporção, é criar uma nova Igreja. Uma Igreja menos fechada em si mesma. Uma Igreja que escute a todos e dê a sua opinião, embasada no pensamento do Cristo, para as problemáticas do mundo atual. Uma Igreja contemporânea com os reclamos da sociedade. Uma Igreja inclusiva e participativa. Uma Igreja de pobres para os pobres.
O papa Francisco sabe o que faz e como faz. Tem-se revelado um executivo dos bons e, ao mesmo tempo, um pastor de primeira. Seus gestos largos e naturais conquistam a todos. Um papa do povo no meio do povo. Um papa que sente de perto as angústias de seu rebanho.
A ajuda do Espírito Santo se dá em reanimá-lo a cada dia que se inicia. A colaboração do Alto se faz presente em não desviá-lo do caminho traçado. A presença de Deus se materializa em não permitir a ação do mal sobre ele.
Há grandes esperanças sobre Francisco entre nós. Torcemos e trabalhamos diuturmante para fazê-lo cumpridor de seus compromissos.
Deus o olha com carinho e Jesus está ao seu lado para conduzir bem e melhor os destinos da Igreja de Roma.
Sejamos todos nós, os católicos e os não católicos, agentes do Cristo na terra como o papa Francisco bem o tenta fazê-lo.
Que a paz de Jesus esteja conosco!
Helder Camara

23.1.14

ORAÇÃO DA ESPERANÇA
Senhor!

Os homens reúnem-se no mundo para pedir, reclamar, maldizer; legiões humanas devotadas à fé entregam-se para que as comandes; multidões sintonizam Contigo buscando servir-Te.
Permite-nos agora um espaço para a gratidão por estes dias de entendimento fraternal que vivemos na Casa que nos emprestastes para o planejamento das atividades evangélicas do futuro.
Como não estamos habituados a agradecer e louvar sem apresentar o rol das nossas súplicas permite-nos fazê-lo de forma diferente. Quando quase todos pedem pelos infelizes, nós nos atreveremos a suplicar pelos infelicitadores;
quando os corações suplicam em favor dos caídos, dos delinquentes, dos que se agridem, nós nos propomos a interferir em benefício dos que fomentam as quedas, os delitos e a violência;
quando os pensamentos se voltam para interceder pelos esfaimados, os carentes, os desiludidos, nós nos encorajamos a formular nossas rogativas por aqueles que respondem por todos os erros que assolam a Terra, estabelecendo a miséria social, a falência moral e a derrocada nas rampas éticas do comportamento.
Não Te queremos pedir pelas vítimas de todos os matizes, senão, pelos seus algozes, os que entenebreceram os sentimentos, a consciência e a conduta, comprazendo-se, quais chacais sobre os cadáveres dos vencidos.
Tu que és o nosso Pastor e prometeste apoio a todas as ovelhas, tem misericórdia deles, os irmãos que se cegaram a si mesmos e, ensandecidos, ateiam as labaredas do ódio na Terra e fomentam as desgraças que dominam no Mundo.
Tu podes fazê-lo, Senhor, e é por isto que, em Te agradecendo todas as dádivas da paz que fruímos, não nos podemos esquecer desses que ardem nas labaredas cruéis da ignorância, alucinados pelos desequilíbrios que os tornam profundamente desditosos.
Retira dos nossos sentimentos de amor a cota melhor e canaliza-a para os irmãos enlouquecidos na volúpia do prazer, que enregelaram o coração longe dos sentimentos de humanidade e que terão que despertar, um dia, sob o látego da consciência que a ninguém poupa.Porque já passamos, em épocas remotas, por estes caminhos, é que Te suplicamos por eles, os irmãos mais infelizes que desconhecem a própria desdita.
Quanto a nós, ensina-nos a não fruir de felicidade enquanto haja na Terra e na Pátria do Cruzeiro os que choram, os que se debatem nos desvãos da perturbação, e, consciente ou inconscientemente, Te negam a sabedoria, o amor e a condução de ternura como Pastor de nossas vidas.
Quando os Teus discípulos, aqui reunidos, encerramos esta etapa, damo-nos as mãos, e, emocionados, repetimos como os mártires do passado: - Ave Cristo!
Em Tuas mãos depositamos nossas vidas, para que delas faças o que Te aprouver, sem nos consultar o que queremos, porque só Tu sabes o que é de melhor para nós. Filhos da alma: que vos abençoe o Pai de Misericórdia e que Jesus permaneça conosco são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.
Oração-da-esperanca - Divaldo P. Franco - Bezerra-de-Menezes

22.1.14

Questão 265 do Livro dos Espíritos
    ESCOLHA POR AFINIDADE
    Há também espíritos que escolhem nascer em um reduto viciado por gostarem do vício e sentirem necessidade de estar envolvidos nele. Nesses, o senso moral ainda não tem desenvolvimento bastante para lhes mostrar que eles devem se esforçar, no sentido de adquirir a decência nos caminhos que percorrem.
    Não há uma regra geral nas escolhas das provações, mas, todas elas nos trazem lições, mais ou menos demoradas, que o tempo fica encarregado de nos transmitir pelos processos da dor. As deduções que a razão nos oferece, para escolher essa ou aquela provação, vêm impulsionadas pelos nossos sentimentos, pelo tipo de escolha.
    Os benfeitores espirituais nos conhecem, entretanto, na hora de conceder o escolhido, o automatismo do sim ou do não é mais profundo do que se pensa. Primeiramente, ele vem de Deus, porque todas as decisões partem d'Ele, o Supremo Mandatário do Universo, e; por vezes, nasce no candidato, por inspiração de alguém que o ajuda nas lutas de cada dia, como avalista da riqueza da vida na carne que vai receber.
    Os que escolhem tipos de provas para satisfazer suas paixões brutais, mais cedo ou mais tarde, arrepender-se-ão das suas escolhas. Embora conhecendo a inconveniência do caminho, Deus lhos concedeu como aprendizado, pois ao descobri-los é que o espírito permanecerá nos roteiros de luz.
    Se já temos alguma luz de entendimento acerca das leis de Deus, que regulam todas as coisas, não percamos tempo com o chamado mal; as ilusões nos fazem sofrer, até que conheçamos a verdade. Ela é Deus de braços abertos, pelos braços do Cristo, a nos convidar para a felicidade.
    Devemos aprender com mais brevidade a ciência do bem viver, que ela é porta de luz que nos mostra a paz de consciência. Se já sabemos escolher melhores caminhos para o nosso bem-estar, trabalhemos na inspiração dos outros. Que seja no silêncio, de modo que eles, pela sugestão dos nossos exemplos e das nossas orações, possam encontrar mais depressa o Cristo no próprio coração.
    A criatura inteligente percebe, pelos seus próprios pensamentos, a que classe de espíritos pertence, na escala do progresso; basta analisar o que suas idéias lhes mostram, o prazer que têm com tais ou quais atitudes. Todos conhecemos o bem e o mal, por hereditariedade das leis que vibram dentro de cada um. Se o homem tem prazer em viver no meio de desequilibrados, é um deles. Por aí, analisemos as nossas atitudes, certificando-nos do que somos, diante dos que nos buscam por sintonia.
     Esforcemo-nos todos os dias no combate às más inclinações, e não esmoreçamos nessa luta porque, se procurarmos Jesus para nos ajudar nas lutas, venceremos a nós mesmos, ganhando a paz e aprendendo a amar em todos os rumos da vida. Deus concede o que Lhe pedimos, quando acha conveniente para o nosso despertamento espiritual. Às vezes, o atendimento é demorado; isso não importa; importa é que abramos os olhos para a luz do entendimento. Não amaldiçoemos os que estão imersos no vício, nas paixões inferiores, porque é no meio deles que o sofrimento os desperta para a reta moralidade. Depois, eles passarão a buscar uma norma de proceder mais eficiente, que o tempo lhes mostrará. Se queremos ajudar com mais proveito, ajudemo-los com pouca teoria, mas, com muita vivência.


Livro: Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia - Miramez

21.1.14


Metas de Vida

Tenho grande comiseração por todos.
Não há uma pessoa sequer que eu não considere, que eu não tenha amor. Todos nós somos filhos de Deus. Todos temos a mesma origem e destino. Portanto, por que não tratar a todos de maneira igual? Quem pensa que é maior que outro se ilude. Quem imagina ser menor que outro se diminui. Não há ninguém superior ou inferior a outro no plano do Pai.
O que há, meus irmãos de caminho, são aqueles que progrediram no campo do espírito e da moral. São aqueles que fizeram cumprir em si a regra de Deus Pai em suas vidas. Estes não são os eleitos, estes são os disciplinados.
O dinheiro, a sofisticação no viver, os apessoados, não são melhores que ninguém. São apenas características de viver na terra, mas são exatamente iguais àqueles que nada possuem, os desafortunados, os mais pobres. Cumprem papéis diferentes na existência, mas em nenhum momento alguém pode se considerar melhor que o outro ou um abandonado pela sorte.
Todos temos que cumprir o que nos foi determinado para a vida. Somos tachados disso ou daquilo, não importa, o que importa é ficarmos determinados a cumprir o que a vida nos pede a fazer.
Quando entramos no veículo carnal, quando o espírito se faz matéria, então devemos concentrar todas as nossas forças nos ideais nobres que prometemos desenvolver enquanto estivermos matriculados na escola da vida terrena.
Não adianta revoltar-se com a condição que tem. Se for do seu merecimento e necessidade você naturalmente vai ascender a outros postos na vida, mas se o seu destino é aprender a viver com aquilo que tem, vai virar e mexer e não conseguirá progresso material.
Não quero dizer com isso, de maneira alguma, do determinismo nosso na terra, de jeito algum. As oportunidades se abrem para todos, mas algumas pessoas necessitam passar por experiências mais dolorosas na alma para poder valorizar o certo, para poder discernir sobre a razão das coisas em si mesmas.
O Pai não quer ver ninguém sofrer. Que Pai bondoso quer ver seu filho sofrer ou ser humilhado? Tampouco a expressão do amor maior quer isso. O que Ele permite é que tenhamos a oportunidade do crescimento espiritual diante da adversidade, pois, ao contrário, dificilmente ter-se-ia êxito nas metas da vida. Simples.
Procure, meu irmão e minha irmã, ser leal aos seus interesses maiores. Não se desvie jamais do caminho do bem. Seja reto no pensamento, nas palavras e nas ações. Corrija as distorções de comportamento que perceber em si. A vida na terra é oportunidade bendita de redenção dada por Deus para todos nós.
Sejamos corretos e o futuro que nos aguardará será pleno de alegria e felicidade.
Sejamos pacientes diante do erro do outro, condescendentes em entender que eles não estão, por enquanto, fazendo o dever de casa que deveriam.
Faça a sua parte e, de quando em quando, ajude o outro a também fazer a dele.
Seja paciente consigo também. Pode ser que mesmo querendo acertar, muitas vezes erre. É comum acontecer isso no processo de crescimento. Caiu? Levante-se e prossiga, pois não há tempo para lamentações.
Fique com o Pai Amantíssimo em sua vida e tudo lhe será melhor e maior.
Que Deus nos abençoe!
Helder Camara

20.1.14

Manifestações de um polêmico
Analisemos o espiritismo que estamos praticando

Partindo do princípio que o Espiritismo é uma proposta que sugere sempre a lógica e a coerência, obviamente sem abrir mão da racionalidade, que tal a gente analisar o espiritismo que estamos praticando, dentro dessa racionalidade que se faz necessária?
Sei que algumas pessoas, não muito habituadas a raciocinar, porque vivem acomodadas no “deixa como está, pra ver como é que fica”, vão dizer que é mais uma polêmica do Alamar e até que não deve ser levada a sério, posto que nada que convide o espírita a racionar deve ser levado a sério.
Já que nem todo mundo está inserido nesse universo comodista, ainda bem, e até, pelo contrário, em sintonia com Allan Kardec, porque prefere fazer como ele fazia, que era questionar sempre, pensar sempre e raciocinar sempre, é para esse que eu quero falar.
Você, que é espírita, freqüentador, trabalhador ou dirigente de instituição espírita, já parou para pensar no jeito como o Espiritismo vem sendo praticado?
Calma! Eu não vou ficar aqui dizendo que está tudo errado, porque senão vai ficar muito presunçoso, já que seria o Alamar se achando o conhecedor do Espiritismo e todas as outras pessoas erradas. Depois dos argumentos que vou colocar, é você mesmo quem vai tirar a sua conclusão acerca da forma como muita gente vem praticando o Espiritismo.
Há uma tendência natural da pessoa que freqüenta, ou mesmo que trabalha e até seja dirigente de um centro espírita achar que aquele modelo que é feito naquela casa, que existe muitas vezes há mais de meio século, é correto e que é daquele jeito que o espiritismo deve ser praticado, porque ele é assim mesmo. Afinal de contas, quando ele nasceu aquela casa já existia e “quem sou eu, para dizer como a casa deve ou não deve funcionar”.
É natural isto e nós temos que respeitar.
Afinal de contas, a casa foi fundada por seu Osvaldo Ferreira de Albuquerque, ainda na década de trinta, um dos maiores espíritas daqui da cidade, um homem honesto, bondoso, que passou a sua vida inteira dedicado à caridade, tendo passado uma vida inteira no trabalho dedicado.
Seu Edvaldo era um homem respeitado por todos, até pelo padre, pelo juiz e por todas as autoridades da cidade.
De fato, é constatado que seu Osvaldo era de fato um homem bom e ninguém exagera quando fala dos seus qualificativos morais e humanos.
O estatuto da casa foi elaborado sob a orientação do seu Osvaldo, vários dirigentes e trabalhadores da casa de hoje conviveram com seu Osvaldo, quando ele estava encarnado, e lembra bem dos bons exemplos que ele sempre deu, sobretudo com a tarefa do quilo que realizava todos os sábados, distribuindo farnéis para os pobres dos bairros mais carentes da cidade.
Todo mundo aprendeu o Espiritismo com seu Osvaldo, conforme o jeito que ele fazia e a diretoria de hoje segue a orientação de seu Osvaldo, que hoje é um dos mentores da casa.
Assim é que funciona a maioria dos centros espíritas.
É daí que questionamos:
O fato de um homem ser bom, ser caridoso, viver uma vida distribuindo comida para pobre e até ser fundador de um centro espírita, implica necessariamente que conheça o Espiritismo?
Veja bem. Eu disse que iria escrever uma matéria para pessoas que raciocinam e é sempre bom raciocinar antes de dar a resposta.
Analisemos bem como a coisa acontece na realidade:
Seu Osvaldo de fato passou mais de cinqüenta anos dedicado ao centro espírita, bondoso e caridoso, mas fazendo praticamente a mesma rotina durante anos e anos:
Três reuniões doutrinárias durante a semana; às segundas, quartas e sextas, que eram realizadas num salão que tinha numa parede lateral a placa “O Silêncio é uma prece”, e na do fundo um escrito em tinta preta: “Fora da Caridade não há salvação”. Na frente tinha uma mesa forrada com toalha branca, com três livros em cima dela: “O Evangelho, segundo o Espiritismo”, “O Pão Nosso” e “Conduta Espírita”. Em alguns momentos colocavam outro livro do Emmanuel ou do André Luiz.
Seguiam a seguinte rotina, em todas essas noites:
1 – Prece de abertura da noite de hoje.
2 – Leitura de um trecho de um dos livros de cima da mesa.
3 – Alguns avisos da casa.
4 – Palestra da noite de hoje.
5 – Passe
6 – Água magnetiza.
7 – Prece. Vamos agradecer a Jesus pela noite de hoje.
Nenhum freqüentador pergunta nada, ninguém questiona nada e ainda tem que falar baixo.
Pronto. Todo mundo volta para casa, pra retornar semana que vem para a mesma coisa.
Na quinta-feira é dia da mediúnica. Começa as oito da noite e tem que terminar, impreterivelmente, às nove, em nome da disciplina da casa. 
Como é feita a mediúnica?
Os primeiros quarenta e cinco a cinqüenta e cinco minutos são dedicados a atender espíritos sofredores, revoltados, perversos, perseguidores e inferiores que deverão ser doutrinados pelos trabalhadores da casa. No pouco tempo que resta, antes que o relógio marque 21:00 horas EM PONTO, a casa se disponibiliza aos espíritos amigos, que se resumem apenas a uma saudação, já que não dispõem de tempo suficiente para diálogos, conversas, orientações e trocas de idéias com os trabalhadores da casa.
Pronto: Assim foi o espiritismo praticado por seu Osvaldo, durante quase cinqüenta anos.
Em sua casa ele tinha a coleção das Obras Básicas, tradução do “Guillon Ribeiro”, da FEB, que ele havia comprado em 1957.
Leu “O Livro dos Espíritos”, há muitos anos, e achou que por já ter lido era o suficiente para dizer que entendia tudo de Espiritismo. No decorrer destes anos, algumas vezes voltou a dar uma lida em alguns capítulos ou questões do livro. Já leu também “O Evangelho, segundo o Espiritismo”, mas esse livro era mais utilizado apenas para ser aberto “ao acaso” nas doutrinárias da semana, a fim da formal leitura do “Santo Evangelho”, para atender bem ao aspecto religioso, apenas um trecho, geralmente aberto no meio. 
Ninguém sabe ao certo se ele chegou a ler, a ponto de entender, “O Livro dos Médiuns”, já que alguns procedimentos adotados na casa eram absolutamente contraditórios ao que Kardec ensina através daquele livro. Mas era um homem bom e caridoso.
Seu Osvaldo nunca se dispôs a fazer estudo comparado entre as várias traduções das obras básicas para o Português, primeiro porque ele nunca ouviu falar que isto teria alguma importância, segundo porque se alguém propusesse isto a ele, ouviria que é perda de tempo e que todas as traduções são iguais. A “Revista Espírita” é algo que ele ouviu falar e até soube que era o compêndio de uma TAL revista que Kardec escrevia, mas sem dar maior importância a essa obra e sem jamais passar pela sua cabeça que ela é parte fundamental para o indispensável conhecimento de como o próprio Allan Kardec fazia o Espiritismo.
Pronto. Centenas e milhares de pessoas daquela cidade, que viraram espíritas, trabalhadores e dirigentes, aprenderam o Espiritismo conforme seu Osvaldo Ferreira de Albuquerque e assim foi passando de geração em geração. Nos dias de hoje o modelo daquele antigo centro, assim como de alguns outros que foram criados nos novos bairros que surgiram na cidade, que cresceu muito, durante as décadas, é conforme seu Osvaldo.
Se seu Osvaldo tinha certa admiração por Herculano Pires, por exemplo, provavelmente a obra básica a qual ele lia era tradução do Herculano e os seus seguidores passaram a também ter uma queda pelo velho pai da minha amiga Heloísa. 
Mas... pelos valores ensinados pelo Herculano?
Não, porque seu Osvaldo gostava dele.
Assim é formada a maior parte dos espíritas
Mas não dava para essas pessoas freqüentarem, pelo menos de vez em quando, outros centros espíritas?
Não. A orientação da casa é que espírita deve freqüentar apenas UM centro espírita, para evitar problemas de obsessão e desequilíbrio. A maioria teve a sua formação espírita ouvindo isto e, por via das dúvidas, é melhor obedecer esta orientação. Vá que um problema qualquer, por mais simples que seja, surja na sua vida, exatamente no dia seguinte à sua ida ao outro centro: um acidentezinho em casa, o feijão que queimou, uma goteira que surge na casa, uma gripezinha, o pneu do carro que furou ou qualquer coisinha... Vão achar que aquilo aconteceu porque você foi a outro centro.
Provavelmente você ouvirá no seu centro que o outro centro não pratica o espiritismo correto e que não é recomendável.
Mas será que não pratica mesmo? 
É que o outro centro talvez seja muito antigo também, fundado pela Dona Conceição Braga, também uma espírita famosa da cidade, mas que não pensava exatamente como seu Osvaldo; mas era também uma mulher boa. Ela interpretava a doutrina conforme a sua ótica, assim como seu Osvaldo interpretava conforme a dele, surgindo daí um conflito de idéias, porque os pontos de vistas não batiam em vários aspectos.
Daí muitas coisas aconteciam.
Se o centro “da Dona Conceição” realizasse algum evento, o centro “do Seu Osvaldo” não apoiava. Alguns palestrantes do centro da Dona Conceição não podem fazer palestra lá no Seu Osvaldo, porque acham que eles são antidoutrinários ou polêmicos.
- Mas por quê Fulano é antidoutrinário, Celso?
- Saber eu não sei, foi Dona Tereza que disse.
Prevalecem os julgamentos com base no disse-me-disse. 
Não há base nenhuma para qualificar alguém como antidoutrinário, mas qualificam, pois que não há compromisso com responsabilidade e seriedade.
Os espíritas passam a conceber a idéia de que toda pessoa que faz parte da diretoria de um centro necessariamente é grande conhecedora da doutrina e terminam vivendo esta ilusão. Por outro lado, muitos ocupantes dessas diretorias se comportam como se fossem mesmo conhecedores da doutrina, levantam o queixo, se enchem de autoridade e assim se conduzem.
Quando se fala em diretor de uma federativa, então, aí que essa concepção equivocada se acentua mesmo e passa a ser um problema de cegos se deixarem guiar por cegos.
O que advém daí?
Espiritismos feitos à moda da casa em todas as regiões do País e do exterior também, posto que nos diversos países, à exceção de Portugal, as casas espíritas são fundadas por brasileiros que muitas vezes freqüentavam um centro, tipo do Seu Osvaldo aqui, e para lá vão implantar um espiritismo exatamente conforme o modelo “Seu Osvaldo”. Daí vão praticar tudo o que era praticado ali: Mesa tem que ser forrada com toalha BRANCA, proibição de expositores, proibição de livros, mediúnica de apenas uma hora prioritariamente para atender espíritos sofredores, plaquinha “silêncio é uma prece” na parede, em cima da mesa o Evangelho, o Pão Nosso e Conduta Espírita, todo mundo tendo que se achar um verme, que não vale nada, que foi bandido em encarnação passada, que tá melhor do que merece, que não é nada mais do que um grão de areia, que temos que sofrer para evoluir, que conhecer Allan Kardec não é relevante porque o mais relevante é estudar André Luiz, se Kardec ensinar de uma forma e um espírito outro ensinar de outra, prevalece o que ensina este espírito e não Allan Kardec, etc. etc. etc.
Espíritas odiando obras, seus autores e seus leitores, só porque essas obras apresentam um ou outro tópico que não atendem exatamente a forma como eles pensam sobre um determinado assunto, e, por conta disto, obras proibidas, autores proibidos e ampla campanha de difamação e até calúnias contra eles.
Daí surge também a obrigação da roupa branca para participar das mediúnicas, as proibições de aplausos e elogios, proibições de músicas, não se pode falar em dinheiro na casa espírita, entendimento de que tudo tem que ser dado de graça, confusão de Caridade com esmola, sopa para pobre como expressão da caridade e apologia a uma vida masoquista. 
Quais as conseqüências disto?
Espíritas não se entendendo, casas espíritas distanciadas umas das outras, médiuns famosos se odiando uns aos outros, expositor famoso dizendo aos organizadores de evento que só aceita o convite para fazer palestra se outro expositor também famoso não for convidado, todo mundo fingindo que ama todo mundo, fingindo humildade, fingindo compreensão e tolerância, espíritas que odeiam espíritas, porém fazendo palestras e seminários falando em “amor”, “tolerância”, “perdão”, “compreensão”, “indulgência”, “amai ao vosso inimigo”, “Paz”... subestimando a inteligência dos outros, diretorias de casas espíritas tomando decisões imorais mas tendo o cuidado que ninguém saiba que ela tomou aquela decisão, já que o subconsciente denuncia que é imoral e não fica bem o povo saber que ali se pratica imoralidades.
Ao mesmo tempo se vê uma rotatividade enorme de público nas casas espíritas, já que, se este ano chegaram cem frequentadores novos para a casa, ao mesmo tempo saíram cem que não agüentaram mais continuar ali e daqui pro ano que vem certamente deverão chegar mais outros cem e saírem mais cem... e essa rotina vai se repetindo ano a ano, mas fingimos que não vemos.
Todo mundo fingindo que não está acontecendo nada, apenas rotulando como polêmico quem tem coragem de falar sobre este assunto e aí agimos com irresponsável omissão, deixando tudo como está, sem coragem de discutir, não prevendo o que isto pode significar para o futuro do Espiritismo.
Existem centros espíritas realizando trabalhos maravilhosos? Existem sim, não temos dúvidas disto, todavia, infelizmente, não podemos dizer que é a maioria.
Fica, então, esta primeira parte da matéria para reflexão. 
ESTA MATÉRIA CONTINUARÁ NA PRÓXIMA MENSAGEM. 
Abração.
Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas, Escritor e Antares DINASTIA

19.1.14


CAMPANHA NA CAMPANHA

Campanha pode também expressar “esforço para conseguir alguma coisa”.
Mas todas as campanhas de solidariedade rogam o concurso da campanha de indulgência.
 Ouçamos o que nos diz essa campanha íntima.
 Ajuda a construir o templo de tua fé; não creias, porém, que os outros devam crer conforme crês.
 Agasalha o necessitado; mas não exponhas a vida do próximo às rajadas mortíferas da censura.
 Dá alimento ao faminto; contudo, não te falte apoio moral para os sedentos de compreensão.
 Traze a cadeira de rodas ao paralítico; todavia não deixes de levantar os caídos em desapreço.
 Presta serviço aos irmãos do caminho; entretanto, não lhes cobres favores especiais.
 Ampara a criança menosprezada; contudo, não a escravizes à tua exigência.
 Indulgência exprime entendimento, e entendimento quer dizer simpatia fraterna.
 Lembremos que Jesus, entre os homens, participou de várias campanhas, inclusive aquelas do amor pelos inimigos e da oração pelos que perseguem e caluniam.

.Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Religião dos Espíritos

18.1.14

CONTABILIDADE E DESTINO

Observemos um instituto bancário em suas operações rotineiras.
Todo cliente em dificuldade nele comparece, rogando certos favores.
Vemos aí aqueles que por excessivamente comprometidos, requisitam mais vastos suprimentos, buscando a solução de grandes contas em mais amplo setor de serviço; os que solicitam a reforma dos títulos que não podem pagar no dia justo; os que suplicam moratória adequada às aflições que atravessam; e os que se decidem a aceitar juros pesados e escorchantes, na tentativa suprema de liquidar os débitos que contraíram em outros campos de expectativa e de ação.
Todos lutam e sofrem, condicionados aos regulamentos a que se sujeitam, trabalhando pela quitação que lhes devolverá o nome à respeitabilidade devida.
Assim, também, na Contabilidade Divina, todos nós, no balanço de antigos débitos, imploramos essa ou aquela providência consentânea com as nossas necessidades.
Há quem peça a provação da riqueza para desvencilhar-se de pesados grilhões nos círculos da economia terrestre e há quem rogue penúria, buscando aprender como se deve agir na fartura.
Há quem suplique doenças do corpo para valorizar a saúde e há quem solicite saúde para estender assistência aos enfermos dos quais se fez devedor.
Há quem exore mutilações e defeitos no campo físico para reconquistar a felicidade na vida imperecível e há quem advogue para si mesmo a concessão de harmonia corpórea para a realização de tarefas determinadas em benefício dos outros.
Há quem se proponha a receber um cérebro claro e forte para servir aos ignorantes e há quem peça um cérebro frustrado para restaurar-se, através da humildade e da dor, perante o próprio destino.
Se já te conscientizaste quanto à grandeza da Criação, confere os talentos e as inibições que te assinalam e por eles compreenderás de que tarefa mais alta a vida te incumbe no curto espaço da existência terrestre, porque facilidade ou obstáculo, ouro fácil e recurso difícil, raciocínio pronto e ideia tardia, são empréstimos da Providência Divina, com tempo exato para o acerto preciso em nosso próprio favor, diante das Leis de Deus.

Livro: Nascer e Renascer - Francisco C. Xavier - Emmanuel

17.1.14

Chico e Boneca Por Adelino da Silveira
Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: - Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo. - Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico. A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: - Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu: - Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

16.1.14

PALAVRA E JESUS 

A palavra, colocada a serviço da saúde, exerce inimaginável terapêutica.
Utilizada de forma positiva, faculta o otimismo e cria aura renovadora de que se nutre o ser.
Em virtude do fenômeno de sintonia, a palavra edificante gera empatia e atrai fatores benéficos.
É instrumento da vida para vestir as ideias e exteriorizá-la.
Quando edificante, levanta o mundo, sustenta o pensamento e enriquece a vida com belezas.
Falando, Jesus estruturou nas mentes e corações os ideais da vida eterna.
Ouvindo-O, ninguém lograva esquecê-lO.
Com a palavra, alicerçou os ideais de enobrecimento humano que mudaram o curso da História.
Com energia ou doçura, em suave tranquilidade ou grave admoestação, o Seu verbo sempre esteve colocado a serviço do bem e da paz.
O que digas e como digas produzirá resultado, favorecendo ou infelicitando a quem te diriges e a ti mesmo responsabilizando.
Utiliza-te da palavra a fim de inspirares imagens felizes. Seja ela de vida, de vida abundante.
 

Livro: “Alerta”, Divaldo P. Franco - Joanna de Ângelis

15.1.14

Questão 264 do Livro dos Espíritos
     PROPRIEDADE DAS PROVAS
    Quando é dado ao espírito escolher as provas que enfrentará no corpo, ele escolhe os caminhos compatíveis com as suas necessidades. O espírito que tem o preparo para escolher suas provas, se estivesse na carne, talvez escolhesse outros testemunhos, porque em espírito a lucidez é outra, e o que interessa é o maior aperfeiçoamento. Quando na carne, logo que aparecem os primeiros sintomas dos revezes que escolheu, ele apavora, porquanto a escolha é teoria, e enfrentar as dificuldades é prática bem diferente. Muitos desistem no meio do caminho, no entanto, tornam a pedir reforço em voltas sucessivas, pois somente a reencarnação dar-lhes-á a chave da libertação espiritual, que eles, por vezes, vêem os outros gozarem no mundo de onde vieram.
    O que leva a alma a pedir duras provas em novo corpo é saber e sentir que só a consciência tranqüila a limpará de todas as mazelas inferiores que lhe causam infelicidade. Quando dizemos que a solução dos problemas se encontra dentro de cada ser, temos a prova na escolha do espírito viciado na bebida desregrada; ele nasce em um meio que lhe proporciona facilidade de aprender a beber, porque é nele que o espírito sente, pelos sofrimentos, a necessidade de se livrar do início com mais profundidade.
    Inúmeros exemplos podem ser constatados, a cada passo por onde se anda, ao escutar as histórias dos que se livraram de vícios diversos. Como aprender o desprendimento, vindo pobre ao mundo? Como perdoar, se não houver quem lhe ofenda? Como abster-se do sexo, com equilbrio, se não se conviver com a facilidade dos desregramentos? Precisamos estudar todos os pontos de aperfeiçoamento espiritual, meditar neles, trocar experiências. O vaqueiro ferroa somente o boi que sai do carreiro por onde deve passar.
    O espírito sofre por desrespeito às leis, que são os caminhos da vida traçados por Deus. O Senhor não fica ansioso, nem os benfeitores espirituais, porque essa ou aquela alma se desvia do roteiro que ela mesma escolheu. Sabe Deus e os espíritos superiores que todos deverão aprender hoje ou amanhã as lições que os levarão à paz de consciência.
    Importante lembrar que poderemos ir além da escolha que fizemos no mundo espiritual antes da descida à carne. Depende da conscientização, de cada um, dos seus deveres. As forças não são medidas para tais e quais provas; elas poderão crescer e avançar, dependendo do espírito, das suas decisões ante as lutas empreendidas.
    Muitos dos nossos irmãos internados na carne se encontram em estado de superação daquilo que escolheram na pátria espiritual. A esses, damos glória a Deus pela sua valentia e disposição no aprimoramento moral e no trabalho realizado. Isso se vê em todas as filosofias e religiões do mundo, mas, em maior quantidade no Espiritismo, por encontrarem nele as bênçãos dos ensinamentos mais vivos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que cada um de nós possa fazer-se um deles, que mãos invisíveis nos ajudarão em todas as dificuldades, e certamente sentir-lhes-emos esse amparo em todas as subidas dos calvários na Terra, bem como nas tarefas de luz em favor da coletividade.
    A alma pode, se confia, porque a fé, aliada à sabedoria em Cristo, nos leva à descoberta da verdade.

Livro: Filosofia Espírita IV] - João Nunes Maia - Miramez

14.1.14


Joia Rara

O que é uma joia rara?
É geralmente atribuída a uma pedra preciosa, daquelas pedras difíceis de se encontrar, e que, por isso mesmo, é rara, porque são poucas daquele jeito.
Uma joia rara, porém, não pode se limitar às pedras. Joia rara também pode ser atribuída a pessoas.
Conheço algumas joias raras em forma de pessoas. São aquelas que parecem que não existem “no mapa”. São pessoas dedicadas ao outro com tamanha intensidade que parece que se esquecem de si mesmas. Estas pessoas raras podem ser encontradas no meio do povo, despercebidas, mas que emitem grande luz e beleza onde estejam.
Pessoas raras que agem com delicadeza sempre.
Pessoas raras que, no meio do tumulto, trazem a paz ao ambiente com bastante sutileza.
Pessoas raras que estão escondidas a ajudar o próximo em gestos largos de caridade. Parecem invisíveis, mas estão lá, a sol e chuva, a levar consolo e esperança para quem mais precisa.
Pessoas raras que sabem perdoar de verdade, não da boca para fora. Pessoas que, na verdade, nem precisam perdoar porque sequer se sentem ofendidas.
Pessoas raras que brilham intensamente, mas que não ofuscam. Geralmente são humildes, de hábitos simples. Estão aqui para servir ao mundo, para ser úteis no que for preciso, pois estão sempre a postos para colaborar.
Quero crer que com a evolução de nosso querido planeta, as pessoas raras vão começar a se multiplicar e deixarão gradualmente de serem espécies difíceis de se encontrar. O que hoje é raro um dia será abundante na terra.
Meus queridos irmãos, que tal se candidatar hoje a ser uma joia, não precisam ser raros, apenas uma joia. Na prática, você já é e não se percebe como tal.
Por isso, Jesus nos disse: “brilhe a vossa luz”.
Sabia Ele que todos somos joias, feitas por Deus para brilhar, mas nós devemos fazer esta descoberta e trabalharmos para deixar a nossa luz transparecer para os outros.
É necessário polir a alma, tirar os entraves que a obscurecem, limpar a sujeira interior e aí não há quem não veja o seu brilho divino.
Brilhe, meu irmão, seja também a luz do mundo, como o Nosso Senhor Jesus Cristo o foi.
Muita paz!
Helder Camara

13.1.14

Enfermaria da alma
 
"O centro espírita é a enfermaria da alma. Nós que orientamos suas atividades, somos os doentes que temos um pouco mais de esclarecimento sobre a natureza das enfermidades espirituais e morais que foram a razão para pedir uma vaga, e nos tratar nesse ambiente de educação e recuperação. Trabalhador espírita que se julga curado é o doente em piores condições. É verdade que depois de um tempo a vida nos promove, mesmo com tantas enfermidades a curar, à condição de realizar algo de útil e produtivo em nosso favor e de outros também. Mas é ai que mora o perigo. Quando o trabalhador começa a realizar e a produzir, os monstros do orgulho e da invigilância abrem o edital para preencher vaga ao campeonato da vaidade. A nossa cura começa a acontecer realmente quando retumba diariamente nas nascentes do coração a necessidade pulsante da mensagem de Jesus. Não basta saber Espiritismo é preciso sentir a necessidade de Jesus e Sua mensagem em nossa vida. Centro espírita sem evangelho é corpo sem alma e mais uma arena de discussões filosóficas para nos distrair dos verdadeiros propósitos de iluminação interior. Somente quando esse clarão de consciência passar a tomar conta de nossa vida emocional, podemos dizer que o centro espírita tornou-se um ambiente de libertação espiritual genuíno para nossa alma. E isso é um processo individual e intransferível."

Trecho da psicografia do Dr Inácio Ferreira - 12/01/2014

Wanderley Oliveira

11.1.14

LUZ E FLOR

Não te aflijas ao longo do caminho,
Nas lutas que faceias cada dia,
Sob o guante da prova que te expia,
Acorrentado a rude pelourinho...

Além da senda escura que te guia,
Fita na Altura o resplendente ninho,
Das estrelas luzindo em torvelinho,
Esperando por ti com alegria...

Enxuga o pranto que te inunda os olhos,
E avança caminhando sobre abrolhos
Sem reclamar de tua grande dor...

Na vida de quem segue com Jesus,
A treva sempre se converte em luz
E todo espinho se transforma em flor!...

Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião no Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 21 de Dezembro de 2013, em Uberaba – MG).

10.1.14

Elo Perdido
 
[...]A reencarnação ou memória extracerebral pode ser poeticamente chamada o "elo perdido" do mecanismo antropológico da evolução, porque partindo do princípio que o corpo é o efeito, a transmutação de um a outro espécime deu-se no mundo causal ou espiritual, fazendo-se na Terra a mudança de formas, tão rápida, que não sobraram suficientes fósseis como nas demais etapas.
Além do mais, é muito provável que no momento em que o Pithecantropus erectus evoluiu até o Homo sapiens, o Espírito que se reencarnou nesse intervalo não era terrícola, mas sim, estava momentaneamente exilado, ajudando, ao mesmo tempo, na elaboração da forma para os viajantes do planeta que os hospedava em seu doloroso resgate...
Impulsionaram os moldes e organizaram o corpo, mas, também, deixaram vestígios de conhecimento e cultura ao longo dos tempos, em intercâmbio interplanetário, já que as distintas moradas do Cosmos pertencem à mesma "Casa do Pai", como bem o afirmou Jesus.
 

Livro: Rumo às Estrelas - Divaldo P. Franco - Humberto Mariotti

9.1.14


A Copa e Você

Este ano acontece a Copa do Mundo de Futebol.
Você pode perguntar: o que tenho a ver com isso?
Ora, você que é brasileiro tem muito a ver porque este evento de caráter planetário será realizado em terras brasileiras e, de alguma sorte, interferirá no seu dia a dia.
Pois bem, o que quero destacar não é a pertinência ou não de organizar uma copa do mundo de futebol, esta decisão, errada ou certa, já foi tomada e o povo soube protestar nas ruas contra a sua realização apontando que teríamos outras prioridades para investimento de nosso suado dinheiro público, mas agora é fato, então, tiremos dela lições e oportunidades.
Sejamos francos, quem não gostaria de ir a outro País para assistir a um evento dessa magnitude e lá conhecer o País realizador, seu lugar e sua gente?
Isto vai acontecer no Brasil, meus caros. Muita gente vai aqui chegar e quer ser bem recebido, como você gostaria de ser bem recebido se se deslocasse para outro País, não é verdade?
Quem está vindo para o Brasil não é o culpado por uma decisão equivocada de suas autoridades. É um cidadão como outro qualquer que está tirando do bolso para vir ao nosso encontro, merece, portanto, ser muito bem tratado.
Conheça um pouco o idioma dele para dar alguma informação. Seja solidário em ajudá-lo em alguma dificuldade que precisar de alguém para auxiliá-lo. Esteja à disposição para mostrar a beleza de seu lugar. Será uma experiência inimaginável e, de quebra, quem sabe, você estará fazendo um amigo.
Pense que somos todos irmãos e que é maravilhoso ser bem acolhido quando se está em terras distantes, em lugar desconhecido. Como é importante sentir-se em casa mesmo na casa do outro, não?
Esta é a sua tarefa, diria até obrigação. São nestas oportunidades que também exercitamos a nossa parceria com o Cristo. Aparentemente poderia ter nada a ver com você, mas não deixe de fazer a sua parte quando o evento chegar. Não é todo dia que teremos a oportunidade de exercitar a fraternidade em escala mundial, não é verdade?
E que no campo possa ganhar o melhor – de preferência o nosso bom Brasil.
Um abraço caloroso,
Helder Camara

7.1.14

Questão 263 doLivro dos Espírirtos
    ESPAÇO ENTRE AS PROVAS
    O espirito não tem condições de escolher, logo após a desencarnação, quando deverá ocorrer sua próxima vida na Terra, principalmente se ele está envolvido pelas paixões terrenas. É necessário que tenha um tempo. Pode acontecer a um espírito mais consciente de seus deveres, reencarnar logo, mesmo assim é muito raro não haver intervalo entre as duas vidas. Não podemos precisar ao certo a duração desses intervalos. Tudo, tornamos a dizer, é relativo.
    Os espíritos inferiores, relata "O Livro dos Espíritos", acreditam na eternidade das penas. A sua mente foi trabalhada nisso por muitos anos e o condicionamento não cede lugar facilmente para outras idéias, a não ser com o trabalho do tempo. Há espíritos que demoram séculos para voltar à carne, e outros, pouco tempo; depende das necessidades de cada um e da vontade de Deus.
    A Doutrina Espírita evita o equívoco sobre as leis, que as velhas religiões interpretaram mal e nas quais, ainda mais, acrescentaram leis humanas, enxerto esse com vista aos lucros materiais, para submeter as almas aos seus caprichos. O Espiritismo dá lições valiosas no sentido de libertação, ganhando tempo, de maneira que o espírito, logo depois da libertação física, passa a entender com mais facilidade o mundo em que foi chamado a servir.
    Tudo precisa de preparo, e o Pai Celestial não Se esqueceu de escolas de todas as naturezas, estendidas em profusão por todos os mundos habitados, e certamente nos mundos espirituais, onde os espíritos puros e inferiores trocam, em todos os encontros, experiências necessárias ao crescimento de cada um.
    O objetivo da vida é despertar os valores do espírito, dar-lhe condições para que ele cuide de si mesmo, sob as bênçãos do Criador. Quem começa a conhecer essas verdades passa a persuadir-se a si mesmo, porque somente Deus e ele sabem cuidar das suas necessidades. Tudo o que vier de fora servirá como toque, mas as decisões e a vivência devem nascer de dentro, pelo esforço próprio.
    Não há violência pelas forças superiores; há exposição pelos comandos maiores. Quando a alma já deixa a carne com algum conhecimento, ela avança com mais rapidez no seu despertamento espiritual. No fundo de todas as escolhas aparece a própria individualidade, pois, quando essa escolha não é feita pela razão, ela ocorre de acordo com as necessidades de progredir.
    O mundo é um fruto que já denuncia maturidade. A humanidade passa por processos inumeráveis de entendimento, de modo a perceber, por meios diversos, as leis que lhe podem indicar o caminho, a verdade e a vida.
    As leis são as mesmas, tanto no mundo espiritual quanto na Terra. Certas mudanças se referem ao estado em que se encontra a alma. Quantas pessoas nascem e logo após o nascimento desencarnam? Quantos aqui permanecem por pouco tempo, e muitos outros alcançam idades avançadas? Assim também o espírito. No mundo espiritual, uns permanecem nele por pouco tempo; outros, mais ou menos tempo, e alguns, por muitos séculos.
    Que Deus nos abençoe, para conhecermos mais e mais as Suas leis que, por enquanto, começamos a entender.

Filosofia Espírita IV - João Nunes Maia - Miramez

6.1.14


Solidariedade Urgente

“Vinde a mim todos vós que estás sobrecarregados e eu vos aliviarei”.
Que frase importante esta proferida pelo Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma frase de esperança, uma frase de amor. Sim, porque somente aquele que se coloca à disposição do outro para trazer com ele o peso de sua vida é digno de se denominar que ama.
Meus queridos irmãos, o que fazemos quando encontramos alguém com demasiado peso na vida para carregar?
Ficamos de braços cruzados ou tentamos auxiliar dentro das nossas possibilidades?
Ficamos apenas a observar ou chegamos junto para nos colocar ao seu dispor no que estiver ao nosso alcance?
Quanto é importante para quem passa por um problema, por uma dificuldade qualquer, saber que tem alguém ali para contar. Muita gente quer apenas alguém do seu lado para saber o que está acontecendo, mais nada, e assim mesmo não se encontra alguém.
Ser solidário é dividir a carga do problema com o outro, por mínima que seja. Isto vai proporcionar grande alívio para o outro porque somente sabe o peso da carga quem a carrega. Tornar mais leve a vida do outro isto é solidariedade. Cristo se mostrou solidário para o mundo, colocou-se à disposição para dividir os problemas de toda a humanidade e por que você não faz o mesmo?
- Ah, Dom Helder, eu sou tão pequeno, não tenho como ajudar alguém.
Tem sim, tenho absoluta certeza que toda e qualquer pessoa tem condição de colaborar no problema de outra pessoa, porque quando não há recursos às mãos, há o poder da fé manifestado numa oração sincera e vinda do coração. Você não imagina a força que tem uma oração sentida, o quanto ela move “montanhas” em favor de quem se pede.
Você sempre poderá fazer algo por alguém. Pense nisso e coloque-se sempre a serviço. O que não pode acontecer é a indiferença. Aliás, o nosso Papa Francisco em suas homilias faz questão de lembrar para todos o pecado da indiferença. Alerta que vivemo-la em escala planetária quando diz “cuidado com a globalização da indiferença”.
A indiferença é não ter a sensibilidade de sentir a dor do outro. É estar alheio ao sofrimento de um irmão de caminho. É cuidar apenas de si e não olhar para a situação de mais ninguém. É estar frio à queixa do outro. É, numa palavra, ser um antifraterno.
Quando Jesus pregou que deveríamos aliviar a carga do irmão é porque sabia o quanto isto era importante na trajetória da vida. Ele mesmo se deu como exemplo. Lembra-se de sua ida ao calvário quando um Sirineu dividiu com Ele o peso da cruz? Nem o próprio Nosso Senhor recusou ajuda e permitiu para nos mostrar o quão útil e necessária é a solidariedade humana.
É por esta razão que vivemos em sociedade, para ajudarmo-nos uns aos outros, para cooperar, para sermos solidários, sobretudo aquele que mais tem com aquele que menos tem. Viver em Jesus é viver permanentemente em solidariedade.
Quando o mundo aprender de verdade o que representa a solidariedade, o compartilhamento da dor do outro em si, teremos o apaziguar das diferenças, o amainar dos sofrimentos, a diminuição das desigualdades.
O Cristo fez a sua parte e deseja que todos nós aprendamos com seus gestos largos.
Seja solidário em 2014 e em toda a sua vida.
Um abraço,
Helder Camara

4.1.14

Guarde valor em suas atitudes.
Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.

Livro Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz

3.1.14


Os Amantes de Deus

A palavra de Deus tem repercussão enorme no coração de muitas criaturas. Há pessoas que amanhecem e oram para Deus. Outras passam o dia inteiro em louvor ao Pai e quando encerram o dia vão logo a prestar contas para o Altíssimo. Umas são tementes a Deus, outras devotam as suas vidas. Há aquelas que nada fazem, se relacionam de maneira protocolar com o Pai de todos nós.
E você, como é o seu relacionamento com o Pai?
Você está na categoria dos tementes, dos louvadores ou dos protocolares?
Uma destas opções deve ser a sua e grande diferença há em cada uma delas.
Os que temem a Deus o fazem por medo. Não querem ser castigados. Não desejam ser excluídos da presença do Pai porque O imagina sanguinário em suas decisões, implacável, julgador irreparável de seus atos. Como sabe que tem muito a responder tratam logo de elevá-Lo às alturas e barganhar lugar melhor nos céus pela bajulação, muitas vezes. Logicamente este comportamento não é o que agrada ao Pai.
Há as pessoas que O louvam. Louvam de verdade porque sabem que Deus é o Onipotente, é o máximo que se possa imaginar. Então, passam a colocá-Lo nas alturas e não perdem a oportunidade de deixar claro a Sua posição nas suas vidas. Sabem da grandeza do Pai, mas quer se tornar amigo Dele, compartilhar de Sua Paz. São bons porque estão mais próximos da vontade do Criador.
Há outros que fazem a regra estabelecida pelos homens e pelas igrejas para reverenciá-Lo. Se tiver que ir a uma missa, vai. Se tiver que ir para uma procissão, vai. Se tiver que fazer um louvor, vai. São os protocolares. Cumprem o protocolo religiosamente e creem que assim estarão fazendo o desejo do Pai que está nos Céus. São bons, mas não sai nada espontaneamente de si em direção ao maior de todos.
Há outra categoria que não mencionei: os amantes de Deus.
Refiro-me a aqueles que gostam do Pai, aqueles que têm a consciência verdaderíssima de que o Onipotente é todo amor e jorra somente amor para Seus filhos. Tem a noção exata do seu papel na terra mediante os ensinamentos de Jesus – e logicamente de outros grandes missionários Dele em várias religiões. Querem cumprir à risca os preceitos do bem e do amor. Estão focados na melhoria própria e de seu irmão de caminho. Querem, em única palavra, amar. Sabem que amando a tudo e a todos estarão, de fato, fazendo a vontade do Criador e que para Ele não há melhor coisa a fazer.
Precisamos entender que o Pai não deseja de Seus filhos sacrifício algum. Ele deseja, tão somente, que nos aproximemos Dele, que façamos a Sua soberana vontade em nossas vidas, que tenhamos consciência de que Ele só quer o nosso bem.
Estar mais próximo do Pai é fazer o bem ao seu irmão em todas as ocasiões que puder, é como estar no seu lugar naquela oportunidade. É usá-lo para a Sua obra entre os homens.
Deus não quer bajuladores nem tementes a Ele, Deus quer continuadores de Sua magnífica obra entre Seus filhos.
Operar milagres, na verdade, é ter consciência plena da presença do Pai em si e fazê-Lo presente entre os homens que ainda não compreendem o significado maior da fé.
Neste 2014, meus irmãos, sejamos próximos, mais próximos mesmo de nosso Pai. Estejamos a escutar no nosso coração a Sua presença amiga e fiel.
Seja o Pai contigo e com todos nós no alvorecer deste novo ano.
Paz,
Helder Camara

2.1.14


ÚLTIMO REDUTO DA ESPERANÇA

Enquanto o homem não aceitar a realidade de sua própria sobrevivência, além da morte do corpo físico, ele não se sentirá verdadeiramente motivado a trabalhar em sua melhoria íntima.
E, sendo assim, consequentemente, o progresso moral da Humanidade não passará de mera aspiração de espíritos idealistas, que sonham o mesmo sonho que Jesus sonhou, e continua a sonhar para todos os homens na Terra.
Por este motivo, tanto quanto possível, os nossos esforços devem se concentrar em torno da bandeira da Imortalidade, porquanto somente ao admiti-la é que o espírito se sentirá responsável pelos seus atos, conferindo à sua existência um sentido ético.
Exortamos, pois, a encarnados e desencarnados, para que, juntos, continuemos a trabalhar na propagação das ideias que induzam o homem a refletir na continuidade da vida na Vida de além-túmulo.
Para tanto, precisamos de que o Espiritismo prossiga na condição de doutrina pujante e sempre atual, sem, contudo, perder fidelidade aos seus alicerces, que, não obstante, foram fincados com o objetivo de servirem de estrutura lógica ao edifício que apenas começa a se levantar, com o propósito de tocar o firmamento...
Carecemos de articulistas que, dos Dois Lados da Vida, através da palavra falada e escrita, forneçam suficiente material de reflexão às criaturas, a fim de que o Espiritismo, como o disse Kardec, possa ser a “Ciência do Infinito”, e não tão somente mais um “ismo” a se bater pelo maior número possível de adeptos, qual se semelhante hegemonia matemática pudesse conferir autenticidade espiritual aos princípios que defende.
A razão não mais concebe um Mundo Espiritual mágico, de natureza sobrenatural – aliás, este, além de ter sido o grande equívoco das religiões em geral, vem, igualmente, se transformando em grande empecilho para que o Espiritismo continue a se difundir entre os espíritos de bom senso, pois que, infelizmente, há uma grande tendência em se fazer da Doutrina herdeira teológica do Catolicismo, apenas com o refundir conceitos que se atrelam a uma nova terminologia.
Para muitos adeptos do Espiritismo, “Nosso Lar” veio de substituir o Céu dos eleitos, o Umbral, o Purgatório, e as Trevas, as Regiões Infernais...
Evidentemente, que tais conclusões não passam de grande equívoco de interpretação, haurido na leitura superficial que se faz das obras de André Luiz, pois o que referido Autor pretendeu foi justamente demonstrar que a Crosta Terrestre, morada temporária dos homens, não é mais que singelo degrau na escada das Dimensões nas quais, sem solução de continuidade, a Vida se manifesta no contexto da Criação Universal.
Conceitos como Reencarnação, Desencarnação, Perispírito e Mundo Espiritual, precisam, urgentemente, se ampliar, pois, caso contrário, a questão de se entrar e sair do corpo, em termos de lucidez e libertação do pensamento para o espírito, continuará significando quase nada, como, infelizmente, há séculos e séculos, quase nada, em termos éticos, vem significando, por exemplo, para os adeptos do Hinduísmo, do Budismo, ou de quaisquer outras filosofias que admitam a Palingenesia.
Os obstáculos a serem vencidos são imensos, porque, sem dúvida, em nosso próprio campo doutrinário, existem resistências, mas, afinal, este é o nosso desiderato evolutivo – enfrentar resistências dentro e fora de nós mesmos!
Doravante, toda e qualquer doutrina religiosa que, rapidamente, não se vincular ao avanço da Ciência ficará ultrapassada, mas toda a Ciência do mundo que não se iluminar no Evangelho do Cristo terminará por se transformar em instrumento de infelicidade dos que pretende beneficiar com as suas conquistas.
Que o Senhor nos auxilie no propósito de, incansavelmente, prosseguir trabalhando pelo fortalecimento da Doutrina que, na atualidade, se lhe fez depositária das Palavras de Vida Eterna, porque, ouso afirmar, neste século em que apenas cumpriu com pouco mais que seu primeiro decênio de luta, ela é o último reduto da esperança de que o homem não ceda de vez ao materialismo, e, com simples apertar de botões, não venha a transformar este mundo numa imensa bola de fogo!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 30 de Dezembro de 2013.

NOTA MINHA: Até Fevereiro de 2014. Abraços a todos vocês! Saúde, Paz e Alegria! Eu também vou sentir saudades...
Inácio