31.3.24

CARTAS E CRÔNICAS Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

XXVI – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

O Instrutor Gúbio, desdobrando esclarecimentos a André Luiz e Elói, refere-se à condição de simbiose psíquica que muitos espíritos de evolução primária mantêm com os encarnados, muitas vezes, sem exata noção de seu procedimento – vampirizam mentes assim como o corpo físico é vampirizado por microorganismos patogênicos.
“Quase todas as almas humanas, situadas nestas furnas sugam as energias dos encarnados e lhes vampirizam a vida qual se fossem lampreias insaciáveis no oceano do oxigênio terrestre. Suspiram pelo retorno ao corpo físico, de vez que não aperfeiçoaram a mente para a ascensão, e perseguem as emoções do campo carnal com o desvario dos sedentos no deserto.”
Novamente André Luiz menciona a necessidade de aperfeiçoamento mental para que o espírito se adapte às realidades da vida fora do corpo físico... Logo no primeiro capítulo de “Nosso Lar”, o esclarecido autor, falando de suas próprias experiências, após a morte, escreve: “Não adestrara órgãos para a vida nova.”
Os espíritos que não tomam consciência de si mesmos no Mais Além, compreendendo a nova realidade em que passaram a viver, não a “suportam” e, assim, fazem da reencarnação imediata o seu único objetivo.
*
As revelações de André Luiz, em suas obras, se sucedem de maneira impressionante.
A obsessão para muitos desencarnados passa a ser quase uma “necessidade” – aliás, Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, no capítulo XXIII, quando fala das causa da obsessão, anotou o depoimento de um espírito: “Tenho grande necessidade de atormentar alguém...”
Essa “necessidade”, até de certo ponto, não deixa de ser de “sobrevivência psíquica” – claro que não estamos dizendo que o espírito possa vir a “morrer”, mas fica claro que ele, a fim de se alimentar, carece da vitalidade de alguém, pois, caso contrário, entrará em complexa fase de inanição. O pensamento é um “fluido alimentar”, através do qual o espírito pode autonutrir-se nutrir e ser nutrido.
Com a palavra os nossos irmãos e as nossas irmãs internautas, que esperamos venham a opinar sobre o tema.
Com o auxiliá-los em suas reflexões, reproduzimos o que Gúbio diz em seguida: “No fundo, as bases econômicas de toda essa gente residem, ainda, na esfera dos homens comuns e, por isto, preservam, apaixonadamente, o sistema de furto psíquico, dentro do qual se sustentam, junto às comunidades da Terra.”
O psiquismo humano, para tais entidades, funciona como “pasto”, o que nos leva a inferir que, quando os homens não mais lhes oferecerem alimento natural, eles terão que imigrar – assim como o homem dos tempos primitivos, antes do período agrícola, sempre imigrava, de região em região, à procura de alimento abundante.
*
Talvez, então, a esta altura de nossas reflexões e estudos, junto aos nossos irmãos encarnados, possamos falar em “obsessão natural”, processo no qual, do ponto de vista mental, todos pesamos sobre a economia psíquica uns dos outros. Ou não?! O que teriam os nossos irmãos e irmãs a dizerem sobre o assunto?! Porventura, os “seres” do mundo microscópico que parasitam o corpo físico fazem-no por maldade, ou por instinto de sobrevivência, e, ainda, compelidos pela própria necessidade de evolução?!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

30.3.24

PASCOA CRISTÃ

Páscoa Cristã em memória à crucificação e à ressurreição de Jesus Cristo.
A celebração cristã inspirou-se em uma comemoração judaica chamada pesach, que acontecia na mesma época que Jesus supostamente foi crucificado e ressurgiu.
Ressurgir não é Ressuscitar.
Se formos à Marcos 16, Lucas 24 e a João 20 veremos:
Em João 20.¹⁴ E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. (Se Ele estivesse ressuscitado Maria de Magdala o reconheceria) .
¹⁵ Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. (O Ressuscitado não seria confundido com o hortelão).
¹⁶ Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre. (Só agora ela o reconheceu).
¹⁷ Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. (A materialização do Espírito Ressurgido não estava completa).
¹⁹ Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. (O Espírito já completamente Materializado surgiu no meio deles, mesmo com as portas fechadas).
²⁶ E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. (Jesus Ressurgiu com as portas fechas novamente).
²⁷ Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. (agora a materialização do Espírito Jesus está completa a ponto de poder ser tocada).
Em Lucas 24 temos no mesmo dia (Pascoa?) dois apóstolos indo à Emaús.
LC 24.¹⁶ Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem (Se fosse um ressuscitado seria conhecido).
³¹ Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. (Como um corpo ressuscitado poderia desaparecer?).
³⁶ E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. (Mais um relato de ressurgimento).
⁴³ O que ele tomou, e comeu diante deles. (Aqui a materialização está completa).
⁵¹ E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu (Um corpo Ressuscitado elevado ao céu?)
Em Marcos 24 temos o mesmo relato.
MC 24.⁹ E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. (Lembramos que na linguagem bíblica o numeral 7 representa um grande número).
¹² E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo. (Como um corpo Ressucitado se apresenta "de uma outra forma"?).
Não querendo polemizar recomendo que na dúvida é sempre bom consultar o Novo testamento, lembrando que as traduções para o Português estão alteradas, de forma a atenderem as várias correntes do Cristianismo, mas temos estudiosos como Severino Celestino, José Reis Chaves, Haroldo Dutra Dias que estão procurando resgatar o Cristianismo Primitivo, ou seja o Cristianismo do primeiro século.
Boa Páscoa a todos,
Toninho Barana

Entre a Terra e o Céu cap.17

 


No Dia da Poesia

O Livro de Poesia

Em versos de Amor e Luz,

Mais belo da Humanidade,

É o Evangelho de Jesus.


Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

Uberaba, 21-03-24 


29.3.24

LOUCURA E OBSESSÃO Livro a espírita venda na LER Livros Revistas Papelaria Divaldo


 

RETIFICAR

Corrige amando para que a chama de teu auxílio não se apague ao golpe rijo do desespero.
Não prescindirás da bondade e da tolerância na retificação dos elementos mais simples.
O próprio ato de remendar a peça de roupa humilde, recuperada para servir-te, reclama desvelo justo.
Lembra-te de que o cirurgião recorre à anestesia para atender ao órgão doente e recorda que o artista trabalhando a pedra obscura, não a golpeia sem amor, a fim de que o buril, manejado com sabedoria e ternura, dela arranque a obra-prima que lhe expressará o sonho de perfeição e beleza.
Se realmente amas aquele que a sombra afeia e desfigura, não cobri-lo-ás de impropérios e maldições, porquanto, condenar quem já é de si mesmo desorientado e infeliz é o mesmo que precipitar o viajante inseguro no abismo das trevas ou acelerar a agonia do enfermo, arrojando-o ao visco da morte.
Não basta sentir o veneno do mal e perceber-lhe a influência.
É imprescindível descobrir o antídoto do bem para administrá-lo, sem alarme, na hora certa.
Diante dos corações que reconheces transviados em pedregoso caminho, estende em silêncio os braços amigos para que a fraternidade exalte o ministério da salvação, sem os remoques da crueldade que apenas conseguem piorar as moléstias do espírito, assim como a imprudência do enfermeiro alarga a ferida que as suas mãos se propunham a curar.
Guarda a certeza de que à frente do nevoeiro não vale gritar para que a sombra de extinga.
É necessário o socorro da paciência com a firme disposição de acender nova luz.
Livro: Intervalos - Francisco C Xavier - Emmanuel  

28.3.24

Espiritismo tornar-se amplamente conhecido.

Um novo desafio surge às religiões não-reencarnacionistas. 
Os jovens da nova geração são na grande maioria adeptos da tese reencarnacionista.
Já nasceram com esta convicção.
Esta crença não é produto do ensino familiar ou educacional.
É conseqüência apenas do raciocínio lógico da nova geração.
Pesquisa constata esta realidade, de cada 10 jovens praticamente 7 acreditam na reencarnação, ou, mais precisamente, a pesquisa informa que 67% dos jovens acreditam na reencarnação.
No entanto, num paradoxo incrível, quase 100% dos jovens, para ser mais exato, 97%, adotam religiões não-reencarnacionistas!
Reforçando, são reencarnacionistas, mas freqüentam religiões que não têm esta visão!
Esta constatação leva-nos a duas reflexões:
a) As religiões não-reencarnacionistas precisam aprender com o raciocínio lógico dos jovens e adotar a reencarnação como um fato incontestável. Ou perderão seus fiéis da nova geração.
b) O Espiritismo, e também outras doutrinas reencarnacionistas, precisam se aproximar das doutrinas não-reencarnacionistas para levarem a elas - com humildade e respeito - a realidade das vidas sucessivas, pois o "campo está aberto".
Na condição de espírita, questionemo-nos: qual deverá ser nossa estratégia para num processo urgente e contínuo, cooperarmos com as demais religiões em relação à tese reencarnacionista?
Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, afirmou que as religiões irão mudar pela base.
Por exemplo, no catolicismo não será o Papa que irá decretar esta realidade reencarnacionista, mas, sim, os padres de cada paróquia, bem como no protestantismo os pastores protestantes tenderão a aceitar esta tese pela pressão dos seus adeptos.
A pressão da mudança virá de "baixo" para "cima". Fazendo com que um dia os líderes maiorais não tenham como fugir da realidade reencarnacionista.
Cabe-nos, portanto, enquanto espíritas, nos aproximarmos da base das religiões, por exemplo, presenteando padres e pastores com os livros kardequianos, caso tenhamos liberdade para este tipo de atitude, sem ferir o direito de opção do outro. Além do que é fundamental que nesta nossa atitude estejam presentes a fraternidade, a humildade e o profundo respeito à crença alheia. 
Mãos a obra: presenteemos livros espíritas aos líderes de outras religiões.
         Alkíndar de Oliveira

27.3.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU Capítulos 27 e 28 PREPARANDO A VOLTA e O RETORNO


 

MUTILAÇÕES

Comentário Questão 725 do Livro dos Espíritos
 
As mutilações voluntárias referentes à pergunta de "O Livro dos Espíritos", que muitos buscam, para se expressarem como evolução espiritual, é ilusão, principalmente para esta época em que estamos vivendo. Por exemplo, há pessoas que se fizeram castas, por pensar que a prática do sexo era inconveniente às coisas espirituais, e praticavam essa aberração contra si mesmas. Infligiam-se torturas extravagantes, buscando o esgotamento do carma individual, enquanto alguns se viam como exemplos edificantes para os outros, achando que estavam agradando a Deus.
É preciso que todos, principalmente os espíritas, se conscientizem de que estamos em outra época, onde se encontra na Terra uma literatura volumosa sobre as leis de Deus, explicadas em Espírito e verdade, de modo a conscientizar as criaturas como proceder diante de todas as atividades, mesmo ante a religião da qual faz Parte.
Mutilar o corpo para evolução da alma é demonstração de ignorância, no estágio em que se encontra a humanidade, principalmente o povo brasileiro, onde o Evangelho de Jesus Cristo se encontra em evidência. As mutilações dos animais são feitas pela força maior do comércio, já que castrados, eles engordam mais rápido; é ainda um processo de despertamento que começa, mesmo no raiar da razão.
Se analisarmos que tudo que acontece é por permissão de Deus, como nos fala "O Livro dos Espíritos", temos de crer que há um objetivo que, com o tempo, deve passar por outro processo mais aliviado. Tudo tende a se sublimar, na ordem das coisas. Esse é o trabalho do amor. Toda violação das leis de Deus é por ignorância, e o ignorante, com o perpassar do tempo, encontrará a luz dos conhecimentos.
Se todos os Espíritos passam pelos mesmos caminhos do aperfeiçoamento, os benfeitores da eternidade nos toleram por já terem passado, em tempos idos, por todos esses processos que passamos hoje.
Os espíritas já conhecem, pelo que estudam, que as mutilações de utilidade são aquelas que se podem fazer dentro de si mesmo, extirpando o ódio, o orgulho e o egoísmo, enfermidades perigosas para a alma e que a fazem sofrer. Com tantas obras sobre o assunto, devem estudar mais, que a luz se fará naquilo de que precisarem. O mundo espiritual superior somente incentiva o bem e o melhor é que seja comum a todas as criaturas.
Os homens da atualidade já saíram da taba indígena e dos agregados africanos. A sociedade de hoje mostra a todos muitas esperanças no homem educado e instruído com Jesus. Cortar um braço ou uma perna, ou arrancar um olho por esses membros serem motivos de escândalo, é noutro sentido a que o Evangelho se refere. Se pretendemos entender isso ao pé da letra, ficaremos na letra sem sermos esclarecidos.
Cortemos o orgulho e o egoísmo de nossa vida, que tudo se encaminhará como semente de paz para todos. Mas, mesmo vendo irmãos em caminhos que não sejam os do Evangelho, não devemos acusá-los: por vezes eles não sabem o que fazem. Oremos por eles e mostremos antes, exemplos que dignificam.
Com o intuito de tirar das suas próprias palavras motivos para o acusarem. (Lucas, 11:54)
Não fiquemos observando os outros no modo de falar, somente para tirar meios de acusar os companheiros. Isso é perda de tempo. Procuremos ensinar-lhes pelo exemplo no bem, que sempre estaremos assistidos pela luz de Deus.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

26.3.24

Noções sobre Mediunidade.


 

PEQUENA HISTÓRIA

Um dia, a Gota D’Água, o Raio de Luz, a Abelha e o Homem Preguiçoso chegaram ao trono de Deus.
O Todo-Poderoso recebeu-os, com bondade, e perguntou pelo que faziam.
A Gota D’Água avançou e disse:
-          Senhor, eu estive num terreno quase deserto, auxiliando a raiz de uma laranjeira. Vi muitas árvores sofrendo sede e diversos animais que passavam, aflitos, procurando mananciais. Fiz o que pude, mas venho pedir-te outras Gotas D’Água que me ajudem a socorrer quantos necessitam de nós.   
O Pai sorriu, satisfeito, e exclamou:
-          Bem-aventurada sejas pelo entendimento de minhas obras. Dar-te-ei os recursos das chuvas e das fontes.
Logo após, o Raio de Luz adiantou-se e falou:
-          Senhor, eu desci... desci... e encontrei o fundo de um abismo. Nesse antro, combati a sombra, quanto me foi possível, mas notei a presença de muitas criaturas suplicando claridade. Venho ao Céu rogar-te outros Raios de Luz que comigo cooperem na libertação de todos aqueles que, no mundo, ainda sofrem a pressão das trevas.
O Pai contente respondeu:
-          Bem-aventurado sejas pelo serviço à Criação.Dar-te-ei o concurso do Sol, das lâmpadas, dos livros iluminados e das boas palavras que se encontram na Terra.
Depois disso a Abelha explicou-se:
-          Senhor, tenho fabricado todo o mel, ao alcance de minhas possibilidades. Mas vejo tantas crianças fracas e doentes que te venho implorar mais flores e mais Abelhas, a fim de aumentar a produção...
  O Pai, muito feliz, abençoou-a e replicou:
-          Bem-aventurada sejas pelos benefícios que prestastes. Conceder-te-ei novos jardins e novas companheiras.
 Em seguida o Homem Preguiçoso foi chamado a falar.
Fez uma cara desagradável e informou:
-          Senhor, nada consegui fazer. Por todos os lados, encontrei a inveja e a perseguição, o ódio e a maldade. Tive os braços atados pela ingratidão dos meus semelhantes. Tanta gente má permanecia em meu caminho que, em verdade, nada pude fazer.  
O Pai bondoso, com expressão de descontentamento, exclamou:
-          Infeliz de ti, que desprezaste os dons que te dei. Adormeceste na preguiça e nada fizeste. Os seres pequeninos e humildes alegraram o meu Trono com o relatório de seus trabalhos, mas tua boca sabe apenas queixar, como se a inteligência e as mãos que te confiei para nada valessem. Retira-te! Os filhos inúteis e ingratos não devem buscar-me a presença. Regressa ao mundo e não voltes a procurar-me enquanto não  aprenderes a servir.
A Gota D’Água regressou, cristalina e bela.
O Raio de Luz tornou aos abismos, brilhando cada vez mais.
A Abelha desceu zumbindo feliz.
O Homem Preguiçoso, porém, retirou-se muito triste.
 
Livro Alvorada Cristã - Fancisco C. Xavier - Neio Lúcio.

25.3.24

Leis Morais


 

Jesus Cristo a Luz do Mundo


 

Rápido Diálogo

Há pouco, tive oportunidade de estabelecer rápido diálogo com um amigo que se encontrava em visita a um de seus familiares internado no “Hospital dos Médiuns”.
 
- Dr. Inácio, o senhor que, segundo sei, está sempre em contato com os nossos irmãos encarnados tem notícias atuais do Movimento Espírita na Terra?!... Ele estará indo bem?!...
- Sim – respondi –, graças a Deus, a Doutrina sempre está muito bem, desde a Codificação, no que pese as tentativas de desviá-la de suas finalidades... O que não está indo muito bem são os nossos confrades, os espíritas...
- Não?!...
- Com exceções, não, não estão indo bem, porque, infelizmente, não é mesmo fácil abdicarmos do “homem velho”... Desde a desencarnação de Chico Xavier, em 2002, o Movimento, desculpe-me a franqueza, transformou-se numa farra... Muita gente andou e anda botando as mangas de fora... Personalismo, vaidade pessoal, ambição de não sei o quê, enfim, gente, conforme se diz na gíria, querendo aparecer de todo jeito e qualidade
- Não me diz uma coisa dessas...
- Já está dito, meu amigo... Certo pessoal anda pintando e bordando, parecendo até que estão sapateando em cima do caixão do nosso Chico... Esperaram o homem morrer para cometer absurdos, comprometendo a Doutrina perante a opinião pública... A Doutrina é inatacável, mas os inimigos gratuitos fazem questão de misturar tudo, espíritas com Espiritismo, e, sendo assim, o bicho está pegando...
- Verdade?!... Por que o senhor e tantos outros, desencarnados e encarnados, não fazem alguma coisa?!... Precisamos defender a Doutrina, que é o nosso patrimônio maior...
- Desculpe-me, mas eu perguntaria a você, que sei, quando encarnado, era nosso confrade: o que você fez para defender a Doutrina, o nosso “patrimônio maior”... Até onde sei, você apenas se limitava a ir tomar passes de vez em quando, de vez em quando participando de uma reunião mediúnica... Você sempre esperava que alguma coisa fosse feita pelos outros, não é?!... Não estou fazendo nenhuma acusação, estamos apenas conversando, mas você, mais uma vez, está jogando a responsabilidade sobre alheios ombros...
- Doutor, eu não sabia escrever como muitos sabem, nunca foi bom com as palavras...
- Isto não é desculpa, meu caro, porque assinar o seu nome você sabia e, ao que também sei, não se furtava a dar opinião sobre política, e outros assuntos do terra-a-terra...
- Eu não queria me incompatibilizar com os companheiros de Ideal... O senhor sabe...
- Eu não sei nada... Sei que você e tantos outros foram e têm sido omissos, indiferentes, sempre em cima do muro, não querendo dar a cara a tapa, fazendo aquela chamada política da boa vizinhança e...
- O senhor é muito franco...
- Não, sou Ferreira, Inácio Ferreira... E, afinal, eu não o procurei para absolutamente nada – você é que, vindo visitar um parente, me interpelou, e não hesitou em me fazer certas cobranças...
- Mas, o senhor há de convir que, com esse seu jeito, tem feito muitos inimigos, criado muitas arestas... Não desconheço, por exemplo, que tem gente que, na Terra, já incinerou as suas obras mediúnicas...
- E daí?!... Qual é o problema?!... Meu caro, eu não vivo com a consciência alheia – eu vivo é com a minha própria consciência... Não vivo para agradar aos homens, mas, sim, a Deus... Se, para agradar a Deus, eu tiver que desagradar aos homens, como neste momento, estou desagradando a você, eu desagrado – desagrado com muito agrado...
- O senhor tem razão...
- Também não quero estar com a razão, não!... Não quero estar com a razão, não quero ser dono da Verdade, não faço questão de que o meu ponto de vista prevaleça... Eu não ando atrás de elogios, não, meu caro – detesto elogios! Também não gosto de críticas, confesso, mas as prefiro aos elogios...
- Eu vou ver como está o meu parente...
- Esteja à vontade... – respondi. – Mas, não se esqueça de que quase todos os que se encontram internados aqui sempre viveram à vontade!...
Blog Mediunidade na Internet

24.3.24

XXV – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Na sequência, Gúbio esclarece, fazendo alusão à existência de inteligências sub-humanas que viviam na referida cidade: “Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser considerado inteligência sub-humana. Milhares de criaturas utilizadas nos serviços mais rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição infraterrestre.”
No livro “Roteiro”, editado pela FEB, cujo prefácio é de 1952, Emmanuel, no capítulo 9 – O Grande Educandário –, considera: “Mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução.”
Comparemos os dois textos. As inteligências sub-humanas são os considerados seres “elementais”, entidades que se encontram em transição para maiores conquistas no campo do intelecto. Porém, mesmo entre os de inteligência sub-humana, já nos deparamos com aqueles que revelam as suas inclinações – como entre os animais, alguns de trato mais afável, e outros não. Entre os considerados sub-humanos, no que tange à evolução, nos deparamos com a questão hierárquica.
*
Em seguida, o Instrutor elucida: “Em desenvolvimento de tendências dignas, candidatam-se à humanidade que conhecemos na Crosta. Situam-se entre o raciocínio fragmentário do macacóide e a ideia simples do homem primitivo na floresta.”
Essas entidades, muitas vezes, são escravizadas por inteligências perversas que delas abusam, colocando-as, no Plano Espiritual ou no Plano Material, a seus serviços escusos.
Diz Gúbio: “Afeiçoam-se a personalidades encarnadas e obedecem, cegamente, aos espíritos prepotentes que dominam em paisagens como esta.” Eis aqui a explicação para a existência de entidades que servem aos propósitos daqueles que, não raro, desejam fazer mal às pessoas, vampirizando-as, interferindo, enfim, negativamente, em suas vidas.
Esclarece, porém, Gúbio: “O contacto com certos indivíduos inclina-os ao bem ou ao mal e somos responsabilizados pelas Forças Superiores que nos governam, quanto ao tipo de influência que exercemos sobre a mente infantil de semelhantes criaturas.”
*
Em “O Livro dos Espíritos”, na pergunta 549, encontramos: “Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus espíritos?” Resposta: “Não, não há pactos, mas uma natureza má simpatiza com espíritos maus. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho, e não sabes como fazê-lo; chamas então a ti os espíritos inferiores, que, como tu, não querem senão o mal, e para te ajudar querem que também os sirvas nos seus maus desígnios. Mas disto não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade. Aquele que deseja cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer, chama em seu auxílio os maus espíritos, ficando obrigado a servi-los como eles o auxiliam, pois eles também necessitam dele para o mal que desejam fazer. É nisso somente que consiste o pacto.”
*
Adiante, André Luiz faz curiosíssima observação: “Notei a existência de algumas organizações de serviços que nos pareceriam, na esfera carnal, ingênuas e infantis, reconhecendo que a ociosidade era, ali, a nota dominante. E porque não visse crianças, exceção feita das raças de anões, cuja existência percebia sem distinguir os pais dos filhos...” (destacamos)
Naquela dimensão espiritual das Trevas, as raças de anões se reproduziam – Reencarnação no Mundo Espiritual! André afirma que não conseguia distinguir os pais dos filhos – praticamente, reencarnavam em série!...

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

23.3.24

Entre a Terra e o Céu cap.15


 

O Amigo de Jesus

Jesus Cristo tem muitos seguidores,
Companheiros fiéis ao Ideal,
De sobre a Terra, extinguir o mal,
Que entre os homens fomenta tantas dores...
 
Conta com uma legião de admiradores
De sua Vida ímpar, sem igual,
Que dividiu a História e que, afinal,
Fez mártires, heróis e escritores...
 
Em todo o mundo Ele se fez amado
O Mestre Nazareno que imolado
Inda vela por nós erguido à cruz...
 
Porém, só quem se doa em toda idade,
Vivenciando o Amor na Caridade.
É amigo dileto de Jesus!...
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”
Uberaba, 16 de Março de 2024

22.3.24

ATRAVÉS DO TEMPO Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

VIVER PELA FÉ

"Mas o justo viverá pela fé." - Paulo. (romanos, 1:17.)
Na epístola aos romanos, Paulo afirma que o justo viverá pela fé.
Não poucos aprendizes interpretaram erradamente a assertiva. Supuseram que viver pela fé seria executar rigorosamente as cerimônias exteriores dos cultos religiosos.
Freqüentar os templos, harmonizar-se com os sacerdotes, respeitar a simbologia sectária, indicariam a presença do homem justo. Mas nem sempre vemos o bom ritualista aliado ao bom homem. E, antes de tudo, é necessário ser criatura de Deus, em todas as circunstâncias da existência.
Paulo de Tarso queria dizer que o justo será sempre fiel, viverá de modo invariável, na verdadeira fidelidade ao Pai que está nos céus.
Os dias são ridentes e tranqüilos? Tenhamos boa memória e não desdenhemos a moderação. São escuros e tristes? Confiemos em Deus, sem cuja permissão a tempestade não desabaria. Vejo o abandono do mundo? O Pai jamais nos abandona. Chegaram as enfermidades, os desenganos, a ingratidão e a morte? Eles são todos bons amigos por trazerem até nós a oportunidade de sermos justos, de vivermos pela fé, segundo as disposições sagradas do Cristianismo.
Livro Caminho, Verdade e Vida - Francisco C Xavier - Emmanuel  

21.3.24

Oa Quatro Evangelhos


 

ENTREVISTA COM DOMINGAS

Com o propósito de continuar nos seus estudos sobre a Vida no Mundo Espiritual, fui, dias atrás, procurado pela nossa irmã Domingas, que, agendara uma sabatina comigo.
- Dr. Inácio - deu início à pequena entrevista -, se fosse hoje para definir o Mundo Espiritual, como o senhor o definiria?
- O Mundo dos homens desencarnados - respondi.
- O que o senhor pretende que os nossos irmãos encarnados compreendam com isto?!
- Que o Mundo Espiritual não é o mundo sobrenatural que muitos deles imaginam, ou, equivocadamente, depreendem das obras espíritas que leem.
- Como, então, definiria a Terra dos homens?...
- O Mundo dos homens encarnados - nada mais do que isto! Precisamos parar de fazer distinção entre espírito e homem, pois um não é mais que outro.
- O senhor diria que a Terra é um Plano Espiritual?...
- Sim, um Plano Espiritual no qual a matéria, vibrando numa frequência diferente, faz com que ele seja mais compacto. Simples assim. Energia é matéria e matéria é energia.
- Então, em geral, a Vida, além da morte do corpo carnal?...
- Sem tirar e nem por, é a sequência natural da Vida no corpo que se reveste do que, convencionalmente, se chama da "carne".
- Convencionalmente?...
- O que é a "carne", se não proteína, gordura e água?! Proteína, por exemplo, é um polímero natural formado pela reação por polimerização por condensação entre aminoácidos, unidos por ligações peptídicas - Hidrogênio, Nitrogênio, Oxigênio, Carbono, etc. Em trocados e miúdos: tudo é química - até a atração afetiva! - gracejei.
- O perispírito, também, seria "carne"?...
- A gosto do freguês! Tudo depende da terminologia que se convenciona. Esta questão de "encarne" e "desencarne", tomada ao pé da letra, tem feito uma confusão danada... "Encarne" não quer dizer tão somente "em carne", assim como "desencarne" não significa apenas "fora da carne"...
- Portanto, a rigor?...
- Perispírito e corpo físico, praticamente, têm a mesma constituição físico-química... A água, em estado, sólido, líquido ou gasoso, é H²O! A diferença está na forma de organização das moléculas!...
- Então?...
- Então, é isto: corpo carnal e perispírito, e, consequentemente, Mundo Material e Mundo Espiritual, é resultado de uma caprichosacombinação dos átomos!...
- Quando alguém está comendo carne?...
- Pensa que está comendo carne, mas, em verdade, está "comendo" moléculas que condensam determinado tipo de energia... Uma picanha não é uma picanha! Lamento acabar com o churrasco da turma...
- Quem bebe água?...
- Ingere, ou melhor, inala H²O - Hidrogênio e Oxigênio!
- Na Terra, a carne nutre a carne?...
- É protoplasma "comendo" protoplasma... O boi come o capim que nasce na terra, o homem come o boi e, por fim, a terra come o homem, usando-o como adubo para, de novo, fazer o nascer o capim!...
- Considerações finais.
- Eu não as tenho - tudo está começando! Principalmente, o conhecimento do espírita sobre o Mundo Espiritual! Lamento os que insistem em crer que aqui seja uma fumacinha, dentro da qual todos nós, os mortos, vivemos a volitar... Haverá prantos e ranger de dentes! Para quem não tiver dentes para ranger, a gente providencia um par de dentaduras!...
INÁCIO FERREIRA - blog Mediunidade na Internet 

20.3.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU Capítulos 25 e 26



MÉRITO DA ABSTENÇÃO

Comentário Questão 724 do Livro dos Espíritos
 
Toda abstenção que visa ao benefício coletivo é meritória ante a grandeza espiritual da vida, por significar amor. Mas, quando a abstenção de qualquer coisa somente visa à vaidade, com a intenção de que os homens vejam e aplaudam, é falta grave, por alimentar o orgulho e a satisfação interior com ilusões passageiras.
Quem quiser expiar alguma falta de que a consciência lhe possa acusar, não precisa pressa, porque Deus não a tem. Basta entregar as mãos ao bem comum, que a bondade divina proverá seus passos do necessário para a leveza do seu fardo.
A limpeza cármica das criaturas somente se faz pela direção divina e na hora em que o mundo espiritual, que responde pelas criaturas, achar conveniente e quando essas almas tenham estrutura para o devido resgate. No entanto, quando o Espírito em questão desconfia que é devedor e que já tem alguma compreensão sobre seus débitos, deve se entregar ao trabalho da caridade que, na expressão dos Espíritos benfeitores, "é um gênio de mil mãos". Mas, que se faça tudo por amor e com amor no coração.
Os conselhos que podemos dar aos companheiros da Terra, que se movem em um corpo humano, é que tudo que venham a fazer, mesmo o mais simples trabalho, que o façam perfeito, porque a perfeição carrega consigo a tranqüilidade e a harmonia que vibra em favor de quem o faz. Ainda que esse trabalho seja uma simples higiene corporal, o pregar um botão, o vestir uma roupa ou pentear o cabelo, que não saia das normas da perfeição e da rota da naturalidade.
Devemos copiar a natureza em todos os seus contornos, que sempre acertaremos no que devemos fazer, porque a natureza se expressa pela vontade de Deus. Jesus sempre falava que somente fazia a vontade de Deus. Isso é muito profundo e nos serve de exemplo.
João anotou no capítulo sete, versículo dezesseis, o que o Mestre disse com grande propriedade:
Respondeu-lhes Jesus:
O meu ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou.
Tudo vem de Deus, e nada se faz sem a Sua magnânima vontade, e os Espíritos são Seus agentes, canais esses que cumprem fielmente a Sua determinação.
Não queiramos passar por privações voluntárias por conta própria, da maneira que entendemos, onde a vaidade é o móvel e o orgulho espera aplausos. Se tivermos alguma conta a saldar com a consciência, como todos temos, esperemos em Deus, que Ele sabe o que fazer e dosar os nossos fardos com as nossas possibilidades. Empreguemos, pois, o nosso tempo disponível no bem comum, no ambiente da fraternidade pura, que o mais virá quando necessário, fazendo a nossa evolução, de modo a despertarmos as qualidades de ouro que Deus depositou em nossos corações.
Abster-se de alimentos com promessas ilusórias, enfraquecendo o organismo que deveria estar forte para o trabalho, é fazer duas dívidas para o futuro. Quando o Senhor achar conveniente, teremos a oportunidade para os devidos resgates ou privações dolorosas.
Deus, novamente falamos, não tem pressa, mas não pára de operar.
Se quisermos aliviar os fardos e os jugos, comecemos a trabalhar dentro de nós mesmos, aprimorando os nossos dons, disciplinando as nossas qualidades, iluminando os nossos sentimentos porque, nesse esforço, teremos o apoio dos benfeitores da eternidade, a nos ajudar na busca da paz.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

19.3.24

Evolução dos Espíritos


 

ORAÇÃO AOS JOVENS

Aceita-nos o coração em teu serviço, e, Senhor, não nos deixes sem a tua lição.
Ensina-nos a obedecer na extensão do bem, para que saibamos administrar para a glória da vida.
Corrige-nos o entusiasmo, a fim de que a paixão inferior não nos destrua.
Modera-nos a alegria, afastando-nos do prazer vicioso.
Retifica-nos o descanso, para que a ociosidade não nos domine.
Auxilia-nos a gastar o Tesouro das Horas, distanciando-nos das trevas do Dia Perdido.
Inspira-nos a coragem, sustando-nos a queda nos perigos da precipitação.
Orienta-nos a defesa do Bem, do Direito e da justiça, a fim de que não nos convertamos em simples joguetes da maldade e da indisciplina.
Dirige-nos os impulsos, para que a nossa força não seja mobilizada para o mal.
Ilumina-nos o entendimento, de modo a nos curvarmos, felizes ante as sugestões da Experiência e da sabedoria, a fim de que a humildade nos preserve contra as sombras do orgulho.
Senhor Jesus, nosso Valoroso Mestre, ajuda-nos a estar contigo, tanto quanto estás conosco!
Assim seja.
 
Livro Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Néio Lúcio

18.3.24

Conceitos de Paz


 

Desde os Albores

Desde os albores da Codificação, quando “O Livro dos Espíritos” surgiu à lume, a 18 de Abril de 1857, o Espiritismo, que é a Revivescência do Cristianismo, vem padecendo lutas intestinas, provocadas, sem dúvida, pelos adversários do Espírito da Verdade, que, por todos os meios possíveis, intentam fragilizá-lo.
Agem, tais adversários, portas adentro do próprio Movimento, muitas vezes, na condição de seus supostos adeptos, fazendo com a Doutrina o que, infelizmente, terminaram fazendo com o Cristianismo, em terrível escalada depois do terceiro século da Boa Nova.
Com o Cristianismo, inicialmente, procuraram eliminar fisicamente os seus seguidores, através das implacáveis perseguições que se desencadearam, com milhares de cristãos encontrando a morte nos circos romanos... Observando, porém, que a tática do massacre dos fieis apenas os faziam multiplicar, infiltraram-se em suas fileiras e foram propondo adulterações na Mensagem cristalina que o Cristo trouxera à Humanidade, dando, assim, nascimento às inúmeras interpretações teológicas que o desfiguraram até os dias atuais.
Logo que Kardec aparece em cena, com o livro básico do Pentateuco, desponta a figura de Jean Baptiste Roustaing, com a proposta da “Revelação da Revelação”, que, infelizmente, até hoje sustenta a tese do corpo fluídico do Cristo, que vem ocasionando conflitos doutrinárias ainda não de todo superados, já que a própria FEB – Federação Espírita Brasileira –, em seus regulamentos a considera como causa de natureza pétrea.
Em seguida, com o lançamento de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, em 1864, o Movimento Espírita Francês, padece nova arremetida das trevas, dividindo-se entre os “científicos” e os “místicos”, ou seja, os que querem que o Espiritismo siga unicamente uma vertente científica, não admitindo o seu aspecto ético-religioso – entre os espíritas, no Brasil e no mundo, deparamo-nos com os que defendem a exclusão de Jesus do Espiritismo, dando combate, inclusive, à práticas que chegam a excluir a simples oração de suas reuniões  - sim, de “suas reuniões”, de vez que agem como se delas fossem os proprietários.
Na atualidade, no Movimento Espírita Brasileiro, logo após o decesso do Médium Francisco Cândido Xavier, que, moralmente, era o seu líder e maior ponto de referência, entram em cena os que, adeptos de Pietro Ubaldi, o grande místico italiano, propõem que as suas obras se nivelem às da Codificação, ou, quiçá, sejam consideradas mais substanciosas...
Combatendo a tarefa missionária que Chico Xavier, durante 75 Anos de Legítimo Mandato Mediúnico, cumpridos de modo irrepreensível, que o diga o reconhecimento de uma Nação inteira – o Brasil, que não cessa de homenageá-lo! –, percebe-se agora os que se lhe opõem à Obra na condição de críticos gratuitos, propondo um retorno às bases do que denominam de Kardecismo Puro.
Acontece que, tais confrades e confreiras, não acordes com o “dai de graça o que de graça recebestes”, capitaneados por um médium das trevas, e que, a diversos amigos mais próximos, Chico Xavier afirmava ser a reencarnação de Leimary, um dos “coveiros do Espiritismo” em França, introduziram o elitismo nas lides do Movimento, promovendo congressos e encontros, simpósios e cursos, os mais variados, à custa de dinheiro, descaracterizando o Movimento em sua pureza e simplicidade.
Ainda pode-se notar que, em outra frente de ataque ao Espiritismo, espíritas que se autodenominam “antirracistas”, acusam Kardec de ter sido racista, tendo, ainda a pouco, a ousadia insana de editar alguns títulos da Codificação com o subtítulo de “antirracista”, e posicionando-se, segundo os seus integrantes, à “esquerda”, como se a Doutrina levantasse qualquer espécie de bandeira política meramente humana.
Conforme se registra, o Espiritismo, infelizmente, por ação daqueles que se dizem alistar em suas fileiras, vêm cumprindo com o planejamento das trevas para que, notadamente, o Brasil não venha a ser a promissora Pátria do Evangelho que se espera que, um dia, ele venha a ser.
Não carecemos aqui, uma vez mais, de enfatizar a trama das adulterações nos livros mediúnicos da lavra de Chico Xavier, promovidas pela Federação Espírita Brasileira, com a anuência de quase todas as demais Federações a ela filiadas, esquecidas todas elas de que a FEB somente continua contando com certa consideração entre os espíritas conscientes por ser a Casa Editora de alguns dos livros da rica bibliografia mediúnica de Chico Xavier, de vez que, não fosse por esse único motivo, ela, a FEB, não contaria mais com o menor prestígio moral.
Infelizmente, esse arsenal sombrio contra a propagação da Vera Doutrina, alicerçada em Jesus, Kardec e Chico Xavier, não há de parar tão cedo, em suas escaramuças, tendo, nos dias que correm, sequestrados para os seus quadros, companheiros que, fragilizados no derradeiro embate político acontecido no Brasil, desertaram de seus deveres e obrigações mais caras, vitimados por fascínios que não se pode prever quando eles haverão[CB1]  de ser desfeitos.
 
INÁCIO FERREIRA - blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 17 de Janeiro de 2024.

17.3.24

UNIVERSO DE AMOR Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

XXIV – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

As preciosas elucidações de Gúbio a André Luiz e Elói prosseguiam sem interrupção.
André, surpreso, com a decadência da forma naqueles seres (espíritos), que se lhes expressava no corpo espiritual, indaga sobre a causa de tais aberrações.
“Milhões de pessoas – informou, calmo –, depois da morte, encontram perigosos inimigos no medo e na vergonha de si mesmas. (...) O espírito, em qualquer parte, move-se no centro das criações que desenvolveu.”
Afinal, aquele era o mundo dos “draconianos” – daqueles espíritos de consciência culpada, ainda não beneficiada pelo arrependimento! Aquela “cidade estranha” era a exteriorização da condição mental dos espíritos que a haviam edificado, com o intuito de “pararem” no tempo, para que a Lei de Causa e Efeito não funcionasse para eles...
Prestemos atenção: “para que a Lei de Causa e Efeito não funcionasse para eles”! É como se tais entidades vivessem em constante fuga de si mesmos, a fim de que a consciência não os constrangesse à introspecção – organizavam-se em defensiva para se eternizarem naquela situação, mantendo-se consciencialmente impenetráveis...
*
André, na sequência, indaga: “... não há recursos de soerguer semelhantes comunidades?”
Gúbio responde: “A mesma lei de esforço próprio funciona igualmente aqui. Não faltam apelos santificantes de Cima; contudo, com a ausência da íntima adesão dos interessados ao ideal da melhoria própria, é impraticável qualquer iniciativa legítima, em matéria de reajustamento geral.”
Interessante que os nossos irmãos e irmãs internautas façam a leitura do capítulo X – “Fogo Purificador” –, de “Obreiros da Vida Eterna”, também da lavra de André Luiz, na psicografia de Chico Xavier.
Espíritos existem tão ociosos que, a fim de que consigam sair de seu secular comodismo, necessitam ser instigados pela Lei Divina, que, então, ao seu redor, promove, inclusive, fenômenos naturais que os constrangem à indispensável mudança.
A Lei não os força a mudar por dentro, mas faz com que se “desalojem” por fora, para que novas circunstâncias possam beneficiá-los no campo da redenção de si mesmos.
*
Interessantíssima observação do Instrutor: “E até que resolva atirar-se ao empreendimento da própria ascensão, vai sendo aproveitando pelas leis universais no que possa ser útil à Obra Divina. A minhoca, enquanto é minhoca, é compelida a trabalhar o solo; o peixe, enquanto é peixe, não viverá fora d’água...”
Tudo serve aos Propósitos do Criador! Quem se julga o espírito mais independente, de maneira inconsciente, é o que mais se submete aos Desígnios Divinos.
Conforme tantos já escreveram, o mal está a serviço do bem – é necessário o escândalo, mas ai daquele por quem o escândalo venha – ensinou-nos Jesus.
*
De repente, André Luiz começa a se perguntar se aqueles seres não eram sub-humanos...
“... vestiam-se de roupagem francamente imunda...”
“Lombroso e Freud encontrariam aí extenso material de observação. Incontáveis tipos que interessariam, de perto, à criminologia e à psicanálise vagueavam absortos, sem rumo.”
André, sem dúvida, descreve um imenso hospício, ou uma enorme penitenciária a céu aberto!
Na imperfeição da forma, começou ele a observar a existência de muitos pigmeus (anões), que, certamente, contrastavam com outras figuras quase humanas, de “animais em cópia abundante, embora monstruosos” que se movimentassem “a esmo, dando-me a ideia de seres acabrunhados que pesada mão transformara em duendes.”
Quando André diz “dando-me a ideia”, pode-se, sem receio, crer que essa era a realidade – o Autor espiritual apenas pretendeu amenizar o impacto de suas descrições.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

16.3.24

Entre a terre e o Céu cap. 13


 

Trovas do Casamento

Casamento é sociedade
Com deveres definidos,
Em que lucro e prejuízo
Precisam ser repartidos.
*
No casal que com frequência
A conversa descambou,
Mesmo que esteja no início,
O casamento acabou.
*
Todo lar é um organismo,
Com elevada função,
Onde o homem é a cabeça
E a mulher o coração.
*
A paixão é chama ardente
Que, embora o forte clarão,
Ao se apagar de repente
Faz volta a escuridão. 
*
Amor a dois é renúncia,
Sem machismo ou feminismo,
Doar sem querer de volta,
Entrega sem egoísmo.
 
Formiga/Baccelli- blog Espiritismo em Prosa e Verso.
Casa Espírita "Bittencourt Sampaio"
Uberaba - Sábado, 9-3-24

15.3.24

BUSCA E ACHARÁS Livro a venda na LER Livros Revistas

 


DEUS AGE

Dificuldades e empecilhos,
Aflições desatadas, 
Provações imprevistas, 
Tristezas e amarguras, 
Farpas de incompreensão,
Contratempos e lágrimas,
Desastres iminentes,
Problemas e conflitos...

Quando essas sombras apareçam,
Ora e silencia,
Guardando tolerância;
Se possivel nada digas,
Servindo para o Bem
Sem que te queixes de ninguém.

Então, perceberás
Que te encontras em paz
E que uma luz vem vindo
Para auxílio de todos...

Assim será sempre,
Porque, em todas as crises,
O Céu apaga as horas infelizes,
E se calas e esperas,
Na fé que já te alcança,
DEUS permanece agindo.

Livro: Amizade - Francisco C Xavier - Meimei 

14.3.24

Um Amanhecer para Recomeçar


 

ALIMENTO ANIMAL

Comentário Questão 723 so Livro dos Espíritos

Dada a diversidade de opiniões, mesmo entre os adeptos da Doutrina dos Espíritos, vamos transcrever aqui a pergunta e a resposta de "O Livro dos Espíritos", aqui focalizada:
- "A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da natureza?
- Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização."
Cabe ao homem, por lei, respeitar as exigências do próprio organismo, desde quando não entre no excesso, por já passar ao desperdício. Não se pode generalizar certos regimes; eles devem ficar á solta para as consciências escolherem se devem segui-lo.
O Evangelho nos fala que em tudo devemos dar graças, pois que essa é a vontade de Deus em Cristo para com todos nós, mas nem de tudo poderemos usar. O alimento animal, com o progresso, deverá ceder lugar à alimentação vegetariana. O homem já está nessa procura. Se a carne tem proteínas indispensáveis à saúde humana, podemos perguntar: de onde vêm elas? Será que não podem ser encontradas em outras fontes? Enquanto se precisa da carne, usando-a com equilíbrio, o "não matarás" vai se elevando no entendimento da sociedade, pelas asas do progresso.
A imposição é contrária à lei de amor. Isso somente é permitido entre as raças primitivas, onde os encarnados são como crianças que devem ser orientadas e dirigidas, sem que o livre-arbítrio possa se manifestar com mais amplitude. Se a organização fisiológica de alguém requer carne animal, este pode enfraquecer se não comê-la e não deve deixá-la; mas, se o organismo já rejeita a alimentação animal, para que usá-la? Tudo no mundo está certo, somente o que não é certo é usarmos o que não nos convém, por tais ou quais circunstâncias.
Vamos anotar o que Marcos ouviu de Jesus, registrado no capítulo sete, versículos dezoito e dezenove:
Então lhes disse: Assim vós também, não entendeis?
Não o compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre e sai para lugar escuso? E assim considerou Ele puro todos os alimentos.
Se Jesus considerou puros todos os alimentos, nós outros é que vamos condená-los? Cada um sabe escolher o que lhe convém comer, principalmente o que já se encontra mais ou menos livre e que conhece um pouco as leis de Deus, as leis naturais.
Não devemos censurar ninguém porque come carne, nem considerar fanáticos os que se abstenham de comê-la. A vida é plena de tudo, para que a paz possa reinar nos corações, dentro das leis que regulam a liberdade de cada um. Cabe a todos nós mediarmos sempre e respeitarmos os direitos dos outros, na freqüência a sua evolução espiritual.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

13.3.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU Capítulos 23 e 24

 


O SERVO FELIZ

Certo dia chegaram ao Céu um Marechal, um Filósofo, um Político e um Lavrador.
Um Emissário Divino  recebeu-os, em elevada esfera, a fim de ouvi-los.
O Marechal aproximou-se, reverente, e falou:
-          Mensageiro do Comando Supremo, venho da Terra distante.
-          Conquistei muitas medalhas de mérito, venci numerosos inimigos, recebi várias homenagens em monumentos que me honram o nome.
-          Que deseja em troca de seus grandes serviços? – indagou o Enviado.
-          Quero entrar no céu. 
  O Anjo respondeu sem vacilar:
-          Por enquanto, não pode receber a dádiva. Soldados e adversários, mulheres e crianças chamam-no insistentemente da Terra. Verifique o que alegam de sua passagem pelo mundo e volte mais tarde.
O Filósofo acercou-se do preposto divino e pediu:
-          Anjo do Criador Eterno, venho do acanhado círculo dos homens. Dei às criaturas muita matéria de pensamento. Fui laureado por academias diversas. Meu retrato figura na galeria dos dicionários terrestres.
-          Que pretende pelo que fez? – perguntou o Emissário.
-          Quero entrar no Céu.
-          Por agora, porém – respondeu o mensageiro sem titubear -, não lhe cabe a concessão. Muitas mentes estão trabalhando com as idéias que você deixou no mundo e reclamam-lhe a presença, de modo a saber separar-lhe os caprichos pessoais da inspiração sublime. Regresse ao velho posto, solucione seus problemas e torne oportunamente.  
    O Político tomou a palavra e acentuou:
-          Ministro do Todo Poderoso, fui administrador dos interesses públicos. Assinei várias leis que influenciaram meu tempo. Meu nome figura em muitos documentos oficiais.
-          Que pede em compensação? – perguntou o Emissário do Alto.
-          Quero entrar no Céu.
O Enviado, no entanto, respondeu, firme:
-          Por enquanto, não pode ser atendido. O povo mantém opiniões divergentes a seu respeito. Inúmeras pessoas pronunciam-lhe o nome com amargura e esses clamores chegam até aqui. Retorne ao seu gabinete, atenda às questões que lhe interessam a paz íntima e volte depois.
Aproximou-se então, o Lavrador e falou, humilde:
-          Mensageiro de Nosso Pai, fui cultivador da terra... plantei o milho, o arroz, a batata e o feijão. Ninguém me conhece, mas eu tive a glória de conhecer as bênçãos de Deus e recebe-las, nos raios do Sol, na chuva benfeitora, no chão abençoado, nas sementes, nas flores, nos frutos, no amor e na ternura dos meus filhinhos...
 O Anjo sorriu e disse:
-          Que prêmio deseja?
O Lavrador pediu, chorando de emoção:
-          Se nosso Pai permitir, desejaria voltar ao campo e continuar trabalhando. Tenho saudades da contemplação dos milagres de cada dia... A luz surgindo no firmamento nas horas certas, a flor desabrochando por si mesma, o pão a multiplicar-se!... Se puder, plantarei o solo novamente para ver a grandeza divina a revelar-se no grão, transformado em dadivosa espiga... Não aspiro a outra felicidade se não a de prosseguir aprendendo, semeando, louvando e servindo!... 
O Mensageiro Espiritual abraçou-o e exclamou, chorando igualmente, de júbilo:
-          Venha comigo! O Senhor deseja vê-lo e ouvi-lo, porque diante do Trono Celestial apenas comparece quem procura trabalhar e servir sem recompensa.
 
Livro  Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

12.3.24

Casamento Divocio Parentesco


 

Isto é coisa dos Espíritas, e não do Espiritismo

Infelizmente, temos visto, algumas práticas adotadas por certos adeptos do Espiritismo que são completamente estranhas à Doutrina – o que, evidentemente, nos revela que tais confrades e confreiras possuem um conhecimento muito raso da crença que professam, ou dizem ter professado um dia.

Por outro lado, observamos, sim, irmãos e irmãs dizendo-se ex-espíritas, lançando sobre o Espiritismo a culpa de sua deserção, quando, em verdade, deveriam lançá-la sobre a sua própria ignorância espiritual, ou, ainda, pela fé espírita estar colidindo com os seus atuais interesses pessoais, econômicos e/ou profissionais.

Por exemplo – isto é dos espíritas, ou dos ex-espíritas, e não do Espiritismo, que, aliás, nunca foi e nunca será:

 ·       Revelações em torno das vidas passadas suas e/ou dos outros.

·       Atribuir todos os acontecimentos que sucedam no presente à Lei de Causa e Efeito, ou Carma.

·       Rotular de obsessão toda e qualquer perturbação que acometa o próximo.

·       Estabelecer data para o exílio dos espíritos recalcitrantes que habitam a Terra.

·       Formalizar a simples transmissão do passe.

·       Idolatrar dirigentes e médiuns.

·       Elitizar o Movimento, estabelecendo taxas para os Encontros promovidos.

·       Adulterar textos dos livros sobre os quais não possuem nenhuma autoridade autoral.

·       Tomar partido político.

·       Levantar bandeiras sociais que, com exclusividade, não se baseiem no “amai-vos uns outros”.

·       Condenar os que, talvez, tendo cometido esse ou aquele deslize, a vales de sofrimento além da morte.

·       Não aceitar que o Espiritismo seja uma doutrina progressista, resumindo-se, para sempre, na Codificação.

·       Impor ideias próprias em relação às obras assistenciais mantidas pelas Casas Espíritas, chegando a condenar a prática da Caridade.

·       Pregar o que não se esforça por vivenciar.

·       Promover reuniões mediúnicas com a preocupação de atrair multidão.

·       Acreditar-se um missionário reencarnado.

·       Polemizar por detalhe, esquecido do essencial.

·       Em defesa de seus pontos de vista doutrinários, colocar de lado a fraternidade, a ponto de inimizar-se com quem se lhes opõem.

·       Crer que toda reencarnação seja programada por Institutos de Reencarnação.

·       Imaginar que, por ser espírita, conte com alguma espécie de privilégio.

·       Não admitir que o Espiritismo, sendo o Consolador Prometido, possui tríplice aspecto: Ciência, Filosofia e Religião.

·       E, sobretudo, não aceitar a Jesus na condição de Mestre e Senhor, o que Kardec deixou explícito nas páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

A lista, que é imensa, poderia continuar, mas, de nossa parte, preferimos ir ficando por aqui, deixando que os próprios confrades e confreiras encarnados façam as suas reflexões em torno do assunto.

Encerramos dizendo que, de fato, temos presenciado inúmeras traições feitas ao Espiritismo por quem já tendo se beneficiado em suas fileiras, agora debandam, mas não sem sair atirando-lhe pedras, como quem não hesita em conspurcar a fonte cristalina que já lhe saciou a sede.

 

INÁCIO FERREIRA

Uberaba, 10 de Março de 2024.

11.3.24

Dois Mundos Tão Meus


 

A Paz advém das Tempestades

 

A hora presente é a grande hora para celebrarmos a paz.

A paz não viria, no entanto, de um ambiente não hostil?

Não, irmãos, a paz advém das tempestades e não dos ares serenos. Somente ao conhecermos as adversidades e deixarmos de valorizá-las é que se germina um ambiente de verdadeira paz.

Quando já estamos com ela, então a resguardamos e a internalizamos como sendo uma conquista inegociável.

Este momento é, portanto, o abençoado momento de celebração da paz porque vivemos em tempos de tempestades.

Quando presenciamos embates cruéis pelo mundo como os atuais na Ucrânia e entre os palestinos é que devemos refletir sobre a condição humana na terra.

E esta reflexão nos leva inevitavelmente a afirmar: como estamos atrasados nos planos do Criador.

Ainda achamos que a nossa verdade deve prevalecer sobre a verdade do outro.

Ainda acreditamos que devemos eliminar o outro para que perpetue o nosso modo de ver as coisas.

Ainda matamos o outro porque simplesmente ele é diferente de mim.

Este é o tempo de tempestades, de agitamento do ser humano na sua fraqueza espiritual.

Este é o tempo de tempestades porque ainda cremos que o mundo é livre quando, na realidade, se impõe uma vontade sobre a outra e ai de quem não baixe a cabeça sobre ela.

Este é o tempo de tempestades porque o egoísmo humano e o  consumismo deliberado faz-nos acreditar que o deus-dinheiro é aquele que deve reinar na terra.

Natural, portanto, as tempestades para que o ser humano diga definitivamente um “basta” para estas idiossincrasias e, em seu lugar, impetre um reino de entendimento.

A paz vem da compreensão do outro. Do acolhimento da sua diferença e do diálogo aberto e não impositivo da vontade de um sobre a do outro.

A paz vem do desejo sincero de se conseguir a alegria total e não a individual.

A paz é o caminho da redenção humana quando esta compreender que está reservado para a qualidade dos santos e não das bestas.

Tudo faz parte de um grande concerto divino que, pouco a pouco, haverá de extirpar desse seio planetário todo aquele que vier a divergir da regra de ouro da convivência humana, qual seja, a de somente fazer ao outro o que desejaria que o outro lhe fizesse.

Simples assim!

Tudo passa pela teoria das mentes dos intelectuais e das elites do poder temporal, mas haverá o dia que elas brotarão das massas cansadas de tanto terror e escuridão.

Colocai como prioridade em sua vida ser um pacificador para ser chamado legitimamente de filho de Deus.

Sejamos filhos de Deus e não do diabo.

Não falo do diabo mitológico porque este não existe, mas do diabo da intolerância, do preconceito e da má-fé.

Isto, sim, é diabólico, o mal calculado e executado com frieza e, às vezes, com requinte.

Bem-aventurados, igualmente, os mansos porque serão estes, meus irmãos, que herdarão a Terra e não os guerreiros travestidos de heróis que não passam de sanguinários e incautos de Deus.

É o amor que prevalecerá na Terra.

Isto já foi dito e deve ser lembrado sempre. O amor será a única regra de convivência humana e dele nascerá indubitavelmente a paz imorredoura e santa.

A paz de Jesus esteja convosco!

 

Karol Wojtyla – Blog de Carlos Pereira

10.3.24

ANTOLOGIA DOS IMORTAIS (ESPIRAL) Livro a venda na LER Livros revistas Papelaria


 

XXIII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Na sequência de nossas reflexões sobre o capítulo IV de “Libertação”, Gúbio, elucidando dúvidas de André Luiz e Elói, afirma:
“Já perambulamos por estes sítios sombrios e inquietantes, mas os choques biológicos do renascimento e da desencarnação, mais ou menos recentes, não te permitem, nem a Elói, o desabrocho de reminiscências completas do passado.”
Quantos de nós outros não teremos, igualmente, perambulado pelas regiões inferiores do Mundo Espiritual, emergindo, lentamente, do pântano de nossos erros?! Quantos de nós, talvez, não tenhamos, por ação da Divina Misericórdia, delas saído para a Terra, ou para outra Dimensão, e, quem sabe, após a experiência vivenciada, haveremos de para elas regressar?! Quantos não são os que, escondidos sob a forma humana, ainda não passam de seres capazes de cometer despautérios que os nivelam aos “draconianos”, descritos por André Luiz?!
*
De repente, segundo o autor espiritual, eles começaram a ouvir uma música exótica...
Vejam: até o gosto musical com o qual ainda nos identificamos não deixa de nos manifestar a evolução do espírito... Naqueles “sítios” a música era primitiva – exótica, quanto exóticos são os sons de diversas expressões musicais no orbe terrestre, que, por vezes, levam as multidões ao delírio e à insanidade, induzindo ao consumo de drogas e à devassidão...
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Gúbio recorda a André e Elói que deveriam permanecer em atitude de vigilância e oração, esclarecendo:
“Em qualquer constrangimento íntimo, não nos esqueçamos da prece. É, de ora em diante, o único recurso de que dispomos a fim de mobilizar nossas reservas mentais superiores, em nossas necessidades de reabastecimento psíquico. Qualquer precipitação pode arrojar-nos a estados primitivistas, lançando-nos em nível inferior, análogo ao dos espíritos infelizes que desejamos auxiliar.”
Sim! Quantas vezes o homem se deixa encolerizar com facilidade, permitindo-se influenciar pelas circunstâncias adversas, em vez de lograr influenciá-las?! Uma simples discussão pode degenerar em agressão, e, não raro, culminar com a prática de um crime... É que a linha divisória que nos separa da “fera” que, ainda ontem, fomos, é muito frágil, e com facilidade pode ser ultrapassada... Se Gúbio, elevado Instrutor mantinha-se vigilante neste sentido, o que podemos dizer de nós outros, encarnados e desencarnados, que ainda não nos encontramos enraizados em nossas convicções de ordem superior?!...
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- “Em minutos breves – narra André – penetramos vastíssima aglomeração de vielas, reunindo casario decadente e sórdido.”
Construções típicas da Alta Idade Média...
Insalubridade...
Esgoto correndo a céu aberto...
- “Rostos horrendos, contemplavam-nos furtivamente, a princípio, mas, à medida que varávamos o terreno, éramos observados, com atitude agressiva, por transeuntes de miserável aspecto.”
Com certeza, embora materializados, Gúbio, André e Elói exibiam uma fisionomia diferente, com traços que chamavam a atenção daqueles espíritos, que os espreitavam movidos por intenções diversas...
- “Mutilados às centenas, aleijados de todos os matizes, entidades visceralmente desequilibradas, ofereciam-nos paisagens de arrepiar.”
Quanto mais inferior a Dimensão em que a Vida se manifesta, mais sofre a forma em que ela se expressa.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

9.3.24

Cap. 11 ENTRE A TERRA E O CÉU


 

Mais Pesada

Mais que  cruz, por mais pesada,
Difícil de carregar,
Pesará a consciência
Daquele que a abandonar.

Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Uberaba, 28-02-24

8.3.24

ENSINA-ME A FALAR DE AMOR Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Cura Espiritual

"Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibracionais da mente em desequilíbrio?" (Emmanuel)
No trato com as nossas doenças, além dos cuidados médicos indispensáveis à nossa cura, não nos esqueçamos também de que, quase sempre, a origem de toda enfermidade principia nos recessos do espírito.
A doença, quando se manifesta no corpo físico, já está em sua fase conclusiva, em seu ciclo derradeiro.
Ela teve início há muito tempo, provavelmente, naqueles períodos em que nos descontrolamos emocionalmente, contagiados que fomos por diversos virus potentes e conhecidos como raiva, medo, tristeza, inveja, mágoa, ódio e culpa.
Como a doença vem de dentro para fora, isto é, do espírito para a matéria, o encontro da cura também dependerá da renovação interior do enfermo.
Não basta uma simples pintura quando a parede apresenta trincas.
Renovar-se é o processo de consertar nossas rachaduras internas, é escolher novas respostas para velhas questões até hoje não resolvidas.
O momento da doença é o momento do enfrentamento de nós próprios, é o momento de tirarmos o lixo que jogamos debaixo do tapete, é o ensejo de encararmos nossas paredes rachadas.
O Evangelho nos propõe tapar as trincas com a argamassa do amor e do perdão. Nada de martírios e culpas
pelo tempo em que deixamos a casa descuidada.
O momento pede responsabilidade de não mais se viver de forma tão desequilibrada.
Quem ama e perdoa vive em paz, vive sem conflitos, vive sem culpa.
Quando atingimos esse patamar de harmonia interior, nossa mente vibra nas melhores frequências do equilíbrio e da felicidade, fazendo com que a saúde do espírito se derrame por todo o corpo.
Vamos começar agora mesmo o nosso tratamento?
Livro: Vinha de Luz - Francisco C Xavier - Emmanuel