6.1.24

SEPULTA ILUSÕES

Não te rendas jamais às tentações
Dos prazeres efêmeros do mundo,
Passageiras e inúteis ambições
No corpo que se mostra moribundo...
 
Caminhando na estrada que transpões,
Abandona no abismo mais profundo,
Tantos anseios vãos, tantos senões,
Que te apartam da luz do céu fecundo...
 
Nada leves contigo que não seja
A paz de consciência que se almeja
Ao reto cumprimento do dever...
 
Pois quem somente morre sobre a Terra,
Sepultando ilusões a que se aferra,
Além da própria morte irá viver!...
 
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

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