Retrocedi no tempo, e a memória
Mostrou-me cenas de pavor e medo,
Nas quais não me ocultou nenhum segredo,
Das vidas que eu vivi sem honra e glória.
Mostrou-me cenas de pavor e medo,
Nas quais não me ocultou nenhum segredo,
Das vidas que eu vivi sem honra e glória.
Pude me ver em longa trajetória,
Do homem que hoje sou um arremedo,
Sempre no mal buscando estranho enredo
Para compor a minha triste história.
Do homem que hoje sou um arremedo,
Sempre no mal buscando estranho enredo
Para compor a minha triste história.
Então, no intuito de esquecer por fim,
O que fazendo aos outros fiz a mim,
No presente fugi do meu passado...
O que fazendo aos outros fiz a mim,
No presente fugi do meu passado...
E sem mais me prender à retaguarda,
A Lei do Esquecimento que me guarda
Agradeci, chorando, ao Mestre Amado!...
A Lei do Esquecimento que me guarda
Agradeci, chorando, ao Mestre Amado!...
Eurícledes Formiga - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
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