11.2.14

NOS SERVIÇOS DE CURA      
Não basta rogar ajuda pra si, é indispensável o auxilio aos outros.
Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro, é preciso não reincidirmos nas faltas.
Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente, é necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.
Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos, é imprescindível acendê-la no próprio coração.
Não nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem, é imperioso cultivá-lo por nossa vez.
Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo, preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
Não é integral a medicação para as vísceras enfermas, é indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo, antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.
Não basta suplicar a intercessão dos bons, convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
Não basta restaurar simplesmente o corpo físico, é inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.


Livro: Cartas do Coração - Francisco C. Xavier - Bezerra de Menezes.

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