16.1.16

CONVITE À MEDIUNIDADE

    Médiuns todos o somos, e mediunidades possuímo-las todos nós.
    Aprimorá-la ou descurá-las, relegando-as a plano secundário, é responsabilidade que cada um exerce mediante o próprio arbítrio.
    A argila maleável nas mãos do oleiro é a médium do vaso.
    O ferro em ignição na bigorna e malho do operário é médium da forma que plasma.
    Deixando-se conduzir pelas mãos do Operário Divino, o homem modela e executa as construções mentais superiores, tornando-se cooperador na Obra de Nosso Pai.
    Recalcitrando à inspiração elevada, deixa-se, maleável, arrastar por outras ondas de pensamento, colaborando, às vezes, inconscientemente na formação das paisagens de dor, de sombra e de desdita para os outros como para si mesmo.
    A verdade é que todos estamos interligados, em ministério mediúnico ativo, incessante, graças aos múltiplos dons de que nos achamos investidos.
    Vinculados espírito a espírito pelo impositivo da evolução, desde que constituímos famílias que formam a grande família universal, sintonizamo-nos reciprocamente pelas afinidades e aptidões, ideais e desejos em conúbio imenso de que somente o amor consegue os objetivos elevados, libertadores.
    Assim sendo, medita nas possibilidades mediúnicas de que te encontras possuído e eleva-te pelo exercício das ações nobilitantes, de modo a desdobrares os recursos positivos na realização do bem a que o Senhor a todos nos convoca.
    Certamente uns estão melhormente aquinhoados pelas faculdades mediúnicas que lhes são concedidas para a própria edificação à luz consagradora da Doutrina Espírita que é a única diretriz segura com Jesus para o ministério abençoado de iluminação na Terra.
    Se, todavia, não experimentares os sintomas mais evidentes da mediunidade, transforma-te espontaneamente em instrumento do amor e acende a lâmpada do auxílio fraterno no coração, a fim de que a caridade te transforme em médium da esperança entre os que aspiram a um Mundo renovado e ditoso para o futuro, desde hoje.


    Livro: Convites da Vida - Divaldo P Franco - Joanna de Ângelis

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