9.1.16

RAZÃO

197 –Como se observa, no plano espiritual, o patrimônio da cultura terrestre?
-Todas as expressões da cultura humana são apreciadas, na esfera invisível, como um repositório sagrado de esforços do homem planetário em seus labores contínuos e respeitáveis.
Todavia, é preciso encarecer que, neste “outro lado” da vida, a vossa posição cultural é considerada como processo, não como fim, porquanto este reside na perfeita sabedoria, síntese gloriosa da alma que se edificou a si mesma, através de todas as oportunidades de trabalho e de estudo da existência material.
Entre a cultura terrestre e a sabedoria do espírito há singular diferença, que é preciso considerar. A primeira se modifica todos os dias e varia de concepção nos indivíduos que se constituem seus expositores, dentro das mais evidentes características de instabilidade; a segunda, porém, é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
198 –Pode o racionalismo garantir a linha de evolução da Terra?
-Para si só, o racionalismo não pode efetuar esse esforço grandioso, mesmo porque, todos os centros da cultura terrestre têm abusado largamente desse conceito. Nos seus excessos, observamos uma venerável civilização condenada a amarguradas ruínas. A razão sem o sentimento é fria e implacável como os números, e os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. A razão é uma base indispensável, mas só o sentimento cria e edifica. É por esse motivo que as conquistas do humanismo jamais poderão desaparecer nos processos evolutivos da Humanidade.

Livro: “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.

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