A
Nova Ciência
O
que esperar da humanidade?
O
jogo que disputamos no dia a dia leva-nos a pensar: até onde tudo isso vai
chegar?
É
extremamente duro, cruel até, imaginar que tudo que fazemos, que tudo que
produzimos, que tudo que criamos e vivenciamos, possa vir a dar em nada. Uma
tremenda inutilidade o existir.
Muita
gente pensa dessa forma. Amar, trabalhar, sofrer, sentir e tudo isso cair no
vazio. Que bobagem, então, seria viver.
Por
causa disso, dessa vontade indômita do ser humano de continuar a existir, é que
o Pai Eterno nos trouxe a proposta da imortalidade para que possamos refletir
sobre ela.
Esta
causa é antiga. Desde o primeiro ser humano encarnado na Terra, ele, mesmo que
embrionariamente, se imaginava como alguém que poderia subsistir a tudo – e com
toda a justiça. Não é concebível, a qualquer ser que exista e possua o mínimo
de raciocínio, não querer preservar a sua própria vida.
Nestes
tempos que evolui o ceticismo, que amplia-se em grande escala a ideia do
materialismo, é contraditório imaginar que fiquemos apenas limitados a crer que
somos seres puramente materiais. O transcender a esta ideia resume a vontade de
todos nós, mas é preciso dar um passo a mais.
O
problema, meus senhores, é que criamos demasiadamente um raciocínio
materialista na análise das coisas. A ciência está impregnada da matéria. O que
vale é o que pode ser detectado pelos sentidos físicos, além disso, dizem, é
pura ilusão. Desse jeito, efetivamente, não iremos avançar para a
espiritualidade.
Quando
o senhor Allan Kardec trouxe o compêndio da filosofia dos espíritos há mais de
um século e meio, fez-nos grande favor às nossas mentes materialistas.
Ele
ousou pautar o raciocínio positivista reinante à época com os dados e as
informações que vinham dos espíritos. É claro que para ele tudo aquilo se
constituía numa novidade, mas ele permitiu-se aprender, evoluir nos seus
conhecimentos, avançar nas suas crenças.
Esta
postura de flexibilidade, pelo menos de admissão que possa existir outra
maneira de ver as coisas, deveria ser seguida pelos intelectuais de todas as
épocas, principalmente a atual.
Os
cientistas de plantão deveriam permitir pensar na hipótese da imaterialidade,
por que não?
O
que teriam a perder com isso?
Para
muitos isto é impensável, pois teria que se contrapor a tudo que defendeu até
então.
Para
alguns outros, o que perderia Tempo? Prestígio? E se saísse algo interessante
destas pesquisas?
Vários
cientistas já admitiram a hipótese da não morte do ser, mas a sua transformação
ou, no mínimo, a permanência da consciência noutro estado que, logicamente, não
poder ser o físico.
A
admissão desta hipótese é grandemente festejada em alguns círculos científicos
e representam uma vanguarda para muitos, o preconceito, porém, é evidente para
a maioria.
A
ciência espírita haverá de se desenvolver pela força natural das coisas. Há
muitos cientistas que voltarão à Terra com o único objetivo de desmascarar a
crença limitante da matéria. Estão aprendendo com os espíritos os mecanismos de
funcionamento da realidade plena.
Este
dia não irá demorar muito porque a matéria está dando sinal de exaustão. Não
consegue mais explicar todos os fenômenos existentes, fugindo-lhe da
competência atual o paradigma da imortalidade ou transcendência do ser.
E
assim a humanidade evoluirá.
O
que esperamos é que os prejuízos da causa materialista não sejam grandiosos
como está sendo a ponto de atrapalhar o progresso prometido pelo Senhor Jesus
ao planeta que mourejamos.
O
progresso virá, queiram uns ou não admitir o que é natural e insofismável.
Terão, logicamente, que reaprender aquilo que imaginava já possuir, o
conhecimento generalizado de todas as coisas, isso porque, depreenderá, que
estaremos, todos nós, apenas no começo da enorme revolução do conhecimento que
advirá.
Estejamos
prontos para este imenso desafio que é mudar a nós mesmos. Esta é a revolução
maior a ser empreendida.
Com
afeto,
Joaquim
Nabuco – Blog Reflexões de um Imortal
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