17.1.16

A Nova Ciência

O que esperar da humanidade?
O jogo que disputamos no dia a dia leva-nos a pensar: até onde tudo isso vai chegar?
É extremamente duro, cruel até, imaginar que tudo que fazemos, que tudo que produzimos, que tudo que criamos e vivenciamos, possa vir a dar em nada. Uma tremenda inutilidade o existir.
Muita gente pensa dessa forma. Amar, trabalhar, sofrer, sentir e tudo isso cair no vazio. Que bobagem, então, seria viver.
Por causa disso, dessa vontade indômita do ser humano de continuar a existir, é que o Pai Eterno nos trouxe a proposta da imortalidade para que possamos refletir sobre ela.
Esta causa é antiga. Desde o primeiro ser humano encarnado na Terra, ele, mesmo que embrionariamente, se imaginava como alguém que poderia subsistir a tudo – e com toda a justiça. Não é concebível, a qualquer ser que exista e possua o mínimo de raciocínio, não querer preservar a sua própria vida.
Nestes tempos que evolui o ceticismo, que amplia-se em grande escala a ideia do materialismo, é contraditório imaginar que fiquemos apenas limitados a crer que somos seres puramente materiais. O transcender a esta ideia resume a vontade de todos nós, mas é preciso dar um passo a mais.
O problema, meus senhores, é que criamos demasiadamente um raciocínio materialista na análise das coisas. A ciência está impregnada da matéria. O que vale é o que pode ser detectado pelos sentidos físicos, além disso, dizem, é pura ilusão. Desse jeito, efetivamente, não iremos avançar para a espiritualidade.
Quando o senhor Allan Kardec trouxe o compêndio da filosofia dos espíritos há mais de um século e meio, fez-nos grande favor às nossas mentes materialistas.
Ele ousou pautar o raciocínio positivista reinante à época com os dados e as informações que vinham dos espíritos. É claro que para ele tudo aquilo se constituía numa novidade, mas ele permitiu-se aprender, evoluir nos seus conhecimentos, avançar nas suas crenças.
Esta postura de flexibilidade, pelo menos de admissão que possa existir outra maneira de ver as coisas, deveria ser seguida pelos intelectuais de todas as épocas, principalmente a atual.
Os cientistas de plantão deveriam permitir pensar na hipótese da imaterialidade, por que não?
O que teriam a perder com isso?
Para muitos isto é impensável, pois teria que se contrapor a tudo que defendeu até então.
Para alguns outros, o que perderia Tempo? Prestígio? E se saísse algo interessante destas pesquisas?
Vários cientistas já admitiram a hipótese da não morte do ser, mas a sua transformação ou, no mínimo, a permanência da consciência noutro estado que, logicamente, não poder ser o físico.
A admissão desta hipótese é grandemente festejada em alguns círculos científicos e representam uma vanguarda para muitos, o preconceito, porém, é evidente para a maioria.
A ciência espírita haverá de se desenvolver pela força natural das coisas. Há muitos cientistas que voltarão à Terra com o único objetivo de desmascarar a crença limitante da matéria. Estão aprendendo com os espíritos os mecanismos de funcionamento da realidade plena.
Este dia não irá demorar muito porque a matéria está dando sinal de exaustão. Não consegue mais explicar todos os fenômenos existentes, fugindo-lhe da competência atual o paradigma da imortalidade ou transcendência do ser.
E assim a humanidade evoluirá.
O que esperamos é que os prejuízos da causa materialista não sejam grandiosos como está sendo a ponto de atrapalhar o progresso prometido pelo Senhor Jesus ao planeta que mourejamos.
O progresso virá, queiram uns ou não admitir o que é natural e insofismável. Terão, logicamente, que reaprender aquilo que imaginava já possuir, o conhecimento generalizado de todas as coisas, isso porque, depreenderá, que estaremos, todos nós, apenas no começo da enorme revolução do conhecimento que advirá.
Estejamos prontos para este imenso desafio que é mudar a nós mesmos. Esta é a revolução maior a ser empreendida.
Com afeto,

Joaquim Nabuco – Blog Reflexões de um Imortal

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