19.1.16

A Busca da Paz

Quem vier a buscar a paz que faça inicialmente dentro de si mesmo.
Não a busque em lugares santos, embora ela esteja lá.
Não a procure em templos sagrados, apesar dela residir neles.
Não a persiga nas religiões, seja ela qual for, mas é claro que também nelas você a encontrará.
A paz não estará no outro, o outro, porém, poderá doar a que ele já conquistou.
Se desejar firmemente a paz procure-a primeiramente no seu coração. Ela reside neste espaço diminuto dentro do seu peito.
Lógico que não falo do órgão físico, a paz está dentro de você porque será pela linguagem dos sentimentos que você a identificará.
Por isso, Jesus desejou sempre a sua paz e adiantou que a dele não seria aquela que estamos acostumados a ter no mundo.
A paz de Jesus reside na consciência plena da divindade em nós. Quando realizamos esta descoberta estaremos em permanente paz.
As guerras, a violência, o desrespeito humano, as crises, as torturas, os conflitos de toda ordem, representam em si a ausência de Deus, por isso não há paz.
O homem não vive bem sem a paz. Ele jamais estará em harmonia se não estiver em paz.
Tamanha é a importância da paz na vida do ser humano que é comum o cumprimento, aqui no mundo espiritual e entre vocês do plano físico, desejando que o outro esteja em paz.
A paz de Jesus com você!
A paz de Alá em sua vida!
A paz de Deus para todos!
Sempre a paz.
Francisco de Assis cantou belamente a paz nos seus versos consagradores ao pedir ao Pai que fosse ele instrumento dela.
Se queremos a paz, façamos a paz.
O argumento miserável de que para obtermos a paz necessitamos estar preparados para a guerra é um completo sofisma dos armamentistas e secos de Deus.
Paz é uma postura interior que se reflete onde estejamos, com quem estejamos e no que estivermos fazendo.
Por essa razão, o mundo exterior poderá estar em abalo, em turbulência, mas o possuidor da paz estará sempre em serenidade porque aprendeu que ela não provém do ambiente exterior, mas que é criação da própria alma.
A paz é conquistada diariamente, no esforço próprio de aperfeiçoamento em Cristo, na compreensão das limitações alheias e das suas próprias.
Se queremos mudar o mundo que comecemos a mudar a nós mesmos, impondo-nos a disciplina da paz.
Pouco a pouco, quando menos observar, estaremos falando de paz, pensando na paz, operando na paz.
Paz para todos!
Helder Câmara – Blog Novas Utopias

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