Seguindo a esmo pela noite fria,
Pobre homem batendo, porta em porta,
Vergado à solidão que o desconforta
Quase sempre ao relento adormecia...
Era mendigo e há muito que se havia
Em grande dor que outro não suporta
E ninguém, sobre a estrada escura e torta,
Dizer quem era ele não sabia...
Porém, naquela noite especial,
Em que muitos diziam ser Natal,
Alguém o ouviu na voz dos padecem:
- Eu não entendo a humana devoção...
Pedem-me bênçãos, mas me negam pão;
Falam meu nome, mas não me conhecem!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A.
Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de
sábado do dia 12 de dezembro de 2015, em Uberaba – MG ).
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