Esperança de Paz
Os conflitos internacionais
cessaram-se, pelo menos, por enquanto. De um lado, os Estados Unidos baixaram a
guarda depois que a Rússia fez acordo com a Síria para retirar as suas armas
químicas. Foi um armistício, mas já é alguma coisa. Evitou-se o derramamento de
sangue para o povo inocente. Menos guerra, esperança de paz.
A boa notícia
nos chega agora do Irã. O novo presidente iraniano, Hassan Rohani, num gesto
surpreendente, diferente de seu antecessor, busca o diálogo e começa justamente
pelo seu algoz em nível planetário. Nada se fez de concreto até o momento, mas o
simples fato de também baixar a guarda já representa um alento de que não
teremos mais conflitos e a paz poderá prevalecer entre aquelas nações e,
consequentemente, para o restante do mundo.
Esta minha preocupação permanente
com a paz mundial, mesmo quando estava entre vocês no corpo físico, é por causa
de progresso humano. Não consigo compreender a evolução planetária com guerras,
isto jamais.
Com as guerras, os interesses bélicos se sobrepõem aos
interesses de confraternização humana. Depois que se começa uma guerra ficará
difícil saber quem tem razão e quem não tem. Tudo vira um círculo vicioso e
ninguém sabe aonde vai parar. Aliás, quando se faz uma guerra, no fundo, ninguém
tem razão.
Se já possuía esta preocupação no corpo físico, minha atenção ao
tema agora é redobrada porque vejo o incrível movimento de forças antagônicas ao
bem para desestabilizar a harmonia do nosso planeta.
Há esferas do mal que
agem conscientemente para provocar a desarrumação geral, o desgaste das
relações, o endurecimento dos conflitos.
Meus irmãos, as batalhas que
travamos do lado de cá, creiam, são maiores e mais intensas do que estas que
vocês possuem na crosta da terra.
Estas “forças” são armadas até os dentes e
cooptam todos aqueles que são desinformados sobre o atual estágio que vive o
planeta. Quando não prometem o “céu”, coagem por intermédio da chantagem ou da
ameaça.
São grandes líderes do passado que não se converteram ao bem e vivem
a explodir de ódio pela humanidade representando interesses mesquinhos de uma
minoria.
Graças a Deus – e vocês não imaginam o quanto – muitas “bombas” são
desarticuladas do lado de cá da vida. Se eles se dizem espertos, de nosso lado,
há um serviço de inteligência permanente para desarmar qualquer tentativa de
instabilidade.
Países como Israel, Palestina, Rússia, China, Arábia Saudita,
Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha, por exemplo, são incitados a
provocar conflitos de interesses e, consequentemente, possibilidade de
guerra.
Tudo gira em torno de interesses econômicos contrariados. O jogo é
pesado, os acordos são astronômicos em termos de cifras. Verdadeiro jogo de
cartas marcadas em níveis internacionais e ai de quem possa contrariá-los.
É
neste arranho capitalista-belicista que se sustenta a humanidade sem o grosso da
população ter qualquer ciência. Todos usam o povo como massa de manobra para
remunerar cada vez mais o capital, este sim, por enquanto, o grande “deus” dos
cassinos internacionais da economia.
Pelo meu lado, junto-me aos
articuladores do bem para dar minha humilde contribuição. Aos membros da Igreja
que podem influenciar os líderes mundiais, somos escalados para missões de
convencimento e de promoção da paz.
Haveremos de ganhar esta “batalha”, meus
irmãos, porque nosso comandante é Jesus e Ele sabe, mais que ninguém, a maneira
adequada para se sobrepor aos interesses materiais e provocar a reorientação
para a paz e a instalação do amor nas relações humanas.
Fiquemos com Ele
sempre!
Helder Camara
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