9.9.13


Realidade Interior

O convite que Deus nos faz nesta manhã de domingo não é outro senão o de nos vermos como realmente somos. Sim, meus amigos, e por isso pedimos, e que Deus nos permita, conseguirmos nos enxergar como somos. Isto é tão difícil, vocês nem imaginam.
Eu mesmo não sei exatamente quem sou, faço uma idéia, é verdade, mas o que realmente sou ainda estou devendo a mim mesmo. O que isto significa? Significa que ainda não conseguimos desvendar a nossa realidade interior, o nosso âmago, a nossa essência.
Ora, se não sabemos direito quem somos, imagina os outros, eles também não sabem, e a reflexão sobre isto nos faz pensar que as outras pessoas, assim como nós, podemos fazer coisas que não acreditávamos que fosse possível, tanto para o bem como para o mal.
De um lado, temos a enorme capacidade de produzir prodígios, maravilhas, verdadeiras obras-primas, originalíssimas. De outro, somos capazes de destruir, de mal-ensinar, de bagunçar a vida dos outros com nossas atitudes febris.
Isto também nos faz pensar o quanto devemos ponderar quando tomar decisões na vida, o quanto devemos pesar as nossas palavras. Podemos fazer coisas e num minuto nos arrependermos profundamente. E aí, depois de feito para remendar...
Esta constatação deve nos levar a sermos mais pacientes, tranquilos, moderados. Deve nos fazer reflexivos sobre o nosso primeiro impulso. Às vezes, o primeiro impulso é genial, mas, noutras ocasiões, é desastroso.
Portanto, pense bem cada ato na sua vida. Pondere, reflita, verifique os prós e os contras, pergunte a outras pessoas o que elas acham, não tome deliberações açodadamente.
Quem tem tempo pode tentar encontrar o melhor caminho na vida para que ela seja plena de êxitos. Se errar, utilize esta informação nas suas próximas decisões, pois o erro é parte importante para aquele que quer conquistar a sabedoria.
Que Deus nos abençoe!
Helder Camara

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