2.9.13


Apelo à Paz

Avizinha-se mais um conflito internacional. A poderosa nação americana se arma até os dentes para invadir ou atacar a Síria. Meu Deus, quantos estragos vai provocar. De um lado uma ditadura, de outro a violência militar. No fundo, perde-se de todo jeito.
O problema que vislumbro, meus irmãos, é que se cria mais um ponto de tensão. As nações começam a ficar atentas para os próximos passos dos americanos e se aquilo prejudicar os seus interesses também tomam medidas extremas.
O fogo dos mísseis, a destruição de prédios, mas, sobretudo, a finitude de vidas é preocupante. É o velho pensamento de que somente a guerra pode trazer a paz. Infelizmente, os homens hoje somente entendem a linguagem da violência para produzir o equilíbrio. Quando será Pai que o homem não necessitará mais destes expedientes.
É obvio que a violência somente gera mais violência e que apelos de paz são ridicularizados porque o que está em jogo, sempre, são interesses financeiros e preservação de poder. Não há outro motivo para eclosão das guerras. Ambição e beligerância.
Meu Deus, o que vejo com os olhos de espírito é a movimentação de espectros que ainda defendem o mal para atacar uns aos outros, provocar a desarmonia e ver o circo pegando fogo. É assim que defino sempre este estado de coisas, um circo pegando fogo.
Meu Pai, dê sabedoria aos líderes mundiais para evitarem os ataques e se concentrarem no diálogo.
Sei que qualquer modo de violência é danoso, mas estão matando irmãos do mesmo País com armas químicas. Armas destruidoras em massa, de rápida ação e altamente silenciosa. Preservam-se os prédios, aniquilam as vidas. Tudo é muito terrível.
Temo em dizer que os dias próximos poderão ser sombrios. Uma nuvem negra percorre toda a Terra e somos nós que haveremos de dar ressonância a ela ou não. Que decisão tomaremos?
Peço ao Pai que estes dias sejam breves, sem desdobramentos, mas temo pelo pior. Agem, ao mesmo tempo, forças invisíveis do bem. Querem que tudo se esclareça, mas há homens que, diante do inevitável, fogem das vibrações amorosas, do intercâmbio de pensamentos saudáveis, de apelos à harmonia e a paz. Cada um, minha gente, vibra em sintonia com seus iguais, é assim que acontece no lado de cá da vida.
O Sr. Obama que tanto relutou em pegar em armas, não é de sua índole, eu sei, se ver impelido a usar da força diante da pressão dos seus pares e de parte de seu povo que ainda se enxerga como a nação mais soberana do mundo e a justiceira por excelência.
Que Deus abençoe a todos e os livre do pior, na medida do possível.
Amemos e vibremos na paz, irmãos.
Helder Camara

Nenhum comentário:

Postar um comentário