Apelo à Paz
Avizinha-se mais um conflito internacional. A poderosa nação
americana se arma até os dentes para invadir ou atacar a Síria. Meu Deus,
quantos estragos vai provocar. De um lado uma ditadura, de outro a violência
militar. No fundo, perde-se de todo jeito.
O problema que vislumbro, meus
irmãos, é que se cria mais um ponto de tensão. As nações começam a ficar atentas
para os próximos passos dos americanos e se aquilo prejudicar os seus interesses
também tomam medidas extremas.
O fogo dos mísseis, a destruição de prédios,
mas, sobretudo, a finitude de vidas é preocupante. É o velho pensamento de que
somente a guerra pode trazer a paz. Infelizmente, os homens hoje somente
entendem a linguagem da violência para produzir o equilíbrio. Quando será Pai
que o homem não necessitará mais destes expedientes.
É obvio que a violência
somente gera mais violência e que apelos de paz são ridicularizados porque o que
está em jogo, sempre, são interesses financeiros e preservação de poder. Não há
outro motivo para eclosão das guerras. Ambição e beligerância.
Meu Deus, o
que vejo com os olhos de espírito é a movimentação de espectros que ainda
defendem o mal para atacar uns aos outros, provocar a desarmonia e ver o circo
pegando fogo. É assim que defino sempre este estado de coisas, um circo pegando
fogo.
Meu Pai, dê sabedoria aos líderes mundiais para evitarem os ataques e
se concentrarem no diálogo.
Sei que qualquer modo de violência é danoso, mas
estão matando irmãos do mesmo País com armas químicas. Armas destruidoras em
massa, de rápida ação e altamente silenciosa. Preservam-se os prédios, aniquilam
as vidas. Tudo é muito terrível.
Temo em dizer que os dias próximos poderão
ser sombrios. Uma nuvem negra percorre toda a Terra e somos nós que haveremos de
dar ressonância a ela ou não. Que decisão tomaremos?
Peço ao Pai que estes
dias sejam breves, sem desdobramentos, mas temo pelo pior. Agem, ao mesmo tempo,
forças invisíveis do bem. Querem que tudo se esclareça, mas há homens que,
diante do inevitável, fogem das vibrações amorosas, do intercâmbio de
pensamentos saudáveis, de apelos à harmonia e a paz. Cada um, minha gente, vibra
em sintonia com seus iguais, é assim que acontece no lado de cá da vida.
O
Sr. Obama que tanto relutou em pegar em armas, não é de sua índole, eu sei, se
ver impelido a usar da força diante da pressão dos seus pares e de parte de seu
povo que ainda se enxerga como a nação mais soberana do mundo e a justiceira por
excelência.
Que Deus abençoe a todos e os livre do pior, na medida do
possível.
Amemos e vibremos na paz, irmãos.
Helder Camara
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