Quem aspira por ser amado mantém-se na
imaturidade, na dependência psicológica infantil, coercitiva,
ególatra. A afetividade
é o campo central para a batalha entre as
diversas paixões de posse e de renúncia, de domínio e abnegação, ensejando a
predominância no amadurecimento afetivo, o ser esplende e supera-se. O próximo
passo é o amadurecimento mental, graças à compreensão de que a
vida é
rica de significados
e o seu sentido
é a imortalidade.
Com essa identificação
alteram-se os interesses, e
as paisagens se
clareiam ao sol
da razão, que consubstancia a fé no homem, na vida e
em Deus. O amadurecimento mental, que se adquire pela emoção e pelo
conhecimento que discerne os valores constitutivos da
filosofia existencial, amplia
as perspectivas da realização completadora. Somente após
lograr o amadurecimento afetivo, consegue o mental, por encontrar-se
livre dos constrangimentos e das
pseudo-necessidades emocionais. A conquista da razão é
relevante, por ser o princípio
ordenador, responsável pela formação do discernimento, que reúne em um só conjunto as
diferentes conquistas
intelectuais, a fim de que possa
utilizar o pensamento
de maneira justa,
real e compatível com a
consciência. A razão
proporciona a superação
do fenômeno infantil da ilusão, da fantasia, responsável pelo
sofrimento, em se considerando a
impermanência e todos
os acontecimentos e aspirações
físicas. A mente, no seu contexto e complexidade, resulta de duas expressões da sua natureza: o
intelecto e a razão, sendo o primeiro de formação discursiva e a segunda
de caráter intuitivo. Disso decorrem
duas condutas de aprendizagem no que tange ao pensamento e ao
seu uso correto.
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