22.2.16

"Somos Irmãos"

 O que aguardava o encontro do Papa Francisco e o Patriarca Kirill?
 Como bem se expressou o representante católico a conciliação de irmãos na busca da unidade no trabalho do Cristo.
 Duas igrejas, um só objetivo: auxiliar o próximo na busca da sua redenção interior. Por que, então, a separação, o distanciamento, a ausência do diálogo?
 Nada se justifica quando estamos falando de irmãos em Cristo. Isto bem compreendeu os dois líderes que deram uma demonstração que a união é a marca dos seguidores de Jesus.
 Pode-se e deve-se ter o mesmo caminhar em trajetórias diferenciadas, mas convergentes. O encontro deles representa um gesto de união, de amabilidade, de tolerância, de compreensão. Representa dizer que há mais motivos para estarmos juntos do que distantes.
 Esta mensagem foi compreendida pelo mundo inteiro. Pequenos gestos de grandes proporções. Pequenas ações de grande impacto. Francisco e Kirill falaram a mesma língua no encontro, aquela que Jesus nos ensinou há mais de dois mil anos, a linguagem do amor e da paz.
 As igrejas são facções humanas que representam interesses e tradições, todos, porém, possuem princípios semelhantes que devem servir para a aproximação.
 O papa e o patriarca são homens de Deus. Compreendem a dimensão dos seus cargos e dizem para o mundo que a união pode diminuir as distâncias institucionais em torno daquilo que hoje mais preocupa a humanidade: a violência e o terrorismo.
 Que este gesto conjunto represente a esperança de povos que buscam viver em paz.
 Os homens foram criados por Deus para construir pontes e não edificar barreiras.
 Assim seja!

 Helder Câmara – Blog Novas Utopias

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