O que aguardava o encontro
do Papa Francisco e o Patriarca Kirill?
Como bem se expressou o
representante católico a conciliação de irmãos na busca da unidade no trabalho
do Cristo.
Duas igrejas, um só
objetivo: auxiliar o próximo na busca da sua redenção interior. Por que, então,
a separação, o distanciamento, a ausência do
diálogo?
Nada se justifica quando
estamos falando de irmãos em Cristo. Isto bem compreendeu os dois líderes que
deram uma demonstração que a união é a marca dos seguidores de
Jesus.
Pode-se e deve-se ter o
mesmo caminhar em trajetórias diferenciadas, mas convergentes. O encontro deles
representa um gesto de união, de amabilidade, de tolerância, de compreensão.
Representa dizer que há mais motivos para estarmos juntos do que
distantes.
Esta mensagem foi
compreendida pelo mundo inteiro. Pequenos gestos de grandes proporções. Pequenas
ações de grande impacto. Francisco e Kirill falaram a mesma língua no encontro,
aquela que Jesus nos ensinou há mais de dois mil anos, a linguagem do amor e da
paz.
As igrejas são facções
humanas que representam interesses e tradições, todos, porém, possuem princípios
semelhantes que devem servir para a aproximação.
O papa e o patriarca são
homens de Deus. Compreendem a dimensão dos seus cargos e dizem para o mundo que
a união pode diminuir as distâncias institucionais em torno daquilo que hoje
mais preocupa a humanidade: a violência e o
terrorismo.
Que este gesto conjunto
represente a esperança de povos que buscam viver em
paz.
Os homens foram criados
por Deus para construir pontes e não edificar
barreiras.
Assim
seja!
Helder Câmara – Blog Novas
Utopias
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