Questão
334 do Livro dos Espíritos
LIMITE
DA VONTADE
Muito
antes da concepção, do encontro do espermatozóide com o óvulo no ventre da
futura mãe, o Espírito já se encontra preparado para nascer de novo. Para tudo
há uma programação espiritual.
Quando
a alma pode escolher suas próprias provações, os benfeitores espirituais ajudam
em muitas particularidades, para que o renascimento seja bem orientado. Entretanto,
as reencarnações não são iguais; todas elas diferem umas das outras, embora a
lei seja uma só para todas as criaturas de Deus.
O
Senhor sabe de tudo antecipadamente, por ser Ele, como já falamos
anteriormente, onisciente, onipresente e imutável. Para se ter uma boa
reencarnação, é preciso preparar para tal acontecimento. Para esse preparo, o
Evangelho de Jesus mostrará o que se deve fazer, limpando o carma e clareando
os caminhos pelo perdão incondicional, pelo amor e pela caridade sem
exigências. Existem, porém, reencarnações impostas, devido a dureza dos
corações, e essa imposição é impulsionada pelo amor de Deus aos Seus filhos,
para que eles despertem os valores que se encontram no sono da indiferença.
Os
grandes missionários da luz antecipam, e muito, a escolha da família e do corpo
que desejam para o desempenho de suas tarefas na Terra, pois, lhes é facultado
esse direito, pela sua elevação moral em todos os aspectos, e eles sempre
escolhem duros caminhos para trilhar, por terem forças para vencer todos os
obstáculos. Eles nunca se sentem afrontados por doenças, tirando delas forcas
que os ajudam em
suas marchas. Francisco de Assis foi um desses primores da
espiritualidade superior, que, quando foi proibido de andar, pois deveria ficar
somente de repouso, reuniu seus discípulos e combinaram para que eles o
carregassem em cima do catre. Assim, mesmo deitado, ele estava operando do
mesmo jeito que antes.
A
luz não sente as influências das trevas. Mesmo com o corpo inválido para
determinados trabalhos, o Espírito irradia forças ainda mais poderosas para a
construção da vida e alegria de todos. A inércia é para as almas ignorantes.
A
vida que se leva é, pois, uma mostra da escolha para outros corpos no futuro.
As nossas ações são sementes de luz ou de trevas, e sempre colhemos o que
plantamos na esteira das nossas caminhadas para Deus.
As
colônias espirituais criadas pelos benfeitores são misericórdia para todos nós.
Elas nos preparam para a consciência do que pode acontecer conosco e, ainda
mais, os irmãos mais velhos dali nos instruirão do que devemos fazer mais
acertadamente. Aqueles dotados de humildade aprenderão a escolher melhor sua
volta à carne, sem revolta e sem apego.
Mesmo
aqueles que se encontram na eternidade, sem pouso certo, são seguidos pela luz,
que observa o seu amadurecimento, e no dia do toque em seus corações,
certificar-se-ão de que as mudanças são melhores que a pertinácia no mal. Aí
então, entrarão no preparo para escolher novos corpos, onde poderão encontrar a
redenção, abraçando a luz e acendendo a sua própria claridade no coração.
O
véu da ignorância, hoje ou amanhã, caíra pela forca do progresso das almas.
Esta é a lei do Criador.
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