8.4.13


As Mãos

As mãos que afagam, às vezes, são as mesmas que “apedrejam”.
As mãos que acariciam, às vezes, são as mesmas que apontam para um erro.
As mãos que ajudam, às vezes, são as mesmas que demonstram desrespeito.
As mãos que escrevem poemas de felicidade, às vezes, são as mesmas que divulgam notas de horror e intriga.
As mãos que fazem o bem na caridade, às vezes, são as mesmas mãos que operam um crime.
As mãos, meus irmãos, são instrumentos do homem para o bem ou para o mal. Dele depende a sua inclinação para o uso das mãos.
Veja o que faz com as suas mãos, um gesto, simples qualquer, pode representar muitíssimo.
Já imaginou quando se vê alguém e levanta-se o polegar que diz, implicitamente, que está tudo bem ou mesmo questiona, induzindo ao outro expressar a mesma coisa?
Ou quando vejo um jogador de futebol ou outro profissional qualquer, quando algo dá certo, levantar o indicador aos céus e atribuir ao Pai pela vitória?
Tudo isso – e muito mais – está ao alcance de suas mãos. As mãos são instrumentos para o bem toda vez que você se dispuser a ajudar alguém.
Elas acolhem, fazem carinho, aponta para o Alto para que se confie no Criador, enxuga lágrimas, aperta outras mãos. Que beleza poder usar bem as mãos.
Já pensaram naqueles que nem mãos têm? Que tristeza, porque não podem utilizá-las para o bem, enquanto muitos possuem e não fazem por onde merecê-las.
Use bem as suas mãos. Não perca a oportunidade de usá-las para uma boa causa. Expresse o que melhor existir dentro de você através das mãos.
O Pai agradece por valorizar a sua criação para o bem.
Um abraço,
Helder Camara

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