AVISO AOS NOVOS LEITORES DO ALAMAR - Relatos dos diálogos das
mediúnicas com o espírito Alfredo Bastos, como este, já vem sendo enviados aos
leitores, há algum tempo, o que tem mexido muito com a forma de conduzir de
vários centros espíritas, em todo o Brasil, conforme encantadores relatos que
tenho recebido. A compilação destes relatos está sendo disposta em livro e
também em produção de vídeo, num empreendimento muito interessante que está
sendo feito.
Mais uma vez o nosso amigo Alfredo Bastos dá a alegria
da sua presença na reunião mediúnica daquele centro espírita que se dispôs a
repensar as idéias acerca da relação que devemos ter, nós encarnados, com os
amigos desencarnados.
Jarbas Silveira inicia o trabalho da noite, como de
costume:
JARBAS – Boa noite aos amigos. Contando com a coordenação e a
proteção dos amigos espirituais, simpáticos ao nosso trabalho, iniciamos a
atividade da noite de hoje, disponibilizando-nos, alegremente, àqueles queridos
companheiros que nos têm dado a alegria das suas visitas, para as conversas e
trocas de idéias dentro da nossa amada doutrina espírita. Que Deus nos
abençoe.
ALFREDO – Boa noite, Jarbas, boa noite aos demais amigos. Como vocês
estão?
JARBAS – Boa noite, Alfredo. Não precisa nem dizer que é você, porque
o tipo do seu boa noite já é conhecido aqui, essa sua energia já é a sua
identidade. Você aqui é sempre bem vindo.
LOURDES – É verdade, Alfredo, eu
também não tive a menor dúvida. Tudo bem, Alfredo?
CLOVIS – Eu também
não.
ALFREDO – Amigos, esta é a tendência natural da comunicação entre
encarnados e desencarnados. As ondas mentais falarão sempre mais alto e com mais
precisão. Cada ser tem a sua característica particular de comunicação assim como
têm a impressão digital, as características da íris e outras que a ciência
terrena ainda não teve acesso. Acho que vocês já estão começando a
exercitar.
NEUZINHA – Alfredo. Eu gosto muito quando você vem aqui, mas quero
dizer que eu tô danada contigo.
ALFREDO – Por que, Neuzinha, você está danada
comigo?
NEUZINHA – Você nos acostumou mal. No começo vinha aqui toda semana e
agora vive sumindo e só aparece de vez em quando.
ALFREDO – E os outros
espíritos, também amigos de vocês, que estão vindo aqui, todas as semanas,
depois que iniciamos este novo estilo de diálogo na mediúnica, tenho certeza que
estão trazendo, também, alguma contribuição, não é mesmo?
NEUZINHA – Sim,
Alfredo, é verdade, mas não é como você...
CLÓVIS – Alfredo, você tem esse
seu estilo de deixar a gente mais a vontade.
FERNANDO – Parece que você nem é
espírito desencarnado.
ALFREDO – Eu entendo, amigos, mas sei definir bem isto
que está acontecendo.
É que vocês viram em mim uma espécie de amigo especial
e criaram essa empatia pelo fato de ter sido o primeiro a lhes trazer uma forma
diferente de comunicação em mediúnica, o que certamente veio atender aos seus
anseios, como deve ser anseio de milhares de espíritas; daí esse apego muito
natural e muito humano. Mas posso-lhes assegurar que os demais companheiros são
possuidores da mesma capacidade de diálogo, desta mesma maneira que vimos
estabelecendo.
NEUZINHA – Mas eles não nos deixam a vontade como
você.
ALFREDO – Ao contrário, vocês que cismaram de não ficar a vontade com
eles, eu tenho acompanhado. Os espíritos amigos, por educação, jamais forçam
situações e sempre se conduzem conforme o ambiente onde estão, obviamente dentro
dos padrões de moralidade. Eles não podem chegar sorrindo numa mediúnica onde o
sorriso é considerado manifestação perturbadora e desrespeitosa.
Por mais
respeitável e elevado que seja o espírito ele não invade o seu livre arbítrio,
assim como Deus não interfere na vida de ninguém para evitar os acidentes e os
problemas naturais. Eu só cheguei onde cheguei com vocês porque vocês se
interessaram no desenvolvimento dos diálogos, se dispuseram a fazer perguntas
naturalmente e entenderam bem a proposta de conversar com desencarnado como se
conversa com encarnado. Assim deve ser com todos os espíritos.
JARBAS – Você
tem razão, Alfredo. É verdade, Neuzinha, nós não temos mesmo nos conduzido com
ao outros amigos com o mesmo desenvolvimento que ficamos com o Alfredo, apesar
de já termos avançado muito na mediúnica desta casa.
LOURDES – Eu estou
entendendo o que o Alfredo está dizendo, mas lhe pergunto Alfredo: Não dá nem
para você vir com mais frequência e dar pelo menos um alô pra gente, de cinco
minutinhos que seja, depois liberando o tempo para os outros
espíritos?
ALFREDO – Há outro problema sério a considerar: Quando um espírito
atua com muita frequência em um centro espírita, sobretudo quando começa a
trazer informações que são consideradas novas, há tendência natural de se criar
idolatrias a esse espírito. Eu, jamais, contribuiria para que fosse criado algo
que pudesse ser chamado de Alfredismo, assim como muitos espíritas criaram o
Emmanuelismo, o Andreluizismo, o Joanismo e outros ismos.
Por conseqüência,
vivemos uma realidade em que muitas instituições espíritas adotam André Luiz,
por exemplo, como mais importante que o próprio Allan Kardec.
NEUZINHA – Aqui
mesmo é assim. Recomendam o estudo do Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns e
depois as obras de André Luiz, sem completar Kardec.
ALFREDO – Não podemos
negar reconhecimento a inestimável importância de André Luiz, às revelações das
experiências dele, trazidas em Nosso Lar, e às obras que a complementam, assim
como Evolução em Dois Mundos e demais, da mesma forma referendamos o benfeitor
Emmanuel, mas a construção de uma casa, por mais que receba telhas da mais alta
qualidade em sua cobertura, sem a certeza de um alicerce firme, seguro e
consistente, sugere grande probabilidade de desabamento.
JARBAS – Nós sempre
temos recebido pedidos de orientações sobre a sequência de obras a recomendar,
para quem está começando na doutrina espírita, e temos mesmo seguido aquela
sequência de Livro dos Espíritos, Evangelho, Livro dos Médiuns, Céu e o Inferno,
Gênese e depois as obras de Emmanuel e André Luiz.
Você não acha que é uma
boa recomendação para o iniciante?
ALFREDO – O céu e o inferno e a Gênese
ninguém lê, não é Jarbas? Livro dos Médiuns pouquíssimos estudam, o Evangelho
apenas é aberto aleatoriamente e pouco há estudo da obra, da Introdução à
Conclusão, O Livro dos Espíritos é o que mais recomendam o estudo... ainda
bem... mas, também, poucos são os que mergulham nos detalhes e nas profundezas
dos seus ensinamentos.
Ainda que todos seguissem a sequência com a dedicação,
o empenho e a atenção que se fazem necessárias a tão importante obra, eu jamais
recomendaria qualquer outro estudo, como formação de corpo doutrinário, antes do
estudo completo do Kardec Total, com toda a literatura que ele nos
deixou.
CLOVIS – Alfredo, quando você diz isto, utilizando a expressão Kardec
total, implicitamente está incluindo a Revista Espírita?
ALFREDO – Sim,
inclusive a Revista Espírita.
CLOVIS – Sabemos o quanto você tem feito
referências a ela e o quanto a tem citado. Mas não acha que, por se tratar de um
volume muito grande, constituído por doze livros, todos mais ou menos do tamanho
dos outros livros de Kardec, não haveria uma certa indisposição para estudo da
doutrina?
ALFREDO – O que justificaria essa indisposição instalar-se apenas
pela opção aos livros de Kardec, já que os espíritas recomendam tanto o estudo
constante, e assim muitos o fazem?
Para os outros livros citados, no habitual
citado pelo Jarbas, não haveria indisposição, mas para os do Codificador
sim?
FERNANDO – Eu creio que o Clovis esteja preocupado com aquela coisa das
pessoas acharem que a obra de Kardec seja algo... deixa eu ver como vou dizer...
maçante, não muito atraente, como os livros Mensageiros da Luz, Nosso Lar...
etc... você entende?
ALFREDO – Entendo sim, queridos amigos.
Observemos a
atual formação universitária brasileira e a tomemos como exemplo:
Os
acadêmicos do Direito, aqueles que serão os futuros condutores dos processos de
Justiça, no Brasil, também acham determinados estudos maçantes, chatos e
substituíveis, mais ou menos dentro disso que você tenta definir. As atuais
universidades, sem maiores compromissos com a ética, a coerência e aquilo que de
fato é o melhor para a formação dos seus profissionais, por sobrevivência
empresarial preferem optar pela flexibilidade inconsequente, adaptando-se àquilo
que mais agrada àqueles que em vez de alunos são simplesmente seus
clientes.
Qual a decorrência disto?
Oitenta por cento dos advogados
formados no Brasil não possui capacidade para aprovação no concurso da OAB, ou
melhor, não consegue notas superior a 2.
O mesmo ocorre em relação aos
médicos submetidos aos exames de conhecimentos básicos e elementares para o
exercício da Medicina.
Que futuro pode-se esperar da Justiça e da Saúde no
País?
Fazendo um paralelo com a prática espírita, a mesma pergunta é
feita:
Que futuro pode-se esperar para o Espiritismo no mundo, com essa visão
adotada pelos espíritas?
Que oitenta por cento, também, não saiba como
conduzir o movimento espírita.
NEUZINHA – Ihhhh, Alfredo. Se a gente
falar isso aqui a coisa complica. O pessoal aqui na casa é doidinho pelo Chico e
as obras do Chico é mais o que se fala aqui.
ALFREDO – Eu também estou
inserido no universo desses que, conforme você cita, são doidinhos pelo Chico,
Neuzinha. Valorizo muito as obras trazidas pela exemplar mediunidade exercida
por ele, em toda a sua vida, todavia devemos envidar esforços para observar que
Chico Xavier foi um dos que mais chamou a atenção dos espíritas para se
escorarem na base de Allan Kardec, inclusive o próprio Emmanuel, seu orientador,
fez referências a isto, sempre colocando Kardec como base fundamental e nunca
admitiu que os seus ensinamentos fossem utilizados para superar ou talvez até
substituir os do Codificador.
Chico nunca admitiu a santificação que grande
parte do movimento espírita atribuiu a ele e não foi só pela humildade que o
caracterizava, foi pela consequência que ele tinha do que adviria em decorrência
disso.
Vocês sabem que há quem defenda até que ele fora o próprio Allan
Kardec reencarnado, para selarem bem o entendimento da sua sacralização perante
o movimento.
JARBAS – Alfredo, o nosso movimento espírita vem sempre
direcionando os espíritas para a necessidade do estudo. Como você vê então essa
recomendação, já que fala tanto, também, na necessidade de estudar?
ALFREDO –
Essa questão não deveria ser complexa, mas é.
A orientação do movimento em
relação ao estudo é correta, pois o próprio Kardec é quem ensina isto, quando
fala nas fases do Espiritismo; todavia labora em equívocos, os quais farei um
esforço em tentar fazer-lhes entender da melhor maneira:
Um cidadão conclui o
estudo fundamental, entra na faculdade para estudar medicina, conclui o seu
curso de graduação, mas resolve, logo, prosseguir nos estudos fazendo
pós-graduação, doutorado, mestrado... e prossegue estudando, estudando,
estudando, estudando... chega aos cinqüenta... sessenta anos de idade... apenas
estudando.
Alguém o pergunta: Você tem aplicado o que aprendeu, com os seus
estudos, em benefício do seu próximo e da humanidade?
Ele responde que ainda
está estudando, estudando, estudando...
Onde vai parar isto? Qual o limite
disto?
Que você não pratique, ainda, a medicina, em nível de doutor, mas que
a pratique intensamente no nível em que alcançou, paralelamente ao
aperfeiçoamento dos seus ensinamentos, quando então vai inserindo os novos
conhecimentos na prática incessável de fazer o bem, até o momento em que puder
também aplicar o conhecimento de doutor, depois do doutorado,
naturalmente.
Verifiquemos o que vem ocorrendo na prática espírita, com raras
exceções:
O ambiente é de igreja, quando as pessoas chegam, obrigatoriamente
tendo que manter o silêncio religioso. Processa-se o ritual: prece inicial,
avisos, palestra, passe, água magnetizada, palestra final e volta para
casa.
Voltemos na semana que vem, meus amigos!
Para que?
Repetir
exatamente o mesmo ritual.
FERNANDO – Mas nesse caso o palestrante não está
passando os seus conhecimentos para o público? Não está havendo aí o processo de
aprendizado?
ALFREDO – Algum aprendizado, sim, para uns pouco mais, para
outros um pouco menos e para outros talvez nada é absorvido, tendo em vista a
heterogeneidade da platéia.
Se você ministra uma aula, ensinando Física,
requerendo o conhecimento da Trigonometria, para a resolução dos problemas,
obviamente não será entendido por aqueles que mal sabem apenas somar, subtrair e
multiplicar.
Não existe sequência didática nenhuma na matéria a ser
ministrada pelo palestrante desta semana e os das outras semanas subsequentes.
Os palestrantes vêm e falam o que querem, o assunto desta semana nada tem a ver
com o da semana passada, alguns sentem a necessidade do exibicionismo e se
aproveitam da tribuna do centro para o seu show teatral, e por isto, semana
passa e semana passa, sem o estudo da doutrina espírita.
Inúmeros espíritas
vocês conhecem, que são avistados sentados nas cadeiras dos centros espíritas
durante cinco, oito ou mais anos, ali naquela sua obrigação religiosa, mas sem
conhecerem ainda a base da doutrina.
CLÓVIS – Alfredo, pelo que você falou,
anteriormente, os espíritos querem conversar conosco de igual pra igual,
entendemos bem isto, mas surge mais uma dúvida: São todos os espíritos
desencarnados que querem conversar de igual para igual, naturalmente, inclusive
rindo, quando alguma colocação convida ao sorriso, ou são somente
alguns?
ALFREDO – Interessante a sua pergunta. Nem todos os espíritos
desencarnados concordam com o Alfredo, Clovis.
Relembremos o entendimento de
que os desencarnados são exatamente as mesmas pessoas que aí estiveram
encarnadas, com as mesmas identidades. No mundo encarnado existem pessoas mal
humoradas, que não gostam de conversas, que falam pouco, que são excessivamente
formais, impositivas e até arrogantes no falar. Depois que desencarnam continuam
as mesmas e insistem em não mudar nada.
Vejamos o cidadão espírita que é
fechado nas suas concepções, que milita durante vários anos fazendo a mesma
coisa, que concebe a reunião mediúnica naquele formato que vocês também
conheceram por muito tempo; como ele vai querer o ambiente da reunião quando
desejar se comunicar?
Vai querer aquela mesma tristeza de sempre, o qual
entende como seriedade; ao chegar pronunciará a frase “que a paz de Jesus esteja
com todos”, pois não admitirá um desencarnado cumprimentar as pessoas com “boa
noite”, “boa tarde”, “Olá”... e, invariavelmente, vai querer transmitir a sua
“mensagem”, geralmente fazendo algum esforço para que essa mensagem seja mais ou
menos igual àquelas que ele leu nos livrinhos de mensagens de espíritos, pois
que, para muitos espíritos que foram espíritas, há uma necessidade de se
apresentarem como evoluídos, ou melhor, de parecerem evoluídos.
LOURDES – Mas
Alfredo, você nos disse em outro momento, que depende também da visão que têm os
participantes da mediúnica do centro, e que, quando há disposição neles de
contatos com espíritos que falam assim como você, eles serão atraídos e
começarão a aparecer, naturalmente.
ALFREDO – Isto é verdade, todavia saibam
que os espíritos levam em consideração, além da visão dos participantes da
mediúnica, a visão da casa como um todo, a fim de evitarem conflitos. Vocês se
lembram muito bem de fatos que ocorreram aqui, a partir do momento que comecei a
lhes apresentar este que para vocês é um novo estilo. Informo-lhes que vinham
avançando idéias para acabar com as reuniões mediúnicas desta casa, não por
iniciativa dos famosos velhos padres desencarnados, mas por gente encarnada de
entre vocês, não se consumando os fatos graças as ações dos espíritos
benfeitores amigos da casa.
Este é um processo lento, amigos, porque não
podemos violar consciências.
NEUZINHA – Por que em espiritismo tudo tem que
ser lento, Alfredo? Eu estou cansada de escutar isto, que as coisas não são
assim, que tudo tem que ser bem devagarinho. Se o Martinho da Vila fosse
desencarnado eu iria começar a achar que ele seria o mentor dos espíritas, com
tudo devagar e bem devagarinho.
ALFREDO – O comodismo e a pouca disposição
real que há no meio, contribui muito para isto. O antigo filósofo já dizia que a
natureza não dá saltos e, com base nesse dizer, muitos se firmam para andar a
passos de tartaruga.
Ao final deste trabalho, quando vocês acenderem as
luzes, observem que as paredes, portas e janelas desta sala estão necessitando
de pintura nova, pois que não são pintadas há pelos menos cinco anos.
Sei que
todos irão olhar para as paredes, porque o Alfredo fez a observação.
Vamos
que um de vocês, percebendo que não é tão dispendiosa a compra das tintas, se
dispõe a comprá-las amanhã mesmo, e que já, depois de amanhã, vai ele mesmo
fazer logo a pintura, porque tem, inclusive os pincéis em casa.
Vocês sabem,
muito bem, que a atitude dele em querer providenciar LOGO a pintura, em que pese
ser um benefício para a casa, não será bem vista por todos os membros da
instituição.
Lamentavelmente foi criado no nosso meio a cultura do tudo tem
que ser devagarinho, do deixar para depois, do levar a apreciação da diretoria
até coisas que independem de aprovações a esse nível e, por isto, o avanço do
Espiritismo no mundo acontece aquém do que deveria.
Se fosse depender da
vontade dos espíritos, as coisas fluiriam mais rapidamente.
JARBAS – Você
retratou o que verdadeiramente é o nosso movimento, somos assim mesmo. E o que
podemos fazer para mudar isto?
ALFREDO – Criar a consciência de que os
diretores de uma instituição espírita não são donos da instituição e que,
apenas, estão diretores por determinado período, assim como os parlamentares não
são donos do país, do estado e do município.
Instalando-se essa consciência,
nasce a disposição de criar espaços para escutarem a todos os participantes da
casa, no exercício de uma verdadeira HUMILDADE dos diretores, onde poderão
receber sugestões e propostas partidas de pessoas de um pequeno universo onde
pode existir gente especializada em determinadas áreas e muito melhor preparada
do que o elemento que está instituído no cargo afim da diretoria.
Se você
sabe pintar, gosta de pintar, tem o material de pintura, está disposto a comprar
as tintas e quer fazer a pintura de uma área que necessita de pintura, por que
tem que depender de reunião de diretoria para apreciar o que é óbvio?
Por
que tem que esperar três, seis ou dez meses, quando a diretoria achar que deve
apreciar o caso, para realizar aquilo que poderia ser feito hoje mesmo?
É
algo que os espíritas precisam pensar melhor e rever os seus
conceitos.
Agradeço, mais uma vez, pelo carinho de vocês e da próxima vez a
gente conversa mais. Um grande beijo a todos.
Espírito encerrando reunião
mediúnica mandando um grande beijo a todos e não o famoso “que a paz de Deus
esteja com todos”?
É assim que o espírito Alfredo Bastos se relaciona com os
seus amigos encarnados, conforme vem demonstrando desde o primeiro momento que
apareceu na mediúnica do centro.
Para a reflexão dos que pensam.
Abração a todos.
Alamar Régis
Carvalho