18.2.13


Renovação da Fé

As minhas preces foram atendidas. Posso escrever neste momento e transmitir as minhas ideias livremente. Sou Católico Apostólico Romano de formação e guardo no mundo espiritual as mesmas tradições de fé.
Venho nesta manhã de domingo dizer da minha imensa satisfação de escrever aos povos, mas também para expressar a minha preocupação e esperança diante do momento que vive a Igreja Católica na perspectiva da sucessão do Papa Bento 16.
Eu tive experiências na Igreja Católica que muito me fizeram feliz. Experiências que um mortal jamais imaginou tê-las, mas a oportunidade de vivenciá-las me fez novo homem diante dos desafios que enfrentei.
Nunca me considerei um ser privilegiado, alguém escolhido por Deus para uma determinada missão, mas me coloquei à Sua disposição desde o primeiro dia que decidi servir à Igreja do Cristo na Terra.
Pouco a pouco, fui ascendendo em desafios e prosseguindo na minha jornada. Um dia cheguei à Roma como Cardeal sem qualquer outro compromisso, repito, do que aquele de apenas servir.
Fiz este papel com o maior esmero que pude. Não fui amigo de ninguém em especial, procurei ser amigo e irmão de todos, este foi meu compromisso. Imaginei como seria a postura do Cristo na Terra, sem deter privilégios a quem quer que seja, mas auxiliando a todos que o procurasse.
Minha jornada como Papa foi breve. Alguns anos apenas, sobretudo num momento turbulento da primeira guerra mundial. Fiz-me papa dos povos com o compromisso de ser, o mais que possível, leal ao lema do Cristo de amar a todos os seus irmãos.
Pois bem, eis-me aqui mesmo depois de “morto” a dizer de nossas imensas expectativas na renovação papal.
Jesus nos ampare novamente em saber escolher o homem certo para a cadeira de Pedro. Os desafios são grandes, irmãos, e todos devemos orar para que esta escolha seja sábia, bem-aventurosa.
Sei dos enormes desafios a enfrentar, a começar dentro da própria Igreja. Necessitamos de uma espécie de freio de arrumação na condução interna. É preciso dizer a alguns que Roma tem comando e que ninguém ou grupo algum vai se sobrepor aos interesses nobres que é a sua missão.
Depois, temos que dizer ao mundo que somos úteis para dar a nossa contribuição às gentes. Que cabe à Igreja Católica um papel decisivo, não único, nos destinos da Terra. Somos responsáveis pela orientação moral e espiritual de mais de um bilhão de irmãos, então temos responsabilidades importantes neste processo de renovação que a Terra já passa.
Meus irmãos, a Igreja que pertenci já começava a se inquietar com as mudanças do mundo, agora elas chegaram, se estabeleceram e se processam numa velocidade que não conseguimos como Igreja dar respostas a tempo.
Uma Igreja mais ágil, mais contemporânea, mais atual e atuante, mais moderna, se faz urgente nos dias de hoje.
Queremos uma Igreja renovada. Há muitos que assim trabalham nesta direção aqui no lado espiritual da existência.
Vamos contribuir para estas mudanças, seguido e amparado pelo Cristo que a tudo vê e conduz, não tenhamos qualquer dúvida sobre isso.
Despeço-me com um gesto de agradecimento.
Agradecimento pela fala reveladora da psicografia. Outra mudança que precisamos estudar como introduzi-la nas nossas hostes, o aperfeiçoamento da fé e da espiritualidade.
Vamos juntos com Jesus e estaremos todos bem amparados.

Um abraço em Cristo,
Giacomo della Chiesa

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