Renovação da Fé
As minhas preces foram
atendidas. Posso escrever neste momento e transmitir as minhas ideias
livremente. Sou Católico Apostólico Romano de formação e guardo no mundo
espiritual as mesmas tradições de fé.
Venho nesta manhã de domingo dizer da
minha imensa satisfação de escrever aos povos, mas também para expressar a minha
preocupação e esperança diante do momento que vive a Igreja Católica na
perspectiva da sucessão do Papa Bento 16.
Eu tive experiências na Igreja
Católica que muito me fizeram feliz. Experiências que um mortal jamais imaginou
tê-las, mas a oportunidade de vivenciá-las me fez novo homem diante dos desafios
que enfrentei.
Nunca me considerei um ser privilegiado, alguém escolhido por
Deus para uma determinada missão, mas me coloquei à Sua disposição desde o
primeiro dia que decidi servir à Igreja do Cristo na Terra.
Pouco a pouco,
fui ascendendo em desafios e prosseguindo na minha jornada. Um dia cheguei à
Roma como Cardeal sem qualquer outro compromisso, repito, do que aquele de
apenas servir.
Fiz este papel com o maior esmero que pude. Não fui amigo de
ninguém em especial, procurei ser amigo e irmão de todos, este foi meu
compromisso. Imaginei como seria a postura do Cristo na Terra, sem deter
privilégios a quem quer que seja, mas auxiliando a todos que o
procurasse.
Minha jornada como Papa foi breve. Alguns anos apenas, sobretudo
num momento turbulento da primeira guerra mundial. Fiz-me papa dos povos com o
compromisso de ser, o mais que possível, leal ao lema do Cristo de amar a todos
os seus irmãos.
Pois bem, eis-me aqui mesmo depois de “morto” a dizer de
nossas imensas expectativas na renovação papal.
Jesus nos ampare novamente em
saber escolher o homem certo para a cadeira de Pedro. Os desafios são grandes,
irmãos, e todos devemos orar para que esta escolha seja sábia,
bem-aventurosa.
Sei dos enormes desafios a enfrentar, a começar dentro da
própria Igreja. Necessitamos de uma espécie de freio de arrumação na condução
interna. É preciso dizer a alguns que Roma tem comando e que ninguém ou grupo
algum vai se sobrepor aos interesses nobres que é a sua missão.
Depois, temos
que dizer ao mundo que somos úteis para dar a nossa contribuição às gentes. Que
cabe à Igreja Católica um papel decisivo, não único, nos destinos da Terra.
Somos responsáveis pela orientação moral e espiritual de mais de um bilhão de
irmãos, então temos responsabilidades importantes neste processo de renovação
que a Terra já passa.
Meus irmãos, a Igreja que pertenci já começava a se
inquietar com as mudanças do mundo, agora elas chegaram, se estabeleceram e se
processam numa velocidade que não conseguimos como Igreja dar respostas a
tempo.
Uma Igreja mais ágil, mais contemporânea, mais atual e atuante, mais
moderna, se faz urgente nos dias de hoje.
Queremos uma Igreja renovada. Há
muitos que assim trabalham nesta direção aqui no lado espiritual da
existência.
Vamos contribuir para estas mudanças, seguido e amparado pelo
Cristo que a tudo vê e conduz, não tenhamos qualquer dúvida sobre
isso.
Despeço-me com um gesto de agradecimento.
Agradecimento pela fala
reveladora da psicografia. Outra mudança que precisamos estudar como
introduzi-la nas nossas hostes, o aperfeiçoamento da fé e da
espiritualidade.
Vamos juntos com Jesus e estaremos todos bem
amparados.
Um abraço em Cristo,
Giacomo della Chiesa
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