8.2.13


Celebração da Vida

Onde estaria neste dia de fevereiro? Provavelmente na minha Igreja das Fronteiras a receber meus amigos. Viriam me dizer da sua alegria pelo meu aniversário. Agradeceria com eles a dádiva do Pai pela vida e estaria dividindo o momento da Santa Missa em comemoração a esta data.
Meus queridos amigos, por que eu não posso estar no mesmo lugar e receber os mesmos cumprimentos? Aliás, sempre estive lá, nos últimos anos, na celebração da missa em meu nome.
Os espíritos, que somos todos nós, não deixam de estar presente nos compromissos sociais que lhes dizem respeito. Vou e me sinto muito à vontade com tudo aquilo. É uma beleza rever tanta gente boa, gente do povo, meus amigos, que ainda se lembram deste pobre velho. A alegria faz parte da vida espiritual tanto quanto da vida entre vocês.
Estarei presente hoje nas Fronteiras novamente e por que não? Gostaria mesmo era de rezar a missa em meu nome. Sei que posso influenciar ao celebrante, mas não vou fazer isso, mas gostaria de dizer algumas palavras, como gostaria...
Dizer que a vida continua. Dizer que ficamos do mesmo jeito de quando saímos do corpo físico, não perdemos a consciência do que somos e nem do que queremos fazer.
O Pai é generoso com todos nós, não implica com ninguém, nem mesmo com aquele que deixou de cumprir os seus afazeres na Terra. Pede contas sim daquilo que você fez na vida física, como aproveitou antes de fazer a grande viagem.
Eu estou aqui agora a dizer da plenitude da vida para lembrar a todos vocês que a vida se faz plena em todos os lugares e em todos os momentos. Celebrem a vida sempre, meus irmãos, não precisa morrer para celebrar a vida. É na morte que a vida se mostra mais viva, por sinal.
Um abraço a todos e o meu desejo de um bom carnaval que se aproxima, mas brincar com tranquilidade e respeito, nada de exagero.
Fiquem com Deus,
Hélder Câmara

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