Certeza científica é a
que resulta da experimentação controlada dos fatos e fenômenos físicos,
materiais, concretos, como, por exemplo, o Sol aquece a Terra; a Terra gira em
torno do Sol; e o ar quente é mais leve que o ar frio.
Essa é a certeza
procurada pela ciência; é a certeza que o Espiritismo pode admitir; só essas
verdades atingidas pela ciência contribuem para o progresso dos conhecimentos
que, reunidos, totalizam o conhecimento espírita. As deduções e especulações
metafísicas - muito a gosto de alguns tribunos e defensores do cientificismo
espírita - têm o mérito de explicar o que já se sabe e o que não se sabe ainda.
Mas nada podem descobrir realmente de novo. A fonte de conhecimentos novos é
uma só, a pesquisa científica.
A certeza é sempre
relativa à natureza do conhecimento em que se fundamenta. A certeza científica
fundamenta-se na verdade científica, isto é, na demonstrada conformidade da
mente com os fatos, expressa em enunciados passíveis de comprovação
experimental, como
este: "A Terra gira
em torno do Sol".
A CERTEZA RELIGIOSA fundamenta-se, nas religiões
tradicionais (o Espiritismo não se inclui), nas inspirações da fé que determina
a crença nos enunciados dogmáticos, pelo fato de terem sido revelados por Deus
como verdades divinas. O grande problema
que essas religiões encontram, é determinar com exatidão as revelações que
realmente são divinas. O Espiritismo tem um critério simplesmente infalível: as
verdades universais são divinas. O Espiritismo aceita tão somente as verdades
já confirmadas.
Albino A C de Novaes
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