366 –Como deverá agir o espírita
sincero, quando encontre perante certas extravagâncias doutrinárias?
-À luz da fraternidade pura, jamais
neguemos o concurso da boa palavra e da contribuição direta, sempre que
oportuno, em benefício do esclarecimento de todos, guardando, todavia, o
cuidado de nunca transigir com os verdadeiros princípios evangélicos, sem, contudo
ferir os sentimentos das pessoas. E se as pessoas perseverarem na
incompreensão, cuide cada trabalhador da sua tarefa, porque Jesus afirmou que o
trigo cresceria ao lado do joio, em sua seara santa, mas Ele, o Cultivador da
Verdade Divina, saberia escolher o bom grão na época da ceifa.
367 –É justo que, a propósito de tudo,
busque o espiritista tanger os assuntos do Espiritismo nas suas conversações
comuns?
-O crente sincero precisa
compenetrar-se da oportunidade, no tempo e no ambiente, com relação aos
assuntos doutrinários, porquanto, qualquer inconsideração nesse particular,
pode conduzir a fanatismo detestável, sem nenhum caráter construtivo.
De modo algum se deverá provocar as
manifestações mediúnicas, cuja legitimidade reside nas suas características de
espontaneidade, mesmo porque o programa espiritual das sessões está com os
mentores que as orientam do plano invisível, exigindo-se de cada estudioso a
mais elevada porcentagem de esforço próprio na aquisição do conhecimento,
porquanto o plano espiritual distribuirá sempre, de acordo com as necessidades
e os méritos de cada um. Forçar o fenômeno mediúnico é tisnar uma fonte de água
pura com a vasa das paixões egoísticas da Terra, ou com as suas injustificáveis
inquietações.
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