370 –Seria lícito investigarmos, com
os Espíritos amigos, as nossas vidas passadas? Essas revelações, quando
ocorrem, traduzem responsabilidade para os que as recebem?
-Se estais submersos em esquecimento
temporário, esse olvido é indispensável à valorização de vossas iniciativas.
Não deveis provocar esse gênero de revelações, porquanto os amigos espirituais
conhecem melhores as vossas necessidades e poderão provê-las em tempo oportuno,
sem quebrar o preceito da espontaneidade exigida para esse fim.
O conhecimento do pretérito, através
das revelações ou das lembranças, chega sempre que a criatura se faz credora de
um benefício como esse, o qual se faz acompanhar, por sua vez, de
responsabilidades muito grandes no plano do conhecimento; tanto assim que, para
muitos, essas reminiscências costumam constituir um privilégio doloroso, no
ambiente das inquietações e ilusões da Terra.
369 –É aconselhável a evocação direta
de determinados Espíritos?
-Não somos dos que aconselham a
evocação direta e pessoal, em caso algum.
Se essa evocação é passível de êxito,
sua exequilibilidade somente pode ser
examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos,
porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas
incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O
estudioso bem-intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar,
observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os
méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a necessidade de sua
posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração.
Podereis objetar que Allan Kardec se
interessou pela evocação direta, procedendo a realizações dessa natureza, mas
precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador,
aliada a necessidade de méritos ainda distantes da esfera de atividade dos
aprendizes comuns.
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