362 –Poderemos receber um
novo ensino sobre os deveres que competem aos espiritistas?
-Não devemos especificar os deveres do
espiritista cristão, porque palavra alguma poderá superar a exemplificação do
Cristo, que todo discípulo deve tomar como roteiro da sua vida.
Que o espiritista, nas suas atividades
comuns, dispense o máximo de indulgência para com os seus semelhantes, sem
nenhuma para consigo mesmo, porque antes de cogitar da iluminação dos outros,
deverá buscar a iluminação de si mesmo, no cumprimento de suas obrigações.
363 –Como se justifica a existência de
certas lutas antifraternas dentro dos grupos espiritistas?
-OS agrupamentos espiritistas
necessitam entender que o seu aparelhamento não pode ser análogo ao das
associações propriamente humanas.
Um grêmio espírita-cristão deve ter,
mais que tudo, a característica familiar, onde o amor e a simplicidade figurem
na manifestação de todos os sentimentos.
Em uma entidade doutrinária, quando
surgem as dissensões e lutas internas, revelando partidarismos e hostilidades,
é sinal de ausência do Evangelho nos corações, demonstrando-se pelo excesso de
material humano e pressagiando o naufrágio das intenções mais generosas.
Nesses núcleos de estudo, nenhuma
realização se fará sem fraternidade e humildade legítimas, sendo imprescindível
que todos os companheiros entre si, vigiem na boa-vontade e na sinceridade, a
fim de não transformarem a excelência do seu patrimônio espiritual numa
reprodução dos conventículos católicos, inutilizados pela intriga e pelo
fingimento.
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Espírita de Oração Amor e Luz.
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