Hipolite Leon Denizard Rivail,
codificador da doutrina Espírita, assinou os livros espíritas com o nome de
Allan Kardec, após ser informado pelos Espíritos ter sido ele um Druida numa de
suas vidas passadas.
Embora os Druidas somente neste milênio
haja se apresentado publicamente, contudo a atuação deles é muitíssimo mais
antigo do que se pensa. Antes de a Atlântida ser tragada pelo oceano muito das
pessoas que lá viviam migraram, e que uma das correntes migratórias foi habitar
no oeste da Europa. Com certeza os desse grupo foram os Druidas, mas que por
milênios viveram sem desenvolverem uma civilização, mesmo assim conservando a
ciência trazida do Continente submerso.
Os Druidas tinham grandes conhecimentos
astronômicos como se pode ver pelos círculos de pedra. Aquelas construções
tinham dupla finalidade, a de servir como centros de força telúricas e siderais
para a realização dos rituais e, ao mesmo tempo, também, funcionavam como
observatórios, especialmente dedicados à marcação das efemérides anuais, ou
seja, eram calendários por meio do que o povo pudesse evidenciar a posição do
Sol e de algumas estrelas em relação com determinados monumentos e assim
pudesse saber das datas festivas, do início dos períodos próprios para início
do plantio, etc.
Contudo, este se constituía um uso
secundário e popular, pois na realidade aquelas construções diziam respeito à
utilização das forças telúricas e siderais, e em especial aquelas forças
ligadas as ciências dos cristais, trazidas para a Europa pelos emigrantes da
Atlântida.
Os Druidas foram considerados magos,
feiticeiros, especialmente em decorrência dos conhecimentos que eles tinham de
medicina, do uso das plantas medicinais, do controle do clima, etc. Eram capaz
de provocar manifestações telúricas e siderais, provocar ou fazer cessar
chuvas, isto, é, controlar o ritmo das chuvas, de desviar furacões e ciclones,
controlar as marés, atenuar os tremores de terra e as erupções vulcânicas, além
de outros fenômenos climatológicos. Isto eles dominavam bem e procediam em parte
com o uso de cristais e em parte pela ação da mente, evidentemente com um poder
muito ampliado graças aos rituais procedidos em lugares de força, como
Stonehenge e outros círculos de pedra.
Apesar de ter um contato
muito forte com a Mãe natureza, os druidas acreditam em Deus como força
criadora, ou seja, não existe a mesma dualidade que existe na wicca.
A ciência dos Druidas encerrava muitos
mistérios e durante séculos tem se comentado a respeito de Avalon, uma
maravilhosa "ilha encantada", lugar de grandes mistérios.
Não se pode dizer que Stonehenge,
Glastonbury e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos Druidas
deste milênio, eles apenas usaram o que os seus antepassados construíram. A
datação pelo carbono-14 mostra que aquelas construções são anteriores à fase
clássica do Druidismo. Isto é verdade, pois foram construídos logo depois da
chegada dos atlantes àquelas plagas. Na realidade foram construídos, e ainda
existem centenas de círculos de pedra especialmente na Bretanha e na Escócia.
Embora os Celtas e Druidas não fizessem uso
intenso da linguagem escrita, especialmente para transmitir seus conhecimentos,
mesmo assim eles tinham uma escrita expressa sob a forma de um alfabeto
conhecido por alfabeto rúnico. As runas são símbolos gráficos com os quais
podem ser gravados sons, palavras, mas o principal uso dos desenhos, as runas,
é de natureza mágico.
Bem mais que o alfabeto hebraico as runas
são símbolos evocativos de poderes e representam para o druidismo o que o
alfabeto hebraico representa para a Cabala.
As runas têm o poder de canalizar as forças
mentais, de projetar a mente da pessoa a um nível ampliado de consciência e daí
a captação de conhecimentos ocultos, de conhecimentos velados, de situações
afastadas no espaço e no tempo.
As propriedades mágicas das runas eram
usadas por Celtas e Druidas como forma de saber o passado e o futuro. Essa arte
ainda hoje é muito praticada, mas tenhamos em mente que a quase totalidade
daqueles que se anunciam como adivinhos rúnicos na verdade são enganadores, que
vivem comercializando uma arte sagrada. Trata-se de um sistema milenar cujos
conhecimentos são secretos, cujo domínio é reservado somente aos iniciados.
Na Inglaterra e países nórdicos existem
diversas organizações druídicas sérias, mas somente uma delas é devidamente
credenciada para conferir graus iniciáticos.
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