Visto do Mundo Espiritual,
como será o firmamento?! Você já se fez tal pergunta?! Os planetas e as
estrelas materiais também possuem o seu duplo, ou seja, a sua contraparte
etérica?! Haverá dia e noite no Mundo Espiritual?! Amanhecer, entardecer,
crepúsculo e anoitecer?!
O que você, irmão, ou irmã,
internauta nos responde?!...
No capítulo 23, de “Nosso
Lar”, Lísias, ao chegar a casa e ainda encontrando André Luiz acordado, o
convida:
- “Olá! Ainda não se
recolheu? (...) Venha ao jardim, pois ainda não viu o luar destes sítios.”
Não será, portanto, lógico
deduzir que se, do Outro Lado da Vida, existem noites enluaradas, devem,
igualmente, existir, dias ensolarados?!
E o que você, ainda, teria a
dizer a respeito do clima numa cidade espiritual, por exemplo, como “Nosso
Lar”?! Sabemos que, sobre a Crosta, são quatro as estações do ano: Primavera,
Verão, Outono e Inverno?! Algumas regiões do Mundo Espiritual, qual acontece na
Terra, serão mais quentes, ou frias, que outras?!
*
Parágrafos adiante, do mesmo
capítulo 23, há um registro interessantíssimo. Lísias diz a André Luiz que, em
determinada época, depois de mais de dois séculos de sua fundação, o Governador
de “Nosso Lar” proibira o intercâmbio generalizado dos desencarnados com os
encarnados! Opa! Aqui há um mundo de conjeturas a serem feitas... Como é?! O
Governador proibira, a partir da iniciativa dos desencarnados, o seu contato
com os encarnados?! Não nos parece algo semelhante feito por Moisés no
Deuteronômio, capítulo 18, versículos 9 a 14?! A cidade de “Nosso Lar” foi
fundada no século XVI, e a referida proibição, ao que se calcula, ocorreu no
século XVIII... Curioso! Em meados do século XIX, a Terra, em vez de ser
invadida pelos marcianos, é “invadida” pelos supostos mortos, em um novo
Pentecostes, culminando com a Codificação Espírita.
*
Atentemos para o seguinte
trecho do proveitoso diálogo de Lísias com André Luiz:
“Amparado pela União Divina,
o Governador proibiu o intercâmbio generalizado. Houve luta. (destacamos) Mas o
ministro generoso que incrementou a medida, valeu-se do ensinamento de Jesus
que manda os mortos enterrarem seus mortos e a inovação se tornou vitoriosa em
pouco tempo.”
“Nosso Lar” era uma cidade
administrada por seis Ministérios, com doze Ministros em cada um deles. Ao que
nos parece, apenas o Ministério da União Divina ficara, inicialmente, ao lado
do Governador, que, para fazer cumprir o decreto, teve que sustentar muitas
lutas – protestos, passeatas, greves, etc. Tudo muito semelhante ao que vem
acontecendo na Terra, principalmente no Brasil, não acham?! Vejamos a
responsabilidade do Governador que foi contra a maioria, fazendo prevalecer o
bom senso. Discutam aqui os que defendem que o livre arbítrio do homem deve ser
absoluto, e não relativo. De minha parte, sou contra o livre arbítrio humano
absoluto – a gente não saberia o que fazer com tanta liberdade e complicaria
horrores o próprio destino.
*
Não poderíamos deixar de
registrar ainda que, no período da Idade Média, pelo contato estreito dos
desencarnados com os homens, milhares de medianeiros foram parar na fogueira! A
chamada “caça as bruxas”, atingiu o seu apogeu, justamente entre os séculos XVI
e XVIII! Não é interessante tal informação?! O Governador de “Nosso Lar” deve
ter evitado que um número muito maior de médiuns fosse parar na fogueira, na
forca ou afogados! Segundo estimativas, mais de trinta mil médiuns (alguns
falam em cinquenta mil!) acusados de feitiçaria – mulheres, em maior número –
foram queimados, às vésperas da Idade das Luzes!...
Inácio Ferreira – Carlos A
Baccelli – Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 5 de junho de 2017.
Uberaba – MG, 5 de junho de 2017.
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