30.4.17

Mudanças Substanciais

O que se avexa hoje no Brasil?
Que distúrbios que ocorrem que são propícios para um desígnio maior da nossa gente?
O que podemos fazer de nossa parte para ajudar o País a alcançar o seu desiderato espiritual?
Estas perguntas são absolutamente pertinentes no momento atual, haja vista que passamos por grave crise em vários setores da vida nacional e não desejamos que isto se perpetue para sempre.
Em primeiro lugar, devemos ter um diagnóstico o mais aproximado possível da realidade brasileira.
O que está em jogo neste embate que se mostra nas ruas e ganha a mídia não é outro senão uma guerra pelo poder. De um lado, os conservadores que tentam, a todo custo, alimentar e manter o status quo. De outro, uma gente de vanguarda em valores e posições que não encontra muito eco em suas manifestações.
Não utilizo, como se vê, o adjetivo separatista de bons e maus, de certos e errados, mas utilizo, como antes, o velho e atual jargão dos conservadores retrógrados e dos liberais avançados.
Não é uma questão de semântica de posições na economia, na educação, na política e nas questões sociais, representa atender à expectativa maior da população, o mais breve possível, da maneira para inclusivista que se puder, e que possa, acima de tudo, ser sustentável ao longo do tempo.
O velho chavão esquerda-direita ou direita-esquerda não serve mais. Tampouco imaginar que uns são do lado do bem e o outro do lado do mal. Isto é uma chatice política que não cabe mais nas grandes discussões da política.
Não adianta ter esquerdistas que se vendem ao capital, de todas as formas possíveis de se imaginar, e direitistas que não querem outra coisa senão a manutenção dos seus privilégios.
O que se pede, neste quadrante da humanidade, é que se respeite o povo, seus direitos, suas obrigações, sua dignidade. A subtração de direitos não pode acontecer, mas se houver concertação das partes, num jogo equilibrado de relações, que se avance nesta direção, se é, sobretudo, uma forma de ganho substancial.
O propósito do brasileiro, de maneira geral, é viver bem, é ter sua vida em patamares dignos, agora e depois, não a sua subjugação ao capital ou ao interesse vil.
Neste sentido, o que se puder mudar para o bem geral que o faça, mas somente depois de muita conversa, de muito entendimento, de muita negociação, de muita convergência.
Nenhuma das partes pode sentar para o jogo da negociação querendo simplesmente que seus interesses sejam automaticamente vencedores. Isso não. Deve-se analisar o contexto maior que se está inserido e ter a coragem em adotar as posições que sejam necessárias.
É natural, num momento de ajustamento, que as partes se conflitem, que os interesses divirjam, não se pode, porém, é adiar medidas que conjuntamente se mostrem ideais de serem feitas.
Peço ao nosso grande Senhor que ilumine as consciências envolvidas e que tenham discernimento para tomar as grandes decisões em benefício da maioria.
O nosso destino, enquanto País, é que sejamos a referência da civilização do bem e da paz, mas atualmente não conseguimos dar passos significativos nesta direção, embora compreenda que tudo que acontece obedece a um plano maior da Criação.
Façamos a nossa parte. Encorajemos os nossos líderes. Tomemos posições. Pensemos no amanhã. Sejamos firmes no que seja melhor para a nossa gente. Tudo ainda está por acontecer.
Sigamos juntos!

Joaquim Nabuco – Blog Reflexões de um Imortal

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