1.4.16

ENTRE O BERÇO E O TÚMULO

       "Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, porque as que se vêem são temporais e as que se não vêem são eternas." - Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 4, versículo 18.)

        A flor que vemos passa breve, mas o perfume que nos escapa enriquece a economia do mundo.
       O monumento que nos deslumbra sofrerá insultos do tempo, contudo, o ideal invisível que o inspirou brilha, eterno, na alma do artista.
       A Acrópole de Atenas, admirada por milhões de olhos, vai desaparecendo, pouco a pouco entretanto, a cultura grega que a produziu é imortal na glória terrestre.
       A cruz que o povo impôs ao Cristo era um instrumento  de tortura visto por todos, mas o espírito do Senhor, que ninguém vê, é um sol crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.
       Não te apegues demasiado à carne transitória.
       Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão madureza e velhice da forma.
       A terra que hoje reténs será no futuro inevitavelmente dividida. Adornos de que te orgulhas presentemente serão pó e cinza, O dinheiro que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.
       Usa aquilo que vês, para entesourar o que ainda não podes ver.
       Entre o berço e o túmulo, o homem detém o usofruto da terra, com o fim de aperfeiçoar-se.
       Não te agarres, pois, à enganosa casca dos seres e das coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas da vida eterna.


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