18.4.16

Equilíbrio

Os ventos assopram tempos de turbulência para nosso País. Está em jogo a paz de irmãos, mas há forças que agitam para ver o ódio dominar as mentes e os corações.
Que pena!
Não soubemos ainda cultivar a paz interior e o diálogo sincero e construtivo.
Não entendemos ainda que tudo é um processo e que o erro de hoje deve se refletir no acerto do amanhã e assim se constrói a democracia.
Não tivemos a coragem de admitir que pensamos demasiadamente em nós mesmos e esquecemos da coletividade Brasil em muitas das nossas decisões.
A Pátria pede-nos calma. A agitação não nos fará livres para pensar com exatidão e cautela.
O Nosso Senhor Jesus Cristo jamais compactuou com a mentira. Também deixou claro que as coisas de César deveriam ser tratadas com César, mas convidou-nos para a construção do Reino de Deus e, certamente, este reino não será erguido debaixo da injustiça e da desigualdade.
Neste momento emblemático que passa o País, num instante em que se decide o prosseguimento de um processo de impedimento da atual presidência da República, nós que compomos o mundo espiritual e temos responsabilidades com o nosso País estamos trabalhando diuturnamente para que tenhamos equilíbrio nas decisões.
Há uma grande mobilização para evitar brigas infrutíferas, levantes desnecessários, alarmes vazios.
A mentira não pode predominar, sabemos, mas o preço da verdade pode ser muito caro, então há mecanismos que podem ser utilizados para que ela se estabeleça sem causar grandes prejuízos.
Os espíritos amigos do Brasil trabalham para que sejam desarticuladas as redes de ódio instaladas em várias frentes.
Não há de nossa parte a defesa para qualquer um dos lados postos, não nos cabe discutir opiniões, mas que a verdade se manifeste e ela seja respeitada.
A democracia é o regime de respeito a liberdade e não se pode maculá-la com a imposição de uma vontade.
Respeitemos os fatos que forem corroborados pela lei, mas busquemos, o tempo inteiro, a coroação da justiça, amiga primeira da verdade.
Calma, irmãos!
Juntamo-nos ao coro de outros para pedir paciência e cautela no que diz e no que faz.
No outro dia seremos os mesmos irmãos de sempre que precisamos um do outro para construir um Brasil melhor.
As vistas do mundo se voltam para a Pátria do Cruzeiro. Os outros países nos veem com certa curiosidade por tudo que criamos até agora como nação e ficam mais estupefatos ainda pelo que acontece. Não entendem bem como pudemos, em tão pouco tempo, deixar de reinar a prosperidade para nos mergulharmos num estado de quase caos.
Vamos sair desta situação embaraçosa, mas com o equilíbrio que nos é inerente. Não deixemos que forças antagônicas ao bem aproveitem este quadro para instalar o medo e a violência, a desarmonia e a intemperança.
Lutemos com os instrumentos da democracia e peçamos a Deus que nossas atitudes sejam consoantes à Sua vontade.
Que fiquemos em paz!

Helder Câmara – Blog Novas Utopias

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