Os ventos assopram tempos
de turbulência para nosso País. Está em jogo a paz de irmãos, mas há forças que
agitam para ver o ódio dominar as mentes e os
corações.
Que
pena!
Não soubemos ainda cultivar
a paz interior e o diálogo sincero e construtivo.
Não entendemos ainda que
tudo é um processo e que o erro de hoje deve se refletir no acerto do amanhã e
assim se constrói a democracia.
Não tivemos a coragem de
admitir que pensamos demasiadamente em nós mesmos e esquecemos da coletividade
Brasil em muitas das nossas decisões.
A Pátria pede-nos calma. A
agitação não nos fará livres para pensar com exatidão e
cautela.
O Nosso Senhor Jesus Cristo
jamais compactuou com a mentira. Também deixou claro que as coisas de César
deveriam ser tratadas com César, mas convidou-nos para a construção do Reino de
Deus e, certamente, este reino não será erguido debaixo da injustiça e da
desigualdade.
Neste momento emblemático
que passa o País, num instante em que se decide o prosseguimento de um processo
de impedimento da atual presidência da República, nós que compomos o mundo
espiritual e temos responsabilidades com o nosso País estamos trabalhando
diuturnamente para que tenhamos equilíbrio nas
decisões.
Há uma grande mobilização
para evitar brigas infrutíferas, levantes desnecessários, alarmes
vazios.
A mentira não pode
predominar, sabemos, mas o preço da verdade pode ser muito caro, então há
mecanismos que podem ser utilizados para que ela se estabeleça sem causar
grandes prejuízos.
Os espíritos amigos do
Brasil trabalham para que sejam desarticuladas as redes de ódio instaladas em
várias frentes.
Não há de nossa parte a
defesa para qualquer um dos lados postos, não nos cabe discutir opiniões, mas
que a verdade se manifeste e ela seja respeitada.
A democracia é o regime de
respeito a liberdade e não se pode maculá-la com a imposição de uma
vontade.
Respeitemos os fatos que
forem corroborados pela lei, mas busquemos, o tempo inteiro, a coroação da
justiça, amiga primeira da verdade.
Calma,
irmãos!
Juntamo-nos ao coro de
outros para pedir paciência e cautela no que diz e no que
faz.
No outro dia seremos os
mesmos irmãos de sempre que precisamos um do outro para construir um Brasil
melhor.
As vistas do mundo se
voltam para a Pátria do Cruzeiro. Os outros países nos veem com certa
curiosidade por tudo que criamos até agora como nação e ficam mais estupefatos
ainda pelo que acontece. Não entendem bem como pudemos, em tão pouco tempo,
deixar de reinar a prosperidade para nos mergulharmos num estado de quase
caos.
Vamos sair desta situação
embaraçosa, mas com o equilíbrio que nos é inerente. Não deixemos que forças
antagônicas ao bem aproveitem este quadro para instalar o medo e a violência, a
desarmonia e a intemperança.
Lutemos com os instrumentos
da democracia e peçamos a Deus que nossas atitudes sejam consoantes à Sua
vontade.
Que fiquemos em
paz!
Helder Câmara – Blog Novas
Utopias
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