26.5.14


O papa Francisco vista a terra santa.

Que notícia maravilhosa para o mundo em direção à paz tão desejada. Seus gestos simples representam para o povo da região, e especialmente seus governantes, um estímulo ao debate da paz e floresce de esperança o coração de todas as gentes.
Do lado de cá da vida, meus irmãos, há preocupação grande com esta visita. Os seguidores da maldade tramam arruaças, descontrole dos ânimos, e incentivam, à boca miúda, a possibilidade de assassinato.
Tudo, porém, é meticulosamente desarmado pelas forças do bem. Soubemos destas ações destruidoras por intermédio de espíritos infiltrados entre eles e procuramos nos antecipar e nada aconteceu. Nem acontecerá.
Este trabalho de bastidor é uma rotina por aqui entre nós que somos comprometidos com o bem na Terra. O Papa se esforça em trazer pelo exemplo a sua mensagem de fé e esperança, mas “eles” não deixam por menos cada oportunidade que possam aproveitar para provocar o desequilíbrio.
Quando o Papa diz que não quer proteção policial ou de seguranças, nós nos revezamos de cuidados. Em compensação, o povo aumenta a sua fé e é isto que conta de verdade.
Estes movimentos em busca da paz na região, visitando diversos países, requer que forças maiores sejam acionadas a buscarem soluções que permitam inicialmente uma conversa de paz, o desarme dos espíritos, para poder avançar.
O passado de mortes e a desconfiança atrapalham qualquer negociação de paz. Esta desativação mental, porém, é difícil de fazer e pouco a pouco, depois de muita insistência, é que dobramos os ânimos.
A conversa, o diálogo sincero, já é grande coisa, mas a disposição de coração é algo que se constrói lentamente e possuímos consciência disso.
Ao Papa cumpre diminuir estes ânimos de inquietação. Os seus gestos possuem significado grande, sobretudo quando traz em sua comitiva dois amigos religiosos, mulçumano e israelita, para demonstrar que a convivência pacífica é possível.
Avancemos, meus irmãos, para promover a paz naquela região. É de algo aparentemente menor que se pode articular grandes conflitos, então tiremos imediatamente a pólvora para que nenhuma faísca possa provocar uma explosão desnecessária.
Sempre com a paz,
Helder Camara

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