O papa Francisco vista a terra santa.
Que notícia maravilhosa para o
mundo em direção à paz tão desejada. Seus gestos simples representam para o povo
da região, e especialmente seus governantes, um estímulo ao debate da paz e
floresce de esperança o coração de todas as gentes.
Do lado de cá da vida,
meus irmãos, há preocupação grande com esta visita. Os seguidores da maldade
tramam arruaças, descontrole dos ânimos, e incentivam, à boca miúda, a
possibilidade de assassinato.
Tudo, porém, é meticulosamente desarmado pelas
forças do bem. Soubemos destas ações destruidoras por intermédio de espíritos
infiltrados entre eles e procuramos nos antecipar e nada aconteceu. Nem
acontecerá.
Este trabalho de bastidor é uma rotina por aqui entre nós que
somos comprometidos com o bem na Terra. O Papa se esforça em trazer pelo exemplo
a sua mensagem de fé e esperança, mas “eles” não deixam por menos cada
oportunidade que possam aproveitar para provocar o desequilíbrio.
Quando o
Papa diz que não quer proteção policial ou de seguranças, nós nos revezamos de
cuidados. Em compensação, o povo aumenta a sua fé e é isto que conta de
verdade.
Estes movimentos em busca da paz na região, visitando diversos
países, requer que forças maiores sejam acionadas a buscarem soluções que
permitam inicialmente uma conversa de paz, o desarme dos espíritos, para poder
avançar.
O passado de mortes e a desconfiança atrapalham qualquer negociação
de paz. Esta desativação mental, porém, é difícil de fazer e pouco a pouco,
depois de muita insistência, é que dobramos os ânimos.
A conversa, o diálogo
sincero, já é grande coisa, mas a disposição de coração é algo que se constrói
lentamente e possuímos consciência disso.
Ao Papa cumpre diminuir estes
ânimos de inquietação. Os seus gestos possuem significado grande, sobretudo
quando traz em sua comitiva dois amigos religiosos, mulçumano e israelita, para
demonstrar que a convivência pacífica é possível.
Avancemos, meus irmãos,
para promover a paz naquela região. É de algo aparentemente menor que se pode
articular grandes conflitos, então tiremos imediatamente a pólvora para que
nenhuma faísca possa provocar uma explosão desnecessária.
Sempre com a
paz,
Helder Camara
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