DINHEIRO E FELICIDADE
Querer ser feliz é
saudável, e a busca da felicidade deve ser uma constante em nossa vida,
entretanto, como a estamos procurando? Essa pergunta é muito importante, pois
devemos ter em mente que nem sempre os bens materiais trazem felicidade. Dizemos
isso porque muitas pessoas procuram a felicidade através do ganhar mais dinheiro
e, assim, ter poder de aquisição para realizar os sonhos de consumo. Mas será
que essa é a verdadeira felicidade?
Em O Livro dos Espíritos, na questão
922, temos a informação que “a felicidade é, para a vida material, a posse do
necessário; para a vida moral, a consciência pura e a fé no futuro”. Com isso
entendemos que todo supérfluo é causa de infelicidade, tanto aqui e agora, como
na vida futura, ou seja, cuidado com o que fazemos com o dinheiro: consumismo
sem limites, problemas à vista. E o que dizer da felicidade do ponto de vista
moral? Para ter consciência pura é necessário ter uma existência honesta,
produtiva, ligada ao bem. Isso, com certeza, gera felicidade, assim como a fé
verdadeira no futuro, reconhecendo a misericórdia e o amparo de Deus.
A
verdadeira felicidade, que na Terra será sempre relativa, não está em ter mais
dinheiro, em comprar, em ter, em ostentar status social. A verdadeira felicidade
está na conduta honesta, na consciência tranquila, na paz de espírito, na
confiança em Deus, no viver honestamente, no estar em prontidão para auxiliar
quem precisa, enfim, a verdadeira felicidade está em termos uma vida alicerçada
na prática do bem e no amor ao próximo.
É claro que é justo trabalhar
para melhorar de vida, desde que a ninguém prejudiquemos, e sempre procurando
dispor do que amealhamos para o bem coletivo, e não apenas para o bem nosso e
dos que formam nosso núcleo familiar. Precisamos pensar coletivamente, colocando
em prática a solidariedade e a fraternidade.
Não é por outra razão que
Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, chama a atenção para a prova da
riqueza, pois ela costuma aguçar o egoísmo e o orgulho que ainda nos
caracterizam, sendo pedra de tropeça para muitos. Vivamos bem, colocando o
dinheiro no seu devido lugar, ou seja, instrumento para gerar felicidade através
de sua justa aplicação social.
Por Marcus De Mario - Educador; Escritor;
Palestrante e Consultor Educacional e Empresarial.
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