CANTEIRO DE TROVAS
Creio que, em sã
consciência,
No uso pleno da razão,
Não há quem seja capaz
Da mais
pequena agressão.
*
Quem faz o mal a quem seja,
Sem culpa alguma
sentir,
Está num grau de loucura
Que ninguém sabe medir.
*
O autor
intelectual
Do mal que jamais assuma,
Não raro, é mais responsável
Do
que aquele que o consuma.
*
Perante a quem te critica,
Busca manter-te
sereno...
Cobra que pica demais
Vai perdendo o seu veneno.
*
Nunca
tomes decisão,
Sobre o destino de alguém...
Quem decide a vida
alheia,
Fica com o carma também.
*
Na vida de cada um,
Existem nós
tão justinhos,
Que só o tempo consegue
Ir desatando aos
pouquinhos.
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A.
Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 22 de maio
de 2014, em Uberaba – MG).
31.5.14
30.5.14
DINHEIRO E FELICIDADE
Querer ser feliz é
saudável, e a busca da felicidade deve ser uma constante em nossa vida,
entretanto, como a estamos procurando? Essa pergunta é muito importante, pois
devemos ter em mente que nem sempre os bens materiais trazem felicidade. Dizemos
isso porque muitas pessoas procuram a felicidade através do ganhar mais dinheiro
e, assim, ter poder de aquisição para realizar os sonhos de consumo. Mas será
que essa é a verdadeira felicidade?
Em O Livro dos Espíritos, na questão
922, temos a informação que “a felicidade é, para a vida material, a posse do
necessário; para a vida moral, a consciência pura e a fé no futuro”. Com isso
entendemos que todo supérfluo é causa de infelicidade, tanto aqui e agora, como
na vida futura, ou seja, cuidado com o que fazemos com o dinheiro: consumismo
sem limites, problemas à vista. E o que dizer da felicidade do ponto de vista
moral? Para ter consciência pura é necessário ter uma existência honesta,
produtiva, ligada ao bem. Isso, com certeza, gera felicidade, assim como a fé
verdadeira no futuro, reconhecendo a misericórdia e o amparo de Deus.
A
verdadeira felicidade, que na Terra será sempre relativa, não está em ter mais
dinheiro, em comprar, em ter, em ostentar status social. A verdadeira felicidade
está na conduta honesta, na consciência tranquila, na paz de espírito, na
confiança em Deus, no viver honestamente, no estar em prontidão para auxiliar
quem precisa, enfim, a verdadeira felicidade está em termos uma vida alicerçada
na prática do bem e no amor ao próximo.
É claro que é justo trabalhar
para melhorar de vida, desde que a ninguém prejudiquemos, e sempre procurando
dispor do que amealhamos para o bem coletivo, e não apenas para o bem nosso e
dos que formam nosso núcleo familiar. Precisamos pensar coletivamente, colocando
em prática a solidariedade e a fraternidade.
Não é por outra razão que
Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, chama a atenção para a prova da
riqueza, pois ela costuma aguçar o egoísmo e o orgulho que ainda nos
caracterizam, sendo pedra de tropeça para muitos. Vivamos bem, colocando o
dinheiro no seu devido lugar, ou seja, instrumento para gerar felicidade através
de sua justa aplicação social.
Por Marcus De Mario - Educador; Escritor;
Palestrante e Consultor Educacional e Empresarial.
29.5.14
Santidade
Busquei, entre meus irmãos que convivo neste lado da vida, um
significado para a santidade.
Eles me disseram que esta deveria ser a grande
procura de cada ser humano, em outras palavras, a busca da perfeição.
"Sede
perfeitos como perfeito é vosso Pai", eis a sentença de Jesus para todos nós.
Ele nos confiou um legado divino e nós devemos procurar segui-lo.
Mas o que
é, porém, ser perfeito?
A perfeição é a procura permanente pelo nosso
melhoramento espiritual. Ela é inalcançável do ponto de vista ideal, pois
perfeito mesmo somente o Pai, mas, ao conseguirmos ser próximos de Deus
estaremos refletindo a Sua perfeição em nós.
Minha preocupação permanente com
a questão da santidade se justifica por vários motivos, um deles é que encontro
no lado de cá da vida muitos companheiros de batina e outros tantos denominados
santos pela Igreja a se perguntarem o que fazer diante de tantos pedidos se eles
também são seres necessitados da divindade?
Já expressei da intenção de
incentivo ao melhoramento pessoal que é um dos propósitos intrínsecos da Igreja
ao proclamar alguém santo, mas a responsabilidade transferida para os “eleitos”
é muito grande.
Há um santo da Igreja que me procurou preocupado com isso e
disse-me:
- Hélder, fico preocupado com este título de santo. Se por um lado
aumenta a fé do povo de Deus, por outro, faz com que sejam transferidas
responsabilidades de cada um para nós outros que estamos na vida do espírito.
Eles não fazem o que deveriam fazer e nos pedem que façamos o que somos
impotentes para concluir.
- E o que você faz?
- Eu rezo, também. Eu passo
para Deus o que me pedem, não há outra coisa a fazer.
As pessoas que procuram
aos santos fazem isto imbuídos de muita fé e bons propósitos. São os “padrinhos”
da divindade nas suas cabeças, são os amigos de Jesus, então, raciocinam, podem
dar um “jeitinho” para as coisas acontecerem.
Jesus, porém, em todos os
momentos que curava ou que fazia algo considerado extraordinário, explicava de
imediato que, de verdade, foi a fé particular que curava a quem lhe
procurava.
É a fé, meus irmãos, que processa milagres.
Quando refiro-me a
milagres, refiro-me à capacidade de produzir feitos que são desconhecidas as
suas causas naturais pela maioria das gentes, mas que é devidamente acionada
pelo mecanismo da crença irrestrita e forte.
É a fé, efetivamente, que
“transporta montanhas”.
A fé num santo qualquer que promove mudanças
comportamentais tem, na prática, a sua origem no desejo latente de modificação
interior e que foi acionado pela vontade íntima.
A fé numa devoção específica
que produziu a cura de uma enfermidade reside na capacidade individual de
provocar melhorias de saúde diretamente ou a buscar ajudas espirituais neste
sentido.
Tudo tem uma explicação, nada, portanto, é miraculoso ou
extraordinário, mas uma demonstração que a fé move na direção desejada quanto
mais ardente for.
Se escrevo tudo isso, meus irmãos de caminho, é para que
exercitem a santidade que vos é inerente nas dificuldades do dia a
dia.
Desejo que acreditem mais em vocês, nas suas potencialidades divinas,
afinal, todos somos filhos do mesmo Pai.
Andem com fé sempre, meus irmãos,
pois como bem diz o meu querido Gilberto Gil, na sua canção maravilhosa, “a fé
não costuma falhar”.
Paz,
Helder Camara
28.5.14
RECORDAÇÕES
Questão 304 do Livro dos
Espíritos
O espírito, depois que deixa o fardo físico e
passa a viver no mundo espiritual, certamente que lembra de algumas de suas
reencarnações, quando isso for motivo de ensinamentos para ele.
As recordações se processam por necessidade,
nunca por brincadeira, nem por simples curiosidade. Tudo que acontece é por
determinação de Deus. No entanto, há inúmeros espíritos que desconhecem até a si
mesmos; esses se encontram em plena ignorância.
A regressão de memória é um fato; são lições que
ficam guardadas no fundo da consciência, de modo que não podemos negar o que
fizemos. É, pois, o tribunal de justiça dentro de nós, a nos defender ou acusar.
Se as recordações lhe dão estímulos para melhorar moralmente, elas são justas
lições.
Isso pode igualmente se processar mesmo entre os
encarnados, pelo poder do magnetismo, ou hipnotismo; é a regressão de memória,
levando o paciente ao passado. Esta prática, entretanto, deve ser evitada, a não
ser quando necessária com um objetivo nobre e executada por pessoa séria e
devidamente preparada para tal, visto que o passado quase sempre é marcado por
atos negativos, cuja lembrança extemporânea pode levar o paciente a um
desequilíbrio ainda maior.
Regridamos a nossa memória à época de Jesus
Cristo, pela leitura do Evangelho do Mestre ou obras que estendem Suas verdades
porque, desta forma, estaremos seguros de que os preceitos de Nosso Senhor nos
darão segurança para a nossa libertação espiritual.
Disse alguém que recordar é viver. Asseveramos
que assim o é, mas, quando recordamos o bem, e que esse bem nos inspire para
alcançarmos o amor, a simpatia dos benfeitores da eternidade. Devemos nos
esforçar todos os dias para plantarmos o bom ânimo nos sentimentos dos nossos
irmãos, de maneira que esse ânimo se transforme em caridade e essa em amor puro
que alimenta as almas na marcha para Deus.
Sejamos cautelosos nas recordações, de modo que
elas nos levem para a paz interna. A regressão de memória nos planos superiores
é uma verdade, mas, ela é praticada gradativamente, porque o que tiver de ser
mudado, vai sendo feito prudentemente pelos que acumularam carma nos seus
próprios caminhos.
Não queira o homem procurar os guias espirituais
nas sessões espíritas, nem instigar os médiuns para descobrirem suas vidas
passadas. A Doutrina dos Espíritos dá informações sobre o que deve ser feito da
sua vida presente, mostrando Jesus como único Caminho, Verdade e Vida, para
todas as suas aspirações de crescer. Que não force para conhecer aquilo para o
qual não se encontra preparado. Que se apegue à oração todos os dias, pedindo a
Deus e a Jesus que lhe dêem o que for melhor para a sua caminhada.
Não percamos tempo com futilidades,
principalmente se já temos algumas semanas de Evangelho no coração. Lembremo-nos
de que recordação é viver, mas, pode tornar também em cadeias de sofrimentos
para o espírito. É necessário que saibamos recordar o bem para vivermos
melhor.
Livro: Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia -
Miramez
27.5.14
DE “ADONDE QUE VÉVE OS MORTOS”...
- Dr. Inácio,
alguns amigos dizem que se o senhor não fosse tão crítico em seus livros, eles
poderiam vender bem mais do que vendem...
- Talvez, sim, pudessem vender mais
do que vendem, mas, então, eu estaria vendendo com eles a minha própria
consciência.
- Se, porventura, algo pudesse retificar em algum dos livros
que, até o presente, o senhor escreveu e publicou, retificaria?...
- Nada,
nem uma vírgula! A minha convicção em tudo o que escrevi é sempre, a cada dia,
maior.
- Sequer abrandaria o seu estilo?...
- Mais ainda?! Caso viesse a
fazê-lo, viraria “maria-mole”... Aliás, como doce, é muito gostoso, mas como
estilo literário...
- A campanha contra os seus livros tem sido
acirrada...
- A verdade sempre incomoda os... acomodados! Lamento o incomodo!
Desculpem o mau jeito... na coluna dorsal de seu personalismo!...
- O senhor
é proibido em muitas livrarias...
- Se algo eles tivessem escrito, teriam
feito o mesmo com Sócrates e Jesus Cristo – portanto, estou em muito boa
companhia, você não acha?! A um deram uma taça de cicuta, e ao Outro deram uma
cruz... A mim, por enquanto, apenas censura – não mereci mais do que
isto!...
- Dizem que o senhor é um espírito baixo...
- De fato, mas como é
que um espírito tão baixo quanto sou pode perturbar a quem se coloca em patamar
tão elevado?! Desconfio, portanto, que essa turma está no mesmo nível em que me
encontro, ou seja: ao rés do chão, e... comendo pó!...
- O senhor sempre foi
assim? Quer dizer: quando encarnado, o senhor era exatamente assim?...
- Eu
vou pedir a Dorival Caymmi alguns de seus versos emprestados: “Eu nasci assim/
Eu cresci assim/ Eu sou mesmo assim/ Vou ser sempre assim...”
- Dizem que,
quando encarnado, o seu estilo literário era outro...
- De fato. Acho que
estou melhorando... Segundo o meu amigo revisor, Prof. Fausto De Vito, apenas
continuo cometendo os mesmos erros de Português! Realmente, estou precisando
estudar...
- O senhor se comunicaria por outro médium?
- Não tenha nada
contra, não, mas, cá entre nós, eu custei amansar este cavalo... Agora que ele
está manso de coçar, cheio de cicatrizes das esporadas que levou, e só relincha
para me cumprimentar quando chego para subir em seu lombo e me deixar cavalgar
como quero...
- Dizem que os seus livros são muito apreciados na
Umbanda...
- Oxalá, meu Pai! Se eu souber que vou contrariar um pessoal aí,
essa gente do Elitismo, eu arranjo um bengala, acendo um cachimbo, pego uma dor
na lombar, me curvo em 45 graus, sento num banquinho e aprendo a falar
mizifio...
- Outros dizem que o senhor é um “câncer” no Espiritismo...
-
Sim, eu dou muitas metástases! Além do mais, sendo do mês de julho, o meu signo
é de Câncer... Dizia o já mais que desencarnado Omar Cardoso, que uma das
qualidades do canceriano é a tenacidade! Talvez, no meu caso, seja mera
coincidência...
- O que o senhor escreve é supervisionado pelo Dr. Odilon
Fernandes, Irmão José, ou outro espírito?...
- Todos esses são muito bons
amigos, dos quais, sinceramente, eu não sou digno de desatar as sandálias, mas
quem me supervisiona é Jesus Cristo! O dia em que Ele me vetar, eu estou vetado!
Enquanto isto não acontecer, sinto, mas muita gente vai ter que me
aguentar!...
- Suas considerações finais.
- Em minhas considerações
finais, vou evocar o espírito do grande humorista Chico Anysio: - “Eu sou aquele
que vem do aquém do além, adonde que véve os mortos! Tomou, papudo? Não creu
neu, se finouce. Minha vingança será malígrina!...”
INÁCIO
FERREIRA
Uberaba – MG, 26 de maio de 2014.
26.5.14
O papa Francisco vista a terra santa.
Que notícia maravilhosa para o
mundo em direção à paz tão desejada. Seus gestos simples representam para o povo
da região, e especialmente seus governantes, um estímulo ao debate da paz e
floresce de esperança o coração de todas as gentes.
Do lado de cá da vida,
meus irmãos, há preocupação grande com esta visita. Os seguidores da maldade
tramam arruaças, descontrole dos ânimos, e incentivam, à boca miúda, a
possibilidade de assassinato.
Tudo, porém, é meticulosamente desarmado pelas
forças do bem. Soubemos destas ações destruidoras por intermédio de espíritos
infiltrados entre eles e procuramos nos antecipar e nada aconteceu. Nem
acontecerá.
Este trabalho de bastidor é uma rotina por aqui entre nós que
somos comprometidos com o bem na Terra. O Papa se esforça em trazer pelo exemplo
a sua mensagem de fé e esperança, mas “eles” não deixam por menos cada
oportunidade que possam aproveitar para provocar o desequilíbrio.
Quando o
Papa diz que não quer proteção policial ou de seguranças, nós nos revezamos de
cuidados. Em compensação, o povo aumenta a sua fé e é isto que conta de
verdade.
Estes movimentos em busca da paz na região, visitando diversos
países, requer que forças maiores sejam acionadas a buscarem soluções que
permitam inicialmente uma conversa de paz, o desarme dos espíritos, para poder
avançar.
O passado de mortes e a desconfiança atrapalham qualquer negociação
de paz. Esta desativação mental, porém, é difícil de fazer e pouco a pouco,
depois de muita insistência, é que dobramos os ânimos.
A conversa, o diálogo
sincero, já é grande coisa, mas a disposição de coração é algo que se constrói
lentamente e possuímos consciência disso.
Ao Papa cumpre diminuir estes
ânimos de inquietação. Os seus gestos possuem significado grande, sobretudo
quando traz em sua comitiva dois amigos religiosos, mulçumano e israelita, para
demonstrar que a convivência pacífica é possível.
Avancemos, meus irmãos,
para promover a paz naquela região. É de algo aparentemente menor que se pode
articular grandes conflitos, então tiremos imediatamente a pólvora para que
nenhuma faísca possa provocar uma explosão desnecessária.
Sempre com a
paz,
Helder Camara
25.5.14
Iluminar
Quem se propõe a iluminar não menciona qualquer
ingrediente das trevas.
Nunca te arrependerás de haver dito uma boa palavra.
Livro: Companheiro - Francisco C Xavier - Emmanuel
Nunca te arrependerás de haver dito uma boa palavra.
Livro: Companheiro - Francisco C Xavier - Emmanuel
24.5.14
RAMALHETE DE TROVAS
Na Cartilha da Existência,
Dos verbos a conjugar,
Nenhum, talvez, mais difícil
Que o verbo “renunciar”.
*
À palavra leviana,
Cerra a boca e cerra os dentes,
Trancando em dupla prisão
Conversas maledicentes.
*
Muita gente quer crescer,
Mas cresce, caindo abaixo,
Igual rabo de cavalo
Que só cresce para baixo.
*
Quase sempre, todo crítico,
Do ostracismo de onde veio,
É alguém que quer se mostrar
À custa do esforço alheio.
*
O mérito, muitas vezes,
A um fruto é comparado,
Que alguém procura roubar
No quintal que existe ao lado...
*
Eu conheço muita gente
Em seu disfarce sagaz,
Que tendo cara de anjo
É pior que Satanás!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 14 de maio de 2014, em Uberaba – MG).
Na Cartilha da Existência,
Dos verbos a conjugar,
Nenhum, talvez, mais difícil
Que o verbo “renunciar”.
*
À palavra leviana,
Cerra a boca e cerra os dentes,
Trancando em dupla prisão
Conversas maledicentes.
*
Muita gente quer crescer,
Mas cresce, caindo abaixo,
Igual rabo de cavalo
Que só cresce para baixo.
*
Quase sempre, todo crítico,
Do ostracismo de onde veio,
É alguém que quer se mostrar
À custa do esforço alheio.
*
O mérito, muitas vezes,
A um fruto é comparado,
Que alguém procura roubar
No quintal que existe ao lado...
*
Eu conheço muita gente
Em seu disfarce sagaz,
Que tendo cara de anjo
É pior que Satanás!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 14 de maio de 2014, em Uberaba – MG).
23.5.14
Viver Bem
Onde está Deus?
Pergunto sempre em
minhas preces, mas já sabendo da resposta. Deus está em mim, está em você, está
na natureza, está no trabalho diário, está na relva, está em todo lugar e em
tudo.
Faço esta pergunta para que não nos esqueçamos dele nas confusões do
dia a dia. Parece que tudo só faz sentido se tirarmos uma vantagem, se houve
algum ganho material. Não vejo pessoas contemplando a natureza ou mesmo
agradecendo o dia vivido no hoje.
Esta pressa alucinante proporcionada
pelo mundo capitalista tem que se acabar. É todo mundo no desespero, na falta de
tempo. Aumenta-se a angústia e o medo. Tudo pela sobrevivência e o bem estar.
Nada errado nisso, mas que preço pagar por tudo isso?
Onde está diariamente o
teu coração?
Pensa em descansar um pouco ou não quer parar de jeito
algum?
Pensa em dedicar alguns minutos para a família ou tem que saber das
notícias diárias?
Pensa em trocar umas ideias, tete a tete, ou abaixa a
cabeça e enfia-se num aparelho celular para se comunicar com o mundo?
Pensa
em esticar as pernas e dar um bom passeio ou entrega-se deliberadamente ao
sedentarismo?
Precisamos viver a vida, simplesmente isso.
Do lado de cá da
vida, o ritmo é outro.
Claro que não temos que lutar pela sobrevivência e
nisso vai um desconto enorme em relação a vocês, mas, nem por isso, devemos
esquecer os valores e as práticas que nos tornam seres humanos saudáveis e
conectados com Deus.
Que bom ir a uma igreja qualquer e se encontrar com
outros irmãos para praticar o bem e aprender coisas elevadas.
Que positivo se
juntar a uma boa causa e dividir seu tempo em benefício de algo que, se não
transforma o mundo, pelo menos transforma a vida de alguém em particular.
Que
interessante ler um bom livro e procurar colocar em prática aquilo que aprendeu
com ele.
Há muitos que se entregam deliberadamente ao mundo da internet, que
não conheço bem, mas passam atualmente boa parte de suas vidas à frente de um
computador. Esquecem que a verdadeira tela da vida está lá fora...
Vocês
precisam viver e viver bem.
A vida nos oferece tão grandes e boas
oportunidades.
Quando foi o último dia que visitaram o jardim botânico da
cidade?
Qual foi a última vez que passaram um tempo sem demora tomando um
café descontraído com os pais falando da vida?
Que fizeram quando um amigo
estava doente acamado no hospital e em casa? Uma visita a ele faria bem imenso
aos dois.
São estes momentos de dedicação plena que fazem a vida na Terra
valer a pena.
Dizem que o tempo é de outro, mas acredito que o tempo é Deus
vivo pedindo que nos relacionemos com Ele mediante tudo isso que citei e muito
mais.
A vida ociosa ou mal empregada é um suicídio inconsciente porque
representa uma desistência momentânea de viver.
Aplique seu tempo para
construir algo novo, fazer o bem, concluir um projeto sempre adiado, fazer
aquela viagem planejada, sair de si e mais além.
Você vai agradecer a você
mesmo - e Deus também.
Paz,
Helder Camara
22.5.14
CRIANÇA SEM LAR
Uma criança sem lar,
Órfã de amor e carinho,
É feito pássaro implume
Que foi arrancado ao ninho...
A mendigar proteção
Que, muitas vezes, não tem,
Impelida pela fome
Cai no vício sem ninguém...
Ou, então, sendo explorada,
Por quem lhe corrompe a alma,
Aprende a ser marginal
No crime em que se desalma...
Sem amparar a infância,
No esforço do bem comum,
A Humanidade na Terra
Não terá futuro algum...
Pois, sem lar e sem escola,
Toda criança inocente,
Se não for anjo encarnado,
Cresce e vira delinquente!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 23 de maio de 2009, em Uberaba – MG).
Uma criança sem lar,
Órfã de amor e carinho,
É feito pássaro implume
Que foi arrancado ao ninho...
A mendigar proteção
Que, muitas vezes, não tem,
Impelida pela fome
Cai no vício sem ninguém...
Ou, então, sendo explorada,
Por quem lhe corrompe a alma,
Aprende a ser marginal
No crime em que se desalma...
Sem amparar a infância,
No esforço do bem comum,
A Humanidade na Terra
Não terá futuro algum...
Pois, sem lar e sem escola,
Toda criança inocente,
Se não for anjo encarnado,
Cresce e vira delinquente!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 23 de maio de 2009, em Uberaba – MG).
21.5.14
Questão 303 do Livro dos
Espíritos
MUDANÇAS - As mudanças nas condições de
simpatia nas esferas espirituais são sem limites. Os espíritos simpáticos, como
já afirmamos em mensagem anterior, podem deixar de sê-lo, com limites ou sem
limites, dependendo da esfera íntima de cada ser.
A liberdade da alma se
encontra, em grande parte, depois de Deus, em suas mãos. Aquele que parte para o
despertamento e prossegue sem destemor, lutando e servindo corajosamente, tem no
seu esforço as sementes que ele mesmo deve colher nos seus próprios
caminhos.
A simpatia é fusão de ideais, harmonia que vibra entre duas
almas, criando, de certa maneira, um clima onde as duas respiram com
alegria.
Quando ocorre a mudança de destinos, os laços de simpatia vão
quebrando, passando a desinteressar aos dois amantes ideológicos. Conservando o
fundamento pelo qual foram criados, o amor que sempre constrói, a verdade não se
perde, somente esfria em alguns aspectos, sem prejuízo para a harmonia
verdadeira e santa que é a vida.
O estacionar, de que fala "O Livro dos
Espíritos", não é parar de crescer, é subir vagarosamente, porque a vida não
pára de aperfeiçoar, nem os espíritos, nem as coisas criadas por Deus, e a
aceleração depende de cada um.
Se o mundo exterior sofre periódicas
mudanças em toda a sua estrutura de forma e mesmo na sua intimidade, quanto mais
o espírito; ele se encontra em variações permanentes. As mudanças são apanágios
de quem vive e pensa, de quem sente e trabalha na co-criação diante do Criador.
O homem consciente de seus deveres está sempre com as suas mãos no amanho. O seu
preparo lhe inspira na semeadura, pela certeza que tem de que somente colhe se
semear.
Podemos observar, se ainda não o fizemos, o próprio corpo humano,
com as suas mudanças permanentes, quando criança, moço e velho. A energia
flutua, agregando e desintegrando moléculas e células, renovando e mostrando que
o desgaste é uma verdade. O corpo é, pois, uma veste, que de vez em quando pede
mudanças.
Certamente que espíritos que não foram simpáticos no passado
podem sê-lo no futuro, dependendo da analogia de sentimentos no complexo da
vida, bem como pode acontecer que espíritos que são simpáticos deixem de sentir
essa simpatia pelas mudanças de idéias, posições sociais e mesmo mudanças em
todas as suas estruturas mentais. Entretanto, nunca deixam de cumprir seus
deveres ante a sua consciência e seus compromissos assumidos.
A teoria
das metades eternas é realmente uma figura passageira, que perde sua razão de
ser com o passar do tempo e as mudanças de caráter diante dos circunstantes que
estão ligados pelos laços da simpatia.
É bom que se observe uma família
unida por certos laços de amizade: quando ela se divide para formar outras
famílias, os laços se enfraquecem, em se comparando com o que eram, porque a
formação de novos lares traz compromissos novos e redobradas atenções.
A
verdade é que nós já tivemos laços simpáticos quebrados por circunstâncias tais
em que não havia outro modo de proceder, e todos fizemos outros novos, por
sintonia de sentimentos.
Que Deus nos abençoe em todas as direções que
tomarmos para o bem da humanidade e que Jesus nos inspire nos fundamentos do
amor verdadeiro e universal, para que possamos ser simpáticos com todos os
companheiros que decidirem fazer e viver o bem comum.
Livro: Filosofia
Espírita VI - João Nunes Maia -Miramez
20.5.14
REENCARNAÇÃO NO MUNDO ESPIRITUAL
(Resposta aos argumentos
contrários)
Respondendo aos argumentos contrários à tese da Reencarnação
no Mundo Espiritual, que apresentamos em várias das obras de nossa lavra
mediúnica, daqueles que, evidentemente, pudemos ter acesso, queremos dizer que,
infelizmente, alguns deles nos pareceram de grande ingenuidade e inconsistência,
indignos até de serem emitidos por quem se considera adepto de uma Doutrina que,
sobretudo, prima pela Fé aliada à Razão.
1 – Os espíritos não se
reproduzem.
Este, sem dúvida, nos pareceu o argumento mais frágil de todos,
porque, óbvio, espírito não se reproduz – são os corpos que se reproduzem, e,
sendo o perispírito o corpo do espírito, claro está que, assim como corpo
físico, ele pode se reproduzir.
2 – Os espíritos não fazem sexo no Mundo
Espiritual.
Se os espíritos não fazem sexo no Mundo Espiritual, então os
órgãos genitais que continuam possuindo em seus perispíritos são apetrechos
inúteis – e claro está que eles os possuem, porque, ipsis literis, o perispírito
é a matriz para o corpo físico em formação.
3 – Os espíritos fazem sexo, mas
não procriam.
Então, “a emenda fica pior que o soneto”, porque a finalidade
do sexo na Terra seria mais nobre do que a sua finalidade no Mundo Espiritual –
os espíritos fariam sexo por mero prazer!
4 – A Codificação nada fala a
respeito do assunto.
A Codificação não fala a respeito de tudo, e o
Espiritismo, sendo uma doutrina de natureza dinâmica, não está toda ela contida
na Codificação – somente os seus Princípios Básicos, inamovíveis, foram expostos
no Pentateuco Kardeciano. Em face da inseminação artificial, e dos fetos
congelados, o que teria a Codificação a dizer?!
5 – Com que finalidade os
espíritos reencarnariam no Mundo Espiritual?
Com a mesma finalidade com que
reencarnamos na Terra: aprender e ensinar, em necessária reciclagem, dando
continuidade ao processo evolutivo, que nos parece infinito e que não se limita
ao binômio “Terra-Mundo Espiritual” apenas, mas que, da Terra, se estende às
diferentes Dimensões Espirituais, das quais o orbe terrestre não passa de
singela morada na Casa do Pai.
6 – O sexo é algo degradante...
Então, o
próprio Cristo teria nascido dessa “degradação”... Se Ele possuía poderes para
tal, por que não teria nascido, por exemplo, através de geração espontânea?! Os
defensores desse ponto de vista estão perto de se fazerem adeptos do Docetismo,
que, no Espiritismo, teve em Jean-Baptiste Roustaing, contemporâneo de Allan
Kardec, o seu representante mor.
7 – Em o Mundo Espiritual, tudo é criação da
mente... Os animais, as árvores, as flores...
Sobre a Terra, o que não seria
criação da mente? Uma casa, uma ponte, um automóvel, um avião, um navio, um
relógio... Tudo isso é criação da mente imaginativa do homem, que, após a
concepção intelectual, trata de materializar temporariamente o objeto de sua
criação.
8 – Por que revelação tão transcendente não seria feita através de
um luminar da Espiritualidade Superior?...
Deixemos que o Cristo responda a
essa interpelação: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque
ocultaste estas cousas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos
pequeninos”!
Enfim, se vocês souberem de mais alguma objeção à tese da
Reencarnação no Mundo Espiritual, que valha a pena perder tempo com ela, por
favor, nos comuniquem – caso contrário, sinceramente, temos mais o que
fazer.
A tese da Reencarnação no Mundo Espiritual é dessas que, quando se
esboçam, se impõem por sua lógica insofismável, e, sendo assim, todos os ataques
que possam sofrer apenas lhes servem de maior força de propagação.
INÁCIO
FERREIRA
Uberaba – MG, 19 de maio de 2014
19.5.14
Faltou Deus
Corre o homem pela estrada
trajando-se simplesmente, mas com um eletrodoméstico às mãos, outros oportunizam
o momento para fazer o mesmo.
- O que tem para mim? O que tem para
mim?
Vejo crianças incentivadas pelas mães e vão todos a correr para retirar
da loja saqueada seu objeto de desejo. Selvageria total, estado de caos.
O
que aconteceu, meus irmãos, no nosso Estado querido esta semana?
Triste,
constato, que faltou Deus.
O comportamento reinante com a greve da Polícia
Militar era de insegurança total, bastante natural haja vista que é ela que
cuida do combate a violência, dá a proteção social.
O meu povo, parte
pequeníssima dele, se rebelou contra o status quo, mas se comportou bastante
mal, irreconhecível. Não eram somente aqueles que fizeram do furto e do roubo
profissão, infelizmente não, eram pessoas comuns do dia a dia, que aproveitaram
a situação e puseram-se a igualmente furtar.
Onde erramos como
sociedade?
Como consertar esta miséria social?
As leis não servem mais
para coibir os impulsos menores?
Estas e outras perguntas poderiam ser feitas
diante do quadro desolador e imoral que presenciamos nas ruas das nossas cidades
pernambucanas esta semana.
Penso, cá com os meus botões, que temos guetos
enormes de abandono social completo. São pessoas que vivem isoladas aonde nada
chega com a devida qualidade e apenas parcos recursos, para não morrer de fome,
chegam aos seus lares – porque não posso chamar de casas. São pessoas
abandonadas pela sorte que vivem com esmolas governamentais, mas estão
absolutamente vulneráveis.
Vulneráveis de atenção social.
Vulneráveis de
atenção governamental.
Vulneráveis de fé.
Vulneráveis de moral.
Vivem a
vida numa reação automática e tentam tirar proveito de tudo, sobretudo das
coisas materiais, haja vista que nada possuem. Em momentos como estes, do
salve-se quem puder, saem das “tocas” a procura daquilo que não têm.
O que
fazer diante desta situação caótica?
Apenas orar não serve, é preciso agir, e
agir com coragem.
A responsabilidade pela existência destes guetos de
abandono total é de todos nós e todos podem fazer alguma coisa. A começar dos
governos que devem deixar de ficar nas suas poltronas confortáveis e irem onde o
povo está, principalmente o mais miserável. Depois, as instituições sociais
devem chegar junto e dar a sua contribuição. Imprescindível a participação das
igrejas, sela ela qual for, para dar um pouco de sustentação material, mas, em
primeiro lugar, a sustentação em Deus.
Poucos dos que estavam ali, tenho a
certeza, possuem uma fé firme, uma crença permanente e ativa. Vivem ao Deus
dará. O que puder conseguir no dia a dia usufruem perdidamente sem pensar no
amanhã, isto não pode acontecer. É necessário pensar a longo prazo, definir uma
meta nas suas vidas, querer sair da situação em que estão, agirem para o bem.
Falta-lhes educação em Deus.
Quando se abraça Deus em uma religião se abraça,
sobretudo, o amor. E com amor no coração jamais presenciaríamos as cenas
indecorosas, revoltantes, que vimos naqueles dias de incerteza.
Onde falta
Deus, falta amor. Onde falta amor predomina o egoísmo. O egoísmo encontrou
guarida nos corações e mentes destes todos que pensaram somente em se darem bem,
sem freios e sem sentimentos de solidariedade.
Vejo alegre, porém, mães
incentivando seus filhos a devolverem o que subtraíram das lojas, menor dor e
vergonha ao menos.
- Foi isto o que eu te ensinei, menino? Eu não criei um
ladrão em casa, criei um homem, um homem de bem. Volte e vá devolver o que
roubou imediatamente. Não quero isto na minha casa, que vergonha! - Ouvi uma mãe
dizer para seu filho.
Claro que naquela turba de violência descontrolada
havia vândalos do além a tocar mais fogo na fogueira incentivando os outros no
medo geral e na balburdia. Covardes. Escondem-se subliminarmente e dão as ordens
para ver o circo pegar fogo.
Nisto tudo a lição da falta de Deus, de amor ao
próximo, de ausência de valores firmes e nobres. Necessitamos, portanto, de
educação urgente urgentíssima de bons costumes, de honra, de elevação moral.
Precisamos de Deus no coração de nosso povo.
Esta sublevação dos subterrâneos
da nossa sociedade serve de alerta para o perigo do que é não se mexer a fundo
com as desigualdades sociais e se instaurar o reino do egoísmo e da mais valia,
onde eu tiro o meu e cada um que tire o seu.
Sem pensar no coletivo, no bem
comum, todos sofrem, todos se tornam vítimas, mas, na prática, todos são os
responsáveis.
Que não se fique apenas na indignação, mas que se procure a
ação profilaxial.
Estudemos o ser humano e encontraremos nele possibilidades
de elevação moral, mas necessitamos alimentá-lo diariamente neste sentido, senão
tudo será bagunça e caos.
Fiquemos com Deus!
Helder Camara
17.5.14
BOUQUET DE TROVAS
Não lamentes empecilhos,
Querendo vida melhor...
Onde se acende uma luz,
A treva grita ao redor.
*
Quem não queira oposição
Por entrave de seus passos,
Ante o dever a cumprir,
Só tem que cruzar os braços.
*
Quem ousa pensar além
De tudo o que se conheça,
Expõe-se ao tremendo risco
De ficar sem a cabeça...
*
Sem os espinhos na haste
Cravados como um punhal,
Toda rosa mais parece
Ter vida artificial.
*
No caminho a percorrer,
Só não tropeça e não cai,
Quem, com receio da queda,
Do próprio lugar na sai.
*
De tudo quanto Jesus
Por sobre a Terra pregou,
No silêncio do Calvário,
Foi a cruz que avalizou.
Não lamentes empecilhos,
Querendo vida melhor...
Onde se acende uma luz,
A treva grita ao redor.
*
Quem não queira oposição
Por entrave de seus passos,
Ante o dever a cumprir,
Só tem que cruzar os braços.
*
Quem ousa pensar além
De tudo o que se conheça,
Expõe-se ao tremendo risco
De ficar sem a cabeça...
*
Sem os espinhos na haste
Cravados como um punhal,
Toda rosa mais parece
Ter vida artificial.
*
No caminho a percorrer,
Só não tropeça e não cai,
Quem, com receio da queda,
Do próprio lugar na sai.
*
De tudo quanto Jesus
Por sobre a Terra pregou,
No silêncio do Calvário,
Foi a cruz que avalizou.
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 10 de maio de 2014, em Uberaba – MG).
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 10 de maio de 2014, em Uberaba – MG).
16.5.14
Aparências
As aparências enganam e como
enganam. Dizem até de que quem vê cara não vê coração e é a pura
verdade...
Há muitos, porém, que dão valor extraordinário às aparências,
julgam logo pelo que veem, não importa de checar se o que vê corresponde à
realidade e põe-se a julgar pelo que ver sem saber se o que vê de fato é.
No
mundo das aparências se erra muito porque o que está por fora, na maioria das
vezes, não corresponde àquilo que está por dentro. Pura ilusão.
Eu mesmo,
muitas vezes, na primeira impressão, já “julguei” mal muita gente. Imediatamente
tirava aquilo da minha cabeça para conhecer melhor a pessoa e tomar
posteriormente meu juízo dela. Fiz mal, é verdade, mas o nosso impulso natural é
julgar, o que não é de bom alvitre.
Muitas pessoas mostram-se de um jeito que
não é. Querem impressionar, fazer figura, destacar-se na multidão, quando se
conhece por dentro...que decepção. Este é o preço que se paga pela precipitação.
Elas mesmas, no fundo, gostariam de ser o que transparecem, mas falta-lhe ainda
autenticidade e coragem para ser quem gostaria de ser.
A pergunta que não
quer se calar é: o que pareço ser é, efetivamente, o que eu gostaria de
ser?
Digo isto porque muita gente vive para o julgamento do mundo e não para
a sua própria satisfação, seu deleite interior. Quando nos comportamos como os
outros gostariam que fôssemos, vivemos um mundo que não é o nosso, portanto,
irreal.
Quero ser o que sou e isto já me basta, deveríamos assim pensar.
Lógico que ninguém deve estar satisfeito eternamente como se é, precisamos
melhorar em qualidade, mas nunca inventar um personagem e interpretá-lo 24 horas
por dia, isso não. Uma hora cansa e a máscara se torna pesada demais para
carregar...
Eu faço estas ponderações para você, meu irmão e minha irmã,
deixar de lado as aparências e buscar o seu eu verdadeiro, do jeito que ele
é.
E os outros, Dom Helder?
Os outros que se lixem, a vida não é deles, é
sua, portanto, você só deve satisfações a você e a ninguém mais.
No momento
da grande partida, de reencontro na eternidade, os outros não irão com você no
caixão, você vai só, então... o que fazer?
Seja você, autenticamente
você.
Coragem para ser o que você é. A vida, assim vivendo, se tornará mais
tranquila e leve, muito mais agradável de ser vivida.
Um abraço,
Helder
Camara
15.5.14
O que eu tenho não me pertence, embora faça parte de mim.
Tudo o que sou me
foi um dia emprestado pelo Criador para que eu possa dividir com aqueles que
entram na minha vida.
Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não
entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.
Há muito o que dar e o que
receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.
Tente
ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que aconteceu por uma
razão precisa.
E não se lamente pelo ocorrido; além de não servir de nada
reclamar, isso vai te vendar os olhos, dificultando assim, continuar seu
caminho.
Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu,
estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que
era no início.
Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente. Muitas vezes
somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos
decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas. E
sabemos lá quais eram as nossas expectativas?
Decepcionamo-nos e
decepcionamos outras pessoas também. Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas
coisas que nos atingem.
Quando alguém te disser que te magoou sem intenção,
acredite nela! Vai te fazer bem. Assim, talvez, ela poderá entender quando você,
sinceramente, disser que "foi sem querer".
Dê de você mesmo o quanto puder!
Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que
fez aqui.
Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo para a reconciliação,
nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo.
Seja uma
bênção a todos que o cercam! Deus não vem em pessoa para abençoar, Ele usa os
que estão aqui dispostos a cumprir essa missão.
Todos nós podemos ser Anjos.
A eternidade está em nossas mãos. Viva de maneira honrada, para que quando
envelhecer, você possa falar só coisas boas do passado e sentir assim, prazer
uma segunda vez ... e ter a certeza de que quando você se for, muito de você
ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de te encontrar.
-Chico
Xavier
14.5.14
Questão 302 do Livro dos Espíritos
CONCORDÂNCIAS
A concordância perfeita entre duas almas se mede pela
uniformidade de seus graus de elevação. A superioridade espiritual é, pois, a
soma de tudo o que se desperta nos sentimentos. Já falamos alhures, e muitas
vezes, que o espírito é perfeito desde a sua origem, por ter saído de mãos
perfeitas e a razão nos diz que de Deus nada pode sair com imperfeição.
No entanto, ao dizermos que o espírito é criado simples e ignorante, não
queremos dizer que ele é imperfeito. Existe tudo dentro de todos para ser
despertado pelas mãos do tempo, no espaço que Deus nos deu.
Há muita
discussão entre os espiritualistas quanto ao ato de uma alma passar à frente da
outra em grau de elevação, sendo as duas da mesma idade sideral. Os
questionadores ignoram certas leis espirituais: é nesse avanço, de uma passar à
frente da outra, que a simpatia diminui, por lhes faltar analogia, por
diferenciação vibratória, por não se acasalarem os graus de elevação
espiritual.
Com o passar do tempo, pode acontecer o contrário: a que
ficou para trás tomar a dianteira. Não que seja uma disputa, nem aí entra
vaidade ou orgulho; cada uma sente as suas necessidades, e aciona sua boa
vontade de acordo com as suas forças. Mas o amor é sempre crescente,
impulsionando a todos em direção ao amor maior, que é Deus.
Pode
acontecer que um espírito tenha tomado para sua satisfação ou escolhido, para
seu maior esforço, um modelo moral e, como queiramos entender, o seu
companheiro, ou sua metade temporal, tenha tomado como rumo a ciência. É claro
que a simpatia por ideal esfriou entre os dois em serviço, que têm o mesmo
objetivo de crescer e prosperar.
São nuances da própria vida, ambiente
onde a liberdade deve e pode agir, como sendo a felicidade das criaturas de
Deus. Jesus deixa que aconteça essas coisas para que os espíritos não fiquem
dependentes uns dos outros, mas, que tenham vivência com todos, para que o amor
universal possa alimentar a todos na visão cósmica do Cristo. Nós só somos
dependentes de Deus.
Nós, que temos a oportunidade de escrever alguma
coisa para os homens, lhes pedimos que sejam diligentes no serviço que a
caridade orienta, para que o amor possa se estender em todos os rumos. Se
falamos para os espíritas, que nos ouçam também pelo coração. Entretanto, em
vibração de simpatia, usando a argamassa do bem comum. Procuremos entrelaçar
nossas mãos, para que a fraternidade avance e nos transforme todos em um punhado
de estrelas inteligentes, que nunca se esquecem de Jesus em todos os trabalhos,
pensamentos e idéias, ideais e vivências.
Quem não tiver receio de
convidar Jesus para ser testemunha de todos os fatos da sua vida, já causa
pontos de luz na consciência, e chamas de claridade no coração, de modo a
mostrar para todos que é uma criatura renovada no Senhor.
Livro:
Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia - Miramez
13.5.14
SEM DÚVIDA
Sem dúvida, o de que o espírito mais necessita para manter a serenidade íntima e, consequentemente, avançar com segurança, nas sendas da Evolução, é de trabalho aliado ao silêncio e de silêncio aliado ao trabalho.
*
Trabalho silencioso, através do cumprimento de seus deveres cotidianos, a começar dentro do lar, na tarefa, muitas vezes, sacrificiosa, de compreender sem esperar compreensão.
*
Quase sempre, o adepto do Espiritismo, fascinado com realizações que considera de maior relevância espiritual, acaba por olvidar as diminutas obrigações junto ao grupo familiar...
Quer se lançar ao desenvolvimento de seus dons mediúnicos, intercambiando com os domiciliados no Mais Além, mas não se preocupa com a vivência do amor no relacionamento amistoso com os que respiram ao seu lado.
Aprofunda conhecimentos teóricos sobre a Reencarnação, contudo não aproveita a oportunidade que, na encarnação atual, lhe está sendo concedida de se aproximar de possíveis desafetos, aos quais se observa ligado pelos laços da consanguinidade.
Reporta-se à vida noutras Dimensões, no entanto, com facilidade se esquece de que se encontra habitando uma delas, e que o esforço de elevação que poderia empreender alhures é o mesmo que é chamado a empreender sobre o orbe em que renasceu.
*
Por si só, o conhecimento da Mensagem Espírita pouco significa para aqueles que não priorizem a sua incorporação à própria personalidade, transfigurando-se, eles mesmos, num dos mais importantes livros de nossa literatura.
*
Os maiores e mais eficazes divulgadores do Espiritismo não são exatamente aqueles que, por vezes, falam eloquentemente para imensas plateias que se maravilham com o seu verbo, mas, sim, aqueles que, através de seu exemplo silencioso, despertam essa ou aquela consciência desde muito adormecida.
*
Busquemos, pois, na condição de espíritas, efetuar indispensável avaliação a respeito de nosso posicionamento diante da Doutrina que abraçamos, procurando saber se não estaremos apenas nos transformando em seus propagandistas profissionais, como quem se dispõe a gritá-la de megafone aos ouvidos alheios, dispensando-nos, no entanto, de repeti-la, exaustivamente, a nós mesmos, até que, por fim, consigamos interiorizá-la o mínimo possível.
*
Infelizes daqueles que se preocupam somente em lançar o bom grão no campo espiritual que não lhes pertence, abandonando a sua gleba íntima à ação da tiririca.
*
Tenhamos, pois, cautela, porque, não raro, a desencarnação costuma surpreender com um mergulho nas trevas aquele que, sobre a Terra, se imagina na condição de missionário da luz.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 12 de Maio de 2014.
Sem dúvida, o de que o espírito mais necessita para manter a serenidade íntima e, consequentemente, avançar com segurança, nas sendas da Evolução, é de trabalho aliado ao silêncio e de silêncio aliado ao trabalho.
*
Trabalho silencioso, através do cumprimento de seus deveres cotidianos, a começar dentro do lar, na tarefa, muitas vezes, sacrificiosa, de compreender sem esperar compreensão.
*
Quase sempre, o adepto do Espiritismo, fascinado com realizações que considera de maior relevância espiritual, acaba por olvidar as diminutas obrigações junto ao grupo familiar...
Quer se lançar ao desenvolvimento de seus dons mediúnicos, intercambiando com os domiciliados no Mais Além, mas não se preocupa com a vivência do amor no relacionamento amistoso com os que respiram ao seu lado.
Aprofunda conhecimentos teóricos sobre a Reencarnação, contudo não aproveita a oportunidade que, na encarnação atual, lhe está sendo concedida de se aproximar de possíveis desafetos, aos quais se observa ligado pelos laços da consanguinidade.
Reporta-se à vida noutras Dimensões, no entanto, com facilidade se esquece de que se encontra habitando uma delas, e que o esforço de elevação que poderia empreender alhures é o mesmo que é chamado a empreender sobre o orbe em que renasceu.
*
Por si só, o conhecimento da Mensagem Espírita pouco significa para aqueles que não priorizem a sua incorporação à própria personalidade, transfigurando-se, eles mesmos, num dos mais importantes livros de nossa literatura.
*
Os maiores e mais eficazes divulgadores do Espiritismo não são exatamente aqueles que, por vezes, falam eloquentemente para imensas plateias que se maravilham com o seu verbo, mas, sim, aqueles que, através de seu exemplo silencioso, despertam essa ou aquela consciência desde muito adormecida.
*
Busquemos, pois, na condição de espíritas, efetuar indispensável avaliação a respeito de nosso posicionamento diante da Doutrina que abraçamos, procurando saber se não estaremos apenas nos transformando em seus propagandistas profissionais, como quem se dispõe a gritá-la de megafone aos ouvidos alheios, dispensando-nos, no entanto, de repeti-la, exaustivamente, a nós mesmos, até que, por fim, consigamos interiorizá-la o mínimo possível.
*
Infelizes daqueles que se preocupam somente em lançar o bom grão no campo espiritual que não lhes pertence, abandonando a sua gleba íntima à ação da tiririca.
*
Tenhamos, pois, cautela, porque, não raro, a desencarnação costuma surpreender com um mergulho nas trevas aquele que, sobre a Terra, se imagina na condição de missionário da luz.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 12 de Maio de 2014.
12.5.14
Mãe
Onde está a minha mãe?
Esta pergunta nem precisei fazer no momento
de retorno ao mundo espiritual, pois foi ela quem em recebeu em seus braços,
alegre, contente, com o meu retorno. Esta cena, porém, não é comum de ver no
mundo dos espíritos. Não porque as mães não querem recepcionar os seus filhos
que voltam, mas porque os filhos não se comportam na Terra com a dignidade para
ter esta recepção bendita.
Este desencontro é fatal porque quando se “morre”
se quer imediatamente um abrigo, um acolhimento, mas vai penar se não fez o
“dever de casa” direitinho.
A minha mãe me recebeu e fiquei maravilhado com
aquilo tudo. Teria significado maior em ser recebido nos braços do Senhor do que
ser recebido pelos braços de minha mãe? Claro que não.
Daí em diante, aos
poucos, tudo foi se encaixando, mas foi minha mãe quem em recebeu no
espaço.
Ao falar de minha mãe querida, quero, nesta data comemorativa,
novamente reverenciar as mães.
As mães representam um tesouro – e dos
maiores, se não o mais importante – que possuímos na Terra. E muitos sequer a
valorizam como deveriam.
Muitos gostam mais de futebol do que da própria
mãe.
Outros se entregam ao trabalho sem fim e esquecem que têm uma
mãe.
Alguns ficam a estudar eternamente e não aprendem com quem mais possa
lhe ensinar sobre a vida.
Mãe é coisa especial, meus filhos,
especialíssima.
Quando se “perde” a mãe, logo a valorizamos e verificamos o
quando ela nos faz falta. Fica um vazio enorme no peito e que jamais se preenche
da mesma forma. Falta-nos, literalmente, o piso nos pés.
Gosto de reverenciar
as mães falando sempre da mãe das mães, Maria de Nazaré.
Como a admiro,
quanto eu a reverencio.
Ser mãe de Jesus não deve ser fácil não porque todo
mundo a adota como mãe também e que trabalhão deve dar ter tanto filho
assim...
Mas ela é paciente e bondosa e serve a todos sem distinção porque
coração de mãe não tem tamanho.
Minha mãe de Nazaré, agradeço neste dia em
nome de teus filhos queridos.
Agradeço pela resignação e
compromisso.
Agradeço pela fé e esperança que se renovam ancoradas em
ti.
Agradeço pela paciência e prontidão.
Agradeço pela adoção carinhosa e
persistente em acreditar na regeneração de todos os teus filhos.
Às mães da
Terra, o meu abraço e beijo carinhoso. Somente elas sabem o que é o dever de ser
mãe e executa isto com maestria todos os dias.
A elas, o meu agradecimento
infinito.
Paz para todas as mães!
Helder Camara
11.5.14
TEMPO DE MÃES
Mulher e homem, por vezes,
trocam lar e companhia,
Mas de mãe, mesmo distante,
Não há quem se divorcia.
MARIANA LUZ
Mãe querida, o que me encanta
É a força de tua fé,
Pareces irmã da santa
Maria de Nazaré
IRTHES TEREZINHA
Mãe ,morta! ... Tudo acabado ...
Quer, te deu essa lição?
Eis-me aqui, sempre a teu lado
Filho do meu Coracão!...
Presciliana D.De Almeida
Trovas recebidas por Chico Xavier
reunião pública de 26/03/1983
Grupo Espírita da Prece- Uberaba-MG
Mulher e homem, por vezes,
trocam lar e companhia,
Mas de mãe, mesmo distante,
Não há quem se divorcia.
MARIANA LUZ
Mãe querida, o que me encanta
É a força de tua fé,
Pareces irmã da santa
Maria de Nazaré
IRTHES TEREZINHA
Mãe ,morta! ... Tudo acabado ...
Quer, te deu essa lição?
Eis-me aqui, sempre a teu lado
Filho do meu Coracão!...
Presciliana D.De Almeida
Trovas recebidas por Chico Xavier
reunião pública de 26/03/1983
Grupo Espírita da Prece- Uberaba-MG
10.5.14
9.5.14
Por que desistir?
Aqueles que querem desistir
da vida não sabem o que esperam depois da morte. Não sabem o que existe de
terror e reprovação a esse ato ignóbil. Perder a vida não se perde, eis a grande
constatação depois da tentativa de ausência definitiva. Não deixamos de existir
– e isto é fato -, estou aqui para provar. Não morri e não morrerei jamais,
então, por que desistir?
Meus queridos irmãos em Cristo, Ele nos disse que
traria vida e vida em abundância, o que quer dizer que quem Nele crer terá vida
eterna, mas o que Ele não disse, mas nas entrelinhas se entenda, é que a vida,
que é constituída por Deus, somente pode ser subtraída por Sua vontade soberana,
porque a vida não nos pertence e sim a Ele, o Criador de tudo e de todos.
Não
desesperemos diante do fracasso.
Não tenhamos desânimo diante dos
reveses.
Não sejamos tolos em imaginar que somente nós sofremos.
Olhe para
os lados, veja as outras pessoas. Cada uma delas traz em si um fardo a carregar.
A vida é uma oportunidade de crescimento interior e isto não se faz, de maneira
alguma, sem o enfrentamento das dificuldades.
Estamos aqui para crescer, para
desenvolver, para sermos melhores a cada dia que passa.
Estamos aqui para
renovar as nossas esperanças de dias melhores, mas não uma esperança inativa,
sem vida, quando cito esperança é construir um novo amanhã, sem titubeios, sem
abatimentos, sem queixumes.
O amanhã existe, queiramos ou não, e ele será
quanto melhor for a nossa capacidade de construí-lo em bases sólidas e
frutíferas.
Seja sempre parceiro do Pai. Ele te dará razões para viver. Ele
te fará outro homem ou mulher. Ele te trará um propósito para tua vida.
Todos
somos convidados pelo Pai para colaborar na Sua criação interminável, portanto,
somos importantes e imprescindíveis, pois Ele nada cria sem uma vontade
determinada e um propósito maior.
Seja forte, homem e mulher de Deus, haja
vista que depois de grande tempestade é inevitável que os raios de sol apareçam
fortemente para se instalar definitivos.
Tenha fé, a mais importante das
forças humanas, porque guarda em si o poder da transformação em gérmen. Acredite
em você, tudo está literalmente em suas mãos.
Deus contigo!
Helder
Camara
8.5.14
O TEU DOM
"Não desprezes o dom que há em ti" - Paulo. (I
TIMÓTEO, 4:14.)
Em todos os setores de reorganização da fé cristã, nos
quadros do Espiritismo contemporâneo, há sempre companheiros dominados por
nocivas inquietações.
O problema da mediunidade, principalmente, é dos mais
ventilados, esquecendo- se, não raro, o impositivo essencial do
serviço.
Aquisições psíquicas não constituem realizações mecânicas.
É
indispensável aplicar nobremente as bênçãos já recebidas, a fim de que possamos
solicitar concessões novas.
Em toda parte, há insopitável ansiedade por
recolher dons do Céu, sem nenhuma disposição sincera de espalhá-los, a benefício
de todos, em nome do Divino Doador. Entretanto, o campo de lutas e experiências
terrestres é a obra extensa do Cristo, dentro da qual a cada trabalhador se
impõe certa particularidade de serviço.
Diariamente, haverá mais farta
distribuição de luz espiritual em favor de quantos se utilizam da luz que já
lhes foi concedida, no engrandecimento e na paz da comunidade.
Não é
razoável, porém, conferir instrumentos novos a mãos ociosas, que entregam
enxadas à ferrugem.
Recorda, pois, meu amigo, que podes ser o intermediário
do Mestre, em qualquer parte.
Basta que compreendas a obrigação fundamental,
no trabalho do bem, e atendas à Vontade do Senhor, agindo, incessantemente, na
concretização dos Celestes Desígnios.
Não te aflijas, portanto, se ainda não
recebeste a credencial para o intercâmbio direto com o plano invisível, sob o
ponto de vista fenomênico. Se suspiras pela comunicação franca com os espíritos
desencarnados, lembra-te de que também és um espírito imortal, temporariamente
na Terra, com o dever de aplicar o sublime dom de servir que há em ti
mesmo.
Livro: Vinha de Luz - Francisco C. Xavier - Emmanuel
7.5.14
Questão 301 do Livro dos Espíritos
SIMPATIA - Duas almas simpatizam uma com a outra devido os pendores, suas
afinidades de sentimentos, seus ideais idênticos.
Nunca dois espíritos
simpáticos o são por um completar o outro. Se assim fosse, desapareceria a
individualidade dos seres e a liberdade que tanto almejamos deixaria de
existir.
O dever do cristão é, principalmente, alongar seus entendimentos
para conhecer mais um pouco da verdade, porque somente ela nos libertará da
ignorância que ainda existe dentro de nós.
Toda afeição vem de
condicionamentos iguais, de vibrações idênticas, de comportamentos análogos, que
com o tempo podem deixar de existir entre dois espíritos, devido às mudanças que
se processam no íntimo de cada um. Isso é comum, tanto entre encarnados, como no
mundo dos espíritos; no entanto, quando acontece com duas almas elevadas,
somente se modificam os ideais na sua execução, ou por tarefas diferentes serem
escolhidas, mas, o amor, força divina na divina esfera que habitamos, sempre se
amplia para alcançar a universalidade maior.
Podemos observar uma
simpatia mais profunda nos namorados, noivos e no casal; nesses momentos, um se
identifica tanto com o outro que passa a haver uma dependência na sutileza que
nos cabe analisar. Se eles fossem conscientes desse fato, não deixariam a
simpatia se aprofundar tanto, porque quase sempre vêm certos distúrbios com o
passar do tempo. Em raros os casos, e quando a simpatia é espiritual, ela
permanece, com fortes pendores ao amor verdadeiro, que deve agregar para sempre.
Mas, na maioria dos casos, a concordância de idéias e sentimentos vibrando
somente no físico vai se esfriando, e nota-se os desastres morais que se vêem
todos os dias nos casais. Vêm as separações e se acumulam os infortúnios. Todo
extremo no mundo é perigoso; ele cega os extremistas, levando-os a situações
indesejáveis.
No alcance cristão que a Doutrina dos Espíritos se empenha
a nos levar, conduzindo-nos com a segurança a tudo sentir e irradiar sem exagero
dos sentimentos, há grande necessidade de duas almas se unirem na Terra para
continuação da espécie, e dar oportunidades aos espíritos voltarem à carne,
grande escola de aprendizado. Mas tudo isso deve transcorrer com determinado
equilíbrio nas linhas da ponderação, porque quase todos se encontram nos lares,
para corrigir distúrbios do passado, e dilatar conhecimentos na garantia do
futuro. O lar é uma célula de vida que sustenta a sociedade.
Devemos
criar amizades duradouras e afeição espiritual, de modo que o amor e a
fraternidade encontrem ambiente para crescer e prosperar com o Cristo de Deus no
coração. A finalidade da vida é a harmonia em tudo, para que tudo nos ajude na
paz de consciência.
Estendamos a nossa compreensão, sem escolha de
lugares e pessoas; estendamos o nosso amor, onde quer que estejamos, e deixemos
a caridade do exemplo no bem atingir todas as criaturas, sem
exigências.
Eis aí nossa parte na vida, porque, se
fizermos a nossa parte com Deus e Cristo, a deles já foi feita. Obedeçamos
às leis, que elas nos protegerão para sempre. Aumentemos a simpatia pela criação
divina, a fim de nos sentirmos e nos alimentarmos na harmonia
universal.
Livro: Filosofia Espírita VI - João Nunes Maia -
Miramez
6.5.14
ESPÍRITAS DOENTES
Não, não estamos desejando
nos referir àqueles companheiros de Ideal que, por vezes, a ele tanto se doam
que, com o passar do tempo, terminam por observar, em pleno campo de luta, o
declínio das próprias forças do corpo que dignificam na existência...
Nem
tampouco nos referimos àqueles outros irmãos que, compreendendo a necessidade da
quitação de débitos adquiridos no pretérito, renascem com problemas orgânicos
que, não raro, os limitam em suas atividades em prol da Causa a que se
consagram.
Ao escrever sob o assunto-título que nos inspira este arrazoado,
queremos nos reportar aos confrades que, em sua militância doutrinária, por
falta de defesas espirituais contra o personalismo e a vaidade, terminam por
adoecerem do espírito gravemente. E, de maneira lamentável, na atualidade, são
muitos os que se encontram quase que completamente tomados por semelhante quadro
patológico de tratamento complexo e difícil...
São eles os que se supõem
investidos de uma missão divina e se permitem alucinar em plena tarefa,
ensejando, de forma concomitante, a atuação dos espíritos inimigos da Doutrina,
que, em essência, são os adversários do Cristo no serviço de espiritualização da
Humanidade.
Anulados em seu discernimento por absoluta falta de cultivo da
virtude da humildade, passam a se crer na condição de luminares da
Espiritualidade Superior encarnados na Terra, ou, então, medianeiros na posse de
elevados mandatos que objetivam a reforma dos postulados de Allan Kardec, que,
em seus Princípios básicos, sempre haverão de permanecer na vanguarda da
Terceira Revelação.
De outras vezes, sem maiores pretensões, estabelecem
conflitos que, se não se generalizam no Movimento, promovem inúmeras
perturbações localizadas, influenciando dezenas e dezenas de espíritos
invigilantes que, mentalmente, se lhes submetem aos preceitos de ordem pessoal,
através dos quais extravasam as suas frustrações de mando e poder.
Criam eles
tantos atalhos perigosos para os que, por si mesmos, não conseguem manter o foco
no objetivo a ser alcançado, que se responsabilizam pela falta de aproveitamento
real do tempo na encarnação dos grupos que passam a dominar, manipulando-os ao
seu talante.
Repetimos: nos dias que correm, são muitos os espíritas
adoecidos pela incontida ânsia de se revelarem mais do que efetivamente são,
porque, para que realmente se tornassem grandes, não souberam se apequenar,
aprendendo a servir ao lado daqueles que se engrandeceram nas últimas fileiras
do testemunho a Jesus Cristo!...
Acautelemo-nos para que, assim adoecidos,
eles não nos adoeçam, e para que, doentes por nossa vez, não nos transformemos
em agentes do contágio da enfermidade que se generaliza em nossas fileiras,
vitimando companheiros que, em outras circunstâncias, haveriam de ser de extremo
valor para a Causa.
Poucas são as mentes e poucos são os corações que, diante
da luz esplendorosa que o Espiritismo irradia, se encontram imunes ao
deslumbramento que nos pode impedir a visão de nossas deficiências e
imperfeições, na falsa impressão de que a claridade que se projeta em torno de
nossos passos parte de nós mesmos, e não da inesgotável fonte de luz que ele
representa em nossas vidas.
Se assim, porventura, detectamos em nós o menor
traço da doença espiritual que têm comprometido a encarnação de tantos e tantos
irmãos de fé espírita, ao ponto de eles se considerarem mais saudáveis que
outros, peçamos a Jesus que nos auxilie na cura de tão grave mazela, nem que
para isto necessitemos de experimentar qualquer abalo que, de inesperado, nos
reduza à nossa própria insignificância.
Mil vezes cair, do que continuar
caminhando equivocadamente, sem a bênção de uma pedra que nos intercepte os
passos!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 5 de maio de 2014.
5.5.14
Falsa Superioridade
Um fato que ocorreu esta
semana e quero lembrar nestas linhas.
Foi o ato de racismo, outra vez mais,
que vimos na televisão do jogador de futebol do Barcelona, da Espanha. Ele,
espirituoso, ao ver que uma banana lhe era jogada aos pés, não teve dúvidas,
abriu-a e a comeu, sem nada rechaçar. Este ato inusitado, meus queridos,
repercutiu até pelas cercanias onde moro e trabalho.
Este ato de desagravo
que correu o mundo também se refletiu entre nós. Comentamos como pode no mundo
de hoje, com tantas informações disponíveis, alguém achar ainda que é superior a
outros. Mais do que isso, manifestar a sua desaprovação a outro alguém
insultando-o gravemente. Nada contra os nossos irmãos em peles de macaco, são
nossos queridos irmãos, igualmente, mas somos da condição humana, talvez um
passo a mais na caminhada da evolução, pois temos consciência, e tratarmos uns
aos outros desta forma, significa prepotência das maiores, orgulho sem fim,
porque transforma o outro em animal, não igual, um ridículo.
Um ato desses
deveria ser mostrado mundialmente como forma de reflexão de como ainda está a
condição humana, onde alguns se acham superiores a outros. O problema é estes
alguns ainda significarem milhões, cifras enormes, porque atendem pelo nome de
arrogância, e não apenas de preconceito.
Vejo homens que possuem dinheiro
acharem-se superiores a outros.
Vejo gente que possui um degrau a mais de
cultura crer-se mais sábio que os outros.
Vejo outros possuírem mais uma
letra da fé e tomarem-se como reveladores divinos e, portanto, maiores que os
outros.
Vejo aqueles que detém o poder e acreditarem superiores para impingir
o seu desejo e vontade a todos os seus “súditos”.
Quando o homem, finalmente,
perceberá que ele é apenas filho de Deus? Exatamente igual a todos os outros.
Esta ideia de igualdade incomoda muita gente, pois enquanto houver orgulho na
Terra, veremos, infelizmente, atos desmedidos como o que vimos esta
semana.
Quando, meu Pai, os homens se tornam humildes?
Quando nos veremos
como iguais humanos e irmãos uns dos outros?
Quando estaremos a tua
disposição apenas para servir e nunca querer ser servido?
As oportunidades de
redenção são muitas, mas teimosamente ignoradas por uma multidão. Os reveses, do
lado de cá da vida, serão inevitáveis.
Disse o mestre Jesus que aquele que
queira se tornar grande entre os homens que seja o primeiro no desejo de
servir.
Quando entenderemos esta verdade verdadeiríssima e haveremos de nos
comportar unicamente como servidores do Pai entre nossos irmãos de
caminho?
Estamos aqui para servir, unicamente servir, e quando isto fazemos,
aprendemos, de fato, a amar.
E quem ama não distingue.
Quem ama não se
acha superior.
Quem ama, de verdade, quer o bem do outro antes do
seu.
Fiquem em paz, meus irmãos!
Helder Camara
4.5.14
Se você está governado, efetivamente, pelo ideal
superior, esqueça o amigo que desertou, a mulher que fugiu, o companheiro
ingrato e o irmão incompreensível. Todos eles estão aprendendo e passando, como
acontece a você mesmo... O que importa é a intensificação da luz, o progresso da
verdade e a vitória do bem.
Livro: Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz
Livro: Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz
3.5.14
TREVO DE TROVAS
Planta o que queres colher,
Em teu quintal ou jardim...
Na gleba que não cultivas,
Somente nasce capim.
*
Tem gente que só reclama
De indiferença e desdém...
Deseja ser ajudado,
Mas ajuda a ninguém.
*
Egoísmo que se mostra
No que possui de pior
É o de quem sofre e acredita
Que a sua dor é a maior.
*
A lição da caridade
Só pode ser ensinada
Por quem busca demonstrá-la
De forma vivenciada.
*
O discurso por mais belo
Que a inteligência seduz,
Só convence o coração
Se não for pobre de luz.
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 23 de abril de 2014, em Uberaba – MG)
Planta o que queres colher,
Em teu quintal ou jardim...
Na gleba que não cultivas,
Somente nasce capim.
*
Tem gente que só reclama
De indiferença e desdém...
Deseja ser ajudado,
Mas ajuda a ninguém.
*
Egoísmo que se mostra
No que possui de pior
É o de quem sofre e acredita
Que a sua dor é a maior.
*
A lição da caridade
Só pode ser ensinada
Por quem busca demonstrá-la
De forma vivenciada.
*
O discurso por mais belo
Que a inteligência seduz,
Só convence o coração
Se não for pobre de luz.
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 23 de abril de 2014, em Uberaba – MG)
2.5.14
Verdade
A verdade é absoluta, ela há sempre de prevalecer, não há aquele que possa usurpá-la, escondê-la por muito tempo, pois um dia, um belo dia, ela inevitavelmente aparecerá. Se é assim, se ela prevalecerá, por que ofuscá-la, ignorá-la?
Jesus disse-nos que haveríamos de conhecer a verdade e que ela nos tornaria livres.
Livres.
Livres da mentira que nos desvia do que é certo e bom.
Livres da ignorância que nos faz caminhar seguramente.
Livres da opressão de quem deseja impor a sua verdade.
Livres de tudo que não nos leve ao Pai.
A verdade quando aparece é insofismável, é absoluta, é transparente, é cristalina, ninguém resiste a ela.
Trabalhar com a verdade é sempre bom porque ninguém vai te desmentir. Você vai ficar sempre seguro. Se errar alguma tarefa, não tem problema, confessa, pede desculpas e segue em frente. Já imaginou ter que trabalhar a vida inteira escondendo uma verdade?
A verdade também se faz imprescindível na política, mas como ela anda esquecida por lá... Encontrar um político que tenha compromisso com a verdade não é fácil. Maioria deles cria a sua própria verdade. Para defender os seus interesses pensa num argumento, dá forma a ele e passa a defendê-lo com unhas e dentes. De tanto falar em algo que não existe, imagina ser verdade o que nunca foi, mas o povo não é besta não, o povo sabe das coisas.
Tratar com a verdade nos deixa livre dos vexames. Quanta gente já vi pega na mentira. Meu Deus, que decepção. Falar a verdade é bom sempre porque evita estas situações de constrangimento porque depois não tem desculpa, as justificativas ficam vazias, sem pé nem cabeça.
A verdade dói, uma verdade pode doer, mas que assim seja, dói mais é mentira meu povo quando é descoberta. Vale mais uma verdade do que mil mentiras na vida de alguém.
Tenho pena das pessoas que vivem numa mentira, numa imensa mentira. Vivem uma vida que não existe e quando acordam do lado de cá, pasmem, desnudas de tudo, ainda defendem as suas mentiras como verdades fossem. Triste cena ver um irmão que se envolveu tanto com a mentira que nem sabe mais onde está a verdade.
Tenho pena também daqueles que inventam uma mentira para se safar e quando veem estão tão envolvidos nela e nem sabe mais como sair.
A verdade, Pai, sei que está sempre conjugada com o amor, sempre. Se há amor é porque ali está a verdade.
Meu Deus, faça a todos conhecerem a verdade. E sei que um dia será. Um dia seremos conhecidos como verdadeiramente somos, dizia o apóstolo Paulo.
Seremos conhecidos como espíritos imortais que somos, filhos do Altíssimo, irmãos das estrelas, amantes da verdade.
Que assim seja, Pai!
Helder Camara
A verdade é absoluta, ela há sempre de prevalecer, não há aquele que possa usurpá-la, escondê-la por muito tempo, pois um dia, um belo dia, ela inevitavelmente aparecerá. Se é assim, se ela prevalecerá, por que ofuscá-la, ignorá-la?
Jesus disse-nos que haveríamos de conhecer a verdade e que ela nos tornaria livres.
Livres.
Livres da mentira que nos desvia do que é certo e bom.
Livres da ignorância que nos faz caminhar seguramente.
Livres da opressão de quem deseja impor a sua verdade.
Livres de tudo que não nos leve ao Pai.
A verdade quando aparece é insofismável, é absoluta, é transparente, é cristalina, ninguém resiste a ela.
Trabalhar com a verdade é sempre bom porque ninguém vai te desmentir. Você vai ficar sempre seguro. Se errar alguma tarefa, não tem problema, confessa, pede desculpas e segue em frente. Já imaginou ter que trabalhar a vida inteira escondendo uma verdade?
A verdade também se faz imprescindível na política, mas como ela anda esquecida por lá... Encontrar um político que tenha compromisso com a verdade não é fácil. Maioria deles cria a sua própria verdade. Para defender os seus interesses pensa num argumento, dá forma a ele e passa a defendê-lo com unhas e dentes. De tanto falar em algo que não existe, imagina ser verdade o que nunca foi, mas o povo não é besta não, o povo sabe das coisas.
Tratar com a verdade nos deixa livre dos vexames. Quanta gente já vi pega na mentira. Meu Deus, que decepção. Falar a verdade é bom sempre porque evita estas situações de constrangimento porque depois não tem desculpa, as justificativas ficam vazias, sem pé nem cabeça.
A verdade dói, uma verdade pode doer, mas que assim seja, dói mais é mentira meu povo quando é descoberta. Vale mais uma verdade do que mil mentiras na vida de alguém.
Tenho pena das pessoas que vivem numa mentira, numa imensa mentira. Vivem uma vida que não existe e quando acordam do lado de cá, pasmem, desnudas de tudo, ainda defendem as suas mentiras como verdades fossem. Triste cena ver um irmão que se envolveu tanto com a mentira que nem sabe mais onde está a verdade.
Tenho pena também daqueles que inventam uma mentira para se safar e quando veem estão tão envolvidos nela e nem sabe mais como sair.
A verdade, Pai, sei que está sempre conjugada com o amor, sempre. Se há amor é porque ali está a verdade.
Meu Deus, faça a todos conhecerem a verdade. E sei que um dia será. Um dia seremos conhecidos como verdadeiramente somos, dizia o apóstolo Paulo.
Seremos conhecidos como espíritos imortais que somos, filhos do Altíssimo, irmãos das estrelas, amantes da verdade.
Que assim seja, Pai!
Helder Camara
1.5.14
VITÓRIA PELA METADE
Se embora fazendo o bem,
Ainda te falta paz,
A solução para isto
É servir um tanto mais.
Se guardas mágoa contigo
Do que se te fez ou faz,
É preciso que te empenhes
No perdão um pouco mais.
Se ante a tarefa a cumprir,
Sempre te vês incapaz,
Indispensável que busques
Esforçar-te um tanto mais.
Se nos percalços da vida
A tentação te compraz,
Necessário que procures
Vigiar um pouco mais.
*
Pretendendo triunfar
Na luta que te degrade,
Da vitória que desejas
Não aceites a metade!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião íntima do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 9 de abril de 2014, em Uberaba – MG).
Se embora fazendo o bem,
Ainda te falta paz,
A solução para isto
É servir um tanto mais.
Se guardas mágoa contigo
Do que se te fez ou faz,
É preciso que te empenhes
No perdão um pouco mais.
Se ante a tarefa a cumprir,
Sempre te vês incapaz,
Indispensável que busques
Esforçar-te um tanto mais.
Se nos percalços da vida
A tentação te compraz,
Necessário que procures
Vigiar um pouco mais.
*
Pretendendo triunfar
Na luta que te degrade,
Da vitória que desejas
Não aceites a metade!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião íntima do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 9 de abril de 2014, em Uberaba – MG).
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