RETRATO DO CORPO MENTAL
Para definirmos,
de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que
ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o
reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo
mental (*) que lhe preside a formação.
Do ponto de vista da constituição e
função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a
morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura
eletromagnético, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e
nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja.
Todas
as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na
base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre
para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência.
Claro está,
portanto, que é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em
manifestação incessante, além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos
dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra
faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se
distribuem mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva
carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e
apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se
ajusta.
(*) O corpo mental, assinalado experimentalmente
por diversos estudiosos, é o envoltório sutil da mente, e que, por agora, não
podemos definir com mais amplitude de conceituação, além daquela com que tem
sido apresentado pelos pesquisadores encarnados, e isto por falta de
terminologia adequada no dicionário terrestre. (Nota do Autor
Espiritual)
Livro “Evolução em Dois mundos” - Francisco C. Xavier e Waldo
Vieira - André Luiz
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