CONTINUA
Se na estrada em que prossegues
A
provação se acentua,
Sem pensar em desistir,
A caminhar
continua...
Se ao teu próprio derredor
A existência
tumultua,
Buscando a paz que procuras,
Sempre a frente
continua...
Se, tramando a tua queda,
A tentação se insinua,
Mesmo
que tenhas caído,
Levanta-te e continua...
Se a ingratidão te
magoa
E o teu ânimo atenua,
Sem pensar em recompensa,
Faze o bem e
continua...
Se, no cultivo da fé,
Pesa em excesso a
charrua,
Lavrando a gleba da alma,
Persevera e continua...
Haja o
que houver, onde esteja,
Quem no ideal não recua,
Suporta a luta qual
for
E com Jesus continua!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida
pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião íntima no Lar Espírita “Pedro e
Paulo”, na manhã de 20 de novembro de 2013, em Uberaba – MG).
30.11.13
29.11.13
RETRATO DO CORPO MENTAL
Para definirmos,
de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que
ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o
reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo
mental (*) que lhe preside a formação.
Do ponto de vista da constituição e
função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a
morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura
eletromagnético, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e
nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja.
Todas
as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na
base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre
para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência.
Claro está,
portanto, que é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em
manifestação incessante, além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos
dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra
faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se
distribuem mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva
carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e
apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se
ajusta.
(*) O corpo mental, assinalado experimentalmente
por diversos estudiosos, é o envoltório sutil da mente, e que, por agora, não
podemos definir com mais amplitude de conceituação, além daquela com que tem
sido apresentado pelos pesquisadores encarnados, e isto por falta de
terminologia adequada no dicionário terrestre. (Nota do Autor
Espiritual)
Livro “Evolução em Dois mundos” - Francisco C. Xavier e Waldo
Vieira - André Luiz
28.11.13
Atenção Total
(Dom da Paz)
Um aceno. Um aperto de mão.
Um abraço caloroso. Uma tapinha nas costas. Um sorriso aberto. Um “olá” sincero.
Tudo isso representa um gesto de atenção e carinho. Uma atenção diferenciada.
Uma lembrança do outro. Apesar de tudo isso parecer simples para quem dá pode
ser importantíssimo para quem recebe. Atenção, esta é a chave para salvar muitas
vidas.
No dia a dia, às vezes, esquecemos-nos de dar a devida atenção àqueles
que nos rodeiam. Não falamos com alguém que nos é caro da família. Não acenamos
para o vizinho. Não dizemos sequer um “bom dia” quando chegamos ao ambiente de
trabalho. Não fazemos uma ligação para o cônjuge para saber como está o seu dia.
Não nos lembramos de parabenizar um amigo pelo seu aniversário. São desleixos e
reflexos também do nosso egoísmo. Pensamos demasiadamente em nós, esquecemos o
nosso irmão de caminho.
Como sair deste círculo vicioso?
Creio que há
coisas em que devemos criar hábitos. Se prestarmos atenção vamos ver que a
maioria das pessoas que nos lembramos dela nos responde satisfatoriamente. Mais
do que isso. Vai nos cobrar quando aquele hábito deixou de ser expresso uma vez
sequer. Faremos, então, automaticamente gestos de atenção e carinho, mas isso
não quer dizer que seremos frios e calculistas. Apenas criaremos o hábito de
sermos gentis e atenciosos.
Toda criatura gosta de ser bem tratada e não
esquece jamais o gesto mais delicado. Às vezes, fazemos uma só vez um benefício
para alguém e ela não se esquecerá jamais. Vai nos associar sempre àquele ato de
gentileza.
O mais importante também é a reciprocidade, mesmo quando não
pedimos. O mundo inteiro precisa aprender a ser gentil a atencioso. Uma coisa
gera a outra. Todo mundo deve exercitar o sair de si para ir à busca do
outro.
Percebo que o corre-corre dos dias atuais faz as pessoas olharem mais
para seu próprio umbigo e esquecerem-se do outro. É tanto problema, é tanta
coisa para fazer premida pelo tempo que não há condições de ver o outro a sua
frente que te pede, silenciosamente, um pouco de atenção.
O mundo moderno
inventou os incrementos eletrônicos. Vejo aqui que os jovens, toda a gente, usam
os telefones cada vez mais intensamente. Os contatos sociais aumentaram
sensivelmente com esta ferramenta de comunicação, o que é muito bom por um lado,
mas quero lembrar que não inventaram nada até agora mais eficiente do que o
contato físico e os olhos nos olhos. Somos seres humanos e necessitamos, o tempo
todo, do reforço das nossas percepções e sensibilidades para darmos respostas
consistentes às nossas necessidades íntimas e sociais.
Busque o outro. Toque
o outro. Beije o outro. Sinta o outro em seus braços. Tudo com respeito, é
claro, mas com determinação de encontrar um outro ser humano. Os seres humanos
são assim, espontaneamente carentes da presença de outro ser humano. Solidão,
jamais. Contato e atenção, sempre e cada vez mais.
Seja o mundo um local de
encontro e de afeto contínuo, de troca de amabilidades, de gestos de carinho e
ternura, de exercício permanente da humanidade. É isto que sempre precisaremos,
mesmo com o avançar de toda a tecnologia e suprimento das nossas necessidades
materiais. Seja qual for a evolução, um ser humano precisará sempre de outro ser
humano.
É isso aí!
Helder Camara
27.11.13
O ENSINO DA LUZ
- Senhor - disse Tadeu a Jesus, após o dia de trabalho
estafante -, qual é o nosso dever maior, na execução do Evangelho, para a
redenção das criaturas?
O Mestre fitou o céu azul em que nuvens pequeninas
semelhavam estrigas de linho alvo.
E falou em seguida:
- Em meio de grande
tempestade, inúmeros viajantes se recolheram a enorme casarão que se assemelhava
a um labirinto. Porque sentissem medo uns dos outros, cada qual se escondeu nos
quartos mais internos e, vindo a noite, em vão procuraram o lugar de saída.
Começou, então, enorme conflito. Lamentos. Pragas. Assaltos. Correrias.
Pancadas. Crimes nas trevas.
Um homem, que por ali passava, ouviu os rogos de
socorro que partiam do infortunado reduto e, longe de gritar ou discutir,
acendeu a sua candeia e passou entre os amotinados, em profundo
silêncio.
Bastou a luz dele para que todos percebessem os disparates que
vinham fazendo, ao mesmo tempo que encontravam, por si mesmos, a porta
libertadora.
O Mestre fez grande intervalo e voltou a dizer:
- Se a luz do
bom exemplo estiver em nós, os outros perceberão, com facilidade, o
caminho.
- E que fazer, Senhor, para semelhante conquista?
Jesus,
continuando em sua contemplação do céu, como exilado buscando alguma visão da
pátria longínqua, aclarou docemente:
- Procuremos o Reino de Deus e a sua
justiça, isto é, vivamos no amor puro e na consciência tranquila... E tudo o
mais ser-nos-á acrescentado.
Livro: A Vida Escreve - Francisco C. Xavier
- Hilário Silva
26.11.13
A QUE SITUAÇÃO CHEGAMOS... NO ESPIRITISMO!
Meus amigos, ficamos felizes,
quando algum internauta nos escreve, a mim ou a outro companheiro nosso, como
agora é o caso de Paulino Garcia, autor de “Meu Filho Nasceu no Além”,
cumprimentando-o pela coragem de escrever o que escreveu...
A que ponto nós
chegamos, não é verdade?!
Paulino sendo cumprimentado pela coragem de ter
escrito um livro que, por exemplo, em nenhuma de suas linhas, nos incita à
violência, à descrença em Deus, à prática do mal aos semelhantes...
Claro
que, tanto ele quanto eu, entendemos e agradecemos as palavras de incentivo dos
irmãos e das irmãs que nos exortam a prosseguir lutando em prol da Verdade que
liberta.
Creiam que, nós, os considerados mortos, embora a consciência de que
apenas estamos no cumprimento do dever, ainda somos muito sensíveis ao carinho
que os nossos irmãos encarnados nos devotam.
Quando é que eu, que tantas
vezes lutei contra o preconceito religioso no mundo – preconceito contra a nossa
Doutrina! –, imaginei que, um dia, precisaria lutar contra o preconceito que, na
atualidade, vige em nossos arraiais doutrinários?!
Quando é que eu poderia
supor que um espírito desencarnado necessitaria ser incentivado pelos
encarnados, e não o contrário, como, aliás, sempre aconteceu?!
Recordo-me
que, em décadas passadas, sempre recebíamos, através de Modesta, a palavra
confortadora de Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Bittencourt Sampaio,
Irmão José, e tantos outros, para que o nosso ânimo não arrefecesse na luta
cotidiana, que sempre nos esperava em várias frentes de batalha...
Muitas
vezes, assim que púnhamos o pé para fora do Sanatório, percebíamos as
insinuações maledicentes dos adversários da Causa, os sorrisos de ironia que nos
eram dirigidos pelos ferrenhos opositores de nossa Fé, as críticas, veladas ou
não, que caiam sobre nós como vergastas da intolerância humana, que não hesitava
em nos humilhar e escarnecer...
Como as coisas hoje se inverteram!
Quase
tudo o que os desafetos de nossa Crença representavam para nós, passou, em
relativo curto espaço de tempo, a ser incorporado por aqueles que consideramos
por irmãos de Ideal, mas que, não obstante, se revelam muito mais implacáveis do
que aqueles que nos costumavam perseguir com o seu fanatismo.
Imaginem, meus
caros, o que haveria de ser se, deste Outro Lado da Vida, nós estivéssemos
fazendo literatura espírita conspirando contra o Evangelho do Cristo, ou nos
opondo aos propósitos de fraternidade pregados por Allan Kardec, ou ainda
desqualificando a extraordinária Obra Mediúnica de Chico Xavier?!
Repito: a
que ponto chegamos no Espiritismo, mesmo nós, os considerados mortos, que
carecemos de ouvir a palavra de encorajamento de meia dúzia de Benfeitores
encarnados, para que não recuemos no testemunho em que, junto a alguns
medianeiros de boa vontade, jazemos crucificados pelos caridosos confrades, que,
até o presente momento, via Internet ou a boca pequena, apenas ainda não nos
rotularam de prostitutas!...
Todavia, esperando a qualquer hora pelo rótulo
que mencionei acima, conforta-me saber que, assim, quando ele vier, estarei
perfilando ao lado daqueles e daquelas a respeito dos quais disse Jesus aos
sacerdotes: “Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no
reino de Deus”!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 25 de novembro de
2013.
25.11.13
Acordos de Paz
(Dom da Paz)
Esta noite, fiquei sabendo, as principais
potências mundiais chegaram a um acordo com o Irã sobre a produção da energia
atômica por aquele País. Estabeleceram os limites e a forma de fiscalização para
cumprimento do acordo. Isto é muito favorável para o desarmamento mundial, não
apenas o desarmamento bélico, mas o desarmamento dos ânimos. E isto é capital
para um mundo de paz.
Vejam o que está por detrás de tudo isso, meus
caros.
Há no mundo hoje uma série de conflitos internacionais. São conflitos
que inflamam a desestabilização local, mas que não têm repercussões em nível
planetário. São irmãos que destroem outros irmãos, seja por poder, seja por
domínio financeiro, seja por briga de etnias etc.. Tudo isso tem um preço, mas é
controlado localizadamente. Outros conflitos, porém, são articulados e possuem
um desdobramento numa escala gigantesca que podem desestabilizar a vida
planetária.
Aparentemente um acordo deste nível, entre o Irã e os países
desenvolvidos do bloco ocidental, pode passar despercebido por você, afinal,
pensaria, estou no Brasil, distante de tudo isso. Exatamente esta distância é
que hoje não existe mais. Os interesses capitalistas possuem um alcance global.
Acordos e mais acordos são firmados e a moeda de troca rapidamente bate a sua
porta sem você perceber e nem ter noção que foi utilizado com este fim. Uma
destas moedas, além do próprio mercado consumidor, é a obtenção de energia para
mover as grandes economias. Ora, o Irã tem petróleo e com uma arma nuclear pode
“bagunçar” os interesses capitalistas da região e ir de encontro às necessidades
energéticas dos grandes. Uma medida desta é um alívio nas relações e,
igualmente, no seu bolso.
O que se passa no lado de cá da vida é
surpreendente. Os capitalistas do mundo terreno representam os interesses das
grandes “gangues” do além, são verdadeiros paus-mandados. Não querem eles ver
subtraído o seu domínio do mundo que se expressa no domínio do dinheiro, porque
o dinheiro é que alimenta a abastança, o consumismo, os valores materiais, que
se antepõem aos valores humanos e espirituais.
Há uma intricada rede de
interesses agindo no subterrâneo da vida e você nem sabe que faz parte dela. São
considerados massa de manobra. Raciocinam de quanto mais consumo, quanto mais
preocupação com o bem-estar material, mais o homem estará afastado da sua
essência espiritual.
Este plano, infelizmente, tem dado certo até agora, mas
vai mudar.
Vai mudar porque há muita gente desarticulando as entranhas do mal
por aqui. Seu tempo de trabalho espontâneo no bem acabou e tem seus dias
contatos. É o novo mundo que o Nosso Senhor Jesus Cristo nos prometeu que seria
erguido na terra e que chamou de o reino de Deus.
Esta mudança já está
existindo e acordos de paz como esse, apesar de acalmar os ânimos e sustentar a
manutenção dos interesses capitalistas, dá-nos a possibilidade de trabalharmos
do lado de cá sem nos preocuparmos em abafar rebeliões desestabilizantes.
A
causa da paz, meus irmãos, é muito mais complexa do que se possa imaginar, mas
haveremos de vencê-la, porque é Deus que preside tudo e Ele está no leme para as
grandes mudanças mediante o uso interminável e supremo de Suas leis.
Assim
seja!
Helder Camara
24.11.13
DEUS PRIMEIRO
Caminharás, muitas vezes, no
mundo, à maneira de barco no oceano revolto, sob a ameaça de soçobro, a cada
momento; entretanto, pensa em Deus primeiro e encontrarás o equilíbrio que
reina, inviolável, no seio dos elementos.
Se a natureza parece descer à
desordem, prenunciando catástrofe, não permitas que a tua palavra se converta em
agente da morte. Fala em Deus primeiro.
Antes das destruições que hoje
atribulam a Humanidade, outras destruições ocorreram ontem, mas Deus plantou, em
silêncio, novas cidades e novos campos onde a ventania da transformação
instalara o deserto.
Se os profetas da calamidade e da negação anunciarem o
fim do mundo, traçando quadros de aflição e terror, crê em Deus primeiro,
recordando que ainda mesmo da cova pequenina, em que a semente minúscula é
sepultada, o Senhor faz nascer a graja do perfume e a beleza da cor, a abastança
da seiva e a alegria do pão.
Se a dor te constringe o peito, em forma de
angústia ou abandono, tristeza ou enfermidade, recorre a Deus primeiro.
Ele
será teu refúgio na tempestade, companheiro na solidão, esperança nas lágrimas,
remédio no sofrimento.
Diante de toda provação e à frente dos próprios erros,
busca Deus primeiro.
Ele, que mantém as estrelas no Espaço e alimenta os
vermes no abismo, ser-nos-á sustento e consolo.
Nesse ou naquele problema,
quanto nessa ou naquela dificuldade, confia em Deus primeiro e sentirás que a
nossa própria vida é uma bênção de luz, para sempre guardada nos braços do Amor
Eterno.
Livro: Caminho Espírita - Francisco C. Xavier - Emmanuel.
23.11.13
PRECE NO CAMINHO
Senhor Jesus, Divino e Amado Amigo,
Entre as provas e lutas do caminho,
Que possamos seguir devagarinho
Na esperança de, um dia, estar Contigo.
Que em Ti busquemos o celeste abrigo,
Erguido além do humano torvelinho,
Onde a sanha do mal, torpe e escarninho,
Não nos coloca os passos em perigo.
Inda que sós, de cruz alçada aos ombros,
Transpondo abismos e vencendo assombros,
Possamos prosseguir sem vacilar...
E ao Bem que nos traçaste por roteiro,
Sigamos nos doando por inteiro,
Na certeza de, um dia, Te encontrar!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 16 de novembro de 2013, em Uberaba – MG).
Senhor Jesus, Divino e Amado Amigo,
Entre as provas e lutas do caminho,
Que possamos seguir devagarinho
Na esperança de, um dia, estar Contigo.
Que em Ti busquemos o celeste abrigo,
Erguido além do humano torvelinho,
Onde a sanha do mal, torpe e escarninho,
Não nos coloca os passos em perigo.
Inda que sós, de cruz alçada aos ombros,
Transpondo abismos e vencendo assombros,
Possamos prosseguir sem vacilar...
E ao Bem que nos traçaste por roteiro,
Sigamos nos doando por inteiro,
Na certeza de, um dia, Te encontrar!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 16 de novembro de 2013, em Uberaba – MG).
22.11.13
PARASITAS OVÓIDES
Inúmeros infelizes, obstinados na idéia de
fazerem justiça pelas próprias mãos ou confiados a vicioso apego, quando
desafivelados do carro físico, envolvem sutilmente aqueles que se lhe fazem
objeto de calculada atenção e, auto-hipnotizados por imagens de afetividade ou
desforço, infinitamente repetidas por eles próprios, acabam em deplorável
fixação monoideísta, fora das noções de espaço e tempo, acusando, passo a passo,
enormes transformações na morfologia do veículo espiritual, porquanto, de órgãos
psicossomáticos retraídos, por falta de função, assemelham-se a ovóides,
vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente,
a influenciação, à face dos pensamentos de remorso ou arrependimento tardio,
ódio voraz ou egoísmo exigente que alimentam no próprio cérebro, através de
ondas mentais incessantes.
Nessas condições, o obsessor ou parasita
espiritual pode ser comparado, de certo modo, à Sacculina carcini, que, provida
de órgãos perfeitamente diferenciados na fase de vida livre, enraíza-se, depois,
nos tecidos do crustáceo hospedador, perdendo as características morfológicas
primitivas, para converter-se em massa celular parasitária.
No tocante à
criatura humana, o obsessor passa a viver no clima pessoal da vítima, em
perfeita simbiose mórbida, absorvendo-lhe as forças psíquicas, situação essa
que, em muitos casos, se prolonga para além da morte física do hospedeiro,
conforme a natureza e a extensão dos compromissos morais entre credor e
devedor.
Livro “Evolução em Dois mundos” - Francisco C.
Xavier e Waldo Vieira - André Luiz
21.11.13
NAS PEGADAS DE JESUS
"Tenho-vos dito estas coisas estando ainda
convosco; mas o Paracleto, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho
dito." (João, XIV, 25-26.)
A religião de Jesus é a eterna religião da
luz e da verdade. Ela não se limita à prática de simples virtudes, tal como os
homens a julgam.
Abrangendo os amplos horizontes da vida espiritual,
ensina-nos os meios indispensáveis para a aquisição da imortalidade.
A
religião de Jesus não desaparece no túmulo, mas ergue-se como um Sol majestoso
além da campa; onde tudo parece mergulhar em trevas, no nada, a verdade, a vida
se manifesta com todo o fulgor!
A religião de Jesus não é a religião da
cruz, mas a religião da luz! Não é a religião da morte, mas a da vida! Não é a
religião do desespero, mas a da esperança! Não é a religião da vingança, mas a
da caridade! Não é a religião dos sofrimentos, mas a da felicidade!
A morte,
o desespero, o martírio, os sofrimentos, são oriundos das religiões humanas,
assim como a cruz é o instrumento de suplício inventado pelos carrascos da velha
Babilônia, da Roma Primitiva, cujos senhores massacravam corpos e almas,
infringindo os preceitos do Decálogo.
A religião de Jesus não é a religião
da força, mas sim a religião do direito.
Quando as multidões absortas se
aproximavam do Mestre querido, para ouvirem suas prédicas ungidas de fé,
perfumadas de caridade e cintilantes de esperança, nunca o moço nazareno lhes
acenou com uma cruz; nunca pretendeu colocar sobre os ombros de seus infelizes
irmãos o peso do madeiro infamante.
Ao contrário, atraía-os com olhares de
piedade e em suas sublimes exortações, em seus amorosos conselhos, para todos
tinha palavras de perdão, de afeição, de consolação.
Aos aflitos e
desanimados dizia: "Vinde a mim vós que vos achais sobrecarregados; aprendei de
mim, que sou humilde e manso de coração; tomai sobre vós meu jugo, que é suave,
meu fardo, que éleve, e achareis descanso para as vossas almas."
A grande
missão de Jesus foi abater todas as cruzes que o mundo tinha levantado; foi
arrasar todos os calvários. Ele foi o portador do bálsamo para todas as feridas,
do consolo para todas as aflições, da luz para todas as trevas.
Só aquele
que tiver a ventura de percorrer as páginas do Novo Testamento e acompanhar os
passos de Jesus desde o seu nascimento até a sua morte e gloriosa ressurreição,
bem poderá avaliar no que consiste a doutrina do ressuscitado.
É admirável
ver o grande evangelizador no meio da plebe maltrapilha, repartindo com todos,
os tesouros do seu amor! Falava-lhes a linguagem do Céu; convidava-os à
regeneração, à perfeição; fazia-lhes entrever o futuro cheio de promessas
salutares; animava-os a buscarem as coisas de Deus; finalmente, procurava gravar
naquelas almas, turbadas pelo sofrimento, o benévolo reflexo da vida eterna, que
ele tinha por missão oferecer a todas as almas.
Jesus não foi o emissário da
espada, o gladiador que leva o luto e a morte à família e à sociedade; mas sim o
médico das almas, o príncipe da paz, o mensageiro da concórdia; o grande
expoente da fraternidade e do amor a Deus.
Ao longo das estradas pedregosas
por onde passou, pelas cidades e aldeias, o Mestre concitava os seus ouvintes a
serem bons, apontava-lhes os tesouros do Céu e a todos garantia o auxílio desse
Deus invisível, cujo amparo se estende aos pássaros do céu, aos lírios dos
campos.
Após o seu admirável Sermão do Monte, e para demonstrar a ação de
suas palavras, cura um leproso que, prostrado a seus pés, o adora, dizendo:
"Senhor, se quiseres, bem me podes tornar limpo!"
Na sua viagem para
Cafarnaum, um centurião aproxima-se dele, pede-lhe a cura de um seu criado: a
milícia celestial se agita e o doente se restabelece.
Chegando à cidade de
Cafarnaum, entra em casa de Pedro e encontra de cama, presa duma febre maligna,
a sogra deste. Imediatamente, ao toque de suas mãos compassivas, a pobre velha
se ergue.
Acompanhado de seus discípulos, numa barca no Mar da Galiléia, a
tempestade se desencadeia, o vento sopra rijo e as ondas se encapelam. Os
discípulos, tomados de pavor, apelam para o Mestre, e a uma palavra sua os
ventos cessam, o mar se acalma.
Chegados à outra banda, ele expele uma
legião de Espíritos malignos que obsediavam um pobre homem.
Ao sair
novamente da terra dos gadarenos e de volta a Cafamaum, uns homens se aproximam
do nazareno e levam-lhe um paralítico que jazia em um leito. O doente recebe o
perdão de suas faltas e o homem, curado, rende graças a Deus.
Jairo, um
chefe de sinagoga, sabendo os grandes prodígios operados por Jesus, corre ao seu
encontro, pede-lhe libertar sua filha da morte. Enquanto Jesus caminha para a
casa de Jairo, uma mulher que sofria, havia doze anos, moléstia incurável,
toca-lhe na túnica e sara. Chegado o Mestre à casa do fariseu, livra a mocinha
das garras da morte!
Eis que Jesus sai da casa de Jairo, dois cegos correm
após o Mestre, clamando: "Filho de Davi, tem misericórdia de nós!" Seus olhos se
abrem e eles saem a divulgar na Galiléia, as grandes coisas que o Senhor lhes
fez.
No mesmo instante um grupo de homens traz ao Filho de Deus um mudo
endemoninhado; Jesus expulsa o Espírito maligno e o mudo recupera a fala!
E
à proporção que as graças eram dadas, a multidão crescia, porque nelas crescia a
palavra de Deus; e Jesus andava por toda parte anunciando a todos o Reino de
Deus: contava parábolas, fazia comparações e, sob a forma de alegoria,
transfundia nas almas a vontade suprema para que todos, removendo obstáculos,
pudessem com o auxílio divino, libertar-se dos sofrimentos acabrunhadores por
que passavam.
Durante um longo período de três anos consecutivos, Jesus,
todo dedicado à alta missão que tão bem desempenhou, não perdeu um só momento
para deixar bem esclarecida a sua tarefa libertadora.
Grande reformador
religioso, aboliu todos os cultos, todos os ritos, todos os sacramentos de
invenção humana, que só têm servido para dividir a Humanidade, formar seitas,
constituir partidos, em prejuízo da unificação dos povos, da fraternidade que
soube proclamar bem alto.
E foi por isso que fariseus e escribas,
sacerdotes, doutores da lei e pontífices congregados em conciliábulo maléfico,
concitaram a turba bestializada contra o meigo Rabino, e unidos aos Herodes, aos
Caifases, aos Pilatos e Tartufos; uns por malevolência sanguinária, outros por
ambição e orgulho, outros por avareza, vil mercancia, covardia e subserviência,
levaram o meigo evangelizador ao patíbulo infamante, torturando-o com morte
acintosa.
Mas o triunfo da verdade não se fez demorar; quando todos julgavam
morto o redentor do mundo, quando julgavam haver abafado a sua doutrina de amor,
eis que a pedra do sepulcro, onde haviam depositado o corpo do moço galileu,
estremece ao toque de dois luminosos Espíritos; a cavidade da rocha se mostra
vazia; Jesus aparece a Maria Madalena, ressoa por toda parte o eco da
ressurreição!
Triunfante das calúnias, das injúrias, dos tormentos, dos
suplícios, da morte, o filho amado de Deus reenceta suas substanciosas lições,
embalsamando seus amorosos discípulos com os eflúvios da imortalidade, únicos
que nos garantem fé viva, esperança sincera e caridade eterna!
Não valeu a
prevenção dos sacerdotes, a ordem de Pilatos; não valeram os selos que lacravam
o sepulcro e os soldados que o guardavam; no alvorecer do primeiro dia da semana
tudo foi derribado, e o Cristo, ressuscitado, voltou à arena mundial, vitorioso
na luta contra os seus terríveis algozes!
E em sua narrativa cheia de
simplicidade, diz o Evangelho, por todos os evangelistas, que o Cristo Jesus
apareceu depois de morto, comunicou-se com os onze apóstolos, apareceu aos
demais discípulos, e, depois, a mais de quinhentas pessoas das cercanias de
Jerusalém; explicou-lhes novamente as Escrituras, repetiu-lhes a sua doutrina,
que não pode ficar encerrada num túmulo, nem numa igreja: produziu diante deles
fenômenos estupendos, como a pesca maravilhosa, anunciou-lhes todas as coisas
que deviam acontecer, garantiu-lhes a vinda do Consolador, prometeu-lhes, além
disso, a sua assistência até a consumação dos séculos, não só a eles, mas a
todos os que lhe seguissem os passos e alou-se às altas regiões do espaço, donde
velaria por todos.
A religião de Jesus não consiste em dogmas e promessas
falazes; é a religião da realidade.
Religião sem manifestações e
comunicações de Espíritos, é a mesma coisa que cidade sem habitantes ou casa sem
moradores.
A religião consiste justamente nessa comunhão de Espíritos, nesse
auxílio recíproco, nessa afeição mútua.
Por que é o Cristo a nossa esperança
e a nossa fé? Por que lhe dedicamos amor, respeito, veneração? Por que nele
confiamos nas nossas aflições? Por que lhe fazemos preces? Por que lhe devotamos
admiração e lhe rendemos graças?
Porque sabemos que ele pode e vem
iluminar-nos a vida, robustecer-nos a crença, proteger-nos e amparar,
auxiliar-nos e acariciar, como um pai devotado proporcionaria a felicidade e o
bem-estar a seus filhos. Pois, sendo Cristo as primícias do Espírito, como
afirma o apóstolo Paulo; estando certos de que ele ressuscitou, apareceu,
comunicou-se, porque não podem fazer o mesmo aqueles Espíritos que nos foram
amigos, parentes, aqueles que viviam conosco, mantendo mútua afeição?
Na
Epístola aos Coríntios diz o apóstolo da luz: "Se os mortos não ressuscitam,
também Cristo não ressuscitou e é vã a nossa fé."
A ressurreição do Cristo
implica a ressurreição dos mortos; e se fosse contrária à lei de Deus, a
manifestação, a aparição, a comunicação dos mortos, Jesus teria infringido essa
lei; teria ido de encontro ao seu primeiro mandamento, que diz termos obrigação
de obedecer ao nosso Pai celestial, amá-Lo de todo nosso coração, entendimento e
alma e com todas as nossas forças!
Mas já que o Cristo apareceu e se
comunicou, é sinal certo de que a lei de Deus consiste na comunicação dos
Espíritos. Jesus não invocou, no Tabor, os Espíritos de Moisés e Elias? Esta é a
religião de Jesus, pois se baseia em fatos irrefutáveis; esta é a religião da
fraternidade, porque tem por base a afeição verdadeira, que não termina no
túmulo; seguir as pegadas de Jesus é o bastante para que sejamos por ele guiados
e vençamos também como ele venceu a morte com o triunfo da
ressurreição.
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar
Schutel
20.11.13
O EVANGELHO E O FUTURO
É chegado o tempo de um reajustamento de todos os
valores humanos. Se as dolorosas expiações coletivas preludiam a época dos
últimos ''ais'' do Apocalipse, a espiritualidade tem de penetrar as realizações
do homem físico, conduzindo-as para o bem de toda a Humanidade.
O
Espiritismo, na sua missão de Consolador, é o amparo do mundo neste século de
declives da sua História; só ele pode, na sua feição de Cristianismo redivivo,
salvar as religiões que se apagam entre os choques da força e da ambição, do
egoísmo e do domínio, apontando ao homem os seus verdadeiros caminhos. No seu
manancial de esclarecimentos, poder-se-á beber a linfa cristalina das verdades
consoladoras do Céu, preparando-se as almas para a nova era. São chegados os
tempos em que as forças do mal serão compelidas a abandonar as suas derradeiras
posições de domínio nos ambientes terrestres, e os seus últimos triunfos são bem
o penhor de uma reação temerária e infeliz, apressando a realização dos
vaticínios sombrios que pesam sobre o seu império perecível.
Ditadores,
exércitos, hegemonias econômicas, massas versáteis e inconscientes, guerras
inglórias, organizações seculares, passarão com a vertigem de um pesadelo.
A
vitória da força é uma claridade de fogos de artifício.
Toda a realidade é a
do Espírito e toda a paz é a do entendimento do reino de Deus e de sua
justiça.
Livro: A Caminho da Luz - Francisco C. Xavier - Emmanuel
19.11.13
“EM VERDADE, VOS DIGO...”
“Eu desceria à crosta da Terra para amar uma
serpente”. – Chico Xavier
De fato, na atualidade, o mundo está repleto de
convites ao desânimo, à descrença, ao desespero...
Quase em toda parte,
corrupção e injustiça, violência e degradação.
A própria religião não vem
escapando à triste contaminação...
Falsos Cristos e falsos profetas
enxameiam...
As chagas humanas nunca estiveram assim tão à mostra!
Ambição
e egoísmo...
Indiferença e descaso...
Nas ruas das grandes cidades, qual,
igualmente, das pequenas, as pessoas parecem estranhas umas às outras!
Duelam
no trânsito, nas casas bancárias, nos supermercados...
Têm-se a impressão de
que o mundo espera por uma catástrofe – e, inconscientemente, clama por ela,
como única medida saneadora possível no intuito de salvar a Humanidade de sua
total perdição.
Não obstante, forçoso reconhecer que não há meio mais
propício ao florescer da virtude do que este...
Não é sob o monturo que
germinam as sementes?!...
E entre pedras pontiagudas que jorra a linfa
cristalina, do interior da terra lamacenta?!...
Qual o homem que teria se
santificado longe da tentação?!...
Não há local que mais necessite de água
que o deserto, nem há lugar mais carente de paz que o campo de
batalha...
Como se falar de Cristo a quem já tem verdadeira fé?!
Portanto,
o mundo de hoje é o campo ideal de luta do cristão que, exemplificando, busca
pregar o Evangelho!
Contraditoriamente, gleba arrasada e fértil, na
expectativa da boa semente...
Há tanto a ser feito!
A fim de
espiritualmente ascender, ninguém pode alegar falta de trabalho e
oportunidade...
Crianças que estão a se drogar...
Jovens mergulhados no
alcoolismo e no prazer...
Homens e mulheres transfigurados em feras...
Ah,
quanto espaço para uma palavra de esperança, para um sorriso amigo, para um
abraço de solidariedade!
Para quem almeja a própria redenção, não há mundo
melhor que a Terra de agora!
A tristeza de ver tanta gente enveredando pela
porta larga, mas, por outro lado, a alegria de perseverar no caminho que conduz
à estreita passagem...
No mundo de hoje, dá para o cristão se sentir da
idêntica maneira com que, há dois mil anos, o Cristo se sentiu – cruz aos
ombros, descrença ao derredor, subindo o Calvário em solitário
testemunho!...
Não nos esqueçamos de que cresceram no inferno, as asas com
que, um dia, os anjos puderam volitar ao Céu!...
INÁCIO
FERREIRA
Uberaba – MG, 18 de novembro de 2013.
18.11.13
Corrupção e Justiça
Vejo pela televisão a
prisão dos chamados mensaleiros. Sem querer entrar no mérito da questão, quero
expressar a beleza da justiça e mais ainda a necessidade do combate à
corrupção.
No nosso País, como no resto do mundo, a praga da corrupção é
terrível. O uso inadequado do dinheiro do povo é um crime de grandes proporções.
Quando se subtrai o dinheiro do povo para usá-lo em gastança particular se
diminui a oportunidade de alguém ser mais bem atendido num hospital público; se
deixa de ter mais recursos para um menino aprender na escola; não se permite que
mais creches sejam erguidas e assim por diante.
O dinheiro é do povo e não de
alguns.
A corrupção tem muitas origens, mas destaco aqui a falta de caráter.
Caráter de ser humano. Sim, porque quando se tira o dinheiro de alguém se tira o
próprio direito a humanidade do outro.
Esta prática se enraizou no Brasil
desde os seus primeiros dias. Os comerciantes portugueses viam inicialmente a
nossa bela terra como possibilidade de lucro. O Brasil se tornou um grande
balcão de negócios até hoje. Tudo é permitido com o dinheiro público conquanto
que não seja descoberto. Que grande hipocrisia esta, não?
Há quem diga, como
no meu tempo: “é, rouba, mas faz”. Que despautério! É o mesmo que dizer: “pode
tirar o meu dinheiro do bolso, mas vê se faz algo de proveitoso com ele”.
Permite-se ser roubado, conquanto que lhe traga algum benefício. A estes faltam
a noção de cidadania do que seja república.
Aliás, foi emblematicamente no
dia programado para comemorar o dia da proclamação da República que se achou de
se prender os tais mensaleiros.
Que mensagem enigmática e mais acertada esta,
não?
Há os que defendam estes tais mensaleiros, que o façam e estão no seu
direito constitucional, mas o importante é sempre se fazer justiça para que não
grasse a impunidade e incentive a outros mais praticarem atos de corrupção,
neste verdadeiro vale tudo que se transformou a administração pública
brasileira.
Quero, porém, neste meu comentário semanal, destacar o outro lado
do ato de corrupção, o lado espiritual que aprendi a ver do lado de cá da
vida.
A corrupção pode até passar despercebida por aí, mas por aqui a justiça
é mais imediata e incondicional, até por que não há apelos “infringentes”.
O
corrupto aqui quando não é imediatamente preso pela teia do mal é julgado
sumariamente pelos seus crimes. Não há como esconder o que se fez no lado
espiritual da vida. Quem visse o que eu já vi com uma penca de políticos
corruptos do Brasil correria para devolver todo o dinheiro que subtraiu do povo
com juros e correção monetária, além de se colocar de serviço gratuito em
qualquer instituição pública.
O ato de corromper e ser corrompido demonstra a
ainda fraqueza humana pelas coisas materiais e o descaso com as coisas
espirituais.
Pensa-se que a vida é somente por aqui e seja o que Deus quiser,
se é que se pensa em Deus quando se tira o “seu” nas falcatruas
governamentais.
Político aqui tem uma lupa maior de avaliação de sua
existência. O poder que se é dado a alguém é cobrado em termos de
responsabilidade com o que se fez com este poder. Não é fácil se livrar das
cobranças conscienciais quando se descobre que a justiça divina é
implacável.
Os tribunais de julgamento do bem ainda são misericordiosos, mas
os tribunais da maldade, estes são ainda mais cruéis. Os chamados “justiceiros
do além” não têm clemência. O que vi de figurões da política por aqui sendo
humilhados por estes “guardiões da maldade” não queiram nem pensar.
Fique com
a sua consciência tranquila que foi honesto em qualquer situação. Que tratou do
que era dos outros como do outro e nada irão lhe imputar neste lado da
vida.
Pense bem no que faz para sua consciência não lhe cobre por
fora...
Muita paz!
Helder Camara
16.11.13
JESUS – UM MITO?!
Há quem diga que Jesus,
Mestre do Amor Infinito,
Na história da Humanidade,
Não existiu – é um mito!
No fundo, talvez, pretenda,
Usando um sofisma velho,
Descrendo de seu Autor
Negar o próprio Evangelho...
Pois, passados dois mil anos,
Do fulgor de Sua luz,
Continuam sendo mito
Os ensinos de Jesus.
No mundo imediatista
Em tão grande desamor,
Haverá mito maior
Do que a vivência do amor?!
E nestes tempos de agora,
De Ciência em profusão,
Não nos parece ser mito
A virtude do perdão?!
Outra face dar a tapa,
E a quem persegue uma prece...
Eis, do Cristo, mais um mito
De que se zomba e escarnece.
Em meio a tanta descrença
Que o materialismo espalha,
Venho dizer a vocês
Com certeza que não falha...
- Ante a ignorância humana,
Que se proclame a Verdade:
Jesus Cristo não é mito
- O que é mito é a bondade!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 5 de novembro de 2013, em Uberaba – MG).
Há quem diga que Jesus,
Mestre do Amor Infinito,
Na história da Humanidade,
Não existiu – é um mito!
No fundo, talvez, pretenda,
Usando um sofisma velho,
Descrendo de seu Autor
Negar o próprio Evangelho...
Pois, passados dois mil anos,
Do fulgor de Sua luz,
Continuam sendo mito
Os ensinos de Jesus.
No mundo imediatista
Em tão grande desamor,
Haverá mito maior
Do que a vivência do amor?!
E nestes tempos de agora,
De Ciência em profusão,
Não nos parece ser mito
A virtude do perdão?!
Outra face dar a tapa,
E a quem persegue uma prece...
Eis, do Cristo, mais um mito
De que se zomba e escarnece.
Em meio a tanta descrença
Que o materialismo espalha,
Venho dizer a vocês
Com certeza que não falha...
- Ante a ignorância humana,
Que se proclame a Verdade:
Jesus Cristo não é mito
- O que é mito é a bondade!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 5 de novembro de 2013, em Uberaba – MG).
15.11.13
FIM DA VAIDADE HUMANA
O Império Romano, que poderia ter levado a efeito a
fundação de um único Estado na superfície do mundo, em virtude da maravilhosa
unidade a que chegou e mercê do esforço e da proteção do Alto, desapareceu num
mar de ruínas, depois das suas guerras, desvios e circos cheios de feras e
gladiadores.
O imenso organismo apodreceu nas chagas que lhe abriram a
incúria e a impiedade dos próprios filhos e, quando não foi mais possível o
paliativo da misericórdia dos espíritos abnegados e compassivos, dada a
galvanização dos sentimentos gerais na mesa larga dos excessos e prazeres
terrestres, a dor foi chamada a restabelecer o fundamento da verdade nas
almas.
Da orgulhosa cidade dos imperadores não restaram senão pedras sobre
pedras. Sob o látego da expiação e do sofrimento, os Espíritos culpados trocaram
a sua indumentária para a evolução e para o resgate no cenário infinito da vida,
e, enquanto muitos deles ainda choram nos padecimentos redentores, gemem sobre
as ruínas do Coliseu de Vespasiano os ventos tristes e lamentosos da
noite.
Livro: A Caminho da Luz - Francisco C. Xavier - Emmanuel
13.11.13
O apóstolo Paulo, no versículo 44 do capítulo 15 de
sua primeira epístola aos coríntios, asseverou, convincente:
-"Semeia-se
corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo
espiritual."
-Nessa preciosa síntese, encontramos no verbo "semear" a idéia
da evolução filogenética do ser e, dentro dela, o corpo físico e o corpo
espiritual como veículos da mente em sua peregrinação ascensional para
Deus.
É para semelhante verdade que André Luiz nos convida a atenção, a fim
de que por nossa conduta reta de hoje possamos encontrar a felicidade pura e
sublime, ao sol de amanhã.
Emmanuel (Pedro Leopoldo, 21 de julho de
1958)
Livro “Evolução em Dois mundos” - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira
- André Luiz.
12.11.13
O QUE HAVERIA DE SER?!
Dias atrás, o venerável
Irmão José, visitando a nossa reunião mediúnica de desobsessão, realizada na
Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”, falando em torno da proximidade do Natal de
Jesus, fez com que uma pergunta ficasse vibrando em nossas consciências:
- O
que haveria de ser se a Caridade se retirasse do mundo?!...
E, de fato, para
reconhecermos a excelência do amor ao próximo, ensinado pelo Divino Mestre,
basta que nos coloquemos a pensar no mundo isento generosidade dos
homens.
Como haveríamos de estar, no orbe terrestre, sem o heroísmo daqueles
que, ao longo dos séculos, superando a sua própria humanidade, deliberaram
servir em nome do Cristo, socorrendo os desventurados de todas as
procedências?!
Sem aqueles que, renunciando a si mesmos, levantaram obras de
benemerência em amparo aos leprosos, aos tuberculosos, aos dementados, às
senhoras desvalidas, à velhice abandonada, às crianças esquecidas?!...
Sem
aqueles e aquelas que permutaram o convívio social e o aconchego da família para
se internarem por caminhos inóspitos, expondo-se aos perigos das selvas e das
regiões ermas, aonde, muitas vezes, vinham eles mesmos encontrarem o seu
Calvário?!...
Sem o idealismo fraterno de quantos foram e ainda são
criticados pelos que, donos de grandes fortunas, ignoram o sofrimento dos
semelhantes, e se negam a estender as mãos em solidariedade aos que, por vezes,
não necessitam mais que um pedaço de pão para sobreviver?!...
Ah, meus caros,
se a Caridade se retirasse do mundo, seria o mesmo que mergulhar a Terra em
profunda e eterna escuridão, dentro da qual apenas poderíamos escutar choro e
ranger de dentes!...
Se a Caridade, esta virtude tão escorraçada, e, na
atualidade, quase que completamente dilapidada em seus indiscutíveis valores, se
retirasse do mundo, para o homem – mesmo para àquele que, de maneira
sistemática, se nega a praticá-la – não poderia haver maior desventura, porque,
então, ele se veria privado do único instrumento capaz de fazê-lo se exercitar
na arte de amar com absoluta isenção de seus interesses mais rasteiros...
Se
a Caridade se retirasse do mundo, seria o mesmo que Deus, pela sua excessiva
rebeldia e total insensibilidade, desistisse de redimir a Seus filhos, e os
relegasse, para sempre, ao abismo que insistiram em cavar com as próprias mãos,
em eterna autocondenação...
Se a Caridade se retirasse do mundo, através
daqueles que, no corpo e na alma, suportaram, e suportam, as maiores humilhações
para que a sua divina luz não se apague no horizonte de nossas melhores
esperanças, em relação ao futuro do planeta, tamanha seria a nossa desdita que
todas as lágrimas que Jeremias, um dia, verteu por Jerusalém seriam
insuficientes para chorá-la por um só homem...
Se a Caridade se retirasse do
mundo, e, com ela, todos os seus Anjos se recolhessem, todas as estrelas se
apagariam no seu firmamento, todas as flores feneceriam nos jardins, todos os
sorrisos de crianças emudeceriam, todas as maternas cantigas deixariam de ecoar,
todos os corações se desertificariam, e, enfim, todos os amores, inclusive o
maior deles – o do Cristo –, haveriam de ter sido em vão!...
INÁCIO
FERREIRA
Uberaba – MG, 11 de novembro de 2013.
11.11.13
Família Universal
Ninguém vive só. Por mais que
alguém queira se isolar do mundo, não consegue, há sempre alguém que precisamos
ter ao nosso lado. Toda gente precisa de uma família para viver.
Eu precisei
de uma – e olha que ela foi muito grande. Não eram apenas os meus pais e irmãos,
primos e tias, não, eu precisava, eu ansiava ter uma família maior, a família da
humanidade inteira.
Sei que isto pode parecer megalomaníaco, mas aprendi com
o Cristo, o que é que eu posso fazer.
Aos meus queridos familiares, eu rendo
muita satisfação e agradecimento por tudo que fizeram por mim, em toda a minha
existência terrena e ainda aqui neste lado da vida sou muito grato a todos eles,
mas, quando decidi ser padre, resolvi abraçar a todos os irmãos do
caminho.
Minha família agora é universal.
Não bastassem os amigos da
“terra”, vejo, do lado de cá da vida, que a família cresce a cada dia, meu Deus.
Tem tanta gente no mundo, mas tem gente além deste mundo também. Vou parar por
aqui porque pode ter gente que diga assim: “Dom Helder pirou no mundo espiritual
de vez”. Não ligo se disserem isto de mim.
Vejo a humanidade inteira como
minha família. Ora, se todos somos filhos de Deus, se todos temos a descendência
de um mesmo Pai, então sirvo a todos os irmãos que encontrar no caminho. Tenho o
dever de acolhê-los e amá-los de verdade, sem subterfúgios.
Jesus amou a toda
a humanidade. Não foi Ele que certa vez perguntou: “Quem é minha mãe e quem são
meus irmãos?”
É claro que Ele sabia quem era a sua família material, mas Ele
aproveitou o momento para dar seu recado a toda gente. A família, família de
verdade, são todos os seres da humanidade. Até um cachorrinho é da família
porque todos são obras de Deus Pai.
Esta compreensão maior do que seja a
família é fundamental para a paz da humanidade. Já imaginaram o dia em que todos
se tratarem como irmãos? Neste dia, acabarão as guerras e a violência total.
Ninguém vai mais roubar ou mentir. Todos se abraçarão e dividirão a riqueza
material. Haverá mais igualdade e paz social.
É por esta causa que luto e
lutarei.
Chamemos e tratemos todos como irmãos, membros de uma mesma família.
Se já agia assim entre vocês, aqui então é que devo confessar o quão grande é a
minha família.
Pensem nisso,meus irmãos, e aproveitem o natal, que já se
aproxima, para amar ainda mais seus irmãos do caminho, sua família
universal.
Paz,
Helder Camara
9.11.13
RESSURREIÇÃO
Recobre-se de terra uma semente
Na cova escura em que se desconforta,
Agonizando sem que esteja morta,
No chão abandonada tristemente.
Mas caindo do Céu, justo e clemente,
A chuva que a socorre e reconforta,
Vencendo a rude prova que suporta
Germina ao Sol, florindo novamente.
Também na campa que supõe o fim,
Do corpo em pó a desfazer-se assim,
Desponta uma semente, humilde e forte...
E a erguer-se, então, de seu berço de estrume,
Renasce a alma em vagas de perfume
Na Vida que floresce além a morte!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 2 de novembro de 2013, em Uberaba – MG).
Recobre-se de terra uma semente
Na cova escura em que se desconforta,
Agonizando sem que esteja morta,
No chão abandonada tristemente.
Mas caindo do Céu, justo e clemente,
A chuva que a socorre e reconforta,
Vencendo a rude prova que suporta
Germina ao Sol, florindo novamente.
Também na campa que supõe o fim,
Do corpo em pó a desfazer-se assim,
Desponta uma semente, humilde e forte...
E a erguer-se, então, de seu berço de estrume,
Renasce a alma em vagas de perfume
Na Vida que floresce além a morte!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 2 de novembro de 2013, em Uberaba – MG).
8.11.13
O tempo e o ser, do átomo ao arcanjo
Gostaria de reunir um grupo de
pessoas (engenheiros, biólogos, médicos, psicólogos e pessoas como eu sem
diploma, mas que gostem de aprofundar os estudos), para mergulhar minuciosamente
no assunto acima, tendo como base o espiritismo.
O referencial do estudo
poderia ser os trechos de livros espíritas reunidos abaixo, onde é possível ver
a profundidade que um estudo desses poderia ter.
Tenho quase certeza que
consigo uma sala em um horário pré estabelecido, uma vez por semana por exemplo,
para nos reunirmos.
Se você gostaria de participar de um estudo desses me
escreva pelo e-mail ler@folha.com.br
conforme o retorno que tiver lhes manterei informados.
Grato,
Toninho Barana
Trechos de livros espíritas relacionados ao tema
em pauta, por Adams Auni
“Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me
considerar rei do espaço” – O Universo numa casca de noz, Stephen Hawking -
(Shakespeare, Hamlet, Ato 2, Cena 2)
“... É
assim que tudo serve, tudo se encaixa na natureza, desde o átomo primitivo até o
arcanjo que começou pelo átomo...” Livro dos Espíritos - questão 540.
“...
Ainda que sob certo ponto de vista se possa incluí-lo no elemento material, ele
se distingue por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse matéria,
não haveria razão para que o Espírito não o fosse também.” Livro dos Espíritos -
questão 27.
No princípio de tudo havia o nada e com uma explosão se dá início
ao universo conhecido. Não havia o tempo. Nada além de uma concentração de
matéria “adensada”, a ser manipulada por uma consciência.
“O que é Deus?
Inteligência (consciência) suprema, causa (causador, observador) primeira de
todas as coisas”. Livro dos Espíritos - questão 1.
No experimento da
dualidade onda partícula o observador define o momentum se a matéria é onda ou
partícula. Deus é esse observador supremo, a colapsar uma “singularidade”
quântica a 14,5 bilhões de anos e assim surgir esse nosso “pequeno”
Universo.
“Sendo Deus, por sua natureza toda a eternidade, criou desde toda a
eternidade, e isto não poderia ser de outro modo...”. (livro: A Gênese, cap. VI,
item XIV).
“Portanto o começo absoluto das coisas remonta a Deus... O
Universo nasceu criança... Revestido das leis... A matéria cósmica primitiva
deu, sucessivamente, nascimento a turbilhões, a aglomerações desse fluido
difuso, a amontoado de matéria nebulosa que se dividiram... E se modificaram ao
infinito, para gerar, nas regiões incomensuráveis do espaço, diversos centros de
criações simultâneas ou sucessivas.” (livro: A Gênese, cap. VI, item XV).
O
tempo é um constructo energético e mental, que segundo Leon Denis, definido pela
existência de um “psiquismo” que dormita desde o mineral.
“... Talvez
espírito e matéria não sejam mais do que simples palavras, exprimindo de maneira
imperfeita as duas formas da vida eterna, a qual dormita na matéria bruta,
acorda na matéria orgânica, adquire atividade, se expande e se eleva no
espírito” (Cap. III do livro O problema do ser, do destino e da dor).
O
tempo é uma propriedade da matéria e uma dimensão material, acumulada e
registrada ao longo dos eivos milenares em todos os reinos da natureza, tal qual
a citação de Leon Denis, biologicamente desde a primeira organela “viva” até o
ser humano, auto perceptivo, através dos ciclos circadianos. (Ritmo circadiano,
ou ciclo circadiano, ciclo biológico do corpo humano ou de qualquer outro ser
vivo, influenciado pela luz solar).
O tempo, resultante do processo
energético e entrópico da matéria em sua desagregação continua, que o efeito se
dá pelo seqüenciamento e percepção de desordem na ordem.
“... O tempo é a
sucessão das coisas... Ora, há apenas alguns minutos que avançamos, e centenas
de milhões de quilômetros já nos separam da Terra, bilhões de mundos passaram
sob o nosso olhar e, entretanto, escutai, na realidade, não avançamos um passo
sequer no Universo... Eis aí o que é o espaço!”. (livro: A Gênese, cap. VI, item
I e II, O Espaço e o Tempo, Espírito Galileu)
Tempo e espaço, tendência
geométrica de desconstrução, levando-nos a crer em uma direção marcada pelo
compasso de sucessões entrópicas. Da matéria surge a matéria. Da matéria surgem
os universos. Tudo imerso na consciência cósmica do criador e dela fato
“colapsador”.
“... Podemos estabelecer como princípio absoluto que todas as
substâncias conhecidas e desconhecidas... Na verdade são as diferentes formas
sob as quais a matéria se apresenta. São as variedades em que ela se transformou
sob a direção das inúmeras forças que a governam.” (livro A Gênese, Cap. VI,
item III, A Matéria).
Movimentos contínuos fazem progredir e expandir a massa
que se forma e amalgama com o calor das fusões atômicas e choques
eletromagnéticos radiantes.
O espaço passa a ser formado do nada imanente por
determinação da consciência maior. A atuação desde sempre de uma consciência
sobre a energia, logo sobre a matéria, interferindo e interagindo, permeando os
elementos, promovendo o intercambio e para isso disponibiliza parte de sua
própria parcela consciêncial em tudo que realiza.
Há consciência em tudo que
se entende por material, em todas as formas passivas, ativas, reflexivas e
criadoras em si. Rumo ao infinito de si mesmo surge as formas primárias de vida,
geradas pela luz da consciência. Vida na matéria é “vida” material e um
componente dualístico envolve cada átomo material em vida.
A própria vida
existe inerte nos átomos de forma letárgica e latente. Os processos acumulativos
seguem e a fazem caminhar rumo à agregação de múltiplas e milhares oportunidades
de estudo e absorção da informação, rumo à própria complementação a unificação
das forças físicas, psicofísicas e psicobiofísicas da eternidade.
Nos
cristais inorgânicos protéicos de RNA, no acumulo de informação junto aos
filamentos de duplicação dos DNA’s, mesmo os mais simples, em suas primeiras
combinações se expressaria as primeiras formas de vida no planeta.
“... O
olhar daquele que pode perceber o modo de agir a natureza, apenas vê, sob os
materiais que constituem o mundo,a matéria cósmica primitiva, simples e una,
diversificada em certas regiões a época de seu aparecimento...”. (livro A
Gênese, cap. VI, item V).
“Existem questões, que nós mesmos, espíritos
amantes da Ciência, não saberíamos aprofundar e sobre as quais só poderíamos
emitir opiniões pessoais, mais ou menos conjecturais. Sobre essas questões eu me
calarei ou justificarei minha maneira de ver... Portanto, àqueles que fossem
tentados a ver nas minhas palavras apenas uma teoria ousada, direi: se for
possível, abrangei com um olhar investigador a multiplicidade das manifestações
da natureza e reconhecerei que, se não se admitir a unidade da matéria...”
(livro A Gênese, cap. VI, item VI).
“... Se observarmos tal diversidade da
matéria é porque, existindo um numero ilimitado de forças que presidiram, as
suas transformações e de condições que essas transformações se produziram, as
combinações da matéria não podiam ser senão ilimitadas...” (livro A Gênese, cap.
VI, item VI).
Tudo caminha conciso para a direção da luz em eternas batalhas
interiores transportam a frente e além, diante de forças somáticas do ser. A
busca se inicia, o sagrado ganha consciência e a reflexão promove ao
arrependimento e nova onda de transformação ocorre.
Fenômenos nos compostos
da matéria se organizam a promover o enlace da fé e ciência, com o clareamento
das oportunidades consideradas inúteis e provocantes do bem e do mal. As forças
atuantes combinam energia e sabedoria. A matéria não é mais a mesma e se conhece
suas sub partículas e como funcionam em suas relações
infinitesimais.
Determina-se a partícula elementar e a formação do ser não é
mais a mesma. Fica incontestável a sua origem e suas propriedades, formando um
novo ser para um novo amanha.
“... Então, logo que venho tratar aqui da
questão das leis e das forças que regem o Universo, eu, que apenas, sou como
vós, um ser relativamente ignorante em relação a verdadeira Ciência, apesar da
aparente superioridade que me dá, sobre os meus irmãos da Terra, a possibilidade
que me cabe de estudar questões naturais que lhes são proibidas... meu objetivo
é somente vos expor a noção geral das leis universais, sem explicar
detalhadamente o modo de ação e a natureza das forças que decorrem dessas leis.
(Cap. VI, As leis e as forças, item IX)
“Existe um fluido etéreo que preenche
o espaço e penetra todos os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica
primitiva, geradora do mundo e dos seres. A ele são inerentes as forças que
presidiram as transformações da matéria, as leis imutáveis e necessárias que
regem o mundo.
Essas forças múltiplas, indefinidamente variadas segundo as
combinações da matéria, localizadas segundo as massas, diversificadas em seus
modos de ação segundo as circunstancias e os meios, são conhecidas na Terra pelo
nome de gravidade, coesão2, afinidade2, atração2, magnetismo1 e eletricidade1
ativa.
Hoje a física denomina: força gravitacional, (2)
força forte, (2) força fraca e força forte (1) eletromagnética.
Os movimentos vibratórios do agente são
conhecidos pelos nomes de som, calor, luz [radiações, ondas eletromagnéticas
]... Ora assim como só há uma substancia “simples”... Geradora de todos os
corpos, mas diversificada em suas combinações, assim também essas forças
dependem de uma lei universal, diversificada em seus efeitos, que se acha em sua
origem, e que, pelos desígnios eternos...” (Cap. VI, As leis e as forças, item
X).
O espírito Galileu cita algo como a Teoria do Campo Unificado, que busca
explicar o macrocosmo e o microcosmo em uma unicidade, uma das grandes
contribuições nesse sentido é a Teoria das Cordas ou Supercordas, um de seus
defensores é o físico Brian Greene, em seus livros: “O tecido do cosmo” e “O
Universo elegante”.
Contudo a caminhada não se encerra, formam-se plêiades de
contextualizações de superior beleza, contribuindo para si e para outros,
promovendo mudanças e reformulações.
Atingindo a sublimitude do entendimento
nas asas de arcanjos perfeitos em justa sintonia com as flores estelares e as
árvores do universo.
Somos seres “viajantes” e não seres “caminhantes” e ao
nos elevarmos, nos verticalizarmos em nossas observações celestes, percebemos ou
ao menos nos questionamos mais conscientes de si mesmos: De onde vim, o que faço
aqui e para onde vou?
“Se tivermos compreendido bem a relação, ou antes, a
oposição entre eternidade e o tempo, se nos familiarizarmos com a idéia de que o
tempo não é mais que uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias...”
(A Gênese, Cap. VI, A criação primária, item XIII).
Existe uma semente
angelical presente em cada minúscula subpartícula, expressando-se cada vez mais
a medida que avança no conhecimento de si mesmo.
O arcanjo não é o limite,
longe ainda de nossas possibilidades infinitas que estarão a descerrar um novo
horizonte todos os dias.
7.11.13
Questão 231 do Livro dos Espíritos
FELICIDADE RELATIVA
Os espíritos errantes não têm a mesma condição espiritual, suas posições na escala espiritual são muito variadas, pois, uns mais velhos espiritualmente que outros. Uns ainda dormem na ignorância, outros já estão despertando para o entendimento espiritual. Não existe felicidade no meio deles, por não haver perfeição; somente os espíritos perfeitos gozam de plena tranqüilidade de consciência.
Muitos chegam ao mundo espiritual, provindos da carne, cheios de mazelas e paixões que os fazem sofrer pelos processos de lembranças indesejadas. Para se esconderem das regressões da memória, pedem imediatamente para voltar à carne, que Ihes abafa as fortes lembranças dos fatos acontecidos, de modo a surgir nos seus caminhos, como problemas, dores e decepções, e uma gama de sofrimentos para limpar a consciência entulhada de processos mentais criados por ele mesmos. A reencarnação é uma bênção de Deus para as criaturas, como sendo uma esponja mágica sorvendo todos os resíduos mentais desprendidos dos desconcertos da mente.
A educação da mente é o primeiro passo, pois a seleção das idéias cooperará para a paz do coração. Compete a nós outros trabalhar com Jesus. Somente a vivência de modo esplendente no Evangelho nos dá coragem para a libertação, mesmo que nos custe caro a renovação.
Os espíritos errantes nunca são totalmente felizes, pois, ainda erram. Por mais conhecedores que sejam das leis naturais, se encontram envolvidos nos dramas das paixões que destilaram na Terra, criando embaraço para os seus próprios passos. No entanto, ninguém deve esmorecer no caminho, porque não falta estímulo para todos os trabalhadores da vinha.
Os fardos pesam e os jugos são incômodos, mas mãos invisíveis nos ajudam, dependendo da nossa disposição de melhorar. Cada criatura de Deus pode acumular celeiros por dentro. O mérito pertence ao trabalhador sincero, e a todos é oferecido um salário compatível com os esforços apresentados.
É preciso que o encarnado aproveite a sua estadia na matéria; que analise soa vida e se esforce para melhorar em todas as direções; não lhe faltam apoio, instrução, nem mesmo exemplos dignos de serem imitados. Não se deve esperar passar para o outro lado para os devidos consertos morais; isso é um engano dos preguiçosos ..
Comecemos hoje mesmo a nossa reforma moral. Os costumes velhos devem ser esquecidos, desde quando eles não correspondem à verdade que todos conhecem por intuição divina, que vibram dentro de todos, por ser lei eterna. Sempre falamos que não existe felicidade na Terra, por ser ela morada de espíritos falíveis carregando o fardo da carne, porém, o tempo mostrar-nos-á que o planeta está subindo na escala dos mundos, e está quase chegando em outra dimensão, de modo a melhorar sua posição ante os mundos superiores. Jesus se encontra no leme desta operação, e o paraíso está próximo para os homens. Quem herdar a Terra começará a sentir os primeiros raios da felicidade, quando o amor deverá irradiar-se como o sol de Deus a alimentar as almas.
6.11.13
Democracia é Coisa Séria
Acompanho com pesar as
manifestações violentas que acontecem no nosso País. São manifestações duras,
muitas delas, porque redundam em violência pura. Não é o agressor, neste caso, o
Estado, através da Polícia Militar, é o próprio povo, e isto definitivamente não
pode acontecer.
As manifestações, de maneira geral, são ordeiras e justas.
Acompanhei algumas delas recentemente e posso comprovar da imparcialidade dos
seus manifestantes. As causas que defendem são consideráveis e muitas delas são
frutos do desleixo do poder público em não atender prontamente as reivindicações
ou não querer o diálogo aberto com a população.
Isto é democracia.
Agora,
o que tenho presenciado igualmente, Brasil afora, são manifestações organizadas
por alguns que atentam a democracia porque na sua raiz sequer são manifestações.
São aproveitadores dos movimentos sociais que ficam na espreita para derramar o
seu ódio ferino. Saqueiam, cometem agressões, depredam o patrimônio público, e o
pior é que fica por isso mesmo.
Isto é badernagem.
Meus irmãos, este
estado de coisas tem que parar. Não é possível que se permita que meia dúzia de
desavisados, de irresponsáveis, contamine, a ponto de parar, uma manifestação
ordeira e reivindicativa de direitos.
Eu acompanhei, no meu tempo de bispado,
algumas manifestações. Além de conteúdo, vibrante é verdade, havia autorização
até para que fosse feita, era comunicada na polícia algumas delas. O povo fazia
presença nestas manifestações e possuíam um conteúdo sério e não provocações.
Somente no tempo da ditadura militar é que as coisas se complicaram e eles não
deixavam ninguém se juntar para nada. Até uma conversa de amigos, às vezes, era
considerada como subversiva.
Pois bem, meus amigos, o que vemos hoje é
desproposital. Não se pode ficar de braços cruzados, as autoridades e a
sociedade, diante da ação de vândalos. Estes não sabem o que é democracia e,
portanto, não estão nem aí para defendê-la. Sob a égide dos fundamentos
democráticos é que reivindico, do lado de cá da vida, que se separe o joio do
trigo.
Não se pode, irmãos, contaminar a democracia. Eu sei – e sei muito bem
– o que ela representa. O que se respira atualmente no Brasil é fruto de muita
luta, de muito suor e lágrimas. É o esforço de anos para que pudéssemos
expressar livremente as nossas opiniões e vontades. Confundir expressão de
opinião com bandidagem há aí uma diferença capital.
Revolução se faz nas
ruas, sempre se fez e se fará, mas na ordem, na paz, na tranquilidade, no embate
democrático, e não em arruaças. Há que se distinguirem bem as
coisas.
Democracia é coisa séria para se tratar desta maneira. O povo é
ordeiro e quer ver os seus direitos legítimos serem colocados na prática e se
há, por parte dos governos e do poder legislativo, uma ausência de atenção, deve
se usar o mecanismo da reivindicação que proporcione os melhores resultados, mas
na ordem e na paz, isto sempre.
Um abraço,
Helder Camara
5.11.13
FAZENDO AS CONTAS
De fato, nós, adeptos da
Doutrina Espírita, precisamos não apenas aprender a pensar, mas também saber
fazer contas...
Dias atrás, conversando sobre o assunto da Reencarnação com o
Odilon e a Domingas – a nossa confreira, então, nos submetia, “ambos os dois”
(Chico, sorrindo a valer, contava que adorava dizer a palavra “ambos” quando era
mais novo, e, por não saber o real significado dela, vivia dizendo: “ambos os
dois”!), à verdadeira sabatina a respeito do que, ultimamente, em face do
conflituoso comportamento humano, vem acontecendo na Terra –, chegamos a
seguinte conclusão:
- No ano de 1800, portanto há pouco mais de 200 anos, a
população da Terra era de 1 bilhão de habitantes!
- Em 1928, pouco mais de
cem anos depois, a população tinha saltado para 2 bilhões de mortais!
- Quase
quarenta anos após, em 1961, a população era de 3 bilhões – neste período, a
turma reproduziu bem – quase como rato!
- Em 1974 – vejam vocês! –, 13 anos
depois, obedecendo como nunca à ordem divina do“crescei e multiplicai-vos”, a
copulação, ou melhor, a população foi a 4 bilhões!
- Em 2011, a Terra atingiu
a marca dos 7 bilhões de habitantes!
Agora, a conta é a seguinte:
- Em 200
anos – dois séculos! – a população passou de mísero 1 bilhão de para 7 bilhões
de animais ditos racionais!
Onde é que vocês acham que, durante esse tempo
relativamente curto, andavam esses espíritos, que, de repente, superpovoaram a
Terra?!
Segundo estimativas, a continuar reproduzindo assim, no ano de 2050,
a população será de 9 bilhões!!!
Haja espíritos, não é mesmo?!
O Mundo
Espiritual está pondo gente peloladrão...
Abriram as porteiras do Inferno
(ops!), do Umbral e das Trevas!
Mas as contas que eu e o Odilon fizemos com a
nossa estimada Domingas – curiosa como ela só! –, e que gostaríamos agora de
fazer com vocês, não é exatamente esta...
A questão, meus caros, é que tem
muito espírito que há muito tempo não reencarnava na Terra.
(Uma pergunta à
parte: o que vocês acham que esta população de 6 bilhões de “almas” – de 1800
d.C. a 2000 d.C. – estava fazendo no Mundo Espiritual?! Dormindo?! Sonhando?!
Coçando?!...)
Claro que, por exemplo, precisamos levar em conta que antes,
nos séculos XVIII e XIX, o rodízio na carne (não de carne!) era muito maior;
todavia, mesmo assim, reencarnar e desencarnar 6 bilhões em apenas dois
séculos?!...
A nossa conclusão para Domingas, foi a seguinte:
- É por
isto, minha irmã, que tem muito índio na pele – só na pele! – de gente
civilizada!...
E é também por isto que tem muito analfabeto do espírito nas
Universidades de todo o mundo, logrando títulos de Mestres e Doutores, e até
mesmo além, mas que, na Universidade da Vida, ainda se encontram em pleno Jardim
da Infância!...
Não é, pois, de se estranhar tanta gente de cara bonitinha e
corpo de modelo na condição de arruaceiro, salteador, criminoso, traficante,
estuprador, e até político!...
“Na altura”, como diz o meu amigo português
Laurentino Simões, creio que seja melhor eu parar de fazer contas...
Quem for
bom de Aritmética que continue a fazê-las por si!...
INÁCIO
FERREIRA
Uberaba – MG, 4 de novembro de 2013
4.11.13
A vida não para
Acabei de rezar um terço
em memória dos mortos. Fiz isto em consolo àqueles que me acorrem, do lado de cá
da vida, para pedir pelas almas dos que já se foram. É um gesto de solidariedade
por mães e pais que querem ver seus filhos bem e de parentes, de uma maneira
geral.
Este gesto contemplativo em favor dos seus familiares já mortos é um
fenômeno interessante, percebo bem no lado de cá da vida.
De um lado, os
parentes que chegam aos cemitérios para reverenciarem, em forma de respeito, aos
que se foram para a eternidade. De outro, os próprios espíritos que, muitos
deles, nem sabem o que está acontecendo. É uma cena dantesca, muitas vezes, por
quê?
Ontem, em um cemitério, acompanhei uma família pedindo por seu pai que
morrera recentemente. Pois bem, estavam eles ali, circunspectos, em oração, com
velas e flores, e imaginem quem estava de pé perto do túmulo também orando...o
próprio “defunto”.
Meus caros, ele mesmo nem sabia que havia morrido. Estava
ali com a família, normalmente, sendo também solidário ao dia de finados. Foi
neste instante que uma equipe espiritual veio socorrê-lo com muito cuidado para
não provocar traumas. As ditas preces dos familiares o ajudou a sair daquele
estado de ilusão que já durava algum tempo.
Outros, iam ao cemitério para
acompanhar seus familiares já que estavam sendo lembrados e ficavam muito
felizes com isso. Sabia, no fundo, que era amado de verdade, daí a solidariedade
dos seus no dia dos mortos.
Outras catacumbas, apesar de frequentadas, nada
se via no lado de cá da vida. Eram apenas os familiares num gesto de amor.
Certamente que suas preces estavam sendo dirigidas e recebidas para quem eram
endereçadas, mas nem um sinal de alma viva naquele local.
Os transeuntes do
cemitério era uma confusão total. A certa hora, eu não sabia mais quem era vivo
e quem era morto. O que aprender disto tudo, meus caros?
Vi com meus próprios
olhos e cheguei a uma conclusão: o que vale mesmo é o sentimento
verdadeiro.
É claro que se alguém se digna a sair de casa para fazer uma
homenagem a um antepassado isto é deverasmente louvável, mas não ir e de lá
emitir vibrações de alegria e saudade também valerá a pena.
O contato com os
“mortos”, na verdade, se dá diariamente, aprendi do lado de cá da vida com ainda
mais ênfase. Eu mesmo me empresto todos os domingos com o médium Carlos num
diálogo prazeroso. Outras vezes com a minha querida Antonieta, nas Minas Gerais,
para outros comentários. Aqui e acolá, visito outros que me pedem socorro e
assim por diante.
Gosto de ser lembrado? Claro que gosto, até porque a vida
espiritual é mais ativa do que a vida material. Digo, sem pestanejar, que
trabalho mais como morto, muitas vezes, do que como vivo. E tem gente que espera
morrer para descansar...
É a vida que se manifesta plenamente. Tenho
obrigações mil por aqui e todos aqueles que se dignem a trabalhar não vai faltar
o que fazer. Desemprego por aqui definitivamente não há.
Trabalhem, meus
irmãos, trabalhem na esfera do bem. Aproveitem as oportunidades para amar, para
brincar, para festejar, para ser útil aos outros.
Nossa vida não para. Não
para não.
Fiquem com Deus,
Helder Camara
2.11.13
BREVE RESPOSTA
Alguém me indagou há pouco:
- Resumindo ao seu feitio,
Para o espírito em geral,
Qual o maior desafio?!
Eu, então, lhe respondi,
Sem exagero na voz:
- Difícil é viver pensando
Que o outro é parte de nós!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita "Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 26 de outubro de 2013, em Uberaba – MG).
Alguém me indagou há pouco:
- Resumindo ao seu feitio,
Para o espírito em geral,
Qual o maior desafio?!
Eu, então, lhe respondi,
Sem exagero na voz:
- Difícil é viver pensando
Que o outro é parte de nós!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita "Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 26 de outubro de 2013, em Uberaba – MG).
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