Na sequência, Gúbio esclarece,
fazendo alusão à existência de inteligências sub-humanas que viviam na referida
cidade: “Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser
considerado inteligência sub-humana. Milhares de criaturas utilizadas nos
serviços mais rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição
infraterrestre.”
No livro “Roteiro”, editado
pela FEB, cujo prefácio é de 1952, Emmanuel, no capítulo 9 – O Grande
Educandário –, considera: “Mais de vinte bilhões de almas conscientes
desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de inteligências sub-humanas que
são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o
domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução.”
Comparemos os dois textos. As
inteligências sub-humanas são os considerados seres “elementais”, entidades que
se encontram em transição para maiores conquistas no campo do intelecto. Porém,
mesmo entre os de inteligência sub-humana, já nos deparamos com aqueles que
revelam as suas inclinações – como entre os animais, alguns de trato mais
afável, e outros não. Entre os considerados sub-humanos, no que tange à
evolução, nos deparamos com a questão hierárquica.
*
Em seguida, o Instrutor
elucida: “Em desenvolvimento de tendências dignas, candidatam-se à humanidade
que conhecemos na Crosta. Situam-se entre o raciocínio fragmentário do
macacóide e a ideia simples do homem primitivo na floresta.”
Essas entidades, muitas
vezes, são escravizadas por inteligências perversas que delas abusam,
colocando-as, no Plano Espiritual ou no Plano Material, a seus serviços
escusos.
Diz Gúbio: “Afeiçoam-se a
personalidades encarnadas e obedecem, cegamente, aos espíritos prepotentes que
dominam em paisagens como esta.” Eis aqui a explicação para a existência de
entidades que servem aos propósitos daqueles que, não raro, desejam fazer mal
às pessoas, vampirizando-as, interferindo, enfim, negativamente, em suas vidas.
Esclarece, porém, Gúbio: “O
contacto com certos indivíduos inclina-os ao bem ou ao mal e somos
responsabilizados pelas Forças Superiores que nos governam, quanto ao tipo de
influência que exercemos sobre a mente infantil de semelhantes criaturas.”
*
Em “O Livro dos Espíritos”,
na pergunta 549, encontramos: “Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os
maus espíritos?” Resposta: “Não, não há pactos, mas uma natureza má simpatiza
com espíritos maus. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho, e não sabes
como fazê-lo; chamas então a ti os espíritos inferiores, que, como tu, não
querem senão o mal, e para te ajudar querem que também os sirvas nos seus maus
desígnios. Mas disto não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles,
por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade. Aquele que deseja
cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer, chama em seu auxílio os
maus espíritos, ficando obrigado a servi-los como eles o auxiliam, pois eles
também necessitam dele para o mal que desejam fazer. É nisso somente que
consiste o pacto.”
*
Adiante, André Luiz faz
curiosíssima observação: “Notei a existência de algumas organizações de
serviços que nos pareceriam, na esfera carnal, ingênuas e infantis,
reconhecendo que a ociosidade era, ali, a nota dominante. E porque não visse
crianças, exceção feita das raças de anões, cuja existência percebia sem
distinguir os pais dos filhos...” (destacamos)
Naquela dimensão espiritual
das Trevas, as raças de anões se reproduziam – Reencarnação no Mundo
Espiritual! André afirma que não conseguia distinguir os pais dos filhos –
praticamente, reencarnavam em série!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade
na Internet
Uberaba – MG, 19 de novembro
de 2018.
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